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- VITIVINICULTURA - Particularidades de algumas castas regionais da Cova da Beira Luís Vaz

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- VITIVINICULTURA - Particularidades de algumas castas regionais da Cova da Beira Luís Vaz

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  1. DRABI DRABI Direcção Regional Direcção Regional de Agricultura da de Agricultura da Beira Interior Beira Interior Direcção Regional de Agricultura da Beira InteriorDivisão de Olivicultura, Vitivinicultura e Fruticultura - VITIVINICULTURA - Particularidades de algumas castas regionais da Cova da Beira Luís Vaz Francisco Matos Soares 2006

  2. Introdução Sendo a viticultura uma das principais actividades agrícolas da Cova da Beira, foi instalado na Unidade Experimental Quinta de Lamaçais no Teixoso - Covilhã um conjunto de campos de ensaios e de demonstração das principais castas da região. Os primeiros campos foram instalados em 1984, tendo sido instalado em 1988 um campo ampelográfico composto por 13 castas tintas e 7 castas brancas. No ano 2000 foi instalado um segundo campo ampelográfico com todas as castas tintas e brancas autorizadas e recomendadas para vinho Regional Beiras e DOC Beira Interior, para além de diversos ensaios de adaptação agronómica de castas e porta-enxertos. Em 1997 foi criada a Divisão de Olivicultura, Vitivinicultura e Fruticultura, tendo começado nessa data a sistematizar e a coordenar algumas acções experimentais que então se faziam na região, nomeadamente na Quinta de Lamaçais. O presente trabalho tem como objectivo dar a conhecer alguns resultados obtidos no acompanhamento do primeiro campo ampelográfico instalado.

  3. Material e métodos Os dados apresentados, resultam de um estudo que decorreu entre 1997 e 2004, no campo ampelográfico mais antigo da Unidade Experimental Quinta de Lamaçais. Neste campo a vinha foi instalada com um compasso de 2,5 x 1,2 m, uma orientação Nordeste - Sudoeste, exposição a Noroeste, com um declive pouco acentuado, sendo a condução feita em espaldar com três arames e sendo o porta-enxerto o 1103 P. A evolução dos estados fenológicos, a evolução da maturação e a avaliação da produção, foram realizadas em seis videiras previamente marcadas. A fenologia foi acompanhada com deslocações ao campo semanalmente. A evolução da maturação foi acompanhada semanalmente desde o final de Agosto, com colheitas de bagos em número e orientação pré determinada e foram realizadas análises ao peso do bago, grau brix e acidez. A colheita foi feita com base nas análises referidas anteriormente. A produção destas castas, serviu para a realização de microvinificações, donde resultaram alguns dados enológicos. As microvinificações foram feitas em microvinificadores de 50 litros, tendo-se seguido anualmente a mesma metodologia. De todas as castas apresentadas apenas algumas tintas foram caracterizadas de forma mais completa em termos enológicos, não tendo sido possível fazer-se o mesmo para as restantes por falta de elementos. Para uma consulta simples e objectiva, os resultados são apresentados para as castas tintas e brancas, por grupos com valores análogos, dentro dos grupos as castas apresentam-se por ordem crescente de valor, sendo este determinado em função da média do ensaio para cada caracterìstica. Entenda-se que esta classificação é uma classificação relativa, válida para este conjunto de castas, neste local e no período referido. As castas irão ser apresentadas com o seu nome regional mais conhecido, os quadros 1 e 2 relacionam estes nomes com sinónimos e o nome oficial.

  4. Quadro 1 – Castas Tintas

  5. Castas TintasAbrolhamento

  6. Castas TintasFloração

  7. Castas TintasPintor

  8. Castas TintasMaturação

  9. Castas TintasProdução

  10. Castas TintasPeso do Bago

  11. Castas TintasGrau Provável

  12. Castas TintaspH - Mosto

  13. Castas TintasAcidez Total - Mosto

  14. Castas TintasPeso do Bagaço* * Peso do bagaço excepto engaço.

  15. Castas TintasTeor Alcoólico

  16. Castas TintasDióxido de Enxofre Livre - Vinhos

  17. Castas TintasDióxido de Enxofre Total - Vinhos

  18. Quadro 2 – Castas Brancas

  19. Castas BrancasAbrolhamento

  20. Castas BrancasFloração

  21. Castas BrancasPintor

  22. Castas BrancasMaturação

  23. Castas BrancasProdução

  24. Castas BrancasPeso do Bago

  25. Castas BrancasGrau Provável

  26. Castas BrancaspH - Mosto

  27. Castas BrancasAcidez Total - Mosto

  28. Conclusões A ocorrência de geadas tardias em Abril é muito comum na região, logo atendendo à fenologia, em particular as datas de abrolhamento, as castas Tinta Fina, Santarém Miúdo (Castelão), Alicante Bouschet e Bastardinho são as mais problemáticas. Na maturação destacam-se os bastardos e a Tinta Fina, pela sua precocidade, tendo sido também as castas que apresentaram um maior grau provável, a Tinta Gorda é a casta mais tardia no que respeita à maturação. No que respeita à produtividade destacou-se com o valor mais baixo o Bastardinho e a Tinta Gorda como a mais elevada. Nos mostos, os bastardos e o Jaen foram as castas que apresentaram um pH mais elevado, seguida da Tinta Gorda. As castas Castelão, Baga e Santarém Miúdo foram as que apresentaram pH mais baixo. Quanto ao peso do bagaço, que nos dá uma ideia do rendimento, destaca-se pela positiva as castas Jaen, Marufo e Tinta Amarela (Trincadeira), e pela negativa o Bastardinho e a Touriga Nacional. Quanto ao teor alcoólico destaca-se o Bastardinho como a casta com valor mais elevado. Apresenta-se também uma classificação quanto à presença de dióxido de enxofre livre no vinho, destacando-se como o valor mais baixo verificado na casta Marufo e na Tinta Gorda o valor mais elevado.

  29. No que respeita às castas brancas, verificou-se serem menos precoces no abrolhamento, relativamente às castas tintas. A casta mais precoce quanto à data de maturação foi a Arinto (Malvasia Fina). As castas mais produtivas foram a Pérola e a Rabo de Ovelha, sendo a Alva Verdeal a menos produtiva. Quanto ao grau provável destacaram-se as castas Fonte Cal e Arinto pela positiva, sendo a Rabo de Ovelha a casta com menor grau provável. O pH mais favorável verificou-se na Fonte Cal tendo sido a Rabo de Ovelha e Uva Cavaco as que apresentaram valores mais elevados. É de realçar a elevada acidez total do mosto da casta Fonte Cal. Tendo consciência de algumas limitações do trabalho apresentado, motivado pela pequena estrutura experimental existente, não nos tendo permitido efectuar algumas determinações analíticas importantes, no que respeita aos mostos e vinhos obtidos. No entanto pensamos que os resultados apenas são úteis depois de divulgados, assumindo a responsabilidade pública dos mesmos, tendo a certeza de termos feito o melhor que podemos para contribuir para uma melhor vitivinicultura na região.

  30. DRABI DRABI Direcção Regional Direcção Regional de Agricultura da de Agricultura da Beira Interior Beira Interior Fim

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