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COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM DIÁLISE PERITONEAL: PERITONITES

COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM DIÁLISE PERITONEAL: PERITONITES. Natália Fernandes 2009. Sumário. RELEVÂNCIA DO TEMA FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO INFECÇÃO DO ORIFÍCIO DE SAÍDA (OS) PERITONITE DIAGNÓSTICO DEFINIÇÕES TRATAMENTO.

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COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM DIÁLISE PERITONEAL: PERITONITES

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Presentation Transcript


  1. COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM DIÁLISE PERITONEAL:PERITONITES Natália Fernandes 2009

  2. Sumário • RELEVÂNCIA DO TEMA • FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO • INFECÇÃO DO ORIFÍCIO DE SAÍDA (OS) • PERITONITE • DIAGNÓSTICO • DEFINIÇÕES • TRATAMENTO

  3. ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA DA TÉCNICA E DO PACIENTENatália Fernandes- UFJF • Drop-out- 39,8% (em 34 meses) Peritonites % Causas de óbito

  4. Peritonites em Diálise Peritoneal • 1409 pacientes apresentaram peritonites (19%) • 1 episódio/29,5 pacientes/mês • 2271 episódios foram relatados: • 50,5% de culturas negativas • 82,5% referiram ter colhido cultura • Taxa de cura: 74,3% • Descontinuaram a terapia durante o episódio – 2 0%

  5. Peritonites em Diálise Peritoneal n ? Descrição Inadequada Agente etiológico

  6. Peritonite em Diálise Peritoneal Saída de Programa 25 a 60% Mortalidade 4 a 10% Hospitalização 30% Lesão de membrana Transferência Para HD PERIT.DIAL.INT. 1996.362-365. SEM. DIAL. 1990. 3:245 PERIT.DIAL.INT. 2005. 25:274.

  7. Fatores de Risco Para Peritonites em Diálise Peritoneal e Prevenção • TECNOLOGIA: DESCONEXÃO • PESSOAL: TREINAMENTO / DEDICAÇÃO • PACIENTE: SELEÇÃO / TREINAMENTO • CATETER: COLOCAÇÃO / OS BIOCOMPATIBILIDADE • PERITÔNEO E LÍQUIDOS DE DIÁLISE • GERMES

  8. Influência da Tecnologia emDiálise Peritoneal INÍCIO EM DP % DE TRANSFERÊNCIA PARA HD 1999 6.4 2000 5.1 2001 4.6 ÍNDICE DE PERITONITES P/P/A 1980 – 1994 1.18 1995 – 2005 0.93 GUO, A.,MUJAIS,S. KID.INT.64:S88 ppS3-12. 2003 ONTIVEROS,C. HMP

  9. Dependentes do Pessoal • 31% TINHAM EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO DE ADULTOS • 50% FORAM ORIENTADOS POR UM COLEGA • 8% AUTODIDATAS • 53% NÃO CONHECIAM OS ÍNDICES DE PERITONITE DE SEU CENTRO BERNARDINI,J. ET AL. PERIT.DIAL.INT. 26:658. 2006

  10. Seleção de Pacientes e Treinamento • 25% NÃO CUMPRIAM PROTOCOLO DE TROCAS • 11% NÃO CUMPRIAM PROTOCOLO DE CUIDADOS DO ORIFÍCIO • 25% NECESSITARAM RETREINAMENTO • 27% NECESSITARAM RETREINAMENTO PARA TOMAR MEDICAMENTOS • CORRELAÇÃO ENTRE CUMPRIR AS TÉCNICAS E A INCIDÊNCIA DE PERITONITES RUSSO, R. ET AL. KID.INT. 2006.NOV.S127

  11. Seleção de Pacientes e Treinamento • FATOR DE RISCO (RR) 2.69 EM DEPENDENTES DO SEGURO SOCIAL • PERÍODO LIVRE DE PERITONITE 2,7 Meses em Dependentes do Seguro Social X 16,4 Meses em Não Dependentes KAI MING CHOW. NEPHROL.DIAL AND TRANSP

  12. Cateter Peritoneal, Orifício de Saída e Peritonites • COLOCAÇÃO DO CATETER • NÚMERO DE CUFFS • POSIÇÃO DO OS • ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS • ORIFICIO DE SAÍDA • COLONIZAÇÃO / INFECÇÕES • DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE INFECÇÕES

  13. MUPIROCINA OS MUPIROCINA NOS ORIFÍCIOS NASAIS GENTAMICINA OS ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS MANIPULAÇÕES DENTAIS AMOXICILINA: 2 gr. VIA ORAL COLOCAÇÃO DE CATETER CEFALOSPORINA OU VANCOMICINA COLONOSCOPIA AMP + AMINOG + METRON Prevenção de Infecções no Orifício de Saída

  14. DEFESA PERITONEAL CELULARES MACRÓFAGOS LINFÓCITOS NEUTRÓFILOS CÉLS. MESOTELIAIS FIBROBLASTOS HUMORAIS Ig G CITOCINAS COMPLEMENTO OPSONINAS EFEITOS DA SOLUÇÃO DE DIÁLISE DILUIÇÃO DE CÉLULAS E CITOCINAS FUNÇÃO ANORMAL DE NEUTRÓFILOS E MACRÓFAGOS ALTERAÇÕES DO MESOTÉLIO E DRENAGEM LINFÁTICA Peritôneo eLíquido Peritoneal

  15. Peritonite: Germes e Procedência • FONTES DE CONTAMINAÇÃO • INTRALUMINAL • FALHA DA TÉCNICA • STAF. COAGULASE NEGATIVA • PERILUMINAL • RELACIONADAS AO CATETER • STAF. COAGULASE POSITIVA, PSEUDOMONAS • MIGRAÇÃO TRANSVISCERAL • GRAM NEGATIVA • POLIMICROBIANA • HEMATOGÊNICA

  16. Prevenção de Peritonites e Infecções do Orifício de Saída em DP – Resumo • PESSOAL COM DEDICAÇÃO E TREINAMENTO • SELEÇÃO ADEQUADA DE PACIENTES • TÉCNICA CORRETA DE COLOCAÇÃO E CUIDADOS COM O CATETER • USO DE ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS • PORTADORES • ORIFÍCIOS • PROCEDIMENTOS • CUIDADOS COM ORIFÍCIO DE SAÍDA DO CATETER • ACOMPANHAMENTO DO ÍNDICE DE INFECÇÕES E TIPOS DE GERMES POR CENTRO

  17. Infecções do Orifício de Saída • DIFICULDADES PARA O DIAGNÓSTICO • COLONIZAÇÃO X INFECÇÃO • CLASSIFICAÇÃO DOS ORIFÍCIOS • GERMES MAIS FREQUENTES • S. AUREUS • P. AERUGINOSA

  18. Líquido Peritoneal Turvo Dor Abdominal CONTAGEM CELULAR DIFERENCIAL COLORAÇÃO DE GRAM CULTURA PERITONITE INFECCIOSA PERITONITE QUÍMICA EOSINOFÍLICA HEMOPERITÔNEO TUMORES QUILOSA CULTURA POSITIVA CULTURA NEGATIVA

  19. Diálise PeritonealAmbulatorial Contínua • CONTAGEM CELULAR • ACIMA DE 100 CÉLS./ML • CONTAGEM DIFERENCIAL • ACIMA DE 50% DE PMN • CULTURA • ACIMA DE 20% DE CULTURAS NEGATIVAS • CENTRIFUGADO DE 50 ml E CULTIVO DO SEDIMENTO • CULTIVO DE 5 – 10 ml EM TUBOS DE HEMOCULTURA

  20. Peritonite em DPA DOR ABDOMINAL / LÍQUIDO TURVO ABDOME ÚMIDO ABDOME SECO INFUNDIR 1L SOLUÇÃO / 2HS CONTAGEM CELULAR CULTURA CONTAGEM CELULAR CULTURA

  21. Acompanhamento de Pacientes com Peritonite • CONTAGEM CELULAR NO TERCEIRO DIA DE TRATAMENTO • MAIS DE 1090 céls./mm3 ??? NO TERCEIRO DIA INDICA RESPOSTA LENTA E OBRIGA UMA REAVALIAÇÃO • PROTEÍNA C REATIVA • VALORES MAIS ALTOS SÃO FATOR INDEPENDENTE DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES EM PACIENTES COM PERITONITE FABER, M. NATURECLIN. PRACT. NEPHROL. (2007)3, 14-15. ZAMULARDO, N. ET AL. KID.INT. 2007 ABRIL, 71.,687..HMP

  22. Tratamento de PeritoniteAspectos Básicos • DEFINIÇÕES • ÍNDICES DE PERITONITE • MÉTODOS DE CULTIVO • AVALIAÇÕES PERIÓDICAS • PROTOCOLOS DE TRATAMENTO E SUAS DISPONIBILIDADES

  23. Definições • RECIDIVA-RECORRÊNCIA • EPISÓDIO ANTES DE 4 SEMANAS DE TÉRMINO DO TRATAMENTO COM MESMO GERME • REPETIÇÃO • EPISÓDIO DEPOIS DE 4 SEMANAS DE TERMINO DO TRATAMENTO COM GERME DIFERENTE • REFRATÁRIA • EFLUENTE NÃO CLAREIA APÓS 5 DIAS DE TRATAMENTO COM ANTIBIÓTICO APROPIADO • RELACIONADA AO CATETER • EPISÓDIO QUE OCORRE SIMULTANEAMENTE E COM MESMO GERME DA INFECÇÃO DO ORIFÍCIO DE SAÍDA

  24. Índices ParaAvaliar Peritonite • TAXA • EPISÓDIOS / PACIENTE / TEMPO • TEMPO ENTRE PERITONITES • PACIENTES LIVRES DE PERITONITES • MÉDIA DE PERITONITES • PERCENTAGEM DE PERITONITES

  25. Peritonite • STAF. COAGULASE NEGATIVO • USUALMENTE LEVE • RESPOSTA A CEFALOSPORINAS (1ª GERAÇÃO) • BIOFILME • RESISTÊNCIA A METICILINA • STAF. AUREUS • SEVERA • PROCEDÊNCIA • CATETER

  26. Peritonite • ENTEROCOCOS • SEVERA • CONTAMINAÇÃO INTRA ABDOMINAL • POLIMICROBIANAS • GRAM NEGATIVOS E ANAERÓBIOS • SECUNDÁRIAS A PATOLOGIA INTRA ABDOMINAIS • ALTA MORTALIDADE • NECESSIDADE DE RETIRADA DO CATETER

  27. Peritonite • FUNGOS • GRAVES • ALTA MORTALIDADE • REMOVER O CATETER • ANFOTERICINA B • FLUCONAZOL 150 - 200 mg/dia DURANTE 10 DIAS

  28. Indicações ParaRetirada do Cateter • PERITONITE • REFRATÁRIA • RECAÍDAS • POR FUNGOS • RELACIONADA A INFECÇÕES REFRATÁRIAS DO ORIFÍCIO • SE NÃO HOUVER MELHORA EM PERITONITE • MICROBACTERIANA OU POR BACTÉRIAS ENTERICAS

  29. Conclusões • AS COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS SÃO CAUSAS FREQUENTES DE MORBIMORTALIDADE E SAÍDA DE PROGRAMA EM DP • INSISTIR NAS MEDIDAS PREVENTIVAS • CONTAR COM RESPALDO BACTERIOLÓGICO, REVISAR OS GERMES E SUAS SENSIBILDADES EM CADA PROGRAMA. • SEGUIR PROTOCOLOS DE TRATAMENTO ADAPTADOS ÀS REALIDADES DE CADA PROGRAMA.

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