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Fundamentos e Conceitos de Sistemas

Fundamentos e Conceitos de Sistemas. 1. O que são Sistemas 1.1. Visão Sistêmica e Holística; 1.2. Enfoque Sistêmico: 1.2.1. Gestalt; 1.2.2. Teoria Geral de Sistemas; 1.2.3. Cibernética. 1.3. Noções básicas e essenciais sobre sistemas; 1.4. Enfoque Sistêmico da Contabilidade.

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Fundamentos e Conceitos de Sistemas

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Presentation Transcript


  1. Fundamentos e Conceitos de Sistemas 1. O que são Sistemas 1.1. Visão Sistêmica e Holística; 1.2. Enfoque Sistêmico: 1.2.1. Gestalt; 1.2.2. Teoria Geral de Sistemas; 1.2.3. Cibernética. 1.3. Noções básicas e essenciais sobre sistemas; 1.4. Enfoque Sistêmico da Contabilidade

  2. O que são sistemas?

  3. A contabilidade é um sistema? Por que?

  4. 1.1 - Visão sistêmica e holística • Postura mental de ver as coisas ou partindo-se de uma visão holística, de conjunto ou totalidade. (Padoveze, 1998) • Os sistemas são constituídos de conjuntos de componentes que atuam juntos na execução do objetivo global do todo. • O enfoque ou visão sistêmica é simplesmente um modo de pensar desses sistemas. (Churchman, 1972)

  5. 1.2 - Bases do Enfoque sistêmico

  6. 1.2.1 - Gestalt – Teoria da Forma • Desenvolvida por psicólogos alemães em 1924; • Os elementos da realidade não devem ser separados um dos outros para serem explicados; • Devem ser considerados como conjuntos indissociáveis;

  7. Gestalt – Teoria da Forma • Base da Teoria da Forma • Exemplo: A cadeira é enxergada sistematicamente, como um conjunto único que tem uma finalidade A natureza de cada elemento é definida pela estrutura e pela finalidade do conjunto a que pertence.

  8. Gestalt – Teoria da Forma • Conclusões: • Conduz a um raciocínio integrativo, que considera qualquer fenômeno (objeto, evento, sistema) na sua totalidade. • Os fatores e efeitos que provocam e afetam cada elemento são analisados dentro de uma visão de conjunto.

  9. Cibernética

  10. Origem da Cibernética • O movimento cibernético começou durante a Segunda Guerra Mundial e compreendia cientistas como: Norbert Wiener, John Von Neumann, Claude Shannon e Warren McCulloch. • O trabalho desses cientistas estava ligado á pesquisa militar que lidava com problemas de rastreamento e de abate aviões e era financiado pelos militares.

  11. Princípios e idéias da Cibernética • Tem como princípio o autocontrole do desempenho para alcançar um determinado objetivo; • Esses princípios foram concebidos para o desenvolvimento de mísseis autocontrolados, precursores dos mísseis inteligentes; • Esses princípios foram estendidos para organizações e à sociedade

  12. Princípios e idéias da Cibernética • Surgiram um conjunto de idéias relevantes para o raciocínio sistêmico: • O sistema busca um objetivo (ou alvo); • O sistema deve informar-se continuamente sobre a situação do alvo; • O sistema deve ser construído e administrado de modo que seus elementos processem as informações necessárias para se ajustar as condições do objetivo; • Sempre é fornecido um feedback – um retorno de informação ao sistema

  13. Teoria Geral dos Sistemas Ludwig Von Bertalanffy

  14. Formulação e propósitos • Formalizada no final dos anos 30 por Bertalanffy; • Propôs uma nova forma de abordagem de observação científica onde muitos problemas devem ter uma abordagem mais ampla; • A TGS opõe-se aos procedimentos analíticos, mecanicistas e lineares de causa-e-efeito que são uma visão clássica da ciência;

  15. Formulação e propósitos • O objeto da teoria geral dos sistemas é a formulação de princípios válidos para os sistemas em geral, qualquer que seja a natureza dos elementos que os compõem e as relações ou “forças” existentes entre eles. • É portanto uma ciência geral da “totalidade”, que até agora era considerada um conceito vago e nebuloso.

  16. Significado maior da TGS O todo é mais que a soma das partes Para Bertalanffy, a tecnologia e a sociedade tornaram-se tão complexas que as soluções tradicionais não são suficientes precisando de uma abordagem de natureza holística ou sistêmica, generalistas ou interdisciplinares.

  17. Formação do enfoque sistêmico

  18. O que é sistema • Considera-se sistema um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo (Bio, 1990) • Conjunto de partes e funções dinâmicas, interdependentes, com objetivos comuns. (Magalhães, 2000) • Pode ser definido como uma entidade composta de dois ou mais componentes ou subsistemas que interagem para atingir um objetivo em comum. (Gil, 1999) • Pode ser definido como um complexo de elementos em interação (Bertalanffy, 1975)

  19. O que é sistema O termo “sistema” já traz dentro de si o conceito de conjunto, de processo, de grupo de elementos. Por conter uma noção que é mais “percebida” do que “vista”, a sua definição é sempre um exercício de lógica, pois trata de examinar e verificar o raciocínio humano (PROF. DR. RICCIO, 1989) Um conjunto de componentes interdependentes que, no seu todo, pode ser ´parte de um conjunto maior. (PROF. DR. ARIMA, 1990)

  20. Abertura dos sistemas • Abertos: Possuem forte grau de interdependência com o ambiente externo, onde há relações de troca e interação. • Fechados: Não mantém relações com o ambiente externo. Somente há interações internas das partes que compóem o sistema. Grau de abertura= f( interdependência com o ambiente externo

  21. Classificação dos sistemas • Estáticos: São aqueles em que não ocorrem eventos, ou seja, durante determinado tempo não se observam alterações em nenhuma de suas propriedades estruturais. Exemplos: casa, mesa, cadeira. • Dinâmicos: São aqueles em que ocorrem eventos que modificam, periodicamente, sua própria estrutura e características das partes ou elementos que os compõem. É o que ocorre com a maioria dos sistemas sociais, organizacionais, biológicos, etc. • Homeostáticos: São sistemas, mas cujas partes ou elementos são dinâmicos, ou seja, são sistemas que conseguem manter suas propriedades relevantes, mesmo que ocorram mudanças significativas em seu ambiente, através de mecanismos de retroalimentação, que realizam ajustes internos necessários à manutenção de seu estado original de equilíbrio. Ex: A geladeira.

  22. Objetivos Entradas Processo de Transformação Saídas Controle e Avaliação Feedback Arquitetura de um sistema

  23. Componentes do sistema • Os objetivos totais do sistema: • razão de existência e finalidade de um sistema • O ambiente do sistema • Conjunto de elementos que não pertencem ao sistema; • Relaciona-se com os limites do sistema; • Situam-se fora do sistema; • Têm influência sobre o sistema • Os recursos do sistema (entradas) • Conjunto de tudo o que está ou entra no sistema para ser utilizado durante o processo de transformação.

  24. Componentes do sistema • Processo de transformação • Saídas do sistema • Correspondem ao resultado dos processos de transformação • Controle, avaliação e retroalimentação • Pode ser considerada como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação • Administração do sistema • Determina as finalidades dos componentes, procede à alocação de recursos e controla o rendimento do sistema

  25. Considerações importantes • Sistema possui limites, dentro do qual se analisa a interação com o meio ambiente; • Ambiente é o conjunto de elementos que não pertencem ao sistema, mas qualquer alteração pode mudar ou alterar seus elementos e vice-versa; • Quanto mais especializado é um sistema, menor é sua capacidade de adaptação a novas características ou mudanças no ambiente; • Quanto maior for o sistema, maior é a capacidade de recursos para mantë-lo; • Sistemas sempre possuem subsistemas; • Sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores; • Sistemas tem um ciclo de vida, que representa todas as fases do sistema, desde sua confecção até as atividades de manutenção; • Os requisitos dos sistemas podem variar com o tempo;

  26. Enfoque Sistêmico da Contabilidade • Visualiza-se a Contabilidade como um sistema nervoso, que serve de elo de ligação entre a administração e as áreas de execução, e vice-versa; ligadas intencionalmente, para manter o organismo em funcionamento. • O organização é vista como sistema e a contabilidade como unidade central de processamento, e sistematicamente, as unidades periféricas como subsistemas. • A contabilidade é um composto interagente e interligado, que objetiva a produção de informação para a tomada de decisão.

  27. Estrutura Sistêmica da Contabilidade • Elementos de Controle • Objetivos: Gerar Informações • Planos: Planejamento e políticas contábeis • Padrões: Princípios Fundamentais da Contabilidade • Elementos de Transformação • Operações de processamento de dados – refere-se à determinação dos cursos de ações pelas funções. Ex: Armazenamento, classificação, seleção, agrupamento dos dados, ou seja, à tomada de decisão, do que fazer. • Decisão operativa – refere-se à especificação ou determinação de qual informação deverá ser processada, como e quando será processada, se em máquinas, computadores, e geração de relatórios.

  28. Estrutura Sistêmica da Contabilidade • Elementos de Informação • Entrada – representa os dados recebidos de fora do sistema (input), podendo ter origem em outros sistemas da empresa ou de fora da empresa. Tem-se, portanto, 02 tipos de “entrada”, que são: “internas” e “externas”. • Memória – são informações arquivadas temporariamente para serem utilizadas na operacionalização (process) do sistema no momento oportuno • Saída – refere-se à transmissão dos resultados das funções executados pelo sistema (output), sejam internos, sejam externos à empresa. Tem-se, portanto, “saídas internas” e “saídas externas”, que nos sistemas integrados, podem ser inputs para outros sistema • Feedback – refere-se à informação resultante da avaliação das operações (process) e dos resultados (output)

  29. Elementos de Controle • Objetivos • Planos • Padrões • PROCESS • Elementos de transformação • Operações Decisórias • Operações de Processamento OUTPUT INPUT • Elementos de Memória • Cadastros • Carteiras • Movimentos • Outros FEEDBACK

  30. Exemplos Operacionais • Elementos de Controle • Objetivos – atender às necessidades de gerar informações contábeis. • Planos – o plano de contas, de históricos e de arquivos orientará a classificação dos fatos contábeis, a estruturação de balancetes, a estrutura das DFs e o arquivamentos dos documentos • Padrões – Os Princípios fundamentais da Contabilidade estabelecem as formas de comportamento em face das políticas e das técnicas contábeis adotadas pela organização.

  31. Exemplos Operacionais • Elementos de Transformação • Decisão Operativa – fará a seleção dos fatos contábeis entre as ações da administração. • Processamento de dados – com base nas decisões operativas, irá codificar, calcular, classificar e reunir os dados, a fim de que essas decisões sejam cumpridas, e finalmente gerar relatório

  32. Elementos de Informação • Entrada Interna – informa ao sistema os fatos contábeis. • Entrada Externa – informa ao sistema as características das organizações com as quais mantém negócios. • Memória – cadastros, carteiras, movimentos • Saída Interna – informará a outro sistema, por exemplo, sistema de contas a pagar, o valor e as condições de pagamento dos compromissos assumidos perante aos fornecedores. • Saída Externa – informará a um sistema externo, bancos, fornecedores, clientes, acionistas. • Feedback – informa se os relatórios gerados estão de acordo com o que foi estipulado em termos de informação, modelo, formato.

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