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Estrutura da apresentação A Norma de Desempenho de Edifícios

“NORMAS DE DESEMPENHO -ATENDIMENTO E RESULTADOS ESPERADOS” Carlos Alberto de Moraes Borges carlos.borges@tarjab.com.br 27 de Agosto de 2010. Estrutura da apresentação A Norma de Desempenho de Edifícios Questões levantadas pelo mercado e o impacto nas empresas Considerações finais.

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Estrutura da apresentação A Norma de Desempenho de Edifícios

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Presentation Transcript


  1. “NORMAS DE DESEMPENHO -ATENDIMENTO E RESULTADOS ESPERADOS” Carlos Alberto de Moraes Borgescarlos.borges@tarjab.com.br27 de Agosto de 2010

  2. Estrutura da apresentação • A Norma de Desempenho de Edifícios • Questões levantadas pelo mercado e o impacto nas empresas • Considerações finais

  3. NBR 15575 – Norma de Desempenho • Estabelece um nível desempenho mínimo para os edifícios, define requisitos mínimos obrigatórios para alguns sistemas • Define critérios objetivos e métodos de avaliação, mas não exige que sejam feitos • Muitas vezes, atender a Norma de Desempenho é atender normas existentes

  4. SEGURANÇA • segurança estrutural • segurança contra o fogo • segurança no uso e na operação • HABITABILIDADE • estanqueidade • desempenho térmico • desempenho acústico • desempenho lumínico • saúde, higiene e qualidade do ar • funcionalidade e acessibilidade • conforto tátil e antropodinâmico • SUSTENTABILIDADE • durabilidade • manutenibilidade • impacto ambiental

  5. Resumo dos requisitos básicos da Norma • Desempenho estrutural • O projeto deve obedecer normas já existentes, manual do proprietário deve informar sobrecargas máximas • Segurança contra incêndio • Conceito: evitar incêndios, salvar as pessoas em caso de e evitar prejuízos materiais. Projeto deve obedecer normas já existentes e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros

  6. Segurança no uso e operação • Sistemas não devem apresentar rupturas, instabilidades, partes cortantes ou perfurantes para evitar ferimentos aos usuários. Projeto deve atender normas existentes e ter bom senso. Método de avaliação: análise de projeto • Estanqueidade • Deve ser garantida por todos os sistemas e as fontes de umidade externa consideradas em projeto. Projeto deve conter detalhes que garantam estanqueidade especialmente na interface entre sistemas

  7. Desempenho lumínico • Norma estabelece níveis mínimos de iluminação natural (mínimo geral de 60 lux) e artificial (100 lux ou 50 lux em corredores, escadarias e garagens • Durabilidade e manutenibilidade • Estabelece uma vida útil mínima de projeto para cada sistema (40 anos para estruturas e fundações, 10 anos para sistemas hidrossanitários) e recomenda prazos mínimos de garantia (3 anos para instalações elétricas e hidráulicas por exemplo)

  8. Saúde, Higiene e Qualidade do ar • Remete às exigências da ANVISA. Estabelece limites para poluentes na atmosfera e evita proliferação de microorganismos de acordo com as resoluções da ANVISA • Funcionalidade e Acessibilidade • Define medidas mínimas de mobiliário e de espaços, para portadores de necessidades especiais, remete a NBR 9050

  9. Conforto Tátil e Antropodinâmico • A utilização e operação dos sistemas deve ser segura e confortável aos usuários. Os usuários não devem escorregar ou fazer muita força para o acionamento de um caixilho por exemplo • Adequação ambiental • Norma recomenda e não obriga o projeto a buscar economia de energia e de água tanto durante a construção quanto o uso e operação do edifício

  10. Desempenho térmico • Ambientes de permanência prolongada devem apresentar condições iguais ou melhores que a externa, ou seja, temperatura igual ou inferior a externa no verão. No inverno, a temperatura interna deve ser pelo menos 3 graus maior do que a externa. • Desempenho mínimo varia de acordo com cada região do país: remete a cartas bioclimáticas • Sombreamento externo obrigatório

  11. Desempenho térmico • O importante é controlar o excesso de radiação solar nos ambientes, conter o avanço acaba sendo muito mais trabalhoso e caro • Implantação do edifício considerando insolação • Sombreamento externo: beirais, toldos, vegetação, persianas de enrolar: necessidade de economia de energia mais do que o conforto térmico será o indutor da mudança

  12. Desempenho acústico • Os sistemas devem apresentar um nível mínimo de isolamento acústico, de tal forma que os ruídos máximos admissíveis por ambiente atendam a NBR 10152 • Tipos de ruídos • Ruído de impacto: salto alto • Ruído aéreo: conversas • Ruídos provenientes de equipamentos e vibrações

  13. Conforto acústico Conjunto de exigências humanas de escutar bem, sem interferências de ruídos, baseado no princípio de que quanto maior for o esforço de adaptação do indivíduo, maior será sua sensação de desconforto e risco de prejuízo a saúde Desempenho acústico depende das propriedades do material empregado no acabamento de isolar, absorver ou refletir o som / ruído e do domínio das fontes de ruído externas e internas.

  14. Desempenho acústico inadequado prejudica a saúde humana sem que se perceba que a causa é o excesso de ruído Aceleração da pulsação, aumento da pressão sangüínea e estreitamento dos vasos sangüíneos. Sobrecarga do coração, tensões musculares e secreções anormais de hormônios, causando uma modificação do comportamento psicofisiológico do individuo, tal como nervosismo, fadiga mental, prejuízo no desempenho no trabalho, dificuldades mentais e emocionais, irritabilidade e ate impotência sexual. Também pode haver uma dilatação da pupila, aumento da produção de hormônios da tireóide, aumento da produção de adrenalina e corticotrofina, contração do estomago e abdômen, reações musculares diversas e contração dos vasos sangüíneos, entre outros.

  15. ISOLAMENTO DE PISO A IMPACTO SONORO

  16. ISOLAMENTO ACÚSTICO DE PAREDES EXTERNAS

  17. Questões levantadas pelo mercado • Desempenho acústico: não há esquadrias e portas no mercado com preços competitivos para atender a necessidade de atenuação de ruído aéreo entre ambientes e proveniente do envoltório da edificação • Desempenho acústico para ruídos de impacto está exagerado, lajes com 10 cm não passam na Norma Falta investir no conhecimento do desempenho de portas e esquadrias e sua relação com o desempenho dos sistemas da qual fazem parte O acabamento dos pisos poderia ser considerado como parte do sistema para efeitos de desempenho acústico, mesmo que este seja instalado pelo usuário

  18. Norma vai aumentar custos, que poderão não ser pagos pelos contratantes • Alguns requisitos de desempenho são exagerados • Responsabilidade do construtor aumenta muito • Mercado não está maduro para aplicá-la de imediato • Faltam laboratórios para ensaios, fabricantes de materiais não conhecem nem divulgam o desempenho de seus produtos

  19. Norma é uma oportunidade de ganhar mercado e valorizar a empresa • A concorrência será mais justa entre as empresas • A qualidade das obras vai melhorar e o consumidor será beneficiado • Valorização da atividade de engenharia

  20. Norma vai elevar o custo das obras? • Mudanças na forma de conceber, projetar, comprar insumos e contratar serviços serão necessárias: visão integrada, obtenção de conhecimento e capacitação • Ninguém aplicou ainda integralmente a norma de desempenho • Eventual aumento de custo depende da tecnologia utilizada, do tipo de obra, do conhecimento que cada empresa tem do seu sistema construtivo

  21. VIDA ÚTIL E RESPONSABILIDADE • Visão de custo não se restringe apenas a construção e sim a toda a vida útil Vida útil não é garantia e sim uma referência técnica para seleção de tecnologias, sistemas, elementos e componentes

  22. Qual o caminho? Avaliar a aplicação prática dos requisitos da Norma de Desempenho: sugerir mudanças com embasamento técnico: emenda da Norma prevista para outubro de 2010 Revisar o conteúdo da Norma para itens cujo nível de desempenho tem uma relação custo-benefício não favorável: grupos de empresas estão investindo numa análise mais aprofundada da Norma e através da realização de ensaios Associações de fabricantes de materiais estão investindo em ensaios para conhecer o desempenho de seus produtos Momento de mudanças estruturantes no setor da construção

  23. Algunsprojetosemdesenvolvimentopelogoverno - MDIC • Marco Regulatóriopara a Construção da Habitação MOTIVAÇÕES • Enfrentar a obsolescência dos Códigos de Obrasmunicipais; • Reduzir as diretrizesprescritivasqueengessam a Indústria da Construção e impedem a inovação INVESTIMENTO EM NORMALIZAÇÃO • Recursosespecíficosparanormas de Coordenação Modular naconstrução; e BIM (Building Information Modeling) • Convênio MDIC ABNT pararevisão e elaboração de normas com focoemCoordenação Modular, BIM e desempenho

  24. Comparativo dos Códigos de Obras, conflitos entre si e com normastécnicas Legenda: tratado não é tratado tratado prescritivamente tratado Insatisfatoriamente

  25. Desempenho e os projetos • NBR 15575 é uma oportunidade de valorização projeto: 50% do desempenho depende do projeto • Maior investimento em projeto pode e deve reduzir o custo global da obra e isso precisa ser “ vendido “ para o mercado

  26. Desempenho e os projetos • Os projetistas estruturais tem a cultura de cumprir normas, mas precisam evidenciar o seu cumprimento no projeto • Para o atendimento do requisito vida útil, é importante facilitar a verificação de projeto para atestar cumprimento de normas.

  27. Resultados esperados • Proteção do consumidor de baixa renda e melhoria de qualidade da construção • Valorização da engenharia e do projeto • Concorrência mais saudável e justa • Inovação tecnológica

  28. Resultados esperados • Indução de mudanças estruturais na construção civil • Criação de Lei de Responsabilidade • Atualização de Normas Técnicas • Informações sobre desempenho de produtos e sistemas: catálogo nacional do desempenho

  29. OBRIGADO!

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