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Entre papéis e espaços de interação

Entre papéis e espaços de interação. Interfaces entre EAD e presencial: experiências, inovações e desafios. Fernanda Maria Pereira Freire Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) Centro de Formação Continuada de Professores do Instituto de Estudos da Linguagem (CEFIEL/IEL)

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Entre papéis e espaços de interação

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Presentation Transcript


  1. Entre papéis e espaços de interação Interfaces entre EAD e presencial: experiências, inovações e desafios Fernanda Maria Pereira Freire Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) Centro de Formação Continuada de Professores do Instituto de Estudos da Linguagem (CEFIEL/IEL) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) IV Seminário de Pesquisa em EAD - IV SePEAD / 2012

  2. Entre papéis / espaços de interação Programação Logo PROINESP CEFIEL Disciplinas de pós-graduação em Linguística/IEL Conforto Ambiental Segurança Alimentar e Nutricional CEFIEL Pós-graduação do IEL para a PMC TelEduc Tidia_Ae e x t en s ão

  3. interfaces presencial/distância “Quando a filmadora foi inventada na virada do século passado, a primeira coisa que as pessoas fizeram com ela foi a mesma coisa que se faz com qualquer nova ferramenta tecnológica: tenta-se fazer o que já se fazia antes, mas de uma maneira melhor. Colocaram a filmadora diante de um palco e encenaram uma peça de teatro (...). Isto é muito diferente do conceito de cinema, de filme, e de televisão que existe hoje no mundo. (...) O que quero enfatizar (...) é que cinema é uma nova e diferente cultura. Ele tem sua própria linguagem e metáforas. Tem novos papéis para as pessoas. Um produtor de filmes, uma estrela de cinema... (...) Cinema se tornou parte da cultura: e foi assim que cresceu”. Papert, 1990 tradução livre http://www.papert.org/articles/ACritiqueofTechnocentrism.html http://elosdasaude.wordpress.com/2011/02/

  4. Todo ponto de vista é a vista de um ponto Leonardo Boff

  5. experiências inovações desafios • colaboração • memória senso comum • singular/padrão • finidade de recursos comunidade de prática • mobilidade • modos de interação • acessibilidade sujeito da ação

  6. http://www.novoeste.com/index.php?page=news&op=readNews&id=2369&title=Ensino-a-Dist%E2ncia-e-fraco-e-facil-Entrevista-especial-com-Marta-Campos-Maiahttp://www.novoeste.com/index.php?page=news&op=readNews&id=2369&title=Ensino-a-Dist%E2ncia-e-fraco-e-facil-Entrevista-especial-com-Marta-Campos-Maia desafios senso comum O aluno que faz um curso à distância no Brasil é discriminado. Essa é uma desvantagem. Isso porque há desconhecimento sobre a área e, principalmente, que o processo funciona e que o aluno de fato aprende. Na Europa, os alunos desse tipo de curso são muito mais disputados porque eles conseguem fazer um autoestudo, sabem estudar de forma autônoma, organizar-se melhor, resolvem problemas inesperados. Eles estão muito mais preparados para este mundo moderno e para a demanda do mercado atual.

  7. http://www.interdidatica.com.br/imprensa/296-curso-a-distancia-exige-mais-dedicacao-que-educacao-presencial-dizem-alunoshttp://www.interdidatica.com.br/imprensa/296-curso-a-distancia-exige-mais-dedicacao-que-educacao-presencial-dizem-alunos desafios senso comum Para muita gente, curso a distância é sinônimo de diploma fácil, rápido e sem grandes exigências. Para a bancária Fabiana Pessôa, 31, também era assim. Até que ela começou, em 2006, a cursar as aulas da graduação em administração a distância na UnB (Universidade de Brasília), um projeto piloto de uma das principais universidades públicas do país. “Na época, eu já cursava direito, na modalidade presencial, e estava indecisa. Quando soube do projeto da UnB, não tive dúvidas. Pensava que seria uma 'mamata', mas tive que me dedicar bastante”, afirma Pessôa, que hoje exibe os dois diplomas universitários na parede. O de administração veio no fim do ano passado, depois de cinco anos de aulas.

  8. desafios senso comum O senso comum é formado por um conjunto de idéias, valores e crenças que circulam como certezas em uma determinada sociedade, num determinado período de sua história. O senso comum se transforma em verdade e se cristaliza em preconceitos, mediante os quais enxergamos e interpretamos a realidade e a vida que nos cerca. (Coudry e Freire, 2005) http://www.iel.unicamp.br/cefiel/imagens/cursos/13.pdf

  9. inovações colaboração a) envio do trabalho pela aluna b) comentário do professor c) nova versão do trabalho

  10. inovações colaboração comentários dos participantes

  11. inovações colaboração Do nosso ponto de vista não há oposição entre aquilo que é de natureza individual e coletiva. Ambos contribuem para um processo reflexivo particular que promove o aprendizado. Concordamos com Yetter et al. (2006) em relação à necessidade de se prover, em situações colaborativas, algum tipo de estrutura que promova e suporte a colaboração entre pares. Há uma diferença entre interagir e colaborar em contextos de aprendizagem. McCormick (2004) oferece uma contribuição importante para o desenho de cursos à distância focados na colaboração, enfatizando a reversibilidade entre colaboração e aprendizagem -“aprender para colaborar” e “colaborar para aprender” – bem como o papel do ambiente de aprendizagem para suportar tal processo. É o que tencionamos colocar em prática em nossa pesquisa exploratória. (Freire e Ruschel, 2007) http://www.iadisportal.org/digital-library/exploration-and-collaboration-in-e-learning-an-approach-for-complex-problem-solving-in-design-considering-environmental-comfort

  12. inovações memória

  13. inovações memória Em cursos assim concebidos se cruzam histórias pessoais e histórias de diferentes tempos e culturas; lugar de encontro de memórias pessoais e de memórias discursivas(Maingueneau, 1987/89), em meio a diferentes práticas sociais que caracterizam o nosso tempo, e que promovem a construção autônoma e abrangente dos alunos.

  14. desafios singular/padrão

  15. desafios singular/padrão

  16. desafios singular/padrão Como cada curso tem um subconjunto de saberes e conceitos próprios, há diferenças entre eles (observamos, também, que cada curso é oferecido por uma equipe diferente, composta por pessoas diferentes). No entanto, todos têm como ponto de partida uma concepção discursiva de língua/linguagem e de formação continuada de professores, o que lhes confere uma certa unidade, o que nos permite transitar de um para outro com ganhos teóricos e práticos. (Cavalcanti e Freire, 2009)

  17. desafios finidade de recursos

  18. desafios finidade de recursos Servidor Principal Servidor Histórico

  19. inovações comunidade de prática

  20. inovações comunidade de prática As comunidades de prática são formadas por pessoas que se dedicam a um processo de aprendizagem coletiva partilhadaem um domínio de atividade humana: uma tribo aprendendo a sobreviver, um grupo de artistas que procuram novas formas de expressão, um grupo de engenheiros trabalhando com problemas semelhantes, uma turmaconstruindo a identidade dos alunos na escola, uma equipe de cirurgiões explorando novas técnicas (...). Em suma, comunidades de prática são grupos de pessoas que compartilham uma preocupação ou uma paixão por alguma coisa e aprendem a fazê-la melhor do que a faziam antes (Wenger, 2007).

  21. Início do Projeto - 1997 Idealização/coordenação: Profa Dra Heloísa Vieira da Rocha Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) Parceria com o Instituto de Computação (IC) • Lançado como SW livre em fevereiro de 2001 • 1º lugar Excelência em EaD - ABED/Embratel’2002 • Adotado institucionalmente pela Pró-Reitoria de Graduação da UNICAMP em 2003 como ambiente computacional de apoio ao ensino presencial • Set/2010 coordenação compartilhada com a pesquisadora Flavia Linhalis Arantes

  22. 1997 2000 1998 SWlivre – fev/2001 / versão 3 - 2002 Coordenador e Formador 2006 – Avaliações, Exercícios, Enquete

  23. 2007

  24. Estudo exploratório sobre a usabilidade do TelEduc em dispositivos móveis desafios mobilidade iPhone (iOS) Milestone 1 (Android) Xperia X1 (Windows Mobile)

  25. desafios mobilidade Os desktops têm cedido a vez a dispositivos móveis e portáteis, especialmente nos centros urbanos, como mostra o estudo recente (fevereiro de 2011) da W/MacCann e Grupo Mobi em parceria Instituto Ipsos Mediatec, a respeito de proprietários de telefones celulares “inteligentes”. (...) A pesquisa realizou 1000 entrevistas com homens e mulheres entre 14-59 anos das classes ABC residentes em centros urbanos (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Recife e Manaus). Cerca de 50,4% dos entrevistados compraram seu último aparelho celular há menos de 6 meses, sendo que 25% deles optaram por um smartphone. Segundo os pesquisadores os dados indicam que esse tipo de dispositivo atingiu a massa: quase 1/3 dos internautas - de todas as faixas etárias pesquisadas - são proprietários de um, o que representa aproximadamente 19 milhões desses aparelhos no país. A maior parte dos entrevistados, 75.5%, acessa a internet pelo celular diariamente, sendo o acesso às redes sociais o mais usual. No entanto, 50,1% desses usuários afirmam que gostariam que houvesse mais conteúdos para acesso via celular e 49,5% acreditam que o formato do conteúdo disponível não é adequado. Curioso observar também que 35,2% dessas pessoas trabalham e estudam, o que nos leva a pensar que em futuro muito próximo os cursos de EaD serão acessados por meio desses dispositivos comfrequência e que os desenvolvedores devem estar atentos à adequação de conteúdos a essa nova interface (Freire e Silva, 2012)

  26. caneta toque voz gestos desafios modos de interação Como facilitar o uso do ambiente virtual através desses outros modos de interação? Como usá-los conjuntamente? Qual o impacto no ensino/ aprendizagem?

  27. desafios modos de interação preocupações com a usabilidade A caneta para digitar texto tem baixa eficiência (demorado) A interface do ambiente virtual precisa se adequar para o modo de interação que o usuário vai usar mantendo uma boa usabilidade (Silva, 2010) Foi projetada para escrever letras manuscritas, rabiscar, desenhar, o que pode ser muito útil em certos contextos de aprendizagem

  28. usuários internos inovações sujeito da ação dirigidas ao sujeito

  29. usuários internos inovações sujeito da ação dirigidas ao sujeito

  30. inovações sujeito da ação usuários externos O atual site do TelEduc é mais centrado no produto e nossos esforços estão dirigidos a abrir um espaço na Internet que seja centrado na comunidade (...). A partir de um estudo com diferentes categorias de membros da comunidade propomos um (re)projeto para o site da comunidade com o objetivo de aumentar a interatividade e a colaboração (Arantes et. al., 2012)

  31. desafios acessibilidade Em tramitação um Acordo de Cooperação entre a SETEC e a Unicamp para acessibilização do TelEduc por meio do Ministério da Educação / Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - Rede Nacional de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande de Sul

  32. O tempo da tecnologia, das instituições e das pessoas

  33. A mudança de papéis – professor, gestor, “desenvolvedor” - e a diversidade de contextos de atuação ajudam a compreender a multiplicidade de fatores que contam e interferem na condução produtiva de cursos à distância/semipresenciais, bem como a inter-relação entre eles

  34. ensinar/aprender via internet mediação instrumental/outro(s) conhecimento

  35. metodologia(s) • Fortemente centrada na qualidade da interação entre os protagonistas dos cursos • Balanço entre a proposta pedagógica original do professor (e suas intenções) e seu acontecimento: práxis social • Ajustes de percurso em função do acompanhamento que o professor faz dos alunos com apoio das ferramentas do ambiente e que lhe permitem intervir de diferentes modos com diferentes propósitos • O ambiente de Ead não é neutro; ao contrário, é constitutivo da metodologia desenvolvida pelo professor (Freire e Rocha, 2002)http://www.teleduc.org.br/artigos/13_fernanda_ie2002.pdf

  36. Contatos • NIED • http://www.nied.unicamp.br • Projeto TelEduc • http://teleduc.nied.unicamp.br • Fernanda Maria Pereira Freire • ffreire@unicamp.br • Flávia Linhalis Arantes • farantes@unicamp.br • André Constantino da Silva • andre.constantino@ifsp.edu.br

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