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Séculos XV e XVI. Para consolidar o Estado Absolutista é preciso expandir os negócios. Mapa "Mao Kun", que se acredita baseado nas viagens de Zheng He, com direções de navegação entre portos do Sudeste Asiático e até Malindi, 1628. Mercantilismo. Pioneirismo Português.
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Séculos XV e XVI Para consolidar o Estado Absolutista é preciso expandir os negócios
Mapa "Mao Kun", que se acredita baseado nas viagens de Zheng He, com direções de navegação entre portos do Sudeste Asiático e até Malindi, 1628
Pioneirismo Português - Precoce centralização política; - Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres) - Participação da Rota de comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; - Capital (financiamento de Flandres); - Posição geográfica favorável;
Fatores que favoreceram a Expansão - Centralização Política: Estado Centralizado reuniu riquezas para financiar a navegação; - O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas ideias e uma evolução técnica; - Objetivo da Elite da Europa Ocidental: romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias orientais; - A busca de terras: novas minas (ouro e prata) com o objetivo de superar a crise do século XIV; - Expandir a fé cristã;
A Escola de Sagres Centro de Estudos Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar. O "Príncipe perfeito" Dom João II (1481-1495) continuou o aperfeiçoamento dos estudos náuticos com o auxílio da sua provável Junta de Cartógrafos, que teria elaborado em detalhe o plano de pesquisa do caminho marítimo para as índias.
Acreditavam que depois dos mares haviam abismos habitados por monstros horríveis ...
Desenvolvimento das Técnicas de Navegação A cartografia é a arte de desenhar mapas. O cartógrafo os traçavam a partir dos relatos dos navegantes. Quanto mais viagens, mais aperfeiçoados ficavam. Também eram incentivados os estudos astronômicos para tornar mais fácil a orientação dos navegadores. Aperfeiçoou-se a construção de embarcações e instrumentos já conhecidos, como a bússola e o astrolábio, que foram adaptados para as grandes viagens pelo mar.
A Conquista de Ceuta A Conquista de Ceuta, cidade islâmica no Norte de África, por tropas portuguesas sob o comando de João I de Portugal, deu-se a 22 de Agosto de 1415.
O Cabo da Boa Esperança Bartolomeu Dias consegue cruzar o antigo Cabo das Tormentas (1488)
Vasco da Gama No ano de 1498, navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou em Calicute e pode desfrutar de muitos dos benefícios do comércio direto com o Oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas carregadas de especiarias renderam lucros aos lusitanos.
Um genovês à serviço da Espanha O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo acreditava na tese de que o planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano.
Cristóvão Colombo 1492 - A conquista do paraíso
Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente.
Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus em 1502.
Pedro Álvares Cabral Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência ultramarina da época.
O processo A viagem de Cabral, no entanto, só pode ser entendida em sua totalidade como uma decorrência da jornada de Vasco da Gama. "Ao retornar a Portugal em julho de 1499, com a fantástica notícia de que a Índia podia ser alcançada por mar, Gama estava deflagrando o primeiro grande processo globalizante da humanidade - e transformando todo o planeta em uma imensa rede comercial que envolvia quase todos os continentes e inúmeros povos, de muitas crenças e de muitas línguas".
Europeu “civilizado”? Em contato com os índios da América (maias, incas e astecas, entre outros), os espanhóis começaram um processo de exploração das terras interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram grande parte das suas culturas.
Bula Intercoetera Pelos seus termos, o chamado “Novo Mundo" seria dividido entre Portugal e Espanha, através de um meridiano situado a "100 léguas" a oeste do arquipélago do Cabo Verde: o que estivesse a oeste do meridiano seria espanhol, e o que estivesse a leste, português.
"[...] a feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados,de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nemfazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir suas vergonhas do que de mostrara cara."
A Globalização Estavam dados, segundo os historiadores, os primeiros passos para a Era Global, onde as fronteiras deixam de ser intransponíveis.
"Teatro do Globo Terrestre",de Abraham Ortelius, publicado em 1570 na Antuérpia, considerado o primeiro atlas moderno, resultado das intensas explorações marítimas. Teve 31 edições , em sete idiomas: Latim, holandês (1571), alemão (1572), francês (1572), castelhano (1588), inglês (1606) e italiano (1608).
Eduardo Bueno A história, como adverte Eduardo Bueno, "não é uma sequência tediosa de datas vazias e nomes solenes. A História é drama, é fluxo, é sangue - a história pulsa, vívida. A história é múltipla: abrange os patrões e os peões, a selva e as cidades, os bancos e as prisões. A história é épica: refulge nas batalhas e nas galés, nos plenários e nas veredas, nos quartéis e nos cadafalsos. A história frequentemente é trágica. A história frequentemente é mal contada. A história do Brasil, trágica, tem sido, quase sempre mal contada. Mas é uma história repleta de som e fúria; de aventura, de ganância e fulgor.
Uma peça monumental “Do primeiro encontro de índios e brancos, nas areias faiscantes de Porto Seguro, ao impeachment de Fernando Collor, são cinco séculos de sombras e luzes, de cores e nomes, de bonanças e trovões. Por eles, marcham os bandeirantes e rezam os jesuítas. Neles, ecoa o uivo dos piratas e o estalido das chibatas. A febre do ouro os inflama; o rangido dos engenhos os remói. Ao fundo, ressoam os gritos de independência - podem ser alarmes falsos ou brados retumbantes. Se os descaminhos são frequentes, a esperança é permanente. A história do Brasil é uma peça monumental. Os atores somos todos nós. Escolha o seu papel."