1 / 20

ECONOMIA SOLIDÁRIA E O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO

Curso de Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2009. ECONOMIA SOLIDÁRIA E O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO. Profa. Dra. Vera Schmitz verasc@unisinos.br ago. 2009.

trish
Download Presentation

ECONOMIA SOLIDÁRIA E O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Curso de Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2009 ECONOMIA SOLIDÁRIA E O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO Profa. Dra. Vera Schmitz verasc@unisinos.br ago. 2009

  2. “A economia solidária é o conjunto de atividades econômicas organizadas e realizadas solidaria-mente por trabalhadores e trabalhadoras sob a forma de autogestão” (ASSEBURG, 2006). O conjunto de atividades econômicas – de produ- ção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas e realizadas solidariamente de forma coletiva e autogestionária.

  3. ASPECTOS HISTÓRICOS A economia solidária resgata o cooperativismo operário, presente nas lutas de resistência à Revolução Industrial nos séculos XIX e XX. Vários experimentos foram realizados, incentivados principalmente por Robert Owen (1771-1859), Carlos Fourier(1772–1837), Louis Blanc (1811-1882), consideradossocialistas utópicos; Pierre Joseph Proudhon (1809-1865). Destaca-se a Sociedade dos Pioneiros Equitativos de Rochdale (1844). “A economia solidária foi concebida pelos ´utópicos´ como uma nova sociedade que unisse a forma industrial de produção com a organização comunitária da vida social” (SINGER, 2002, p. 115).

  4. Iniciativas solidárias - Surge no Brasil a partir dos anos 80, originada de ex-periências ocorridas nos meios populares rurais e urba-nos. Porém, é nos anos 90 que se generaliza e adquire maior espaço e reconhecimento. ECONOMIA SOLIDÁRIA - A economia solidária nasce como uma proposta de inclusão social, como uma busca de alternativa coletiva de geração de trabalho e renda para o trabalhador e suas famílias.

  5. Segundo SINGER, ressurgem como resposta [...] ao estrangulamento financeiro do desenvolvimento, à desregulação da economia e à liberação dos movimentos do capital, que acarretam, nos diversos países, desemprego em massa, fechamento de firmas e marginalização cada vez maior dos desempregados crônicos e dos que sabem que não têm possibilidade de voltar a encontrar emprego, por causa da idade, falta de qualificação ou de experiência profissional, discriminação de raça ou gênero, etc. (2003, p. 116-7). “O que distingue este “novo cooperativismo” é a volta aos princípios, o grande valor atribuído à democracia e à igual-dade dentro dos empreendimentos, a insistência na autogestão e o repúdio ao assalariamento” (SINGER, 2002, p. 111).

  6. Alguns aspectos da trajetória da Ecosol • Projetos alternativos comunitários - PACs; • Empresas recuperadas por trabalhadores; • Alternativa de trabalho emancipado, de melhoria de renda e de inclusão social; • Atividades econômicas associativas como alternativa ao “empreendedorismo individual”; • Valorização de redes solidárias de produção, comerciali-zação e consumo; • Associativismo e cooperativismo na organização da agricultura familiar; • Políticas públicas de economia solidária; • Fóruns e redes de economia solidária. Economia Solidária

  7. Iniciativas solidárias geram: - Novos processos de inserção social e de desenvolvimento local; dinâmicas de expansão e articulação entre as experiências e, nesse sentido, espaços de exercício de cidadania para seus membros e para a comunidade. ECONOMIA SOLIDÁRIA - Possibilidades de se construir uma política de representação, que tenha voz ativa e presença constante nas discussões sobre o mundo do trabalho e sobre um projeto de país que tenha, ao mesmo tempo, preocupações sociais, econômicas, políticas, culturais e ecológicas.

  8. “... a economia solidária é uma forma da economia que se desenvolve através de empreendimentos autogestionados, uma forma coletiva e participativa em que os próprios trabalhadores são produtores, proporcionando uma distribuição mais justa da renda e estimulando relações sociais de produção e consumo baseadas na cooperação, na solidariedade e na satisfação e valorização dos seres humanos e do meio ambiente” (MELLO, p. 151-2, 2005).

  9. “A Economia Solidária é uma prática regida pelos valores de autogestão, democracia, cooperação, solidariedade, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, tendo em vista um projeto de desenvolvimento sustentável global e coletivo. Também é entendida como uma estratégia de enfrentamento da exclusão social e da precarização do trabalho, sustentada em formas coletivas, justas e solidárias de geração de trabalho e renda” (SENAES)

  10. Algumas Características Solidariedade Cooperação Economia Solidária Autogestão Democracia

  11. Constituem-se sob forma de grupos informais, associações, cooperativas, empresas de autogestão e combinam atividades econômicas e sociais. Economia Solidária

  12. Desenvolvem atividades econômicas nos setores de: Produção de bens Finanças Solidárias Prestação de Serviços ECOSOL Comércio Justo Consumo Solidário

  13. Quadro comparativo entre economia capitalista e EPS (Cáritas Brasileira, 2006)

  14. O CAMPO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL SENAES Governo Federal Fóruns Estaduais Conselhos de Economia Solidária Organizações de Finanças Solidárias Empresas Recuperadas Governos Municipais e Estaduais Fórum Brasileiro de ES Instâncias de Políticas Públicas de ES Empreendimentos Econômicos Solidários - EES Cooperativismo popular Rede de Gestores Públicos Economia Solidária Redes de ES Associações, Clubes de Trocas, Grupos Redes de Empreendimentos Fóruns, Redes e Frentes UNISOL Entidades de Apoio e Fomento Frentes Parlamentares Igrejas e Pastorais Sociais ANCOSOL Ligas ou Uniões de EES ANTEAG Setoriais de Economia Solidária ONG’s, Oscips Incubadoras Universitárias de ES UNICAFES Movimento Sindical COCRAB MST Fonte: www.mte.gov.br

  15. Auto-organização política da Ecosol Redes:forma de organização dos movimentos associativos, estendendo-se em escalas locais, regionais, nacionais e internacionais. Geralmente são compostas por empreendimentos da Ecosol e instituições de fomento e apoio. Buscam trocar experiências, metodologias, formação, intercâmbio comercial, etc. - Fóruns: espaço de reunião dos atores, juntamente com instituições de apoio e poder público. Espaço para discutir problemas comuns e intervir na construção de políticas públicas, por meio de encaminhamentos. É o espaço de legitimidade do campo da Ecosol. Organizam-se em escala local, regional, nacional. Economia Solidária

  16. Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES • Criado oficialmente na III Plenária Nacional de Economia Solidária, em 2003, mesmo ano de criação da SENAES. • A origem remete às discussões acontecidas durante o Fórum Social Mundial, em 2002. • Assim como o local e o regional, estrutura-se de forma a garantir a articulação de três segmentos da economia solidária: empreendimentos solidários, entidades de assessoria e fomento e gestores públicos. • É uma instância de articulação nacional, de debates, elaboração de estratégias e mobilização do movimento de economia solidária no Brasil, representando também o movimento de ecosol ante o poder público, entidades e redes e articulações nacionais e internacionais. Economia Solidária

  17. Alguns benefícios da economia solidária • Geração de novos processos de inserção social e de desenvolvimento local; • Responsabilidade coletiva no gerenciamento, definição de metas e correção de rumos; • Estímulo moral e material; • Troca de saberes e habilidades; • Expansão e articulação entre as experiências; • Inclusão de mulheres no mercado de trabalho, de idosos, portadores de necessidades especiais, etc...

  18. Algumas dificuldades da economia solidária • O exercício da autogestão e do trabalho coletivo; • Falta de capacidade gerencial; • Rotatividade nos grupos; • Carência de capital de giro e crédito; • Dificuldades de comercialização; • Atrasos tecnológicos (perda de mercados); • Carência de fornecedores de matérias-primas, etc. • Calotes; • ...

  19. Bibliografia consultada ASSEBURG, Hans Benno, OGANDO, Cláudio Barcelos. A economia solidária no Rio Grande do Sul. San Jose/Costa Rica: Unesco, 2006. (Cartilha da Economia Solidária – resultados do primeiro mapeamento nacional) 25 anos de economia popular solidária/Cáritas Brasileira. Brasília: Cáritas Brasileira, 2006. MELLO, Sylvia Leser de. Economia Solidária e democracia. In: FÍGARO, Roseli (Org.) Gestão da comunicação no mundo do trabalho, educação, terceiro setor e cooperativismo. São Paulo: Atlas, 2005. SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.

  20. Muito Obrigada!!!verasc@unisinos.br

More Related