E N D
1. Campimetria em Neuro-oftalmologia Dr. Hilton Medeiros
2. Campimetria : Indicações: - neurites - papiledemas - lesões da via optica
Limitações: - Pacientes atentos
- Sentados - Coordenação motora
3. Esquema das fibras do N.O.
4. Disposição das fibras no Q.O.
5. Corpo Geniculado Lateral
6. Radiações ópticas
7. Córtex visual occipital
8. Defeitos campimétricos Lesões pré-quiasmáticas
Defeito de campo visual monocular Lesões quiasmáticas
Hemianopsias bitemporais
9. Lesões pós-quiasmáticas: Hemianopsias homonimas Trato Óptico : HH incongruente
Radiações ópticas: HH congruente com conservação macular, principalmente as quadrantopsias Córtex occipital: HH congruente com ou sem conservação macular
Defeitos periféricos – lesões anteriores
Defeitos centrais – lesões posteriores
10. Alterações oftalmológicas nas lesões frontais
Paralisias associadas do olhar conjugado
Campimetria: escotomas ; perda altitudinal inferior
Paralisia facial tipo central
11. Nas lesões parietais
Quadrantopsia contralateral, mais comum a inferior
Alterações no Nistagmo optocinético
Hemianestesia corneana
12. Lesões temporais Quadrantopsia superior contralateral
Alterações psicovisuais
13. Lesões temporoparieto-occipitais Metamorfopsias
Modificação do aspecto – cor,forma,...
Modificação da orientação – imagens oblíquas
Modificações do tamanho
Alucinações visuais – fotopsias no hemicampo cego
16. Blefarocalase
17. Neuropatias: Compressivas
Inflamatórias
Toxicas
Diabética
Isquemica
18. Campimetria nas neurites Escotomas relativos ou absolutos, Cecocentrais
Infero-nasal ou altitudinal inferior
Supero-temporal, hemianopsia vertical nasal ou temporal
19. Neurite óptica Isquemica Escotomas absolutos
Severa contração do campo visual
20. Neurite óptica inflamatória Escotomas absolutos e relativos
Escotoma ceco-central, com visão periférica as vezes normal
21. Coloboma de papila Aumento da mancha cega
Diferenciar clinica mente da atrofia óptica ( amaurose )
22. Papiledema Campo visual - Aumento da mancha cega
Escotomas cecocentrais bilaterais são sugestivos de neuropatias
23. Papiledema por HIC Aumento da mancha cega com campo periférico preservado
Tardiamente pode evoluir para atrofia óptica secundária com severa contração campimétrica
24. Muito obrigado!
25. Manifestações na Hipertensão intracraniana Papiledema
Midríase uni ou bilateral
Aumento da Mancha cega
Contração campimétrica externa
26. Manifestações nas lesões de tronco cerebral Lesões pedunculares
Lesões radiculares de III e IV par homolateral
Sín. da Art. Cerebelar superior - associada a S. de Claude Bernard-Horner
Paralisia da convergencia
Nistagmo Rotatório
27. Manifestações nas lesões de tronco cerebral Lesões pontinas
Paralisias de VI e VII par – S. de Millard-Gubler (VI e VII par homolaterais e hemiplegia contralateral)
S. de Foville – Desvio do olhar para o lado da hemiplegia, paralisia dos VI e VII homolateral
28. Manifestações nas lesões de tronco cerebral Lesões bulbares
Nistagmo espontaneo
S. d Claude Bernard-Horner
29. Manifestações nas Síndromes Opto-quiasmáticas Baixa da acuidade visual ou não
Hemianopsias : Bitemporal
Altitudinal
Anisocoria
Atrofia óptica
30. III Par Craneano Núcleo mesencefálico a nível do colículo superior
Composto por sub-núcleos:
ímpares:-caudal – iner. ambos os elevadores da p.superior
- anterior – parassimpático ( Edinger-Westphal)
31. III par craneano Nucleos pares:
- Subnúcleos do RS contralateral
- Subnúcleos dos demais músculos Ipsilaterais Lesões nucleares de III par:
- Paralisia de : RI,RN, e OI ipsilateral; e RS contralateral
32. Causas de Paralisia de III Causas musculares:
Miastenia Gravis
Dist. Muscular progressiva
S. de aderencia:
RL + OI
RS + OS Causas centrais:
Aneurisma A. Comunicante posterior
Tumor de L. temporal
Tumor de esfenóide
Nasofaringioma
33. Síndromes Envolvendo o III par S. de Benedict
Lesão da parte dorsal do fascículo( a nível do n. rubro)
Paresia do III par ipsilateral; ataxia contralateral S. de Weber
Lesão da parte ventral do fascículo( a nível do pedúnculo cerebral.
Paresia do III ipsilate.; hemiplegia contra-lateral ( o trato cortico-espinhal atravessa o pedúnculo)
Hemianestesia contralate.
34. IV par craneano Mais Fino e longo
O único que emerge posteriormente
Decussa inteiramente
Causa de paralisias: traumas afecções AC post Afecções A Cerebe. superior
35. VI Par Craneano Núcleo na porção média da protuberancia, no assoalho do IV ventrícu.
S. Foville- Paralisia de VI e Paresia do VII ips., e s. de Horner ipsilater.
S. de Millard-Gubler- Paresia de VI e VII com hemiplegia contralateral
36. VI par – lesão de porção basilar Ao entrar da cisterna basilar pode ser lesado por tumores – neurinomas acústicos ( surdez e anestesia corneana)
Após cruzar a A cerebelar ant, se angula buscamente no vér. Do penhasco, rodeia o S. Petroso inf. E entra no Seio Cavernoso.
37. Lesões do VI par S. de Gradenigo
Crianças com otite média e infecção do penhasco
-Paresia do VI
-Déficit do Facial
-Surdez
-Dor na região do 1o. Ramo do V Paralisias de VI acompanhadas de S. de CBH sugere trombose de Seio Cavernoso
38. Aneurismas do Polígono de Willis Supraclinóideos:
Localizados na bifurcação dos grandes vasos
Produzem rapida compressão do nervo óptico e quiasma óptico Infraclinóideos:
- Abaixo da bifurcação da A Carótida interna
Produzem lesões de III e V par
39. Aneurismas de A. Comunicante Posterior Amaurose ipsilateral com hemianopsia temporal contralateral
Hemorragias subaracnóideas recorrentes
Lesão do III par
40. Aneurismas de A. Comunicante Posterior
41. Aneurismas de Art. Cerebral anterior Cefaléia intensa
Hemianopsia bitemporal
Variação nas alterações visuais
42. NISTAGMO
43. Leis dos movimentos oculares Lei do olho fixador – Os estímulos inervacionais dependem das necessidades do olho fixador
Lei de Hering – Os estímulos inervacionais aos musculos conjugados são iguais, proporcionais e simultaneos
Lei de Sherrington – Há uma recíproca, igual, proporcional e simultanea contração e relaxamento entre agonistas e antagonistas
45. NISTAGMO Nistagmo pendular – velocidade igual nos 2 sentidos
Nistagmo rítmico – uma fase lenta e uma fase rápida.
Nistagmo mixto – pendular em PPM e rítmico nas vergencias
46. Nistagmo Nistagmos Fisiológicos:
Optocinético
De posição extrema
Nistagmo por baixa visão – causas oculares:
Pendular ou ondulatório
Nistagmo Jerking
47. Nistagmo optocinético Teste de KestenBaum (ambliopia ou simulação)
Ambliopia = rotação passiva da cabeça para D e E : Um marcado nistagmo ocorrerá no sentido da rotação
Simulação = Se olho não mostra nistagmo, mas desvio no sentido oposto à rotação
48. Ausencia de N. optocinético Hipoplasia macular
Cicatriz macular
Ausencia de atenção
Paralisia do olhar : o nistagmo é ausente na direção da paralisia
49. Nistagmo por alterações motoras Congenito – horizontal e ligado ao X
Ataxico –em oftalmoplegias internucleares, normalmento no olho abduzido
Vertical – geralmente intoxicação farmacológica Vertical alternado – pode associar-se com hemianopsia bitemporal indicando lesão QO
50. Nistagmo Vestibular Nistagmo da convergencia Lesão do Labirinto ou nervo vestibular
Lesão central - nuclear ou conecções com o cerebelo
Rotatório Nistagmo Jerking
Aparecem em crises ou ao estímulo da convergencia
Espasmos clonico da convergencia
Causa : lesão da placa colicular
51. Nistagmo do olhar Conjugado – paresia muscular
Nistagmo na posição final da lateralidade
Nistagmo muscular parético – paresias dos músculos horizontais Patológico do olhar –
Ocorre na mesma amplitude do olhar
Não existe na PPM
Pode ocorrer nistagmo vertical
Causas: Ataxia de Friedreich, tumores extra-pontinos e de fossa cerebral posterior
52. Nistagmo ocupacional Nistagmo latente Normalmente oblíquos
Restrito apenas nos hemicampos superiores
Diminui ou some na interrrupção laboral por períodos prolongados Albinismo
Aniridria congenita
Opacidades dos meios ópticos congenitas
Quase sempre acompanhado de estrabismo
53. Tratamento Clínico
Prismas: - Bases externas - bloqueio do nistagmo na convergencia - Bases homonimas- para desviar a zona neutra para a PPM CIRÚRGICO
Número de KESTEMBAUM
Expresso em mm, a partir da PPM até a zona de nistagmo
Este número representa o valor que se deve avançar ou retroceder a inserção muscular
54. PUPILA
55. Pupila Inervação parassimpática
- Esfincter e músculo Ciliar
Inervação simpática
- Musculo dilatador da pupila
56. Pupila – Dilatação pupilar Paralisia do esfincter:
Lesão nuclear homolateral
Lesão Fascicular do III par homolateral
Hemorragia extra ou sub-dural homolateral
Abcesso cerebral homolateral Irritação do Simpático
Processos inflamatórios/degenerativos ao longo do simpático
Tríade: - Dilatação - Fissura palp. - discreta exoft.
57. Pupila – Testes farmacológicos Diferença entre: paralisia do esfincter (parasimp) e espasmo do dilatador ( simpat.)
- Midríase
- Pilocarpina – não produz contração
- Fenilefrina – aumenta a midríase Diferença entre paralisia do dilatador (simpático) e espasmo do esfincter (parasim.)
- Miose
- Fenilefrina – não dilata
- Homotropia - dilata
58. Via Aferente O reflexo pupilar identifica a integridade da via aferente
59. Reflexos pupilares Pupila de Marcus-Gunn
Reação fotomotor lenta quando estimulado olho com neurites/neuropatias Pupila de Argyll-Robertson
Miose Bilateral rígida
Miose maior com acomodação que com estímulo luminoso - Neurosífiles - lesões do mesencefalo
60. Pupilas Claude Bernard- Horner - miose - enoftalmia - ptose - sudorese diminuida
Lesão do simpático Cervical
61. Obrigado por sua atenção!