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U.D.1 A Liturgia. U.D.2 A Assembleia Litúrgica. A. P. E. U.D.3 A Celebração Litúrgica. U.D.4 O Espaço e o Tempo da Celebração. U.D.5 O Ano Litúrgico. U.D.6 A Liturgia das Horas. U.D.7 A Pastoral Litúrgica. Elementos Gerais da Liturgia. Elementos Gerais da Liturgia.
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U.D.1 A Liturgia U.D.2 A Assembleia Litúrgica A P E U.D.3 A Celebração Litúrgica U.D.4 O Espaço e o Tempo da Celebração U.D.5 O Ano Litúrgico U.D.6 A Liturgia das Horas U.D.7 A Pastoral Litúrgica Elementos Gerais da Liturgia
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Objectivos Com este tema pretendemos: • Conhecer o espaço celebrativo e os elementos funcionais que o compõem. • Aprofundar o conceito de festa como marco temporal da celebração. • Viver intensamente o Domingo como o dia do Senhor.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Conteúdo Para isso percorreremos os seguintes temas: • O espaço celebrativo. • O tempo celebrativo. • O Domingo, dia do Senhor.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Ponto de Partida À plenitude da celebração chega-se pela conformidade de duas coordenadas: o espaço e o tempo. Qualquer celebração possui um onde e um quando, um lugar e um dia.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 1. O espaço celebrativo O Templo Nos primórdios cristãos este lugar recebia o nome de “casa da Igreja” por ser a morada da comunidade convocada. Com o passar do tempo o nome “igreja” foi transferido da assembleia para o edifício material que albergava a assembleia reunida, isto é, para o templo. O espaço da celebração do cristianismo é (deveria ser sempre) um poema de beleza e de verdade dirigido a Cristo, o Senhor, e à comunidade reunida em seu nome.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E • Do ponto de vista da comunicabilidade entre Deus e a pessoa, o templo deve possuir: • Validez prática para a celebração: funcionalidade para escutar, ver, orar, etc. • Harmonia com as dimensões essenciais da pessoa: recolhimento, amor, beleza, comunhão. • Valor simbólico e referência ao transcendente. • Espiritualidade presente em tudo: materiais, decoração, etc.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E • Do ponto de vista da comunicabilidade no seio da assembleia, o templo deve possibilitar: • A constituição e organização da assembleia. • A boa percepção: • - Da Palavra • - Dos ministros que a proclamam • - Dos ritos e dos gestos litúrgicos
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E • A presidência e moderação da oração, dos movimentos e atitudes corporais da assembleia. • A diferenciação de ministérios e funções. • A direcção do canto e das intervenções do coro. • A distribuição e equilíbrio entre os diferentes espaços no templo: altar, ambão, cátedra, etc.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Ambão Altar Cátedra Presbitério
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Pia Baptismal Sacrário Lugar do coro Lugar dos fiéis
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Baptistério Lugar Penitencial Fonte Baptismal Genuflexório
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Vasos Sagrados Cálice Cibório Patena
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Objectos Sagrados Bandeja Comunhão Estante de altar
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Turíbulo Naveta e colher
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Caldeirinha e Hissope Bandeja e Jarro Purificação das Mãos
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Custódia Âmbulas para os Santos Óleos Galheta
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Cores litúrgicas Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, excepto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Branco Lembra o fogo do Espírito Santo, por isso, é a cor do Pentecostes. Lembra também o sangue, é a cor dos mártires e da Sexta-feira Santa (Paixão do Senhor). Vermelho Usa-se nos domingos do Tempo Comum e nos dias feriais do TC. Está ligada ao crescimento e à esperança. Verde Usada no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e no sacramento da Reconciliação. Roxo Preto É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia. Rosa O rosa pode ser usado no terceiro domingo de Advento (Gaudete) e no quarto domingo da Quaresma (Laetare).
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Vestes litúrgicas Alba ou túnica Casula Dalmática
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Estola traçada diácono Estola presbítero Estola
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Capa de Asperge Véu Umeral
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E Insígnias litúrgicas Cruz peitoral Anel Episcopal Mitra Báculo
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 2. O tempo celebrativo A Festa • A festa, como espaço cronológico e marco da celebração, torna possível a plena inserção do acontecimento celebrado na vida das pessoas. • O clima gerado na celebração faz com que esse tempo para celebrar seja diferente do tempo quotidiano onde ela não acontece. • O ser humano vive a festa como uma inclusão da eternidade no presente fugaz e inexorável. Por isso encontra neste tempo felicidade e gratificação. • A estas notas humanas acrescentam-se aquelas outras, que são especificamente cristãs, do tempo celebrativo da liturgia, um tempo que se transforma em acto de culto e oportunidade de salvação, um tempo presidido pela Eucaristia.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 2. O tempo celebrativo A Festa • Notas características da festa cristã: • A festa é símbolo da presença do Senhor no meio dos seus discípulos. • Tem valor escatológico como figura, oferta e antecipação de tudo o que está para vir: a vida eterna. • O Domingo é o ponto mais alto de toda e qualquer festa cristã, a sua existência como festa cristã sobrepõe-se a qualquer festa ou tempo litúrgico. As diversas festas e tempos litúrgicos, organizados posteriormente, repousam no valor e significado do Domingo.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 2. O tempo celebrativo O Calendário litúrgico • Os cristãos têm uma distribuição própria do tempo em que celebram os mistérios de Cristo e expressam a sua fé. É o calendário litúrgico. Este tem o seu ritmo próprio, com festas sucessivas e tempos alternados. • A liturgia cristã estabeleceu uma série de divisões no tempo, de modo a distribuir as várias celebrações do mistério de Cristo
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor • As primeiras comunidades deram ao Domingo diversos nomes, todos eles significativos, procurando assim expressar o conteúdo teológico do Dia do Senhor: • Porque Cristo ressuscitou no primeiro dia, o dia posterior ao sábado (cf. Act 20,7). • No calendário romano o domingo era o dia do sol e a palavra sol aplica-se a Cristo, Sol de Justiça: “No dia chamado dia do sol, todos os nossos reúnem-se num mesmo lugar” (S. Justino). O primeiro dia O dia do Sol
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor O oitavo dia • Porque transcende o número septenário da semana e converte-se, assim, no dia novo e futuro (cf. Jo 20,26). • É o nome cristão mais específico e o que, posteriormente, foi assumido pela linguagem popular (cf. Didaqué 14). O dia do Senhor “Reuni-vos, no dia do Senhor, para a fracção do pão e a eucaristia, depois de terdes confessado os vossos pecados para que o vosso sacrifício seja puro”(Didaqué 14).
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia da reunião cristã • O fundamento de todos os valores da assembleia dominical é que ela é lugar de encontro com o Ressuscitado. Por esta razão, a Didascália dos apóstolos refere: “No dia do domingo estai todos alegres, pois aquele que se entristecer no domingo comete pecado”. • A reunião dominical educa a nossa consciência de comunidade. Forma-nos no sentido de pertença à Igreja e de fidelidade a uma comunidade à qual pertencemos e ao próprio Cristo, de quem somos membros. • O domingo é também um sinal missionário. Reunimo-nos para ganhar as forças necessárias para sermos, no mundo, testemunhas de Cristo ressuscitado. A missão ad extra (para fora) alimenta-se e fortalece-se quando nos reunimos Ad intra (para dentro).
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia da Eucaristia • O domingo é o dia do memorial da Páscoa do Senhor. A Igreja reúne-se, em assembleia, para celebrar o mistério pascal de Cristo. Não há domingo sem assembleia e não há domingo sem Eucaristia. • O domingo marca o encontro semanal com o Ressuscitado. É um encontro progressivo com a presença do Senhor na assembleia, nos ministros, na Palavra e nos sacramentos (cf. SC 7). O Senhor faz-se presente para nos comunicar a força da sua Vida e associar-nos à sua vitória pascal.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia da Eucaristia • O que celebramos não é a nossa fidelidade ou fraternidade, mas sim a presença do Senhor. Não celebramos um dever, uma ideia, mas uma pessoa viva, presente, essa pessoa é Jesus Cristo. • A Eucaristia dominical convida os cristãos a participarem em duas mesas: a mesa da Palavra e a mesa Eucarística.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia da Eucaristia • A comunidade cristã reúne-se para dar cumprimento àquilo que o Senhor mandou: “Fazei isto em memória de mim”. A assembleia faz memória agradecida (memorial) do mistério pascal de Cristo, assume-o, sintoniza com Ele e oferece-o ao Pai e oferece-se a si mesma a Ele no seu Filho, Cristo Jesus (cf. LG 11).
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia do repouso • O descanso dominical tem uma dimensão social. Recupera do desgaste das forças físicas e valoriza a dignidade da pessoa humana. • O descanso dominical tem uma dimensão pascal. Este é o dia em que nos sentimos libertos por Cristo e, por isso, convertemos este dia em culto a Deus. • O descanso dominical é um sinal da nossa libertação humana e cristã. Libertos por Cristo no seu mistério pascal, os cristãos tornam-se donos de si mesmos, já não são escravos nem alienados por uma sociedade materialista. O domingo é o dia para nos encontrarmos connosco mesmos e com os outros, com a natureza e, principalmente, para nos encontrarmos com Deus, em oração tranquila e comunitária.
Elementos Gerais da Liturgia U.D. 4O Espaço e o Tempo da Celebração A P E 3. O domingo, dia do Senhor Dia do repouso • O descanso dominical é um sinal profético na nossa sociedade, atarefada em procurar a produtividade e a ganância e que considera o descanso como uma perda de tempo e de bens materiais.
A P E Análise das questões da PAD