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Adenomegalias em pediatria: o que fazer?

MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA 2012-2013 HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA (SES/DF). Adenomegalias em pediatria: o que fazer?. A ARTIGO DE REVISÃO d Caroline Dias Orientador: Jefferson Pinheiro Brasília. 29 de novembro de 2013. www.paulomargoto.com.br.

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Adenomegalias em pediatria: o que fazer?

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  1. MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA 2012-2013 HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA (SES/DF) Adenomegalias em pediatria: o que fazer? AARTIGO DE REVISÃOd Caroline Dias Orientador: Jefferson Pinheiro Brasília. 29 de novembro de 2013 www.paulomargoto.com.br

  2. Introdução • Definição:doença dos gânglios linfáticos com alteração do tamanho e/ou consistência do linfonodo. A maioria é benigna (80%). O corpo humano possui aproximadamente 600 linfonodos. • Queixa frequente – 20 % das consultas pediátricas • Causa ansiedade em pais e médicos • Protocolo: facilitar diagnóstico e tratamento

  3. Metodologia • Revisão de literatura nacional e internacional dos últimos 10 anos com bases de dados em Medline, Lilacs-Bireme e Cochrane. • Artigos de língua inglesa e portuguesa de maior relevância, selecionados de acordo com os critérios do Centro de Oxford de Evidência • Formatação seguiram as normas do Jornal de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria

  4. Desenvolvimento imunológiconas crianças • Neonatal: incomum, pouca estimulação antigênica • Infância: comum - crescimento do sistema linfóide após exposição a antígenos, reação a doenças • Adultos: regressão e estabilização entre 20-25 anos

  5. Desenvolvimento Imunológico nas crianças • Localização: cervical, occipital, axilar ,epitroclear, supraclavicular, mediastinal, abdominal, região inguinal • Locais mais comuns de adenomegalia na infância: região cervical, axilar e inguinal • Medidas comuns na infância que podem não denotar doenças: -cervical: até 1cm -inguinal: até 1,5cm -axilar: até 1cm -supraclavicular: incomuns -epitroclear: até 0,5cm

  6. Investigação • Características do linfonodo: -Localização; número de linfonodos/cadeias envolvidas -Tamanho -Sinais inflamatórios -Consistência; abscesso -Mobilidade • Sinais e sintomas do paciente; viagens, traumas, medicamentos utilizados

  7. Classificação das adenomegalias

  8. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias cervicais: -Linfonodos múltiplos ou único, com diâmetro menor ou em torno de 2cm, móveis, fibroelásticos(!): Reação a traumas, infecções próximas, doenças virais como mononucleose, citomegalovírus; protozoários como toxoplasmose; bacterianas por Streptococo, Stafilococo. -Linfonodo único, crescimento lentificado, geralmente maior do que 2 cm de diâmetro, endurecidos, podendo ser fixos: Tuberculose, fungos(paracoccidioidomicose), linfomas.

  9. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias inguinais: -Drenagem de MMII, genitália, parede abdominal inferior -Picadas de insetos, infecções locais próximos, dermatites alérgicas. -Tuberculose ganglionar- doença comum na faixa etária pediátrica no Brasil

  10. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias axilares -Drenagem de MMSS, mamas, tórax e parede abdominal -Traumas, piodermites, hidroadenites, imunizações -Doença da arranhadura do gato, Artrite idiopática juvenil

  11. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias supraclaviculares (75% malignidade) - Causas: linfomas, leucemias, Tuberculose, Doença da arranhadura do gato - A esquerda: drenagem intrabdominal (ultrassonografia de abdome) - A direita: drenagem pulmonar e mediastinal (radiografia de tórax)

  12. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias epitrocleares: -Traumas membros superiores -Doença da arranhadura do gato, Mononucleose -Linfomas, leucemias

  13. Etiologia das adenomegalias na infância • Adenomegalias generalizadas • Em 90% das mononucleoses, e também em outras doenças virais;tuberculose; toxoplasmose, HIV (fase aguda); Lupus eritematoso sistêmico e artrite idiopática juvenil; leucemias. - Medicamentos

  14. ADENOMEGALIAS SIM LINFONODO <3CM FIBROELÁSTICO; CADEIAS: CERVICAL, AXILAR OU INGUINAL; SEM SINTOMAS SISTÊMICOS HISTÓRIA E EXAME FÍSICO CARACTERÍSTICA DO LINFONODO SINTOMAS ASSOCIADOS ACOMPANHAR POR 2 A 4 SEMANAS RESOLUÇÃO? ADENOMEGALIA REACIONAL NÃO LINFONODOS COM < 3CM ÚNICO OU GENERALIZADOS FIBROELÁSTICO OU POUCO ENDURECIDO MÓVEL COM FEBRE E/OU RASH E/OU HEPATOESPLENOMEGALIA E/OU ODINOFAGIA HEMOGRAMA /VHS / PCR SOROLOGIAS ACOMPANHAR OU ENCAMINHAR AO INFECTOLOGISTA INVESTIGAR INFECÇÃO GENERALIZADOS OU ÚNICO MAIORES QUE 3CM, ENDURECIDO, FIXO, NÃO DOLOROSOS SINTOMAS COMO FEBRE, SUDORESE NOTURNA, PERDA DE PESO, PRURIDO HEMOGRAMA / VHS /DHL / PPD RADIOGRAFIA DE TÓRAX, USG DE ABDOME E ENCAMINHAR AO INFECTOLOGISTA/ONCOLOGISTA BIÓPSIA? Ultrassonografia? ÚNICO, CRESCIMENTO RÁPIDO, COM OU SEM SINAIS FLOGÍSTICOS, < 3CM, FIBROELÁSTICO. ASSOCIADO A FEBRE E/OU DOR. ANTIBIOTICOTERAP IA RESO LUÇÃO ? ADENITE ?

  15. ADENOMEGALIAS LINFONODO <3CM FIBROELÁSTICO; CADEIAS: CERVICAL, AXILAR OU INGUINAL; SEM SINTOMAS SISTÊMICOS HISTÓRIA E EXAME FÍSICO CARACTERÍSTICA DO LINFONODO SINTOMAS ASSOCIADOS ADENOMEGALIA REACIONAL ACOMPANHAR POR 2 A 4 SEMANAS RESOLUÇÃO? SIM NÃO

  16. ADENOMEGALIAS HISTÓRIA E EXAME FÍSICO CARACTERÍSTICA DO LINFONODO SINTOMAS ASSOCIADOS INVESTIGAR INFECÇÃO LINFONODOS COM < 3CM ÚNICO OU GENERALIZADOS FIBROELÁSTICO OU POUCO ENDURECIDO MÓVEL COM FEBRE E/OU RASH E/OU HEPATOESPLENOMEGALIA E/OU ODINOFAGIA HEMOGRAMA /VHS / PCR SOROLOGIAS ACOMPANHAR OU ENCAMINHAR AO INFECTOLOGISTA

  17. ADENOMEGALIAS HISTÓRIA E EXAME FÍSICO CARACTERÍSTICA DO LINFONODO SINTOMAS ASSOCIADOS GENERALIZADOS OU ÚNICO MAIORES QUE 3CM, ENDURECIDO, FIXO, NÃO DOLOROSOS SINTOMAS COMO FEBRE, SUDORESE NOTURNA, PERDA DE PESO, PRURIDO HEMOGRAMA / VHS /DHL / PPD RADIOGRAFIA DE TÓRAX, USG DE ABDOME ENCAMINHAR AO INFECTOLOGISTA/ONCOLOGISTA BIÓPSIA?

  18. ADENOMEGALIAS HISTÓRIA E EXAME FÍSICO CARACTERÍSTICADO LINFONODO SINTOMAS ASSOCIADOS ÚNICO, CRESCIMENTO RÁPIDO, COM OU SEM SINAIS FLOGÍSTICOS, < 3CM, FIBROELÁSTICO. ASSOCIADO A FEBRE E/OU DOR. ADENITE INFECCIOSA ? ANTIBIOTICOTERAPIA Ultrassonografia? RESOLUÇÃO?

  19. Conclusão • Adenomegalias são comuns em crianças • Causas benignas: adenite reacional (41%), causas virais (24%), adenites infecciosas (24%) • Tratamento fácil e sem necessidade de exames • Reconhecimento de casos com características malignas

  20. OBRIGADA

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