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Ultrassom. Diagnóstico por Imagem. Características do Ultra-som. O ultra-som é um método de diagnóstico que se baseia na reflexão do som, também conhecido como eco, por isto é também denominado de ecografia.
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Ultrassom. Diagnóstico por Imagem.
Características do Ultra-som. • O ultra-som é um método de diagnóstico que se baseia na reflexão do som, também conhecido como eco, por isto é também denominado de ecografia. • Utiliza-se neste método uma fonte produtora de som em uma determinada freqüência, um mecanismo de detecção destas ondas e um mecanismo de processamento das ondas refletidas.
Efeito Piezelétrico. • É a capacidade de determinados materiais (cristais de quartzo e certas cerâmicas) em vibrar a determinada freqüência quando submetidos a uma pressão mecânica transformando esta pressão em impulsos elétricos. • Transforma a energia elétrica em sonora e vice versa.
Transdutores. • São dispositivos capazes de transformar uma forma de energia em outra, são construídos com material piezelétrico. • A freqüência destes depende basicamente da espessura do material usado em sua construção. • Eles são classificados de acordo com o tipo de imagem produzida.
Transdutores. • Convexo. • Linear. • Setorial.
Janela Acústica. • São os impedimentos naturais à passagem do feixe sonoro impostos por ar, ossos e gordura. • Estes impedimentos exigem do ultrassonografista certa flexibilidade durante a realização do exame, sejam elas, a mudança de decúbito do paciente, mudança da angulação do feixe sonoro ou utilização de estruturas adjacentes com características ideais.
Formação da Imagem. • Por meio da passagem da corrente elétrica, os cristais situados no transdutor vibram emitindo um feixe de ondas sonoras a uma determinada freqüência, este feixe direcionado ao paciente (intimo contato) sofre atenuação por meios das propriedades físicas de reflexão, refração e espalhamento.
Formação da Imagem. • Chegando a uma superfície refletor parte da onda retornará ao transdutor e parte continuará seu trajeto (dependendo da impedância do tecido). • Chegando de volta ao transdutor, este eco é transformado em impulsos elétricos e será apresentado sob a forma de pontos de luz sobre um fundo escuro sendo proporcional à amplitude de ecos retornados, formando a imagem ultrassonográfica na tela conversora de varredura.
Modos de Processamento. • Os ecos quando retornam são analisados de acordo com sua força e amplitude e podem ser decodificados de diferentes modos: • Modo-A. • Modo-B. • Modo-M.
Modo-A. • Conhecido como modo amplitude foi o primeiro de estudo dos ecos. • É um modo unidimensional medindo a distância percorrida pelo som.
Modo-B. • Conhecido como modo de brilho, a intensidade do eco é vista como ponto luminoso no monitor, as diferentes intensidades de brilho determinam uma escala de cinza. • É um modo bidimensional.
Modo-M. • Conhecido como modo movimento, representa graficamente as estruturas em movimento e é utilizado para avaliação das estruturas cardíacas.
Artefatos de técnica. • São frequentemente observados durante a avaliação ultra-sonográfica e seu conhecimento é importante para o entendimento e avaliação das imagens geradas. • São resultantes da exibição de ecos que retornam erroneamente ao transdutor ou da ausência dos mesmos.
Tipos de Artefatos. • São divididos de acordo com sua origem em de propagação e de atenuação. • Os principais artefatos de propagação são conhecidos como: • Reverberação. • Refração. • Imagem em espelho. • Lobo lateral
Tipos de Artefatos. • Os principais artefatos de atenuação são: • Sombreamento acústico. • Reforço acústico. • Sombreamento Lateral.
Reverberação. • Ocorre quando dois ou mais refletores são encontrados no caminho do som ou quando um feixe sonoro de alta intensidade retorna ao transdutor e é novamente refletido para os tecidos. • Ocorre na pele do animal na ausência de gel condutor, más, principalmente em cavidades que contenham gás.
Reverberação. • A reverberação produzida por corpos estranhos metálicos ou em áreas do trato gastrointestinal é chamada de cauda de cometa pois produz ecos estreitamente espaçados, discretos, pequenos e brilhantes.
Refração. • Ocorre quando um feixe sonoro muda de direção ao passar por uma interface altamente ecogênica fazendo com que o objeto observado aparente estar mais profundo do que realmente se encontra.
Imagem em Espelho. • Ocorre quando a interface alvo é curva desta forma ela reflete o som que se choca a outra estrutura refletora para então voltar ao alvo e depois retornar ao transdutor, neste caso o aparelho interpreta que o feixe de som caminha em linha reta e projeta um espelho da imagem anterior.
Lobo Lateral. • Ocorre pelos feixes secundário ao feixe principal quando atingem estruturas especulares (alta capacidade de reflexão) formando uma imagem artificial. • Em estruturas anecóicas (bexiga ou vesícula biliar) costuma resultar na falsa impressão de material ecogênico na mesma (acrescenta ecos em estrutura anecóicas ou subtrai ecos de estruturas hiperecóicas).
Sombreamento Acústico. • É resultante da interação do feixe de som com um limite acústico altamente refletivo como osso, cálculo ou gás.
Reforço Acústico. • Também chamado de reforço posterior, é observado posteriormente a tecidos com baixa atenuação do feixe sonoro.
Sombreamento Lateral. • Ocorre em superfícies curvas que fazem a refração de parte do feixe principal fazendo com que este não mais retorne ao transdutor.