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PTT Pontos de Troca de Tráfego na Internet Comitê Gestor - Internet-br

PTT Pontos de Troca de Tráfego na Internet Comitê Gestor - Internet-br. Demi Getschko demi@cg.org.br demi@estadao.com.br. 1986 Surge a NSFNet National Science Foundation Network, com os 5 Centros de Supercomputação da NSF sendo conectados: Cornell, na Unversidade de Cornell, Ithaca, NY

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PTT Pontos de Troca de Tráfego na Internet Comitê Gestor - Internet-br

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Presentation Transcript


  1. PTTPontos de Troca de Tráfegona InternetComitê Gestor - Internet-br Demi Getschko demi@cg.org.br demi@estadao.com.br

  2. 1986 Surge a NSFNet National Science Foundation Network, com os 5 Centros de Supercomputação da NSF sendo conectados: Cornell, na Unversidade de Cornell, Ithaca, NY NCSA, na Universidade de Illinois, Urbana-Champaign, Chicago PSC, na Universidade de Pittsburgh SDSC, na Univerdidade da Califórnia, San Diego e JvNC, na Universidade de Princeton com linhas de 56kbps, pagas pela NSF A NSFNet torna-se o primeiro “backbone” internet de porte, conectando diversas redes regionais. Em 1987 a NSF contrata a MCI para aumentar a velocidade das conexões, dos 56kbps para T1 - 1.544 Mbps. O aumento de velocidade ocorre em 1988. A Universidade de Michigan, através da Merit Networks, é indicada para criar e operar o primeiro NOC. Breve Histórico

  3. Formam-se quatro “backbones” principais: (1984) MILNET - Data Defense Network, separado da Arpanet original, que mantem-se como rede de pesquisa; (1986) NSFNet - National Science Foundation Network; (1986) NSI (Nasa Science Internet), nome adotado pela antiga SPAN - Space Physics Analysis Network, da NASA ao trocar o DECnet pelo TCP/IP; (1988) ESnet (Energy Sciences Network), do DoE, resultante da fusão da MFEnet (Magnetic Fusion Energy Network) com a HEPnet (High Energy Physics Network), que também migram de DECnet para TCP/IP. Breve Histórico

  4. A interligação dos quatro “backbones” nacionais norte-americanos dá-se em dois pontos específicos: o FIX-E (Federal Internet Exchange East) College Park, Maryland, e o FIX-W (Federal Internet Exchange West)Moffet Field, Califórnia Trata-se de instalações simples e robustas, que contém roteadores de alta capacidade, com redundância, e que se destinam a possibilitar a completa troca de tráfego entre esses “backbones”. São os primeiros “pontos de troca de tráfego” oficiais da Internet. Breve Histórico

  5. A partir de 1990, há um crescimento de tráfego não-acadêmico no conjunto na Internet. Desta forma, algumas redes se organizam para dar vazão a tráfego comercial. CERFNet, PSINet e AlterNet criam em 1991, em Santa Clara, Califórinia, uma organização sem fins lucrativos para operar o CIX - Commercial Internet Exchange. O CIX é o primeiro ponto de tráfego aberto - sem restrições quanto à natureza do tráfego. Breve Histórico

  6. Em 1992, a MCI criou o MAE-East (Metropolitan Área Ethernet, East), um anel de fibra óptica em Washington para que os provedores Internet (ISP) o utilizássem para sua conexão. O MAE-West surge em 1995, como expansão do FIX-W, operado pela NASA-Ames, na área de San José, na Califórnia. "The peering policy at the MAEs is pretty much that there is no policy" Mais tarde surgiriam, ainda, o MAE-LA em Los Angeles, o MAE-Dallas e o MAE-Chicago, operados pela MFS (Metropolitan Fiber Systems) Breve Histórico

  7. Em 1993, em meio a uma extensa discussão sobre o papel do governo versus iniciativa privada em redes, a NSF decide deixar de operar o “backbone”da NSFNet. Divulga uma solicitação (NSF 93-52) de propostas para a criação de 4 NAPs (Network Access Points) que, como o CIX, permitiriam a conexão de redes privadas e governamentais. Decidiu-se criar NAPs em: - San Francisco, operado pela PacBell; - Chicago, operado por Bellcore e Ameritech; - New York, operado pela Sprintlink e posteriormente migrado para Pennsauken, New Jersey; - Washington (MAE-East) operado pela MFS (Metropolitan Fiber Systems). Breve Histórico

  8. NSF NAPs: Interconexão é uma “boa coisa” Um NAP provê um local definido para interconexão de redes, mas… NSF não entra no mérito de que políticas de “peering” devem ser adotadas NAPs tornam-se “clubes fechados” dos grandes provedores de conexão, que raramente aceitam trocar tráfego com pequenos. Com os NAPS, 12 pontos tornaram-se pontos de interconexão (PTTs): os 4 NAPs oficiais, o CIX, o FIX-E, o FIX-W e os cinco MAEs. Conceitos

  9. 1- Nível de Interconexão - NAP 2- Nível de “Backbone” nacional 3- Rede Regional 4- Provedor de Serviços Internet 5- Usuário final Níveis de Interconexão

  10. “Peering” ou Parceria é um acordo entre dois “backbones”, A e B; “peering” aplica-se apenas quanto o tráfego originado de um usuário do “backbone” A destina-se ao “backbone” B e vice-versa; normalmente, não existem ajustes financeiros entre os participantes do “peering”. Os custos restringem-se aos equipamentos de cada um, e ao custo de trazer o tráfego de um “backbone” ao outro. Acordos comerciais em PTT

  11. “Peering” Os parceiros de um “peering” podem combinar de trocar tráfego em mais de uma localidade geográfica. Adota-se, normalmente, o “hot potato routing mechanism”, que consiste em repassar o pacote ao parceiro tão logo que possível. Acordos comerciais em PTT

  12. “Peering” Um acordo de “peering”não inclue, usualmente, garantia de entrega dos pacotes por parte do “backbone” que os recebe. Usa-se “best effort” (“melhores esforços”); Como seria muito dispendioso que as redes fizessem acordos duas-a-duas, o PTT torna-se o local geográfico onde estes acordos são economicamente vantajosos O PTT gerencia as conexões entre os “backbones” presentes, para garantir que a troca de informação ocorre na forma prevista. Acordos comerciais em PTT

  13. “Trânsito” é um acordo entre dois “backbones”A e B quando um “backbone” A oferece trânsito a um “backbone” B, os usuários de B poderão acessar os usuários de todos os “backbones” com quem A tem “peering”; um acordo de “trânsito” envolve, normalmente, o pagamento de taxa de transporte de B para A. Acordos comerciais em PTT

  14. Internacionalmente, não há uma regra ou convenção que defina em que circunstâncias dois “backbones” deverão estabelecer um “peering”; A tendência é que “backbones” de porte equivalente concordem em estabelecer “peering”; Na prática, trata-se de uma negociação entre partes, onde cada uma busca as vantagens que o “peering” pode trazer a ela; Recusar-se a fazer “peering” pode representar “competição desleal”? Lógica de Interconexão

  15. Redes menores podem ter dificuldades em conseguir “peering” com “backbones” maiores, dado que o custo de transporte dentro do “backbone” maior pode ser mais pesado; Por outro lado, não existe uma métrica clara que permita comparar o tamanho dos parceiros; Uma solução pode ser criar mecanismos de compensação que levem em conta esse desbalanceamento; Com a dificuldade de se estabelecerem relação que garantam amplo trânsito, pode existir um risco crescente de “estanqueização” da Internet. Lógica de Interconexão

  16. Situações onde há um “monopolista” claro podem levar a que todos acabem por comprar trânsito dele, o que prejudica a competição; Internacionalmente, os acordos com os provedores (norte-americanos) de primeiro nível (NAP) acabam sendo de “trânsito”. Dentro de regiões ou países, a existência de PTTs nacionais pode diminuir muito a compra de trânsito de provedores de primeiro nível do exterior; Alguns países (EUA por exemplo) legislam sobre quem e como deve trocar tráfego no nível mais alto (NAPs) (“national backbones”) Lógica de Interconexão

  17. Backbone RNP, versão 1

  18. Backbone RNP, versão 2

  19. Backbone RNP Atual

  20. PTTs oriundos da área acadêmica no Brasil: multilaterais: (1996) na ANSP/FAPESP, com trânsito agregado de 800 Mbps, hoje em transição para a Terremark (2000) RSIX, na UFRGS, Porto Alegre, agregado de 40Mbps, e ligado ao OptIX-LA bilaterais (Embratel - RNP) (1996) SP, com 34 Mbps, (1997) RJ, com 16Mbps ATM e (2000) DF, com 20Mbps ATM Além destes tres PTTs, existem os que operam em DataCenters e aqueles ligados a operadoras. PTTs no Brasil

  21. Tráfego agregado na semana (19/08/2002) PTT ANSP/FAPESP

  22. PTT ANSP/FAPESP - Instituições

  23. Tráfego agregado na semana (19/08/2002) RSIX - UFRGS

  24. AT&T LA (AS 7018) BrasilTelecom (AS 8167) PROCERGS (AS 7465) Diveo do Brasil (AS 15180) Global Village (AS 18881) Impsat (AS 11415) Intelig (AS 16379) Plug In Vanet (AS 18479) Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (AS 1916) Terra Networks Brasil (AS11706) Vant Communications. (AS 14650) RSIX - Instituições

  25. AMS IX Amsterdã, Holanda BNIX Bruxelas, Bégica CINX Cidade do Cabo. Africa do Sul DGIX Estocolmo, Suécia DE-CIX Francoforte, Alemanha Ebone Munique, Alemanha FICIX Helsinque, Finlândia INEX Dublin, Irlanda GIX Paris, França VIX Viena, Áustria LINX Londres, Inglaterra ESPANIX Madrid, Espanha NSP IXP Tóquio, Japão PTTs no mundo

  26. [CG] http://www.cg.org.br/grupo/operação_ptt_v1.1.htm [ESPANIX] http://www.espanix.net/en/peerings.html [RSIX] http://www.penta.ufrgs.br/rsix [LINX] http://www.linx.net [Internet] http://boardwatch.internet.com [Registro-br] http://registro.br [ANSP] http://www2.ansp.br:8080/fbr/ptt [ITU] http://www.itu.int [ESnet] http://www.es.net [Chicago NAP] http://www.aads.net/main.html [Sprintlink NAP] http://www.sprintlink.net/ [PacBell NAP] http://www.pacbell.com/Products_Services/ Business/ProdInfo_1/1,,146--1-1-0,00.html [MAE-East] http://www.mae.net/ATM/MAE_East.htm [MFN] http://www.mfn.com/ [CIX] http://www.cix.net Bibliografia

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