Escola Conde Moreira Lima

1. OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA CONSIDERAÇÕES FINAIS PÚBLICO-ALVO CONTEÚDOS BIBLIOGRAFIA Setor de Estágios e Secretaria da Cultura PROMOVEM Semana Cultural Conde Moreira Lima Um Roteiro Histórico Cultural Santa Casa de Misericórida de Lorena Escola Conde Moreira Lima Asilo São José e Capela São José Basílica São Benedito Solar Conde Moreira Lima Catedral Nossa Senhora da Piedade PRÓXIMA >> FINALIZAR

2. Foto - Setor de Estágios Objetivos Gerais • Integrar acadêmicos e comunidade. • Incentivar o estagiário do curso de História a integrar teoria e prática, por meio da prática de estudo e pedagógica que o projeto exige. • Proporcionar à comunidade melhor conhecimento dos valores locais. • Valorizar o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade de Lorena.

3. Foto - Setor de Estágios Objetivos Específicos • Organizar roteiro de visitas de caráter cultural e turístico, envolvendo estudantes dos cursos de Turismo e História do Centro Unisal. • Preparar monitores para as visitas. • Divulgar a Semana Cultural junto às escolas. • Organizar a participação das escolas nas visitas.

4. Foto - Setor de Estágios Público-alvo • Cerca de 250 estudantes, crianças da 4ª série da escola Conde Moreira Lima e adolescentes das 8ª séries das escolas Pe. Carlos Leôncio da Silva, Gabriel Prestes, Patrocínio São José e Colégio São Joaquim.

5. Foto - Setor de Estágios Conteúdos • Escola Conde Moreira Lima • Praça Conde Moreira Lima • Santa Casa de Misericórdia de Lorena • Asilo São José e Capela de São José • Basílica São Benedito • Catedral Nossa Senhora da Piedade • Solar Conde Moreira Lima (Secretaria da Cultura) • Em cada instituição, os monitores contaram a história do local, destacando a relação com o Conde Moreira Lima, bem como o estilo do prédio, fatos e curiosidades.

6. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Setor de Estágios Escola Conde Moreira Lima Dulcinéia Pereira de Carvalho A Escola Conde Moreira Lima foi fundada no dia 09 de fevereiro de 1918, homenageando ainda em vida o Sr. “Joaquim José Moreira Lima Junior”. A estrutura de sua construção é original da época e sua forma é de um trapézio. Foto - Sr. Ércio Molinari

7. Desenvolvimento e Metodologia Escola Conde Moreira Lima Dulcinéia Pereira de Carvalho Foto - Sr. Ércio Molinari Foi o 2º grupo escolar construído em Lorena para meninos. Dentre seus primeiros educadores estão Francisco Prudente de Aquino - diretor, Francisco Marques de Oliveira Júnior – inspetor de alunos . Um dos objetivos da escola também era atender a população pobre da cidade, servindo muitas canecas de leite para as crianças e suas famílias. Foto - Setor de Estágios

8. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Escola Conde Moreira Lima Dulcinéia Pereira de Carvalho Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena O interior da escola compõe-se de 10 salas de aula de 1º à 4º séries do Ensino Fundamental, 1 sala de Educação Infantil, 1 cozinha, 1 refeitório, 4 almoxarifados, 2 blocos de banheiro (masculino e feminino) , 1 biblioteca (videoteca), pátios e jardins.

9. Desenvolvimento e Metodologia Escola Conde Moreira Lima Dulcinéia Pereira de Carvalho A escola foi municipalizada no mês de abril de 2001 , mantendo o ensino de 1º à 4º séries. Está em PROCESSO DE TOMBAMENTO desde 2002, pelo órgão que protege o Patrimônio das cidades, o CONDEPHAAT“Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico”. Fotos - Setor de Estágios

10. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Sr. Ércio Molinari Santa Casa de Misericórdia de Lorena Dulcinéia Pereira de Carvalho 1867 é o ano de fundação da Santa Casa de Misericórdia de Lorena, onde o Sr. Conde Joaquim José de Moreira Lima aparece na primeira diretoria como secretário, com apenas 25 anos de idade, acompanhando desde então, todo o seu desenvolvimento.

11. Desenvolvimento e Metodologia Santa Casa de Misericórdia de Lorena Dulcinéia Pereira de Carvalho Foto - Sr. Ércio Molinari Tudo quanto a Santa Casa alcançou de melhoramentos deve-se ao esforço do Conde e quando os meios para manutenção escasseavam, a sua bolsa abria-se generosamente para que não perecesse nenhum dos pobres e miseráveis da cidade de Lorena. Dedicou-se às obras da Santa Casa até falecer, sendo seu provedor durante 53 anos de sua vida. Foto - Setor de Estágios

12. Desenvolvimento e Metodologia Fotos - Setor de Estágios Santa Casa de Misericórdia de Lorena Dulcinéia Pereira de Carvalho Hoje, a Santa Casa está aos cuidados das irmãs salesianas. É um patrimônio muito importante para a nossa cidade, porém ela não foi tombada pelo Governo. De acordo com a administração do hospital, é difícil organizar o processo de tombamento, pois suas instalações estão sempre sendo modificadas para ampliações necessárias.

13. Desenvolvimento e Metodologia Asilo e Casa dos Pobres de São José Bruno Isaac Ramos Domingues Fotos - Setor de Estágios O Lar São José lançou a pedra fundamental para a sua construção no dia 11 de dezembro de 1904, com a benção do arcebispo de São Paulo, Dom José de Camargo Barros. A idéia da Construção do Asilo foi do sobrinho do Conde Moreira Lima, também possuidor do título de Conde José Vicente de Azevedo. No início, foi o Conde Moreira Lima quem deu toda orientação para a construção do Lar São José, onde sua função estava em receber velhos inválidos , viúvos e descendentes de escravos da época.

14. Desenvolvimento e Metodologia Asilo e Casa dos Pobres de São José Bruno Isaac Ramos Domingues A Santa Casa de Misericórdia de Lorena foi quem recebeu a doação dos terrenos do Lar São José. A obra ocuparia toda a frente da praça Conde Moreira Lima. A arquitetura do Lar São José representaria um terço, ou seja as 50 casas no pátio interno, seriam construídas em 5 grupos de 10 casas , que separadas por uma imagem, juntamente com a igreja, formava uma cruz. Essa foi a forma que o Conde Moreira Lima encontrou para homenagear a Virgem Mãe de Jesus. Foto - Sr. Ércio Molinari

15. Desenvolvimento e Metodologia Asilo e Casa dos Pobres de São José Bruno Isaac Ramos Domingues Sua construção se deu pelo empenho dos Condes e da população lorenense, já que os recursos governamentais eram pequenos, ficando pronta somente no ano de 1927. O Lar São José está numa área de 32.000 mª e no seu início era beneficiado com água, luz, canalização e esgoto gratuitamente. Após o falecimento do Conde Moreira Lima, sua administração foi entregue a Santa Casa, aos cuidados das irmãs salesianas (1932) , devendo ser mantido pelos recursos deixados pelo Conde em testamento. Foto - Sr. Ércio Molinari Nessa época, destacou-se o trabalho da irmã Diamantina no Lar São José , que querendo dedicar-se somente aos velhinhos , deixa o hábito, após ter o seu pedido negado pela Madre Superiora. Mais tarde, toma a frente do Lar São José, o Capitão Antonio de Souza Ferraz , permanecendo por mais tempo como provedor, por 27 anos.

16. Desenvolvimento e Metodologia Asilo e Casa dos Pobres de São José Bruno Isaac Ramos Domingues Foto - Setor de Estágios O Capitão Ferraz, como era conhecido, administrou com pulso firme 115 velhinhos e 50 funcionários, dispondo na época de cerca de 1 milhão e meio de cruzados por mês. Ele dizia: “Conheça o Lar São José! Visitem-nos para fazer um julgamento correto, sério, constando que essa obra séria merece mesmo o apoio de todos”.( Capitão Ferraz ) Após o seu falecimento, o Lar São José passa por dificuldades administrativas e financeiras, sendo entregue aos cuidados da Promotoria da cidade de Lorena. Atualmente, o Lar São José conta com 44 residentes idosos e 19 funcionários, sendo 04 voluntários. A proposta da nova administradora do Lar, Rosemile do Amaral F. Salomão, é inicialmente vencer as dificuldades financeiras e recuperar o prestígio do Lar, visando sempre o bem estar de quem alí reside.

17. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Setor de Estágios Santuário de São Benedito Bruna dos Santos Siqueira Inicialmente, a idéia de edificação de uma pequena capela ao santo surgiu da Irmandade de São Benedito, que tinha o Conde Moreira Lima como tesoureiro . A obra foi iniciada em 28 de novembro de 1873 ,ss Foto - Olavo Rubens em terreno doado pelo Dr. Lourenço de Freitas à Irmandade, sendo inaugurada no dia 16 de fevereiro de 1884. Porém , só foi entregue aos salesianos em 1890. E em 1917 foi agregada a Basílica Vaticana.

18. Desenvolvimento e Metodologia Santuário de São Benedito Bruna dos Santos Siqueira Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Construída em estilo neo-gótico, estilo presente em quase todas as Igrejas construídas entre os séculos XVIII e XIX, tem como principais características os vitrais coloridos, ornamento arquitetônico em forma de rosácea e arcos ogivais, apresentando três portais sendo uma nave central e duas naves laterais.

19. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Santuário de São Benedito Bruna dos Santos Siqueira  As estátuas que se encontram do lado de fora da Igreja são peças raras, nas quais o próprio Conde encomendou da Europa, juntamente com alguns santos em tamanho natural que são expostos na Semana Santa. Além dos sinos, algumas louças de ouro e prata também foram trazidas da Europa e são usadas nas missas. Doze apóstolos também em tamanho natural foram colocados sob o telhado, sendo 6 de cada lado. Porém, os mesmos já não existem mais. Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena

20. Desenvolvimento e Metodologia Santuário de São Benedito Bruna dos Santos Siqueira Foto - Setor de Estágios  Em 1997, por iniciativa da Sra.Dalva , representante da comunidade de São Benedito e do então reitor Pe. Marco Biagi, deu-se inicio a obra de restauração da igreja, tendo como responsável a professora Cláudia Rangel. Ao estudar o testamento do Conde Moreira Lima, a profª verificou que seus restos mortais e de sua esposa Risoleta Leitão de Castro Lima encontravam-se sob o altar-mor da Igreja. O sepultamento do Conde na Igreja se deu graças a lei provincial n.º 20, de 17 de março de 1882. Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena

21. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Santuário de São Benedito Bruna dos Santos Siqueira ...A primeira vez que se tentou chegar ao túmulo foi na década de 50, porém não foi descoberto, porque estava guardado por uma parede de tijolos, que descoberta pela professora Cláudia, resolveu derrubá-la, deixando tudo exatamente como fora encontrado, inclusive as flores de latão. A professora Cláudia também descobriu as pinturas originais de Nossa Senhora da Piedade (ao centro), São Benedito (à esquerda) e Santa Terezinha (à direita), que foram encobertas ao longo dos anos, por sete camadas de tinta...

22. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto A Igreja que conhecemos hoje como Catedral de Lorena remonta desde o núcleo inicial da povoação. Aconteceram duas grandes ampliações até ser construída a igreja que hoje se apresenta. Foto - Sr. Ércio Molinari A 1ª igreja- O arraial de Guaypacaré, fundado por Bento Rodrigues Caldeira, João de Almeida Pereira e Pedro da Costa Colaço, já possuía em 1705 uma pequena capela. Os bandeirantes que iam para as Minas desciam pelo rio Paraíba até o porto de Guaypacaré e paravam na pequena ermida. Já era bastante venerada e sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade. A ermida era humilde, de paredes de pau a pique, recoberta de sapé. Erguia-se no mesmo largo, um pouco à frente e perto da margem do Paraíba, que então passava seu leito bem próximo da igreja. Em torno dela começaram a se agrupar as primeiras casas da futura freguesia.

23. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto A 2ª igreja- Em 1718, o arraial do Porto de Guaypacaré foi elevado a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade. Nessa mesma data, a capela foi desmembrada da Matriz de Santo Antonio da Vila de Guaratinguetá e se tornou Igreja Matriz. E logo, os moradores da nova Freguesia empreenderam seus esforços na construção da nova igreja. Por volta de 1720, João de Almeida Pereira, Pedro da Costa Colaço e Domingos Machado Jácome doaram as terras para a construção e as casas que nela existiam passaram a servir de renda ao vigário.Demoliram a antiga capelinha e ergueram uma nova igreja com paredes de taipa de pilão, traves de madeira por dentro e de avantajadas proporções. Somente a capela-mor era toda forrada, dividida em painéis e pintada até o arco. Foto - Sr. Ércio Molinari Tinha três altares (com sacrário no altar-mor), sacristia, púlpito, coro, dois sinos, pia batismal de madeira e um armário com três âmbulas de estanho onde se guardavam os santos óleos.

24. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto Foto - Sr. Ércio Molinari  Em 1788, Capitão-General Bernardo José de Lorena elevou a Freguesia à categoria de Vila, em 14 de novembro de 1788 e deu seu nome ao lugar de pelourinho, que foi erguido no mesmo dia, na atual praça do Ro_ sário. A Matriz não acompanhou o desenvolvimento da cidade, conservando-se por longos anos como havia sido feita em 1718. Nesse tempo foi preciso transferir os ofícios divinos da Matriz para a igreja do Rosário, inaugurada e benta em 1813, pois o velho templo estava em ruínas. A 3ª igreja- A paróquia não tinha recursos e os párocos viviam em constantes lamentações, porque não havia boa vontade do governo em ajudá-los a reconstruir a igreja. A Vila de Lorena obteve os foros de cidade em 24 de abril de 1856. Seus moradores resolveram construir uma nova Matriz com os recursos do progresso alcançado pela população.

25. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto Foto - Sr. Ércio Molinari  O pai do Conde Moreira Lima, Joaquim Moreira Lima é quem foi escolhido para dirigir a reedificação do templo. A igreja foi erguida sem nenhuma planta ou projeto. Colocaram portas e janelas, fizeram rudes escadas para o acesso ao púlpito e ao coro, sem forro e com o piso simplesmente atijolado. Era apenas um vasto templo primitivo, de taipa, mal acabado interna e externamente. Porém, ostentava grande e rico altar de talha dourada onde se admirava a mesma imagem de Nossa Senhora da Piedade, que ainda hoje é venerada. As famílias, para assistirem os cultos divinos, faziam suas escravas transportarem esteiras para a igreja para forrarem o chão. As abastadas senhoras se acomodavam em ricos e vistosos tapetes quanto maiores as posses de suas famílias e o relvo de suas linhagens.

26. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto A atual igreja O Conde de Moreira Lima se colocou à frente da construção de uma nova Matriz. Esta é a 4ª igreja a ser erguida desde a pequena Capela inicial. A Viscondessa de Castro Lima (mãe do Conde de Moreira Lima) doou 80 contos de réis, quantia vultosa para a época. Em 1886 ficou decidida a demolição do velho templo e a edificação de uma nova Matriz, no mesmo local. A construção começou em 1º de maio de 1886 e foi um pouco maior que a antiga igreja. Para angariar os recursos necessários à ornamentação do templo foi aberto um “Livro de Ouro”, em que figuram as assinaturas de D. Pedro II, da Imperatriz D. Teresa Cristina, da Princesa Isabel e do Conde D’Eu. Também existem as pequenas doações de toda a população que auxiliou a conclusão da Matriz. Foto - Sr. Ércio Molinari

27. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto Foto - Sr. Ércio Molinari Todo o travejamento de aço foi importado da Bélgica. As telhas para a cobertura vieram de Marselha (doação do Comendador Arlindo Braga). Os mosaicos do piso foram fabricados em Paris (desenhos enviados de Lorena). O órgão de origem francesae o relógio foram doados pela Baronesa de Santa Eulália (irmã do Conde de Moreira Lima). Os sinos antigos partiram-se e o Dr. José Machado Coelho de Castro doou novos sinos para a igreja. As portas da Matriz são cinco: uma principal, a maior (inaugurada em 1950); duas laterais no corpo da igreja (inauguradas em 1950). As outras duas na sacristia são lisas, corridas, singelas e pobres, pois não havia mais recursos para serem feitas. São as mesmas desde a inauguração em 1º de janeiro de 1890.

28. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto  A obra terminou em 31 de dezembro de 1889. A nova Matriz foi inaugurada solenemente a 1º de janeiro de 1890. Ao benzê-la, o bispo Diocesano de São Paulo exclamou: “É antes uma Basílica do que uma Matriz, esta igreja de Lorena”. A 31 de julho de 1937 foi elevada a Catedral, atingindo o ápice de sua ascensão desde aCapela, sendo atualmente sede do bispado. As tampas da pia batismal e da pia de água benta foram oferecidas à Catedral pelos festeiros da padroeira em 15 de agosto de 1939. Uma é de mármore e a outra é de bronze. Foto - Sr. Ércio Molinari

29. Desenvolvimento e Metodologia Catedral Nossa Senhora da Piedade Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto Foto - Setor de Estágios Foto - Setor de Estágios Os vitrais do pára-vento da igreja foram comprados com dinheiro arrecadado na festa de 1940 e inaugurados em 14 de março de 1941. Foi o Dr. Gama Rodrigues quem procurou pessoas que pudessem contri_ buir para ajudar na compra dos vitrais. Foram feitos em São Paulo e montados aqui durante o bispado de Dom Luís Gonzaga Peluso, 2º bispo diocesano, de 1946 à 1959. O engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi quem dirigiu as obras da construção da Matriz de Lorena. A igreja de Lorena foi erguida em estilo romano, solidamente construído em condições de atravessar séculos necessitando apenas poucos trabalhos de conservação.

30. Desenvolvimento e Metodologia Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva A residência da Família Moreira Lima foi construída em estilo neocolonial, por Joaquim Moreira Lima, o velho Moreira, como era conhecido, pai do futuro Conde Moreira Lima, por volta de 1832. Sofreu modificações, para uma reforma de ampliação no ano de 1876 feita pelo o próprio Conde. Foto - Sr. Ércio Molinari

31. Desenvolvimento e Metodologia Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Foto - Sr. Ércio Molinari Na entrada principal da casa haviam dois lindos lampiões de bronze embutidos na parede. Logo adiante e que ainda podemos ver, uma escada de mármore de Carrara, em que se assentavam duas cestas de flores e duas estátuas. A parte de baixo da casa, o Conde reservava para seus escritórios e alí recebia a pobreza, distribuindo esmolas, roupas e mantimentos.

32. Desenvolvimento e Metodologia Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Transposta a escada de peroba que leva ao andar superior, um largo corredor, cujo o chão era de pedacinhos madeira (pau cetim, pau rosa e outros) de várias cores, formando mosaico caprichoso, dividia a parte da frente da enorme sala de jantar guarnecida com uma rica mobília de carvalho e uma mesa composta de vinte e quatro cadeiras e um conjunto de 52 talheres com louças e cristais em perfeita harmonia compondo um apurado gosto. Foto - Olavo Rubens

33. Desenvolvimento e Metodologia Fotos - Setor de Estágios Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Do outro lado, estavam o salão, no qual encontrava-se um lustre de bronze com 32 velas, que descia no centro do mesmo, e a sala de música com dois pianos Pleyel que distribuíam-se pela sala majestosa. O mais antigo deles, importado pelo velho Moreira Lima, veio de Paraty, através da Serra do Mar, carregado por seus escravos até Lorena e ainda as sacadas que davam para o porto, guardadas por grades de ferro forjado e trabalhado.

34. Desenvolvimento e Metodologia Foto - Setor de Estágios Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Os vidros das janelas eram brasonados, vindos da Europa, como toda a tapeçaria. Em outra sala, uma rica mobília denotava a fineza e o conforto luxuoso dos fazendeiros do Vale do Paraíba. Este mesmo solar hospedou em 1884 a Condessa e o Conde D'Eu que estavam em viagem pela província de São Paulo. Em seu diário de viajem, a Princesa confessa a agradável surpresa que a imponência do edifício e a distinção dos móveis lhe causaram. Fotos - Setor de Estágios

35. Desenvolvimento e Metodologia Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Foto - Cedoc - Centro Unisal U.E. Lorena Conforme o testamento do Conde, feito por ele mesmo em 1922, aos 80 anos de idade, o casarão deveria ser destinando a um estabelecimento de educação, reservado a meninas órfãs. À Santa Casa coube administrar os bens deixados pelo Conde e o Solar, no qual ele nasceu, viveu e morreu . O Conde foi vítima mortal de um acidente de carruagem em uma das passagens da estrada de ferro, em 1926.

36. Desenvolvimento e Metodologia Solar Conde Moreira Lima Douglas José Anselmo Silva Fotos - Setor de Estágios O Solar foi tombado pelo CONDEPHAAT no ano de 1975 . Sediou ao longo dos anos seguintes, o Colégio Estadual “Instituto Santa Carlota”, a Escola Normal "Arnolfo de Azevedo”, a escola SESI, a seção feminina da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras e, atualmente, é sede da Casa de Cultura "Péricles Eugênio da Silva Ramos", onde são realizadas atividades artísticas e culturais, cursos profissionalizantes e eventos sociais.

37. Bibliografia AZEVEDO, Aroldo Edgard. Aspectos de Lorena Imperial. Edição do autor, Lorena, 1854. CÉSAR, Faustino. Resenha Histórica de Lorena.Gráfica São José , Lorena, 1928. EVANGELISTA, José Geraldo. Lorena no século XIX. Governo do estado de São Paulo, São Paulo, 1978. FRANCESCHINI, Maria Angelina Vicente de Azevedo. Conde José Vicente de Azevedo. Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga, São Paulo, 1996. MARCONDES, Renato Leite. A Arte de Acumular na Economia Cafeeira – Vale do Paraíba Século XIX. Editora Stiliano, Lorena, 1998. MOLINARI, Ércio. Fotos de Lorena PASIN, José Luiz. Lorena Cultura. Lorena-SP outubro de 2001- Conde Moreira Lima - Parte II

38. Bibliografia QUEIROZ, Carlota Pereira. Vida e morte de um capitão-mor. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 1969. 373 REIS, Paulo Pereira dos. Lorena nos Séculos XVII e XVIII. Fundação Nacional do Tropeirismo, Caçapava, 1988. RODRIGUES, Antonio da Gama & LIMA, Joaquim José Moreira. O Conde Moreira Lima. Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, 1942. RODRIGUES, Antonio da Gama. Gens Lorenensis. José Olympio Editores, São Paulo, 1956. SILVA, Francisco Cândido. Catedral de Lorena- Pinturas. Edição Amém Aleluia, Lorena, 1999.

39. Considerações Finais Os objetivos foram alcançados Foram alcançados plenamente, pois incentivou os alunos do Centro Unisal à pesquisa. Cada monitor se aprofundou na história de um patrimônio, sendo ressaltadas datas, fatos, curiosidades...; Proporcionou conhecimento aos alunos das escolas envolvidas, despertando-lhes grande interesse pela história de Lorena, havendo integração entre universitários e comunidade; O Público-alvo pode ser ampliado O Conteúdo foi considerado adequado Foi considerado adequado, pois não era técnico e maçante e prendia a atenção do público.

40. Considerações Finais Roteiro e Metodologia adequada O roteiro foi considerado adequado, pois enfocou o contexto histórico, relacionado às obras do Conde, em benefício da cidade. Além disso, descobriu-se um roteiro turístico que pode se desenvolver em benefício da própria cidade. Houve trabalho de equipe Houve cumplicidade de todos. Essa atitude nos levou ao sucesso! Devemos continuar com esse trabalho!

41. Equipe Alunos do curso de História Bruna dos Santos Siqueira Bruno Isaac Ramos Domingues Davi Maximiliano da Fonseca Gonçalves Porto Douglas José Anselmo Dulcinéia Pereira de Carvalho Aluno do curso de Turismo Diego Rebouças

42. Equipe Professores Vera Lúcia de Freitas Pozzatti (curso de História) Fátima Medeiros (curso de Turismo) Coordenadora de Estágios Euni Vieira e Silva Secretaria Municipal da Cultura de Lorena Sr. Nelson Pesciotta Diagramação Gráfica Andreza Fogaça Coelho