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VANGUARDAS EUROPÉIAS

VANGUARDAS EUROPÉIAS. MOVIMENTOS DE VANGUARDA. Arte moderna : liberdade e ação; Antipassadismo cultural; Liberdade de criação; Demolir padrões e a ideologia da época;. Sem normas rígidas; Valorizar o ilogismo e a subjetividade; Chocar a opinião pública;

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VANGUARDAS EUROPÉIAS

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Presentation Transcript


  1. VANGUARDAS EUROPÉIAS

  2. MOVIMENTOS DE VANGUARDA • Arte moderna : liberdade e ação; • Antipassadismo cultural; • Liberdade de criação; • Demolir padrões e a ideologia da época;

  3. Sem normas rígidas; • Valorizar o ilogismo e a subjetividade; • Chocar a opinião pública; • Desorganizar conscientemente a • cultura; • É o reflexo de um mundo em ebulição.

  4. CUBISMO - 1907 França - Pablo Picasso Les demoiselles d´Avignon Na pintura: Opõe-se à objetividade e à linearidade da arte realista e renascentista; Planos geométricos e ângulos retos; Decompõe o objeto para fragmentá-lo.

  5. GUERNICA – 1937 – Pablo Picasso

  6. NA LITERATURA Fragmentação da realidade, mistura de assuntos, espaços e tempos diferentes; Ilogismo, humor; Anti-intelectualismo; Linguagem nominal e caótica; Simultaneidade dos fatos, flashes.

  7. HÍPICA Saltos records Cavalos da Penha Correm jóqueis de Higienópolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca Chá Na sala de cocktails ( Oswald de Andrade)

  8. FUTURISMO - 1909 Surge através do Manifesto do Futurismo, publicado por Filippo T. Marinetti. Frases de efeito que provocaram indignação: “A exaltação da agressividade, da insônia febril, do salto perigoso”. “O canto entusiasmado da velocidade”. “Destruição em prol de uma arte agressiva”.

  9. Temas e técnicas do Futurismo Temática da guerra. Rompe com a arte, museus, bibliotecas. Atitude de irreverência; termos agressivos. “ Nós queremos cantar o perigo, o hábito à energia e à temeridade”. Corte com o passado. “Desejamos demolir os museus, as bibliotecas.” Palavras em liberdade. “É preciso destruir a sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso como nascem.”

  10. TEMAS Louva o mundo urbano, a vida moderna e a tecnologia. Sua musa é cidade dinâmica e veloz, máquinas, ruídos e multidões. Valorização de um novo conceito de belo.

  11. VELHICE O netinho jogou os óculos na latrina (Oswald de Andrade) Dessacralização da arte “Deve-se cuspir todos os dias no Altar da Arte.” Partir do cotidiano, do viver comum, das várias classes sociais. Libertar a literatura de suas ligações com a visão de mundo das classes mais ricas. .

  12. TÉCNICA Versos livres; Palavras em liberdade; Sequência desordenada de elementos; Imagens atraentes, sugestivas. A nova arte literária devia considerar, portanto, fenômenos como a rapidez do mundo moderno, o amor ao novo e ao imprevisto,o desprezo pela democracia e pelo socialismo, o antifeminismo e o caráter antiburguês. Glorificar a guerra – “única higiene do mundo”.

  13. FORTUNATO LEPERE

  14. Expressionismo - 1912 • Valorização do subjetivo; • Dar expressão chocante aos sentimentos e às idéias; • Distorce a realidade visível; • Reflete um estado de insatisfação, nostalgia, melancolia, paixão; • São afetados pelo sofrimento humano, pelo lamento, pela dor, não pelo triunfo; • Horror à guerra; • Deforma-se a arte, cria-se a arte abstrata; • Arte como forma de contestação.

  15. O grito – 1893 – Edvard Munch

  16. NA LITERATURA Linguagem fragmentada, elíptica; Frases nominais; Desaparecem palavras supérfluas ; Despreocupação formal; Ideologicamente, visam combater a fome, a inércia e os valores do mundo burguês; O mundo interior é obscuro e ilógico, assim também devia ser a expressão.

  17. POEMA Sofrimento de Albert Ehrenstein Como estou atrelado À carroça de carvão da minha dor! Repelente como uma aranha Rasteja sobre mim o tempo Cai-me o cabelo, Encanece-me a cabeça para o campo, Para lá do qual ceifa O último segador. O sono ensombra-me os ossos. Morri no sonho já, Erva nascia do meu crânio, De negra terra era a minha cabeça.

  18. DADAÍSMO - 1916 Tristan Tzara, líder dadaísta – Suíça O movimento nasceu no Cabaré Voltaire

  19. A palavra dadá, em francês, significa cavalo de brinquedo, mas para Tzara sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um bebê), enfim, não significa nada. Criado a partir de clima de medo e revolta provocado pela guerra. Europa em sangue, portanto, cultivar a arte é hipocrisia, por isso ridicularizam-na.

  20. Irreverência , deboche, ilogismo. • Total falta de perspectiva: • “Não reconhecemos nenhuma teoria. Basta de academias..” • Atitudes dadaístas: noitadas, palhaçadas, declamações, espetáculos relâmpagos, vaias, gritos, palavrões. • Ficaram famosos os objetos do cotidiano como elementos de arte (técnica ready-made)

  21. NA LITERATURA Agressividade, improvisação, desordem; Livre associação de idéias; Invenção de palavras, linguagem inusitada; Formas prontas, como os convites; Privilegia o estilo antigramatical, uma linguagem simplista, interjeicional.

  22. Din dinq doo bam bam bara be ba baram bom bom ba ba ba bam booo.Wha...wha...wha…wha… what’s going on…on?Ding, ding.That’s the crazy frogDing, Ding.Beem, beem.Ring, ding, ding, ding, ding, ring. Dem, dem, dem.Ring, ding, ding, ding, ding ring.Oh, oh.Ring, ding, ding, ding, ding, ring. Dem, dem, dem.Ring, ding, ding, ding, ding.That’s the crazy frogBreak down!Ding, Ding.Bre…Bre…Break.Bre…BreakDown, down, dow…dow…down, down, down, dow…dow…dow…down.Beem, BeemDown, down, dow…dow…dow…dow…down.Down, down, dow…dow…down, down, down, dow…dow…dow…down.That’s the crazy frog[...]

  23. SURREALISMO - 1924 André Breton – França - Manifesto Surrealista “A mania incurável de reduzir o desconhecido ao conhecido, ao classificável, só serve para entorpecer cérebros.” “A mente que mergulha no surrealismo revive, com exaltação, a melhor parte de sua infância.” “Para a maioria de nós, a vida real é a vida que não vivemos”. (Oscar Wilde)

  24. Valorizam a imaginação, o mundo onírico; Ligado ao subconsciente e a psicanálise; Automatismo, escrita automática; Sonho, sem qualquer controle da razão; Ilogismo, devaneio, loucura, humor negro, imagens inusitadas, cenas violentas.

  25. LEMBRANÇA AFETUOSAHouve um grande riso tristeO pêndulo parouUm bicho do mato salvava seus filhotes.Risos opacos em quadros de agoniaTantas nudezes transformando em irrisão a                                               [ sua palidezTransformando em irrisãoOs olhos virtuosos do farol dos náufragos. Paul Éluard

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