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ISO/IEC 15504 (SPICE)

ISO/IEC 15504 (SPICE). Aluna: Juliana Moura Cavalcanti Xavier jmcx@cin.ufpe.br Recife, Dezembro de 2005. Roteiro. Introdução Composição do relatório técnico e da futura norma Categorias de Processos Níveis de Capacidade SPICE (ISO 15504-7) Comparação com outros modelos Considerações

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  1. ISO/IEC 15504 (SPICE) Aluna: Juliana Moura Cavalcanti Xavier jmcx@cin.ufpe.br Recife, Dezembro de 2005

  2. Roteiro • Introdução • Composição do relatório técnico e da futura norma • Categorias de Processos • Níveis de Capacidade • SPICE (ISO 15504-7) • Comparação com outros modelos • Considerações • Referências

  3. Por que Projeto SPICE? • Demanda por Qualidade de Software • Proliferação de Modelos de Processo • Série ISO 9000, SW-CMM, Bootstrap, Trillium, STD ... • Necessidade de um Padrão Internacional

  4. Introdução • Em 1993, a ISO realizou um estudo sobre as necessidades e requisitos de um padrão para avaliação de processos de software • Conclusões: • Consenso sobre a necessidade de um padrão internacional para avaliação de processos de software • Os resultados deveriam ser utilizados o mais breve possível, garantindo que o padrão atendesse completamente a seus requisitos

  5. Histórico • Jan/92: estudo da ISO sobre as necessidades e os requisitos de um padrão internacional para avaliação de processos de Software; • 1993-1994: criação do projeto SPICE e elaboração da versão inicial; Realização de trials - Fase 1 (35 avaliações); • 1996: Versão PDTR (Previous Draft Technical Report); • 1997: Versão DTR, Trials - Fase 2 (70 avaliações); • 1998: Versão TR2, Início dos Trials - Fase 3; • 1999-2005: Transformação em Norma ISO/IEC 15504

  6. Projeto SPICE Software Process Improvement & Capability dEtermination Projeto ISO/IEC JTC1/SC7/WG10 para: • Desenvolver uma Norma Internacional para Avaliação de Processos de Software • Realizar “trials” antes da publicação como Norma Futura Norma ISO/IEC 15504 • Framework que Harmoniza e Generaliza outros Modelostais como, SW-CMM, Trillium e Bootstrap • Alinhado com outras Normas (ISO 9000, ISO/IEC 12207)

  7. ISO/IEC15504 Futura Norma ISO/IEC 15504 • Framework para: • Avaliação de Processo (e Melhoria de Processo) • Contextos: • Melhoria Contínua • Avaliação identifica oportunidades • de melhoria • Determinação da Capacidade • Avaliação identifica riscos com o • fornecedor

  8. ISO/IEC 15504 Framework • Modelo de Referência para Processos e Capacitação de Processos • Orientações para Modelos e Métodos Compatíveis para Avaliações • Orientações para Realização de Avaliações, Melhoria, Determinação de Capacitação e Qualificação de Avaliadores

  9. Avaliação de Processos • Segundo a ISO/IEC 15504, uma avaliação de processo de software é uma investigação e análise disciplinada de processos selecionados de uma unidade organizacional em relação a um modelo de avaliação de processo

  10. Avaliação de Processos • Uma avaliação de processo para ser conforme com a 15504, tem que satisfazer três requisitos básicos: • ser verificada por um avaliador competente • ter como referência um modelo de avaliação de processo compatível (ex. 15504-5) • ser realizada seguindo um processo compatível

  11. Composição (versão TR) • 15504-1: Conceitos e guia introdutório • 15504-2: Um modelo de referência para processos e capacidade de processo • 15504-3: Executando uma avaliação • 15504-4: Guia para execução de uma avaliação • 15504-5: Um modelo de avaliação e guia de indicadores • 15504-6: Guia para competência dos avaliadores • 15504-7: Guia para utilização em melhoria de processos • 15504-8: Guia para determinação da capacidade de processo do fornecedor • 15504-9: Vocabulário

  12. Composição (versão ISO/IEC 15504) • Parte 1: Conceitos e vocabulário • Parte 2: Execução de uma avaliação • Parte 3: Guia sobre como executar uma avaliação • Parte 4: Guia para utilização em processos de melhoria e na determinação da capacidade de processos • Parte 5: Um exemplo de um modelo de avaliação de processos

  13. Novidades da Futura Norma • A alteração de nome de Software Process Assessment para Process Assessment • Reorganização da norma de 9 para 5 partes • A inclusão de um modelo exemplo de um método de avaliação • A Process Dimension foi removida e passou para num anexo da norma ISO/IEC ISO 12207, tendo sido publicada como ISO/IEC 12207 AMD1 e AMD2. • A introdução do conceito de Process Reference Model • A revisão e o alinhamento da Capability Dimension com a norma ISO9001:2000

  14. ISO/IEC TR 15504 • Modelo de Referência com Processos e Níveis de Capacidade • Requisitos para uma Avaliação • Guias para: • Avaliação • Melhoria • Determinação da Capacidade • Qualificação de Avaliadores

  15. Utilização da 15504

  16. TR 15504-2: Modelo de Referência • Define um conjunto universal de processos fundamentais para engenharia de software e um roteiro racional para avaliação e melhoria de cada processo (capacidade de processos) • Arquitetura com duas dimensões (contínuo): nível de capacidade de processos pa pb ... pn processos

  17. Dimensão de Processos • 40 processos e componentes de processos estão organizados em cinco categorias de processo: • Cliente-fornecedor • Engenharia • Suporte • Gerência • Organização • Estes processos são um super conjunto dos processos definidos na ISO/IEC 12207

  18. Cliente-Fornecedor Organização Gerência Suporte Engenharia Categorias de Processos (TR) Um conjunto de processos de uma mesma área de atividade São definidos 40 processos

  19. Cliente-Fornecedor (CUS) • impactam diretamente o cliente, suporte e a transição do software para o cliente e provê operação e uso correto do software/sistema • CUS.1 Aquisição CUS.1.1 Preparação da Aquisição • CUS.1.2 Seleção do Fornecedor • CUS.1.3 Acompanhamento do Fornecedor • CUS.1.4 Aceitação pelo Cliente • CUS.2 Fornecimento • CUS.3 Elicitação de Requisitos • CUS.4 Operação CUS.4.1 Uso Operacional • CUS.4.2 Suporte ao Cliente

  20. Engenharia (ENG) Especificam, implementam ou mantém um sistema ou produto de software e sua documentação de usuário ENG.1 Desenvolvimento ENG.1.1 Análise de Requisitos e Projeto de Sistema ENG.1.2 Análise de Requisitos de Software ENG.1.3 Projeto de Software ENG.1.4 Construção de Software ENG.1.5 Integração de Software ENG.1.6 Teste de Software ENG.1.7 Teste e Integração de Sistema ENG.2 Manutenção de Software e de Sistema

  21. Suporte (SUP) podem ser empregados por qualquer um dos outros processos SUP.1 Documentação SUP.2 Gerência de Configuração SUP.3 Garantia da Qualidade SUP.4 Verificação SUP.5 Validação SUP.6 Revisão Conjuntas SUP.7 Auditoria SUP.8 Resolução de Problema

  22. Gerência (MAN) contém práticas de natureza genérica que podem ser usadas por quem gerencia projetos ou processos dentro de um ciclo de vida de software MAN.1 Gerenciamento MAN.2 Gerenciamento de Projeto MAN.3 Gerenciamento da Qualidade MAN.4 Gerenciamento de Riscos

  23. Organização (ORG) • estabelecem os objetivos de negócios da organização • ORG.1 Alinhamento Organizacional • ORG.2 Melhoria • ORG.2.1 Estabelecimento de Processo • ORG.2.2 Avaliação de Processo • ORG.2.3 Melhoria de Processo • ORG.3 Gerenciamento dos Recursos Humanos • ORG.4 Infra-estrutura • ORG.5. Medição • ORG.6. Reuso

  24. Exemplo: Processo da Categoria Cliente-Fornecedor • Processo de Aquisição (CUS. 1) • Objetivo: obter o produto e/ou serviço que satisfaça as necessidades do cliente • Resultados da execução do processo: • Definição das necessidades do cliente • Desenvolvimento do contrato com o cliente • Especificação do produto ou serviço • Restrições (custo, prazo, ...) • Produtos que devem ser entregues

  25. Categorias de Processo ISO/IEC 15504 • Aquisição • Fornecimento • Engenharia • Operação • Suporte • Gerenciamento • Melhoria de Processo • Recursos e Infra-estrutura • Reuso

  26. Dimensão da Capacidade de Processo • Em uma organização vários processos podem ter níveis de capacidade variáveis • A 15504 define 6 níveis de capacidade • Seqüenciais e cumulativos • Os níveis podem ser usados: • para avaliar como uma organização está realizando um determinado processo • Como guia para a melhoria

  27. 15504 - Níveis de Capacidade Nível 5 : Processo Otimizando Nível 4 : Processo Previsível Nível 3 : Processo Estabelecido Nível 2 : Processo Gerenciado Nível 1 : Processo Executado Nível 0 : Processo Incompleto

  28. Nível 0 - Incompleto • Existe uma falha geral na satisfação do propósito do processo • Existem poucos ou difíceis de serem identificados produtos de trabalho ou resultados de processos

  29. Nível 1 - Executado • O propósito do processo é geralmente alcançado • talvez de uma forma não planejada e acompanhada • As pessoas da organização reconhecem que uma ação deve ser executada e quando isto deve ser feito • Existem produtos de trabalho para o processo e eles evidenciam a satisfação do propósito do processo

  30. Nível 2 - Gerenciado • O processo produz produtos de trabalho de acordo com procedimentos específicos • Processo planejado e acompanhado • Os produtos de trabalho são conforme os padrões e requisitos especificados • A execução do processo passa a construir produtos de trabalho que satisfazem os requisitos de qualidade especificados, dentro do cronograma de tempo e dos recursos necessários

  31. Nível 3 - Estabelecido • O processo é executado e gerenciado utilizando um processo definido • A implantação de um processo usa uma versão customizada e aprovada de um processo padrão • O processo utiliza um processo padrão que é capaz de atingir seus resultados definidos

  32. Nível 4 - Previsível • O processo definido é executado consistentemente na prática, dentro de limites de controle definidos • Medições detalhadas de desempenho são coletadas e analisadas • A qualidade dos produtos é conhecida de forma quantitativa • O processo passa a ser executado consistentemente dentro de limites definidos para atingir seus resultados

  33. Nível 5 - Otimizando • O desempenho do processo é continuamente melhorado • O processo atinge repetibilidade em relação às suas metas de negócio definidas • Otimização contínua do processo envolve experiências de idéias e tecnologia inovativas • O processo definido e padrão poderão ser alterados e adaptados para atingir de forma efetiva os objetivos correntes e futuros do negócio

  34. Atributos de Processo

  35. Escala de Avaliação

  36. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria Sustentar ganhos de melhoria Examinar necessidades da organização Confirmar as melhorias Monitorar desempenho Necessidades do negócio Implementar melhorias Necessidades do negócio Planejar avaliação Efetuar avaliação do processo Derivar plano de ação

  37. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 1- Examinar necessidades da organização entradas • necessidades da organização, • pedido de melhoria de processo de software saída • prioridades identificados Examinar necessidades da organização Necessidades do negócio Planejar avaliação

  38. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 2- Planejar a Avaliação Examinar necessidades da organização • entradas • prioridades identificados • melhorias em ação • saída • plano preliminar de melhoria Monitorar desempenho Planejar avaliação Efetuar avaliação do processo

  39. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 3- Efetuar Avaliação do Processo • entradas • plano preliminar de melhoria • pedido de reavaliação • saídas • resultados • pedidos de avaliação Confirmar as melhorias Planejar avaliação Efetuar avaliação do processo Derivar plano de ação

  40. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 4- Derivar Plano de Ação • entradas • resultados • necessidades • perfil de capacidade alvo • benchmark saídas • plano de melhoria aprovado • resultados da reavaliação analisados Implementar melhorias Necessidades do negócio Derivar plano de ação Efetuar avaliação do processo

  41. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 5- Implementar Melhorias Confirmar as melhorias • entrada • plano de melhoria aprovado • saída • melhoramentos implementados Implementar melhorias Derivar plano de ação

  42. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 6- Confirmar as Melhorias Sustentar ganhos de melhoria • entrada • melhoramentos implementados • resultados de reavaliação analisados • saída • melhoramentos validados • pedidos de reavaliação Confirmar as melhorias Efetuar avaliação do processo Implementar melhorias

  43. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 7- Sustentar Ganhos de Melhoria • entrada • melhoramentos validados • saída • melhoramentos institucionalizados Sustentar ganhos de melhoria Confirmar as melhorias Monitorar desempenho

  44. SPICE (ISO 15504-7)Passos do Processo de Melhoria 8- Monitorar Desempenho Sustentar ganhos de melhoria • entrada • melhoramentos institucionalizados • saída • melhoramentos em ação Monitorar desempenho Planejar avaliação

  45. Comparação com outros modelos

  46. Considerações • Não pressupõe modelos de ciclo de vida de software, tecnologias de software ou metodologias de desenvolvimento • O ISO/IEC TR 15504 não define um método explícito de avaliação • define os requisitos para o Método de Avaliação de Processos • Na prática, uma avaliação de processos de software é conduzida utilizando o Modelo de Avaliação de Processos e não o Modelo de Referência de Processos

  47. Referências • Software Process Improvement and Capability dEtermination • http://www.sqi.gu.edu.au/spice/ • Melhoria e Avaliação de Processo com ISO/IEC 15504 (SPICE) e CMMI • Texto acadêmico – UFLA • Apostila sobre Qualidade de Software • Qualiti

  48. ISO/IEC 15504 (SPICE) Aluna: Juliana Moura Cavalcanti Xavier jmcx@cin.ufpe.br Recife, Dezembro de 2005

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