140 likes | 219 Views
A Visão Mecanicista das Organizações. por António Pedro Brites de Andrade de Melo Alvim Aluno do Departamento de Engenharia Informática Universidade de Coimbra 3030 Coimbra, Portugal alvim@student.dei.uc.pt. Tópicos da apresentação. Introdução As Origens das Organizações Mecanicistas
E N D
A Visão Mecanicista das Organizações por António Pedro Brites de Andrade de Melo Alvim Aluno do Departamento de Engenharia Informática Universidade de Coimbra 3030 Coimbra, Portugal alvim@student.dei.uc.pt
Tópicos da apresentação • Introdução • As Origens das Organizações Mecanicistas • Teoria Clássica da Gestão • Gestão científica • Conclusão: Vantagens e Desvantagens deste Modelo…
As Origens das Organizações Mecanicistas Inspirado pela severidade das Legiões Romanas e pelas invenções da sua altura decidiu aplicar uma série de reformas que iriam transformar os seus soldados em autómatos facilmente controláveis: • General Frederico Guilherme II da Prússia, o Grande (1712 - 1786) • Instituiu o uso de um uniforme; • Criou uma hierarquia militar rígida; • Proclamou uma extensão e especialização de tarefas; • Obrigou o uso de uma linguagem própria, bem como uma linguagem de comando; • Criou exercícios militares, como forma de treino sistemático; • Deixou para a responsabilidade dos Conselheiros Militares a elaboração de planos de combate.
As Origens das Organizações Mecanicistas Mecanicismo – doutrina segundo a qual os factos se explicam completamente pela acção de factores determinantes de natureza mecânica; Muitos dos princípios subjacentes a estas ideias foram utilizados na Revolução Industrial do século XIX. Teóricos como Adam Smith (1723 – 1790) Cientistas como Eli Whiney(1765 – 1825) • Defendiam a divisão e especialização das mais diversas tarefas, aumentando a: • eficiência • produtividade • geração de lucros das empresas.. A visão do exército mecanizado de Frederico da Prússia, tornou-se uma realidade nos cenários fabris e organizacionais do século XIX-XX.
As Origens das Organizações Mecanicistas Definição de Burocracia: Organização cujo princípio de funcionamento é semelhante ao que é encontrado numa máquina, dando ênfase a: • precisão • velocidade • clareza • regularidade • segurança • eficiência Parâmetros supervisionadoshierarquicamente através de regras e regulamentos detalhados . • Max Weber (1864 – 1920) Como sociólogo, analisou a componente humana da questão. Reconhecia as limitações bem como as graves consequências políticas deste modelo que impedia uma verdadeira democracia.
Teoria Clássica da Gestão Um grupo de gestores e teóricos clássicos forneceram a base para muitas técnicas de gestão modernas, a Teoria da Gestão Clássica. Planeavam uma Organização como se de uma máquina se tratasse. • Máquina - conjunto de partes independentes, ordenadas por uma determinada sequência e agrupadas em pontos de resistência; • Organização – formada por departamentos distintos (como finanças ou marketing), nos quais cada emprego complementa o próximo. • As ligações são efectuadas através de um esquema de controlo, no qual o superior representa o ponto de resistência, coordenando as actividades e restringindo as direcções a tomar
Teoria Clássica da Gestão Princípios a respeitar: • Unidade de Comando – cada empregado deve receber ordens de apenas um superior; • Alcance do controlo – o grupo de pessoas que responde a um superior deverá ter um tamanho adequado para não causar problemas de coordenação e comunicação; • Disciplina – a obediência, a aplicação, a energia, o comportamento e a aparência exterior devem respeitar os regulamentos e costumes da organização; • Centralização (da autoridade) – tem de estar sempre presente, mas de uma maneira flexível para optimizar o uso das habilidades dos trabalhadores; • Divisão de Trabalho – cabe à gestão encontrar um grau de especialização próprio para ir ao encontro dos objectivos de uma forma eficiente;
Teoria Clássica da Gestão • Organigrama de Controlo – Onde é definida a comunicação entre subordinado e superior, desde a base até ao topo da organização. • Subordinação do interesse individual ao o interesse geral – através de firmeza, exemplo e constante supervisão; • Equidade – baseada num princípio de justiça, para encorajar o trabalhador a realizar os seus deveres e atribuir uma remuneração justa. A força deste modelo advém do ideal de que as organizações devem ser sistemas racionais que operam sempre da maneira mais eficiente. No entanto, menospreza a componente humana.
Gestão científica Toda e qualquer rotina de trabalho deveria ser analisada detalhadamente, até ser encontrada a situação em que a performance com que esta fosse realizada, fosse a ideal. • Transferir toda a responsabilidade da organização para o gestor • Usar métodos científicos para determinar a maneira mais eficiente de realizar uma tarefa • Escolher a melhor pessoa para realizar o trabalho; • Treinar essa mesma pessoa para trabalhar eficientemente; • Controlar a performance do trabalhador • Engenheiro Frederick Taylor (1865-1915)
Gestão científica • Houve um grande aumento da produtividade de diversas empresas. • Reduziram-se muitos trabalhadores a meros autómatos • Simplificou tanto o processo de tal forma, que seria muito fácil e pouco dispendioso substituir trabalhadores • Concebeu também assim um poderoso mecanismo de controlo que poderia exercer-se no meio de trabalho • Estes princípios são postos em prática por muitas multinacionais, hospitais, fábricas, escolas e universidades.
As vantagens… Tem um funcionamento óptimo quando: • Há uma tarefa simples e directa para realizar; • Quando o ambiente que rodeia a organização é suficientemente estável; • Quando se deseja produzir repetidamente o mesmo resultado; • Quando a precisão é fulcral; • Quando a componente humana da “máquina” é obediente e age como esperado.
… e as desvantagens • Geralmente criam organizações pouco permeáveis à mudança • Podem resultar numa burocracia desnecessária • Resulta em consequências imprevisíveis e, por vezes, indesejáveis quando surgem novos interesses que passam para primeiro plano, ofuscando os objectivos da organização. • Pode levar à “mecanização” dos empregados, nomeadamente os que se encontram nos quadros mais baixos da empresa
Conclusão • O modelo mecanicista tornou-se muito popular devido à promessa de eficiência que lhe está subjacente, bem como pelo controle rígido que pode ser exercido tanto nas pessoas, como nas actividades realizadas pela organização. • no mundo empresarial do século XXI novas maneiras de gerir são procuradas e os novos princípios organizacionais ganham cada vez importância neste meio.