1 / 17

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Mecânica dos Materiais 1 – 5º Período. Professor: Dr. Damiano da Silva Militão. Objetivos: Mostrar como a tensão pode ser relacionada à deformação por métodos experimentais.

tiva
Download Presentation

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Mecânica dos Materiais 1 – 5º Período Professor: Dr. Damiano da Silva Militão.

  2. Objetivos: • Mostrar como a tensão pode ser relacionada à deformação por métodos experimentais. • Discutir propriedades mecânicas e vários testes relacionados à resistência dos materiais. Tema de aula 3: Propriedades Mecânicas dos Materiais SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS: • 3.1 Teste de Tração e Compressão • 3.2 Diagrama Tensão-Deformação • 3.3 Tensão-Deformação de Materiais Dúcteis e Frágeis • 3.4 Lei de Hooke • 3.5 Energia de Deformação • 3.6 Coeficiente de Poisson • 3.7 Diagrama Tensão-Deformação de Cisalhamento • 3.8 Falha de Materiais Devido à Fluência e à Fadiga “Não é conhecer muito, mas o que é útil, que torna um homem sábio.” THOMAS FULLER, M.D.

  3. 3.1-Teste de tração e compressão. Determina relação entre a tensão e a deformação normal média para metais, cerâmicas, polímeros e compostos, usando corpos-de-prova em máquina de ensaio; Ela armazena os valores da CARGA a intervalos de tempos determinados. O extensômetro lê o deslocamento (ou alongamento) entre os puncionamentos, assim estimamos a deformação Alguns extensômetros por resistência elétrica já fazem diretamente a medida da deformação.

  4. Convencional;Comos valores registrados de carga e alongamento ,determinamos as tensões e deformações; A0 é a área da seção transversal inicial do corpo-de-prova. Real.;A0 é a área da seção transversal real no momento da medição. Com esses valores plotamos os diagramas; 3.2-Diagramas tensão deformação Região Elástica; Reta tensão proporcional à deformação (linearmente elástico) até o limite de proporcionalidade (σlp). Até limite de elasticidade é possível retomar a forma original retirando a carga. Escoamento; Acima do lim. de elast. atinge-se o limite de escoamento (σE)que causa deformação plástica permanente (região perfeitamente plástico). (ocorrem limite de escoamento superior e inferior em alguns aços baixo carbono).

  5. Endurecimento por deformação (encruamento); Ocorre até o limite de resistência (σr), com decréscimo de área uniformemente ao longo do comprimento. Estricção; Área diminui em região localizada, aceitando apenas decréscimo de carga, o que curva o diagrama para baixo até a tensão de ruptura, (σrup). Curva real é apenas 0.1% diferente da convencional na região elásticaou de escoamento, onde os projetos de engenharia se concentram. Curva real, utiliza áreas reais (menores), causando tensão crescente até a ruptura em (σ’rup).

  6. Características Dúcteis; Exs: Aço doce, latão, molibidênio, zinco. Grandes deformações antes da ruptura. 3.3-Tensão-deformação de materiais dúcteis e frágeis Possuem 4 regiões bem definidas no diagrama. Absorvem choques ou energia devido a deformação. Alguns metais, como alumínio, não possuem região de escoamento constante nem σE bem definido; Nestes materiais o método da deformação residualtraça uma paralela à 0.2% (0.002 pol/pol) no eixo das deformações, a qual cruza o diagrama no valor de σE estimado. OBS:Durante o curso admitiremos sempre σlp=σlim elasticidade=σE, a menos que se diga o contrário. Excessão: Borracha, que tem comportamento elástico não linear;

  7. Características Frágeis; Exs: Fofo, concreto, acrílico. Pouco ou nenhum escoamento. Não possuem 4 regiões bem definidas no diagrama. Falham bruscamente e com pouca deformação. Não possuem σRupa tração bem definido(estima-se média) Geralmente resistência a compressão é maior que a tração (veja abaixo) pois trincas tendem a fechar-se com a carga. Aço é frágil com alto teor de carbono e dúctil com baixo. Temperaturas maiores tendem a amolecer e dúctilizar ( deformar mais) os materiais frágeis. http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=sKBOdB0x4gk&NR=1 http://www.youtube.com/watch?v=lI9rb5g23VI&feature=related

  8. Até o limite de proporcionalidade, vale a relação; ‘E’ é a ctede proporcionalidade(módulo de elasticidade ou de Young). ‘E’ tem unidade de tensão e é tabelado. Em geral mesmos materiais possuem mesmo ‘E’. Ex: aços Endurecimento por deformação: Forças interatômicas que vencem o alongamento elástico unem de volta os átomos na região plástica ao removida a carga, mas deixa uma deformação permanente; Aumenta região elástica e pt de esco- amento, mas reduz ductilade. Continuada Carga-descarga causa histerese mecânica (perda de energ. dada pela área no diagrama abaixo); 3.4-Lei de Hooke

  9. 3.5-Energia de deformação (ou trabalho interno) (ΔU) É o trabalho (T) da força externa linearmente variável (ΔF), que causa tensão (σ) e deslocamento(εΔz); Como a força aumenta uniformemente de 0 à ΔF , tem valor médio ΔF/2, logo; Trabalho = força x deslocamento; T=(ΔF/2)(ε Δz) mas, σ = ΔF/ΔA = ΔF/Δx.Δy -> ΔF=σ Δx.Δy então ; T=((1/2)σ Δx.Δy)(ε Δz) T=ΔU=(1/2) ε σ ΔVun. SI: (KJ) por unidade de volume teremosu=densidade da en. de deformação: ΔU/ΔV = u = (1/2) ε σun. sI:(KJ/m3)ou(Kpa) Se estiver na região linear (ε=σ/E); então; u = (1/2)σ 2/E Módulo de Resiliência (ur); É a densidade de energia de deformação no limite de proporcionalidade. ur= (1/2)σlp2/E Módulo de Tenacidade (ut); É a densidade de energia de deformação no limite de ruptura. É dado pela área total do diagrama(sem fórmula fixa)

  10. Fazer: O diagrama tensão-deformação de uma barra de liga de aço é mostrado na figura. Determinar aproximadamente o módulo de elasticidade, o limite de proporcionalidade, o limite de resistência e o módulo de resiliência. Se for aplicada carga à barra até uma tensão de 360 MPa, determinar a deformação elástica recuperada e a deformação permanente da barra quando for retirada a carga.

  11. Fazer: Algumas vezes, indicadores diretos de tensão são usados, em vez de torquímetros, para assegurar que o parafuso tenha a tensão especificada quando usado em conexões. Se a porca de um parafuso está apertada de modo que as seis cabeças do indicador — que originalmente tinham 3 mm de altura — estão esmagadas 0,3 mm, deixando uma área de contato de 1,5 mm2 em cada cabeça, determinar a carga vertical para cima aplicada no parafuso. O material tem o diagrama tensão-deformação mostrado.

  12. 3.6-Coeficiente de Poisson Na faixa de elasticidade, a razão entre deformações laterais e longitudinais em materiais homogêneos e isotrópicos, é uma constante. (adimensiona ν (Cap10) (o sinal negativo é devido a alongamento longitudinal (positivo) causar contração lateral (negativa) e vice-versa.) A def. lateral é causada por força longitudinal e não lateral. Exemplo: A haste plástica é feita de Kevlar 49 e tem diâmetro de 10 mm. Supondo que lhe seja aplicada uma carga axial de 80 kN, determinar as mudanças em seu comprimento e em seu diâmetro. Sol: A tensão normal será; Com a lei de Hooke obtemos a def. normal; Então a mudança de comprimento será; Com =0.34 (tabelado) e a relação de Poisson obtemos a deformação lateral; Finalmente a variação do diâmetro;

  13. 3.7-Diagrama tensão deformação de cisalhamento Analogamente a tensão normal teremos um diagrama do tipo; Com: tensão cisalhante limite de proporcionalidade (τlp). tensão cisalhante limite de resistência(τr). tensão cisalhante limite de ruptura(τrup). Na região elástica vale a lei de Hooke: G é a tg denominado módulo de elasticidade ao cisalhamento Ou módulo de rigidez. (unidades: mesmas de E (Pa ou psi), pois γem rad é adimensional) E, e G são relacionados pela equação Obs: 1-No Tema-6 veremos a razão dessa relação. 2-No Tema-5 veremos que os corpos-de-prova utilizados são tubos circulares finos que sob torque e calculando seu ângulo de torção determinamos a def. e tensão de cisalhamento para construir o gráfico.

  14. Fazer: O diagrama tensão-deformação de cisalhamento de uma liga de aço é mostrado na Figura. Supondo que um parafuso com 0,25 pol de diâmetro seja feito desse material e usado na junta de sobreposição, determinar o módulo de elasticidade E e a força P necessária para provocar escoamento do material. Suponha que ν= 0,3.

  15. 3.8-Falha de materiais devido a fluência e fadiga Fluência: Deformação permanente em função do tempo para um corpo submetido a carga constante. Vejamos um gráfico para fluência de 1% (ou seja, deformação de 1%): Lim. de resistência a fluência (σ flu)é a tensão que causa a deformação (fluência) admissível no material em certo tempo. Por exemplo no gráfico o aço inox tem σflu =20ksi para um tempo de 1000h e uma fluência de 1%. Temperaturas mais elevadas diminuem a resistência a fluência. Para construção do gráfico vários corpos de prova são submetidos a tensões diferentes e anotados os tempos para atingir certa fluência.

  16. Fadiga: Ciclos repetidos de tensão, causam falhas nas estruturas, levando à ruptura com um esforço menor que o limite de escoamento do material (fragilização). Nesses casos tensões acima da média na seção concentram-se em regiões da superfície, causando fissuras e trincas. A tensão segura para que um material sob carregamento cíclico não sofra falhas ou fissuras é denominada, limite de fadiga (σlf ou Slf). Por exemplo o limite de fadiga no gráfico (SxN)(tensão-ciclo) abaixo, é a ordenada onde a curva fica horizontal (27ksi para aço; 19ksi para al). http://www.youtube.com/watch?v=mO1ZwKaMNmA Na construção desses gráficos, corpos-de-prova são submetidos a tensões especificadas e anotados o número N de ciclos até sua ruptura. Fadiga e fluência são estudados mais a fundo no curso de Mec. dos Mat. 2.

  17. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! • Bibliografia: • R. C. Hibbeler – Resistência dos materiais – 5º Edição.

More Related