Apresentação do livro Quero ser Outro

1. Apresentação do livro Quero ser Outro Ana Teresa Capucho 7ºB n.º 3

2. As Autoras Este livro é da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Estas escritoras são muito conhecidas entre os jovens, pois são elas que escrevem os livros da colecção Uma Aventura. Elas têm escrito outras colecções, como a colecção Quero Ser, à qual pertence este livro. Vou agora falar um pouco sobre estas autoras. • Ana Maria Magalhães: Ana Maria Magalhães nasceu a 14 de Abril de 1946, em Lisboa. Estudou também em Lisboa, onde concluiu o ensino secundário e se licenciou em Filosofia. Foi professora de História de Portugal do 2º ciclo em Moçambique e, mais tarde, em Portugal. Durante vários anos desempenhou funções relacionadas com a educação. Em 1982, estreou-se como escritora, com Isabel Alçada. Continua hoje a sua actividade, escrevendo livros para jovens e crianças.

3. As Autoras • Isabel Alçada: Isabel Alçada nasceu em Lisboa, a 29 de Maio de 1950. Como Ana Maria Magalhães, estudou na sua cidade natal e também se licenciou em Filosofia. Foi professora do 2º ciclo de História e de Português. Foi também orientadora de estágio de alguns professores. Em 1976, conheceu Ana Maria Magalhães, com quem se dava muito bem. As duas escritoras iniciaram a sua carreira em 1982 e continuam ainda hoje a escrever livros, que encantam muitos jovens e crianças.

4. Apreciação do livro Gostei muito de ler este livro, pois a história é muito interessante e engraçada. Podemos pensar que, nos dias de hoje, seria estranho e difícil encontrar alguém parecidíssimo connosco e, por estarmos fartos da nossa vida, trocar de vida por uns tempos. Mas é esta ideia que dá vida à história e que a torna mais criativa. Acho que a maneira de escrever das autoras nos prende a atenção e torna a leitura mais agradável. A mensagem que retirei do texto é que devemos apreciar a nossa vida, nos aspectos positivos, e relativizar o lado negativo. Aconselho-vos a ler este livro!

5. Leitura de um excerto do texto “ – Alexandre Lamas – chamou a empregada lá de dentro. Ao ouvir o seu nome sentiu um desconforto tal que ignorou o chamamento. Tinha estado tão entretido a imaginar vidas para outras pessoas que a última coisa que lhe apetecia agora era voltar à sua. Menos ainda sentar-se no sofá mole do gabinete a falar outra vez do pai que era engenheiro de petróleos e estava a ganhar uma fortuna no mar Cáspio. Da madrasta brasileira com quem vivia, sem conviver. Das matérias que os professores impingiam e não lhe interessavam raspas. Do que gostava e do que não gostava de fazer nos tempos livres. Também não se sentia com disposição para escapar às rasteiras que pretendiam levá-lo a falar sobre a Maria que o adorava e que ele abominava. Muito menos da Sibila, com quem sonhava noite e dia e que não lhe ligava peva.

6. - Alexandre Lamas – chamou outra vez a empregada espreitando para dentro da sala. – Não está ? Era nova no Instituto, não o conhecia, e ele podia fazer de conta que era outra pessoa. Muito sério, fixando obsessivamente as pontas dos pés, esqueceu as especialidades escritas no painel da parede, recordou os títulos dos livros que lera no catálogo do vendedor e assumiu aquilo que lhe pareceu ser a pose certa de quem necessita absolutamente e urgentemente de terapia pela cor. A empregada passou à ficha seguinte. Alexandre continuou sentado e imóvel durante alguns minutos, sem saber se o alívio imenso que lhe tomara conta do espírito resultava da finta à consulta ou de outra descoberta súbita e maravilhosa. - Não há orientação profissional que me valha, porque o que eu quero é ser outro. ”.

7. FIM !!!