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HIDROGRAFIA DO BRASIL PROFº NENO CAMPO GRANDE – MS 2013. DANIEL WIEDGMANN/SHUTTERSTOCK. “Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo”. A dinâmica da hidrosfera. Distribuição global de água. Distribuição da água doce superficial no mundo. Distribuição geográfica das águas doces.
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HIDROGRAFIA DO BRASIL PROFº NENO CAMPO GRANDE – MS 2013
DANIEL WIEDGMANN/SHUTTERSTOCK “Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo”
A dinâmica da hidrosfera Distribuição global de água
Distribuição geográfica das águas doces Disponibilidade de água (2000 e 2050)
Recursos hídricos transfronteiriços Duas em cada cinco pessoas no mundo vivem em bacias hidrográficas internacionais partilhadas por mais de um país. As águas do rio Amazonas são compartilhadas por nove países e as do rio Nilo por 11. Bacia hidrográfica Nascentes Afluentes da margem direita Afluentes da margem esuerda Foz em Delta Canal principal Bacia hidrográfica e rede fluvial
1957A partir de um mapa 1993A partir de um mapa 1982A partir de imagens de satélite Recursos hídricos transfronteiriços: conflitos e gestão pacífica Em 1989-1990 o mar de Aral dividiu-se em duas partes: o Grande Aral e o Pequeno Aral. 2006A partir de imagens de satélite 1960: ECONOMIA ALIMENTAR E PESQUEIRA 2006: MONOCULTURA DO ALGODÃO Mar de Aral: meio século de declínio
Ciclo hidrológico e a formação das bacias hidrográficas A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação contínua, o ciclo da água ou ciclo hidrológico; Este ciclo é responsável pela renovação da água no planeta; A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na Natureza.
Precipitação - descreve qualquer tipo de fenômeno relacionado à queda de água do céu. Isso inclui neve, chuva e chuva de granizo; Evapotranspiração - é a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração;
RIOS Ciclo erosivo: alto curso ou curso superior, baixo curso e médio curso; Alto curso – próximo a nascente dos rios, equivale a juventude dos rios, as correntezas são mais fortes e o poder erosivo e de transporte de materiais e maior; Médio curso – região situada entre a nascente e a foz, equivale a maturidade dos rios, a inclinação diminui, o transporte de sedimentos é menor pois as águas perdem força e começam a depositar os materiais mais pesados; Baixo curso – próximo a foz dos rios, equivale a velhice, a inclinação do terreno é quase nula, há pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se, corre sobre os sedimentos depositados.
TIPOS DE FOZ DE UM RIO Estuário – quando o rio deságua aberto, sem obstáculos; Delta – quando apresenta uma grande quantidade de canais e ilhas na desembocadura; Mista – quando as duas características anteriores aparecem juntas.
PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS Bacia Amazônica; Bacia do Tocantins-Araguaia; Bacia Platina; Bacia do São Francisco; Bacias secundárias - Bacia do Norte-Nordeste; Bacia do leste; Bacia do sudeste-sul.
BACIA AMAZÔNICA Das águas correntes do planeta 25% estão no Brasil, 70% das águas brasileiras estão concentradas na Bacia Amazônica; Os rios amazônicos são extensos e caudalosos; Apresenta o maior potencia hidrelétrico do Brasil,no entanto somente 4% é aproveitado; A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo. O transporte pluvial é o principal meio de transporte; Grande variedade de peixes.
Rios: da nascente à foz Maioria dos rios do território brasileiro apresenta regime pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Rio Amazonas: regime misto, alimentado pelas águas das chuvas (regime pluvial) e pelo degelo da neve (regime nival) da cordilheira dos Andes, no Peru, onde está sua nascente. Em razão das características climáticas, com chuvas relativamente regulares na maior parte do território, os rios são volumosos e, na sua maioria, perenes, ou seja, nunca secam. 3 Regiões hidrográficas
BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA Apresenta o terceiro potencial hidrelétrico do país; A Usina de Tucuruí, localizada no curso inferior do Rio Tocantins, abastece a Amazônia oriental; Possui uma área de 967.059 km², abrangendo os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e também o Distrito Federal. Os principais rios da bacia são o Tocantins e seu afluente Araguaia; Ela possui a segunda maior produção de energia do Brasil, é a maior bacia totalmente brasileira.
BACIA DO SÃO FRANCISCO O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830km no território brasileiro; A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal; Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam; Várias usinas abastecem a Região Nordeste ( Paulo Afonso, Sobradinho, Xingó etc.) e na Região Sudeste ( Três Marias, em Minas Gerais); O Rio São Francisco é o maior rio genuinamente brasileiro.
BACIA PLATINA É a segunda em potencial hidrelétrico do Brasil; Concentra dezenas de hidrelétricas, incluindo uma das maiores do mundo Itaipu no Paraná; A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km². Se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina; Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil; A bacia Platina é formada pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e por seus respectivos afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina. Suas principais usinas são: Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW; Ilha Solteira (Rio Paraná) 3.444 MW; Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW; Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW; Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW; Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW.
BACIA DO PARANÁ É aproveitada pelo seu alto potencial hidrelétrico; Além de Itaipu, nela também se encontram o Complexo de Urubupungá, com as usinas de Júpia, Ilha Solteira (no Rio Paraná); Furnas, Marimbondo e Água Vermelha ( no Rio Grande); alem de outras grandes usinas nos rios Tietê, Paranapanema, Parnaíba entre outras ; A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal; Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda; A Bacia do Rio Paraguai pode ser considerada como parte da Bacia do Paraná.
BACIAS SECUNDÁRIAS São porções de terras que possuem um afluente que vão deságua no rio principal ou mesmo no mar; Bacia Norte-Nordeste – compreende os rios que deságuam no Oceano Atlântico, do Amapá e da Região Nordeste até Alagoas; Bacia do Leste – são os rios de vertente atlântica de Sergipe a São Paulo; Bacia do Sudeste-Sul – São rios de vertentes atlântica do Rio de Janeiro ao Arroio Chuí.