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Uma Viagem ao Controlo Estatístico de Qualidade

2 º Mat-Oeste - IPL – 17 de Julho de 2009. Paulo Infante DMAT e CIMA. Uma Viagem ao Controlo Estatístico de Qualidade. Qualidade. Do lat. Qualitáte … Qualis , "de que tipo“

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Uma Viagem ao Controlo Estatístico de Qualidade

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  1. 2º Mat-Oeste - IPL – 17 de Julho de 2009 Paulo Infante DMAT e CIMA Uma Viagem ao Controlo Estatístico de Qualidade

  2. Qualidade • Do lat. Qualitáte … Qualis, "de que tipo“ “propriedade ou condição natural de uma pessoa ou coisa que a distingue das outras; atributo; característica; predicado” • Indústria, serviços, água, ar, vida,… • Factor determinante na selecção de produtos e serviços • Papel fundamental nas estratégias competitivas de muitas empresas • Desenvolvimento/Sobrevivência de muitas empresas e entidades Qualidade permanentemente melhorada 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  3. Qualidade • Senso comum • Um produto tem qualidade quando satisfaz uma ou mais características que nele se pretende encontrar • Qualidade tem a ver com: • “materiais” • métodos • máquinas • medidas • mão-de-obra • ... 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  4. Preocupação com a “Qualidade” • IPQ– Instituto Português da Qualidade • APQ– Associação Portuguesa para a Qualidade • EOQ – EuropeanOrganization for Quality • EFQM – EuropeanFoundation for QualityManagement • DECO– Associação de Defesa do Consumidor • Certificação • Níveis de Excelência • .... 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  5. Notas Históricas • Shewhart (1930) • Controlo de qualidade começa a assumir um papel importante • Duncan (1956) • Controlo de qualidade começa a assumir importância do ponto de vista dos decisores empresariais • Introdução de normas e consequente adopção a nível mundial (MIL STD, ANSI, ISO) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  6. O Triângulo • Nível óptimo de qualidade • Controlo total (integrado) de qualidade (ex: TQM) • Recursos humanos • Relações com fornecedores • Introdução de novos produtos • Gestão dos processos produtivos • Destaque do cliente 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  7. Variabilidade • Variabilidade • Intrínseca ( “natural”) Causas aleatórias– inerentes ao processo • Não Intrínseca Causas assinaláveis – detectadas e eliminadas • Redução da variabilidade – Uma das chaves para melhorar a qualidade Uso de Métodos Estatísticos 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  8. Controlo Estatístico de Qualidade • Conhecer o nível da qualidade • Corrigir / melhorar a qualidade • Perspectiva preventiva, correctiva e não punitiva 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  9. Características da Qualidade • Quantitativa– Controlo por Variáveis • Qualidade expressa por um número (mensurável) (ex: volume, peso, diâmetro, resistência,...) • Qualitativa – Controlo por Atributos • Proporção de elementos defeituosos (possui ou não determinado atributo – defeituoso ou não defeituoso) (ex: sabor, cor, aspecto,...) • Número de defeitos por unidade (ex: número de defeitos numa peça de tecido) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  10. Fases do Controlo de Qualidade Controlo de Qualidade • Recepção • Produção • Comercialização “Matérias Primas” “Produto Final” ... 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  11. Recepção 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  12. Recepção • Maior (ou menor) convicção do cliente, (obtida a partir de dados anteriores) • menor (maior) é a exigência • dimensão das amostras, associada aocontrolo dito reduzido (reforçado). • Risco fornecedor (cliente rejeitar um lote bom) • Risco do Cliente (aceitar um lote mau) N n k≤a (aceita-se o lote) k≥b (rejeita-se o lote) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  13. Comercialização • Destinatário: fábrica, departamento, grande público • Eventualmente aquando da constituição de lotes • Informação final global do produto • Palavra do cliente (ou consumidor) • Reflexos directos, imediatos ou não, no sucesso do fornecedor • Em certo sentido, esta terceira fase pode considerar-se como sendo coincidente com a primeira – Fecha-se o ciclo. 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  14. Durante a Produção (de um qualquer bem ou serviço) • Fase inicial • Verificar se está sob controlo e estimar os parâmetros • Fase de normal de funcionamento • Detectar alterações como resultado de causas assinaláveis • Avaliar se a qualidade corresponde ao predefinido • Impacto em decisões 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  15. Durante a Produção • Cartas de Controlo • Imagem em movimento do processo • Avaliar e controlar o desempenho do processo 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  16. A carta Shewhart 0,00135 0,00135 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  17. Carta Shewhart (Média) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  18. Carta EWMA • Outras Cartas de Controlo: s, R, p, c, CUSUM, Q, T2, ... 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  19. Aplicações das Cartas de Controlo • Indústria • Administração (preenchimento incorrecto de documentos) • Epidemiologia (diagnóstico de doenças veterinárias) • Saúde • Biologia • Ecologia • Finanças • Laboratórios clínicos • Desempenho atlético (tiro ao alvo, …) • Educação • Engenharia Civil (controlo da produção de betão) • Ciências do ambiente (tratamento de águas residuais) • Genética • Gestão de pessoal ... “quase tudo” 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  20. Fase de Normal Funcionamento • Distribuição Normal– grande parte das aplicações práticas • Processo está sob controlo? • Erro de 1ª espécie (falso alarme) • Erro de 2ª espécie (considerar que está sob controlo quando, de facto, não está) • Quando recolher as amostras? • Quantos elementos analisar? • Quais os limites das cartas? Optimização 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  21. Desempenho Económico/Optimização • Custo de inspecção de uma amostra • Custo associado a um falso alarme • Custo de mau funcionamento por unidade de tempo • Número de amostras inspeccionadas •  - erro de 1ª Espécie ;  - erro de 2ª Espécie Custo total médio por unidade de tempo 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  22. Procedimentos de Amostragem • Clássico Carta com limites fixos (“3-sigma”), amostras de tamanho fixo (4 a 9) retiradas periodicamente. • Parâmetros Predefinidos Parâmetros fixos, mas não constantes durante o controlo do processo. Os seus valores são obtidos no início do controlo do processo, não sendo actualizados. • Parâmetros Adaptativos Pelo menos um parâmetro varia em função dos valores da estatística amostral. Informação do estado do processo actualizada em cada instante de amostragem. 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  23. Algumas aplicações das cartas de controlo “Actually, if we can make measurements on the product that are reflective of quality, function, or performance, then the nature of the product has no beating on the general applicability of control charts.”, in Montgomery (2008) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  24. Três aplicações menos recentes • Lobsinger (1954) – cartas np na aeronáutica • revelou a necessidade de uma formação complementar para alguns indivíduos… • feedback das cartas de controlo => tempo de formação básica reduzido para metade. • Schiesel (1956) – carta de médias para o controlo de custos • monitorização o número de horas de trabalho por mil unidades produzidas • Pringle (1962) – aplicação de cartas de médias e amplitudes ao volume de sinal transmitido numa central telefónica (descrição detalhada do sucesso) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  25. Um caso de sucesso • Grupo financeiro – tempo de processamento das contas a pagar • Aumento no volume de negócios => aumento do tempo de processamento dos pedidos de pagamento; • Fornecedores pagos para além do período normal de 30 dias => empresa não conseguia descontos de pronto pagamento; Variável: flowtime (período de tempo necessário para completar a tarefa; Monitorização do processo: 5 pedidos de pagamentos seleccionados diariamente + representação da média e amplitude nas respectivas cartas • Resultado (9 meses): • Pagamentos em atraso reduziram-se de 90% para menos de 3% • poupanças anuais de várias centenas de milhares de dólares em descontos para a empresa. 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  26. Um caso de Estudo ETAPAS • Escolha do produto e linha de produção (garrafa de cerveja de 25 cl) • Escolha das características da qualidade do produto • Pressão interna. • Tratamento de superfície em quente • Tratamento de superfície a frio • Peso • Distribuição do vidro e recartilhas • Sistema de amostragem • Análise Exploratória de Dados • Construção das cartas de controlo (2 fases) • Análise das cartas de controlo • Cálculo dos índices de capacidade do processo 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  27. Carta X e Carta S (recozimento) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  28. Carta S e Carta CEV-S (pressão interna) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  29. Cartas EWMA com e sem target (Peso) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  30. Algumas conclusões do Estudo • Identificação de factores responsáveis pela variabilidade • ajustes feitos com a continuação da produção • insuficiente controlo do peso da gota • necessidade de ajustamentos à produção e o repensar do valor alvo definido para o peso • doseamentos incorrectos do tratamento a quente e desajustes dos injectores. • Em termos do TSQ, o processo não cumpre as especificações técnicas conduzindo a um gasto desnecessário para a empresa • Com a implementando de cartas de controlo apropriadas e uma correcta aplicação das técnicas estatísticas, a empresa poderá ganhar maior estabilidade do processo produtivo melhorando a qualidade dos seus produtos. 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  31. Outro caso de estudo Parâmetros a analisar num call-center • Carácter geral • Clareza • Vocabulário • Gestão de Tempo • Âmbito do Serviço • Conhecimento do produto • Utilização dos Sistemas de Informação • Carácter Específico • Tipificação • Transferências 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  32. Cartas p Acontecimento com probabilidade 0,00000729 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  33. Carta u 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  34. Algumas Aplicações na Saúde Tal como noutros sectores, para a melhoria contínua nos cuidados de saúde “isnotenough to do yourbest; youmustknowwhat to do andthen do yourbest.” (Deming). 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  35. O Contexto • Muitas das publicações da última década mostram que o SPC tem um grande potencial nesta área; • JCAHO (JointCommissiononAccreditationofHealthcareOrganizations) nos Estados Unidos; • NHSMA (NationalHealthServiceModernisationAgency) no Reino Unido; • A nível nacional não tem havido realce e difusão na sua utilização (desconhecimento?) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  36. Os Campos de Acção • Inicialmente aplicado em ferramentas laboratoriais • Aplicação directa nos cuidados de saúde de pacientes • Áreas com maior destaque: • Avaliação do desempenho hospitalar • Monitorização de doenças • Controlo de surtos infecciosos, nomeadamente após intervenção cirúrgica 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  37. Os Campos de Acção • As múltiplas aplicações surgem nas diversas especialidades de medicina: • Cardiologia • Urologia • Pediatria • Radiologia • … • Unidades de análise: • Utente, • Agente clínico • Centro ambulatório de enfermagem • Hospitais • Clínicas • … 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  38. As variáveis • Biomédicas e outras relacionadas com a saúde do paciente (Thoret al. (2008) – 21 identificadas) • Nível de glicose no sangue • Pico do fluxo expiratório • Pressão sanguínea • Batimentos cardíacos • Pressão venosa central • Número de quedas de utentes por mês • Número de dias entre ataques de asma • Financeiras (Thoret al. (2008) – 8 identificadas) • Custo médio de procedimentos • Valor relativo por unidade de produção 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  39. As variáveis • Gestão Clínica (Thoret al. (2008) – 59 identificadas) • Tempo entre admissão de pacientes • Número médio de dias de internamento em pacientes com problemas cardíacos • Tempo de administração de antibiótico em pacientes com pneumonia • Tempo entre mortes em doença pulmonar obstrutiva crónica • Número de “bypass” bem sucedidos • Número de erros de medicação • Número total de procedimentos cirúrgicos • Proporção de nascimentos com pouco peso 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  40. As variáveis • Relacionadas com a experiência nos cuidados de saúde ou supervisão clínica (Thoret al. (2008) – 8 identificadas) • Satisfação com cuidados de enfermagem • Escala de pontuação de cuidados médicos • Percentagem de pessoal que completaram a formação em segurança • Alguns estudos revelam que o SPC tem potencial terapêutico, pois possibilita que o paciente monitorize a sua própria doença 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  41. Algumas “estatísticas”…Thoret al. (2008) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  42. Algumas “estatísticas”…Thoret al. (2008) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  43. Exemplo 1: Infecção Hospitalar 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  44. Um caso de estudo Staphylococcusaureus • Estudo com 75 alas em 24 Hospitais no Reino Unido • 24 meses • Feedback mensal das Cartas de controlo + Utilização de outras ferramentas de diagnóstico (Pareto) • melhorias na prevenção de infecções e redução na incidência (25%). 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  45. Um caso de Estudo 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  46. Exemplo 2: Monitorização de variáveis clínicas em pacientes • Tennantet al. (2007) – revisão sistemática – 7 estudos em pormenor (cartas aplicadas a hipertensão, asma, função renal pós-transplante e diabetes) • 3 que comparam o desempenho das cartas de controlo com o de outros métodos (35-45 pacientes) • simples, menor custo, eficientes com boa sensibilidade e especificidade. • 4 casos de estudo (3 pacientes cada) em que o uso das cartas de controlo teve um impacto positivo no paciente 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  47. Alguns casos de estudo 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  48. Alguns desafios • Qual a variável a monitorizar? • Qual a frequência de monitorização? • Quem monitoriza? • Qual a carta de controlo? • Quais os limites de controlo da carta? • Como melhorar a eficácia da carta em sensibilidade e especificidade? • Outra informação? (por exemplo elaborar um plano tratamento e implementá-lo sujeito ao consentimento e cumprimento do paciente) • Avaliação? (Através de ensaios clínicos controlados, mas não é possível ensaios cegos e consequentemente existe risco de enviesamento) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  49. Exemplo 3: cirurgia do cancro colorectal (taxa de risco por cirurgião) 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

  50. Fiabilidade / Sobrevivência 2º Mat-Oeste, 17 de Julho de 2009

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