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CURVAS DE NÍVEL

CURVAS DE NÍVEL. TOPOLOGIA – Estudo das formas da superfície terrestre e das leis que regem o seu modelado. CURVAS DE NÍVEL - Conceito.

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CURVAS DE NÍVEL

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Presentation Transcript


  1. CURVAS DE NÍVEL TOPOLOGIA – Estudo das formas da superfície terrestre e das leis que regem o seu modelado

  2. CURVAS DE NÍVEL - Conceito São linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que têm a mesma cota (mesma altitude). É uma forma de representação gráfica de extrema importância. Permitindo ao usuário a visualização de: Vales; Grotas; Espigões; Divisores de águas; Terrenos mais ou menos íngremes. Fonte: Fraga etal (CEFET)

  3. Representação Vista panorâmica Curvas de nível

  4. Geração das curvas de nível Como ilustrado na figura a seguir, as curvas de nível ou isolinhas são linhas curvas fechadas formadas a partir da interseção de vários planos horizontais com a superfície do terreno. Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos os seus pontos situados na mesma cota altimétrica, ou seja, todos os pontos estão no mesmo nível.

  5. Os planos horizontais de interseção são sempre paralelos e eqüidistantes e a distância entre um plano e outro denomina-se Eqüidistância Vertical. A Equidistância Vertical varia (segundo Domingues apud Fraga) de acordo com a escala da planta, sendo sugeridos os seguintes valores: Para o traçado das curvas de nível os pontos notáveis do terreno (aqueles que melhor caracterizam o relevo) devem ser levantados altimetricamente. É a partir destes pontos que se interpolam, gráfica ou numericamente, os pontos definidores das curvas.

  6. PROPRIEDADES DAS CURVAS DE NÍVEL Curvas de nível muito afastadas representam terreno plano

  7. Curvas de nível mais próximas representam terrenos acidentados

  8. Como indicado na figura a seguir, a maior declividade (d%) do terreno ocorre no local onde as curvas de nível são mais próximas e vice-versa.

  9. Duas curvas de nível jamais devem se cruzar Duas ou mais curvas de nível não podem convergir para formar uma curva única

  10. Uma curva de nível inicia e termina no mesmo ponto, portanto, ela não pode surgir do nada e desaparecer repentinamente. Figura de GARCIA e PIEDADE (1984). Uma curva pode compreender outra, mas nunca ela mesma. Nos cumes e nas depressões o relevo é representado por pontos cotados.

  11. Obtenção das curvas de nível Métodos: Quadriculação Irradiação Taqueométrica Seções Transversais Interpolação gráfica Interpolação numérica

  12. Método da Quadriculação: • É o mais preciso dos métodos. • Também é o mais demorado e dispendioso. • Recomendado para pequenas áreas. • Consiste em quadricular o terreno (com piquetes) e nivelá-lo. • A quadriculação é feita com a ajuda de um teodolito/estação (para marcar as direções perpendiculares) e da trena/estação (para marcar as distâncias entre os piquetes). • O valor do lado do quadrilátero é escolhido em função: • da sinuosidade da superfície; • das dimensões do terreno; • da precisão requerida; • do comprimento da trena • No escritório, as quadrículas são lançadas em escala apropriada, os pontos de cota inteira são interpolados e as curvas de nível são traçadas.

  13. Quadriculação do Terreno

  14. Método da Irradiação Taqueométrica • Método recomendado para áreas grandes e relativamente planas. • Consiste em levantar poligonais maiores (principais) e menores (secundárias) interligadas. • Todas as poligonais devem ser niveladas. • Das poligonais (principal e secundárias) irradiam-se os pontos notáveis do terreno, nivelando-os e determinando a sua posição através de ângulos e de distâncias horizontais. • Esta irradiação é feita com o auxílio de um teodolito e trena ou de estação total. • No escritório, as poligonais são calculadas e desenhadas, os pontos irradiados são locados e interpolados e as curvas de nível são traçadas.

  15. Irradiação Taqueométrica

  16. Método das Seções Transversais • Método utilizado na obtenção de curvas de nível em faixas, ou seja, em terrenos estreitos e longos. • Consiste em implantar e levantar planialtimetricamente os pontos definidores das linhas transversais à linha longitudinal definida por uma poligonal aberta. • No escritório, a poligonal aberta e as linhas transversais são determinadas e desenhadas, os pontos de cada seção são interpolados e as curvas de nível são traçadas.

  17. Seções Transversais

  18. Método da Interpolação Interpolação Gráfica A interpolação gráfica surge da necessidade muito comum ao se elaborar projetos, de se conhecer a cota de um ponto em uma planta que contenha curvas de nível.

  19. Exemplo de interpolação gráfica Suponha que queremos calcular a cota do ponto P.

  20. Interp. Grafica - Procedimento Traçamos por P um arco de círculo tangente a curva superior (cota 110) determinando o ponto A. Unimos A com P e prolongamos o alinhamento até tocar a curva inferior (cota 100) determinando o ponto B. Medimos as distancias horizontais B-P e B-A representadas na figura anterior por xp e D respectivamente Conhecendo a equidistancia entre as curvas de nivel, por relação de triângulos (figura anterior) calculamos yp. A cota de P será a cota de B mais yp. Qp = 100 + 6,25 = 106,25

  21. Interpolação Numérica O método consiste em determinar os pontos de cota inteira e múltiplos da eqüidistância vertical por semelhança de triângulos:

  22. Interpolação NuméricaTriângulos Semelhantes Exemplo 1: Calcular as distâncias a partir do ponto A das cotas inteiras conforme croqui:

  23. Interpolação NuméricaRegra de Três Simples Exemplo: interpolar dois pontos de cotas 42,7m e 54,9m. Sabe-se que entre as cotas calculadas de 42,7m e 54,9m existem as cotas inteiras de 45 e 50, se a eqüidistância entre as curvas de nível for de 5 em 5 metros. 54,9 – 42,7 = 12,2m 54,9–50=4,9m ⇒ 17,6m ⎯⎯ 12,2m x ⎯⎯ 4,9m ⇒ x = 7,07m de A 54,9–45=9,9m ⇒ 17,6m ⎯⎯ 12,2 x ⎯⎯ 9,9 ⇒ x = 14,28m de A

  24. Interpolação NuméricaMétodo da Tangente Aplicando-se os valores do exemplo anterior, temos: CM = 54,9m e Cm = 42,7m C1 = 50m e C2 = 45m

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