1 / 13

Tipos de políticas de apoio

Processos “ constituintes ” para mobilizar novos Territórios Produtivos Paolo Gurisatti Brasilia, 05 de agosto de 2004. Tipos de políticas de apoio. A Itália realizou três diferentes tipos de Política: Política para “Setores” (1975-1984) Política para “Fatores” (1985-1994)

vea
Download Presentation

Tipos de políticas de apoio

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Processos “constituintes” para mobilizar novosTerritórios ProdutivosPaolo GurisattiBrasilia, 05 de agosto de 2004

  2. Tipos de políticas de apoio • A Itália realizou três diferentes tipos de Política: • Política para “Setores” (1975-1984) • Política para “Fatores” (1985-1994) • Política para “Territórios” (1995-2004) • Nenhum desses tipos conseguiu seus objetivos

  3. A Política para “Setores” • Objetivo: conversão dos setores tradicionais aos setores avançados de rápido crescimento. • Instrumento: planos setoriais (elites científicas e grandes empresas públicas) • Hipóteses teóricas: ciclo do produto e caminho único de desenvolvimento • Resultados: Fiat/Olivetti e “Made in Italy”

  4. A Política para “Fatores” • Objetivo: criar serviços avançados e economias externas às empresas (nação competitiva). • Instrumento: acordos políticos para formação e apoio à inovação (agências de serviço, acordos “corporativos” entre associações) • Hipóteses teóricas: vantagem competitiva e privatização neo-liberal • Resultados: pouca eficiência nos serviços

  5. A Política para “Territórios” • Objetivo: valorização das MPE, dos distritos e das instituições locais (regiões). • Instrumento: serviços públicos para as cadeias locais e os APL (agências locais e estruturas “corporativas”) • Hipóteses teóricas: crise do “estado nação e crescimento da economia regional” • Resultados: aplicação impossível da Lei 317

  6. Razões do Insucesso Todas as políticas se baseiam nos mesmos princípios: • O caminho do desenvolvimento pode ser codificado ex-ante (diagnóstico) • O saber científico e do papel das elites tecnocráticas e burocráticas são prioritários • Os objetivos podem ser pré-definidos pelos agentes públicos (paternalistas) e não são resultado de processos sociais complexos • Os instrumentos de governança são financeiros ou produzidos pelas agências públicas

  7. Hipóteses alternativas Policy makers e pesquisadores tentam novos princípios: • O desenvolvimento se propaga por hibridação, não pode ser pré-definido e transferido (clonado) • O papel das elites tecnocratas deve ser produtivo e tem a mesma importância do que o papel constituinte dos cidadãos produtivos • Os objetivos são resultado de processos sociais complexos (SCOT – Mobilização de mercado...) • Os instrumentos de governança são sobretudo cognitivos (mediação e criação de novos saberes)

  8. O processo cognitivo e constituinte • A nova abordagem das políticas de apoio a APL como processos constituintes: • O território produtivo ou APL é um espaço cognitivo (e não administrativo) • O espaço cognitivo é resultado de processos constituintes de baixo para cima • Os processos constituintes (mobilização de mercado) partem da criação de novos conhecimentos • A criação de novos conhecimentos é derivada das novas regras de cidadania (participação produtiva)

  9. Vêneto como laboratório • A Itália do Nordeste e do Vêneto, em particular, são ricas de processos constituintes: • Por razões históricas (cidades-estado do Renascimento) • Por razões políticas (distância da Europa das capitais) • Por razões técnicas e econômicas (riqueza de clusters industriais e MPE)

  10. A Política da Região do Vêneto • A política dos “territórios produtivos” em três etapas: • Auto-organização e auto-candidatura dos distritos in sé e per sé (Representante) • Elaboração de licitações e acordos de sistema (Consulta dos Representantes) • Seleção dos projetos de investimento, realizadores e mediadores de projeto

  11. Resultados • O jogo mobiliza recursos: 50 pactos de distritos (10 inovadores) e 5.000 empresas envolvidas • Difundiu-se uma cultura do “território produtivo” como jogo de equipe mais evoluído, contra os preconceitos favoráveis à empresa hierárquica • Criou-se uma tensão entre o sistema administrativo (elites intermediárias) e os empresários que participam dos processos constituintes

  12. Problemas • As elites intermediárias tentam reconquistar um papel central no jogo sem modificar seu próprio papel e competência • Os responsáveis pela política de apoio aos distritos produtivos encontram dificuldades na fase de seleção dos pactos realmente inovadores • Falta competência técnica e teórica para produzir tecnologia e metodologia de trabalho “cognitivo” (mediador)

  13. Sugestões para a América Latina • Abrir processos constituintes de novos “territórios produtivos” significa mobilizar recursos que ainda não participam das políticas públicas • Financiar processos constituintes vinculados a objetivos concretos (exportação) pode simplificar a escolha dos pactos que mobilizam conhecimentos verdadeiros • Criar tensão entre os cidadãos produtivos e instituições pode gerar novas competências “tecnocráticas”

More Related