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Encefalites virais-raiva. José Eduardo Ungar de Sá Médico Veterinário: LACEN-Ba / CITVET2/UNEB citvet2@yahoo.com.br 3356-1582. Etiologia. Fam: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavírus Espécie: Rabies vírus Genotipo 1 / Sorotipo 1 - Rabies virus (RABV)
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Encefalites virais-raiva José Eduardo Ungar de Sá Médico Veterinário: LACEN-Ba/ CITVET2/UNEB citvet2@yahoo.com.br 3356-1582
Etiologia • Fam: Rhabdoviridae • Gênero: Lyssavírus • Espécie: Rabies vírus • Genotipo 1 / Sorotipo 1 - Rabies virus (RABV) • Genotipo 2 / Sorotipo 2 - Lagos bat virus(LBV) • Genotipo 3 / Sorotipo 3 - Mokola virus(MOKV) • Genotipo 4 / Sorotipo 4 – Duvenhage virus (DUVV) • Genotipo 5 / Sorotipo 5 - European bat lyssavirus 1 (EBL-1) • Genotipo 6 - European bat lyssavirus 2 (EBL-2) • Genotipo 7 - Australian bat lyssavirus (ABLV) • Genotipo 8 ? – Aravan virus • Genotipo 9 ?- Khujand virus • Genotipo 10 ?- Irkut virus • Genotipo 11 ?-West caucasian bat virus
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO VÍRUS • O vírus da raiva é sensível a: solventes de lipídeos (sabão, éter, clorofórmio e acetona) etanol 45-70% agentes físicos e químicos: são inativados em poucos minutos pela ação de ácidos e bases fortes, luz solar, luz ultravioleta e temperatura (60°C por 35s) • O vírus da raiva é estável a: dessecação, pH entre 5-10 congelamentos e descongelamentos sucessivos temperaturas baixas (4°C se mantém infectivo por dias; a - 70°C ou liofilizado (4°C), se mantém durante anos)
Raiva- patogenia 1- Inoculação periférica do vírus 2- Migração centrípeta intra-axonal 25 a 50mm 3- Período de incubação não induz imunidade 4- Replicação no SNC 5- Distribuição do vírus em espécies diferentes 6- Migração centrífuga do vírus (glândulas) 7- Eliminação do vírus na saliva, até 5 dias antes do sintomas (período de observação)
Raiva- período de incubação Depende de: 1- Extensão e número de ferimentos 2- Profundidade da lesão 3- Inervação do local 4- Distância do SNC 5- Carga viral 6- Cepa viral Duração de 10 dias até 6 meses
Sintomas Período prodrômico- anorexia, febre, disfagia, mudança de comportamento, irritação no local da agressão Fase de estado • Salivação intensa • (dificuldade de deglutição) • Agitação e excitação • Agressividade (auto mutilação) • Tremores, convulsões • Paresia e paralisia • Óbito
Sintomas A raiva muda é caracterizada pela predominância dos sintomas paralíticos. A fase de excitação é curta ou ausente. Animal fica “engasgado
Eliminação do vírus • RAIVA EM ANIMAIS DOMÉSTICOS DE • ESTIMAÇÃO • É frequente o isolamento de vírus da raiva em • glândulas salivares de animais doentes, • diferentemente de outras espécies. • Em muitas ocasiões o título viral em • glândulas salivares é maior do que no SNC.
Tipificação antigênica Objetivo: Identificar a variante antigênica do vírus da raiva Risco da transmissão de morcegos não hematófagos aos cães e principalmente gatos. Risco ao homem. Dificuldade de diagnóstico clínico e laboratorial Introdução de novas variantes
Novas perspectivas sobre o vírus rábico Variantes antigênicas Variante 2 (Cão) Variante 3 (Desmodus) Variante 4 (Tadarida) Variante 6 (Lasiurus) Variante de raposas e saguis Determinação por Ac. monoclonais
Os morcegos e a raiva Importância ecológica 1- Controle de insetos e pragas 2- Controle da população de pequenos vertebrados 3- Controle populacional de espécies silvestres 4- Formação e expansão de florestas, através da dispersão de sementes
Diagnóstico laboratorial da raiva Qual amostra deve ser encaminhada? 1- Sistema Nervoso Central das diversas espécies animais 2- Cães e gatos: agressores com sintomatologia nervosa 3- atropelados com óbito a esclarecer 4- Herbívoros: com sintomatologia nervosa 5- Silvestres: animais encontrados mortos (atropelados) 6- animais encontrados em locais e horário não habituais (morcegos hematófagos e não hematófagos)
Prevenção 1- Vacinação (a partir de 40 dias). 2 doses na primo vacinação 2- Conscientização e conhecimento 3- Controle populacional 4- Bloqueios vacinais 5- Isolamento e observação dos suspeitos (10 dias)
Tratamento da raiva humana • Critérios de inclusão e exclusão • Este protocolo de tratamento está recomendado para todo paciente com suspeita clínica de raiva, que tenha • vínculo epidemiológico e profilaxia antirrábica inadequada. É importante que seja aplicado um termo de consentimento • livre e esclarecido para a sua utilização. • Profilaxia antirrábica inadequada • Paciente que não recebeu o esquema de pós-exposição antirrábico; OU que recebeu o esquema de pós-exposição • incompleto, conforme as normas técnicas de profilaxia da raiva humana OU paciente que não recebeu o • esquema de pós-exposição em tempo oportuno.
Tratamento da raiva humana • Conduta após confirmação laboratorial da Raiva • - Manter todas as condutas acima descritas e mais as abaixo relacionadas. • - Amantadina – 100mg via enteral de 12/12h; NÃO usar Ribavirina. • - Biopterina – 2mg/kg via enteral de 8/8h (disponível no Ministério da Saúde). • - Sedação profunda: Midazolan (1 a 2mg/kg/h) associado a Ketamina (2mg/kg/h) – suspender Fentanil se estiver • em uso; as doses acima não devem ser muito aumentadas; se necessário para otimizar a sedação, associar • Fentanil; evitar uso de barbitúricos e propofol e monitorar com escala de sedação (Ramsey VI), BIS ou EEG.
Diagnóstico diferencial Raiva ou cinomose? Enfermidades simultâneas Cinomose com quadros clínicos atípicos (sialorréia, trismo dentário, disfagia, agressividade e mudança de comportamento, paralisia, paresia) Animais vacinados: contra raiva. Contra raiva e cinomose