1 / 37

IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

GARETH MORGAN. IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO. O MÉRITO DO LIVRO “Apresentar uma abordagem sistemática e inédita que permite explorar não só estes aspectos metafóricos, mas também caracterizar um amplo processo para melhor compreender e diagnosticar problemas e situações organizacionais”.

vine
Download Presentation

IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. GARETH MORGAN IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

  2. O MÉRITO DO LIVRO “Apresentar uma abordagem sistemática e inédita que permite explorar não só estes aspectos metafóricos, mas também caracterizar um amplo processo para melhor compreender e diagnosticar problemas e situações organizacionais”.

  3. “Morgan preocupa-se em caracterizar as principais metáforas que podem ser utilizadas para entender os processos organizacionais, enfatizando que é necessário lançar mão de várias delas e não de uma única para melhorar nossa habilidade compreensiva de “ler e interpretar” os diferentes aspectos que coexistem e se complementam dentro da realidade organizacional, por mais paradoxal que esta possa parecer”

  4. “ O autor interpreta as organizações a partir de metáforas, comparando-as a imagens que permitem vê-las enquanto máquinas, organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos e transformações e, finalmente, enquanto instrumentos de dominação” Cecília W. Bergamini e Roberto Coda

  5. Segundo Morgan, a aptidão para “ler” as situações que estamos buscando organizar ou administrar é desenvolvida através de um processo intuitivo, por meio da experiência e da habilidade natural em realizar apreciações sobre essas situações.

  6. Um observador assim, possui a capacidade de ser e permanecer aberto e flexível, procurando chegar a uma conclusão somente após ter uma visão ampla e compreensiva da situação que emerge.

  7. Esse observador tem consciência que normalmente as novas descobertas ocorrem quando conseguimos “ler” as situações a partir de novos ângulos e que quanto mais ampla for a leitura, MAIORES E MAIS AMPLOS serão os subsídios para a tomada de decisão e para a própria ação.

  8. Através do livro, Morgan procura: 1 – “Mostrar como muitas das idéias convencionais sobre organizações e administração foram construídas sobre um pequeno número de imagens tidas como certas, especialmente a mecânica e a biológica”; 2 – “Mostrar como se podem criar novas maneiras de pensar sobre a organização”;

  9. 3 – “Mostrar como esse método geral de análise pode ser usado como um instrumento prático de diagnóstico dos problemas organizacionais”; 4 – “Explorar as implicações levantadas por esse tipo de análise”.

  10. APREMISSA BÁSICA EM QUE O AUTOR SE APÓIA “NOSSAS TEORIAS E EXPLICAÇÕES DA VIDA ORGANIZACIONAL SÃO BASEADAS EM METÁFORAS QUE NOS LEVAM A VER E COMPREENDER AS ORGANIZAÇÕES DE FORMAS ESPECÍFICAS, EMBORA INCOMPLETAS”.

  11. O QUE É UMA METÁFORA?????? É substituir a significação natural de uma palavra por outra significação com a qual tem certa relação ou semelhança. A relação e a semelhança estão na nossa percepção e interpretação. Através da percepção que temos e da interpretação que damos, obtemos uma representação, ou seja, uma imagem.

  12. 1 – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO MÁQUINAS Se pensamos na organização como uma máquina, a tendência é administrá-la como se fosse um grupo de engrenagens que se interligam, tendo cada uma seu papel definido. Aqui temos: 1 – a organização burocrática 2 – a organização mecanicista 3 – a teoria clássica 4 – a administração científica

  13. FORÇAS DA METÁFORA O enfoque mecanicista funciona nas mesmas condições em que as máquinas operam bem, ou seja: • quando existe uma tarefa contínua a ser desempenhada • quando o ambiente é suficientemente estável para assegurar que os produtos oferecidos sejam apropriados • quando se quer produzir sempre exatamente o mesmo produto • quando a precisão é a meta • quando as partes humanas da máquina são submissas e comportam-se como foi planejado que o façam

  14. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – criar formas organizacionais que tenham grande dificuldade em se adaptar a circunstâncias de mudanças 2 – desembocar num tipo de burocracia sem significado e indesejável 3 – ter conseqüências imprevisíveis e indesejáveis à medida que os interesses daqueles que trabalham na organização ganhem precedência sobre os objetivos que foram planejados para serem atingidos pela organização 4 – ter um efeito desumanizante sobre os empregados, especialmente sobre aqueles posicionados em níveis mais baixos da hierarquia organizacional

  15. 2 – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO ORGANISMOS O foco aqui é compreender e administrar as necessidades organizacionais e as relações com o ambiente. Qual a capacidade organizacional em adaptar-se às mutações do ambiente? Aqui temos: 1 – as necessidades organizacionais 2 – as organizações vistas como sistemas abertos - biologia 3 – a teoria contingencial – adaptação 4 – Tipos de organizações – Mintzberg – da burocracia a adhocracia 5 – saúde organizacional e DO 6 – Seleção natural – ecologia das organizações (teoria da evolução de Charles Darwin)

  16. FORÇAS DA METÁFORA 1 – considerar as organizações como sistemas abertos que são mais bem compreendidos como processos contínuos em lugar de coleções de partes 2 – a administração das organizações com freqüência pode ser melhorada por meio da atenção sistemática das necessidades que precisam ser satisfeitas, caso a organização deva sobreviver 3 – ao identificar diferentes espécies de organizações, fica-se alertado para o fato de que na organização sempre se tem um conjunto de opções 4 – põe em evidência a virtude de formas orgânicas de organização no processo de inovação 5 – contribuição à teoria e prática do DO, especialmente através do enfoque contingencial 6 – Orienta sobre ecologia e relacionamentos organizacionais

  17. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – se é levado a ver as organizações e seus ambientes de maneira muito distante do concreto 2 – permanece na suposição da unidade funcional 3 – o perigo da metáfora transformar-se em uma ideologia

  18. 3 - AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO CÉREBROS A metáfora chama a atenção para a importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência. Aqui temos: 1 – as imagens do cérebro 2 – organizações como cérebros processadores de informações – processamento de informações, tomada de decisões e planejamento organizacional; cibernética, aprendizagem e aprender a aprender 3 – cérebros e organizações vistos como sistemas holográficos – por exemplo: grupos autônomos de trabalho

  19. FORÇAS DA METÁFORA 1 – sugere que as organizações inovadoras devam ser planejadas como sistemas de aprendizado que colocam ênfase especial em estar abertas à investigação e autocrítica 2 – contribui para a compreensão de como a administração estratégica pode ser planejada para facilitar o aprender a aprender – evitar elementos nocivos 3 – oferece meios através dos quais se pode ir além da limitada racionalidade que caracteriza muitas organizações – existência de outro lado da capacidade cognitiva além da racionalização: a holística, analógica, intuitiva, criativa 4 – oferece meios de pensar sobre como o desenvolvimento na computação e outras tecnologias em microprocessamento podem ser usadas para facilitar novos estímulos de organização

  20. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – Perigo de não se levar em conta importantes conflitos entre os requisitos da aprendizagem e auto-organização por um lado e das realidades de poder e controle por outro. 2 – qualquer movimento no sentido da auto-organização deve ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores ou as realidades do poder podem ser reforçadas pela inércia que vem de suposições e crenças existentes

  21. 4 – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO CULTURAS A organização é um lugar onde residem idéias, valores normas, rituais e crenças que sustentam as organizações como realidades socialmente construídas. Aqui temos: 1 – cultura e organização: as organizações vistas como fenômeno cultural, a organização e o contexto cultural, culturas e subculturas das organizações 2 – a criação da realidade organizacional: a cultura é obediência a regras ou representação; a organização é a representação de uma realidade compartilhada

  22. FORÇAS DA METÁFORA 1 – esta metáfora dirige a atenção para o significado simbólico da maioria dos aspectos racionais da vida organizacional 2 – mostra que a organização repousa sobre sistemas de significados comuns, ou seja, esquemas representativos que criam e recriam aquele sentido 3 – ajuda a reinterpretar a natureza e o significado das relações da organização com o ambiente 4 – contribui para a compreensão da mudança organizacional

  23. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – a tentativa de criar novas formas de consciência a respeito da organização pode levar ao surgimento de gurus, levando a arte da administração a ser um processo de controle ideológico 2 – tender a ver a cultura como um conjunto de de variáveis distintas 3 – as pessoas ignorarem o estágio em que ocorre a representação – todos constroem ou representam realidades, mas não necessariamente sob circunstâncias de sua própria escolha

  24. 5 – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO SISTEMAS POLÍTICOS Diferentes conjuntos de interesses, conflitos e jogos de poder que moldam as atividades organizacionais Aqui temos: 1 – as organizações como sistemas de governo – autocracia, burocracia, tecnocracia, co-gestão, democracia representativa, democracia direta 2 – organizações como sistemas de atividade política – análise de interesses, compreensão do conflito, o uso do poder 3 – administração de organizações pluralistas

  25. FORÇAS DA METÁFORA 1 – ajuda a aceitar a realidade da política como um aspecto inevitável da vida organizacional 2 – ajuda a arrasar o mito da racionalidade organizacional 3 – ajuda a encontrar uma forma de suplantar as limitações da idéia de que as organizações são funcionalmente sistemas integrados 4 – politiza a compreensão do comportamento humano nas organizações 5 – encoraja a reconhecer as implicações sócio-políticas dos diferentes tipos de organização e dos papéis que estas desempenham na sociedade

  26. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – começar a ver política em todos lugares e intenções ocultas em toda parte 2 – pode-se passar a insistir de modo exagerado sobre o poder e a importância do indivíduo, minimizando a dinâmica do sistema que determina aquilo que se torna político e como a política se manifesta

  27. 6 - AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO PRISÕES PSÍQUICAS As pessoas caem nas armadilhas de seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente. Aqui temos: 1 – a armadilha das formas assumidas de raciocínio 2 – a organização e o inconsciente: sexualidade reprimida, família patriarcal, morte e imortalidade, ansiedade, bonecas e ursinhos de pelúcia, sombra e arquétipo

  28. FORÇAS DA METÁFORA 1 – apresenta um conjunto de perspectivas para a exploração do significado oculto dos nossos mundos tidos como verdadeiros 2 – demonstra que o conhecimento das organizações tem sido racionalizado em excesso 3 – chama a atenção para as bases éticas da organização quando reforça a visão de que a organização é humana no seu sentido mais completo 4 – encoraja a reconhecer e lidar com as relações de poder que marcam o desempenho a vida organizacional – evocação de arquétipos 5 – identifica barreiras no caminho da inovação e da mudança

  29. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – não aborda todos os processos ideológicos através dos quais criamos e sustentamos o significado 2 – enfatiza o papel dos processos cognitivos em criar, manter e mudar as organizações e a sociedade 3 – encoraja especulações e críticas utópicas 4 – desperta o espectro de um mundo orwelliano – tentar gerir a mente das pessoas

  30. 7 - AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO FLUXO E TRANSFORMAÇÃO Compreender a lógica da mudança que dá forma à vida social. Aqui temos: 1 – aspectos implícitos e explícitos da organização – David Bohm – holomovimento – o mundo é um momento dentro de um processo mais fundamental de mudança. Maturana e Varela - Autopoiésis (sistemas autoreprodutores, através de um sistema fechado de relações, pois os sistemas vivos são autônomos, circulares e auto-referentes, moldando seu próprio futuro como resultado das mudanças geradas internamente)

  31. 2 – organizações como sistemas auto-reprodutores – narcisismo, egocentrismo x sabedoria sistêmica 3 – círculos em lugar de linhas – a causalidade mútua 4 – contradição e crise – mudança dialética – qualquer fenômeno implica e gera seu oposto 5 – análise dialética – como as sociedades e organizações mudam a si mesmas: três princípios da mudança dialética – os processos de mudança auto-gerados, em que os fenômenos mudam a si próprios como resultado de tensões em face dos seus opostos; a mudança pode assumir um caráter de desenvolvimento onde cada negação rejeita uma forma anterior embora mantenha algo dessa forma anterior; os processos de mudança revolucionários fazem com que um tipo de organização dê lugar a outro 6 – Viver a contradição e gerenciar o fluxo

  32. FORÇAS DA METÁFORA 1 – esquadrinhar a natureza e a origem da mudança 2 – considerar que muitos problemas sociais e organizacionais pouco provavelmente podem ser resolvidos em parte

  33. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1- as abordagens geradas são muito idealistas 2 – uma completa compreensão da lógica da mudança depende de uma percepção tardia

  34. 8 - AS ORGANIZAÇÃOES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO Os aspectos potencialmente exploradores da organização. Aqui temos: 1 – organizações como dominação 2 – como as organização usam e exploram seus funcionários 3 – organização, classe e controle 4 – perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho 5 – mania pelo trabalho, stress social e mental 6 – política organizacional e organização radicalizada 7 - multinacionais e economia mundial

  35. FORÇAS DA METÁFORA 1 – força o reconhecimento de que a dominação pode ser intrínseca à forma pela qual se organiza e não simplesmente um efeito colateral indesejado 2 – mostra um caminho para a criação de uma teoria organizacional para os explorados 3 – ajuda a apreciar os aspectos que alimentam este arcabouço radical de referência na prática

  36. LIMITAÇÕES DA METÁFORA 1 – incita a idéia de conspiração das classes dominantes sobre as dominadas 2 – perigo ao se afirmar uma equivalência entre dominação e organização, correndo-se o risco de não visualizar a possibilidade de formas de organização não dominante 3 – inflama as chamas da estrutura radical de referência, aumentando as dificuldades dos gerentes em um mundo turbulento

  37. “A imaginação do homem é um facho divino, apenso ao espírito, que lhe permite mover-se nas trevas da criação”. Joaquim Nabuco Jornalista, escritor, político, advogado e diplomata brasileiro 1849-1910

More Related