1 / 30

NASCIMENTO PRÉ-TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIRÃO PRETO

NASCIMENTO PRÉ-TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIRÃO PRETO. Prof. Dr. Marco Antonio Barbieri Depto. Puericultura e Pediatria FMRP-USP. Belo Horizonte, 20/08/2008. Para que e por que estudar o tema?. Impulso: social médico-biológico

trish
Download Presentation

NASCIMENTO PRÉ-TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIRÃO PRETO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. NASCIMENTO PRÉ-TERMO, BAIXO PESO AO NASCER E MORTALIDADE INFANTIL EM RIBEIRÃO PRETO Prof. Dr. Marco Antonio Barbieri Depto. Puericultura e Pediatria FMRP-USP Belo Horizonte, 20/08/2008

  2. Para que e por que estudar o tema? Impulso: • social • médico-biológico • intelectual (curiosidade científica) Para ações: • imediata • médio prazo (mediata) • tardia

  3. Epidemiologia do Baixo Peso ao NascerO que é sabido e esperado • Taxa de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas) é um indicador de desenvolvimento social • Baixo peso ao nascer está associado com a mortalidade infantil. • Baixo peso ao nascer tende a diminuir com o desenvolvimento.

  4. Paradoxos do baixo peso ao nascer • O baixo peso ao nascer está aumentando em algumas cidades brasileiras nas quais o padrão de vida está melhorando. • O baixo peso ao nascer está mais alto nas cidades ricas do que nas pobres. • O baixo peso ao nascer é mais elevado em locais onde a mortalidade infantil é mais baixa.

  5. 1978/79 1994 P Média do peso ao nascer 3236 3113 < 0.001 Taxa de baixo peso ao nascer 7,2 10,6 < 0.001 Taxa de prematuridade 7,6 13,6 < 0.001 Peso médio de nascimento, taxa de baixo peso ao nascer, taxa de prematuridade e distribuição do peso ao nascer em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, 1978/79 and 1994

  6. Distribuição do peso ao nascer de RN de parto único - RP, 1978/79 e 1994

  7. Taxas de baixo peso ao nascer mais elevadas em áreas mais ricas Taxa de baixo peso ao nascer (%) Baixa escolaridade materna (%)

  8. Taxa de baixo peso ao nascer (%) Mortalidade infantil (‰) Mortalidade infantil é mais alta onde a taxa de baixo peso é menor

  9. Indicadores perinatais de duas cidades brasileiras na década de 90 RP: Ribeirão Preto, SP SL: São Luís, MA

  10. - 168 - 107 Peso médio ao nascer em diferentes grupos ocupacionais. RP, 1978/79 e 1994

  11. OR ajustado dos determinantes do BPN em RP, 1978/79

  12. OR ajustado dos determinantes do BPN em RP, 1994

  13. Determinantes do BPN e PAR% ajustado. RP, 1978/79

  14. Tendências do BPN e nascimento por idade gestacional em RP, 1978/79 e 1994

  15. Tendências do parto cesárea por idade gestacional em RP, 1978/79 e 1994

  16. Evidências do papel da cesárea no aumento do baixo peso ao nascer • Cesárea esteve associada ao BP em 1994 após controle das variáveis de confusão. • O aumento do BP foi maior para trabalhadores qualificados - cesárea mais freqüente nesse grupo. • Aumento ocorreu de 36 a 40 semanas e de 1500 a 2499g - maior risco de cesárea eletiva. • Cesárea - maior aumento no PAR%. • Não somente aumento no BP mas diminuição na média e mediana do peso ao nascer.

  17. Perguntas • Quais as razões para estes achados intrigantes? • Estes paradoxos estão ocorrendo somente no Brasil? • Estas inconsistências são fato ou artefato?

  18. Hipóteses • Maior medicalização – cesárea e indução do parto • Formação profissional e modelo de atenção à saúde

  19. Taxas de cesariana altas e ascendentes

  20. Mesmo médico atendendo pré-natal e o parto – 9,21 Peso de nascimento 1500 a 2499 – 1,54 Hora do nascimento 7 às 12 – 1,96 13 às 18 – 2,91 19 às 24 – 2,55 Primípara – 2,20 2 a 4 filhos – 2,36 Pré-natal adequado – 1,37 Escolaridade materna > 9 anos – 1,39 Perda fetal prévia – 1,47 Casada – 1,75 Atendimento privado ao parto – 5,03 Fatores de risco para cesárea em São Luís, 1997/98

  21. Desnutrição intra-uterina RP: Ribeirão Preto, SP SL: São Luís, MA

  22. Cesárea e prematuridade • O risco ajustado de nascer prematuro em Ribeirão Preto para aqueles nascidos em 1994 comparados aos nascidos em 1978-79 foi 3,87 vezes maior (IC 95% 2,85-5,25) no grupo de cesáreas • O risco ajustado foi menor no grupo nascido de parto vaginal - Risco=1,93 (IC 95% 1,53-2,42)

  23. Melhor assistência perinatal nas cidades mais ricas – natimortos agora são nascidos vivos com baixo peso ao nascer – eles morriam agora eles sobrevivem mas com baixo peso.

  24. Mortalidade infantil em Ribeirão Preto de acordo com o peso ao nascer e a idade gestacional, 1978/79 e 1994

  25. Aumento dos partos múltiplos – só incluídos partos únicos • Artefatos de registro (principalmente em regiões mais pobres): Sub-registro de nascidos vivos – selecionados nascimentos de camadas mais ricas registro de nascidos vivos como natimortos

  26. Conseqüências • Baixo peso ao nascer não é mais indicador de desenvolvimento social? • Baixo peso ao nascer está mais relacionado com avanços na tecnologia médica do que a mudanças nos fatores socioeconômicos ou biológicos?

  27. Estaremos experimentando uma transição epidemiológica perinatal? • Baixo peso ao nascer e prematuridade vão aumentar durante a transição. Mais tarde, eles vão começar a cair novamente quando o atendimento neonatal se espalhar pelo país. • A transição seria mais evidente nos países em desenvolvimento como o Brasil, onde as desigualdes na assistência médica são mais evidentes.

  28. Características • Aumento grande nas taxas de prematuridade e aumento menor das taxas de baixo peso ao nascer. • Taxas de prematuridade mais elevadas do que as taxas de baixo peso ao nascer. • Taxas de desnutrição intra-uterina decrescendo nos nascimentos a termo. • Taxas de desnutrição intra-uterina aumentando nos nascimentos pré-termo. • Taxas de mortalidade neonatal decrescendo mais rapidamente nos partos a termo e nas áreas mais ricas. • A associação entre baixo peso e mortalidade infantil pode estar mudando, se tornando mais fraca.

  29. “É preciso arrancar alegria ao futuro É preciso viver para transformar a vida” Maiakovski

More Related