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ARTE EGÍPCIA. (V a.C. – I a.C.). MÁSCARA FUNERÁRIA DE TUTANKHAMON.
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ARTE EGÍPCIA (V a.C. – I a.C.)
MÁSCARA FUNERÁRIA DE TUTANKHAMON A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo.
Encosto do trono de Thutankhamon, onde retrata ele e sua mulher Ankenamon sendo atingido pelos raios solares.
A arte do antigo Egito serve acima de tudo objetivos políticos e religiosos. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é o representante de deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística.
O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Os túmulos são, por isto, dos marcos mais representativos da arte egípcia, lá são depositados a múmia ou estátua e todos os bens físicos do quotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte.
Múmia de Imhotep Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema.
Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 e 1213 a.C.. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto econômico, administrativo, cultural e militar.
Estátua no interior do Templo de RAMSÉS II
Estátua de RAMSÉS II com cerca de 20 metros cada uma, no templo principal de Abu Simbel.
Templo da rainha Nefertari, construído por Ramsés II, em Abu Simbel.
Uma equipe de radiologistas, antropólogos e cientistas forenses da Universidade de Turim revelou o rosto da múmia de um egípcio que viveu há quase 3 mil anos sem remover as bandagens de seu corpo. A reconstituição foi feita a partir de uma tomografia computadorizada utilizada pela primeira vez para produzir um molde detalhado em três dimensões da face egípcia.
A múmia que serviu de base para a pesquisa preserva o corpo de um artesão egípcio chamado Harwa e pertence à coleção do Museu Egípcio de Turim. Ele viveu aproximadamente entre os anos de 945 e 715 a.C. e sua múmia foi encontrada na antiga cidade de Tebas em 1903 pelo arqueólogo Ernesto Schiaparelli.
LEI DA FRONTALIDADE O corpo humano, especialmente o de figuras importantes, é representado utilizando dois pontos de vista simultâneos, os que oferecem maior informação e favorecem a dignidade da personagem: os olhos, ombros e peito representam-se vistos de frente; a cabeça e as pernas representam-se vistos de lado.
Ísis era uma deusa da mitologia egípcia. Foi a mulher de Osíris. Era mãe de Hórus e cunhada de Seth. Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Seth. Ísis, a deusa do amor e da mágica, tornou-se a deusa-mãe do Egito.
Fachada do templo de Philae, dedicado a Ísis, mostra deuses em alto-relevo. Luxor.
Osíris era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egito. Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração.
A arte egípcia era basicamente funerária, como pode ser observado nas pirâmides construídas por esse povo.
As pirâmides de Gizé à partir da esquerda a grande pirâmide de Quéops, a pirâmide de Quéfren e a pirâmide de Miquerinos
Anúbis, é o antigo deusegípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles, das tumbas, e o juiz dos mortos. Era Anúbis, quem guiava a alma dos mortos no Além.
Imhotep, foi um misto de arquiteto, médico e mago. Os antigos egípcios deificaram-no, identificando-o a Esculápio, deus da medicina. É o primeiro arquiteto cujo nome é conhecido por meio de documentoshistóricos escritos. Viveu no século XXVII a.C., tendo sido vizir ou ministro-chefe de Djoser, o segundo rei da terceira dinastia egípcia.
Arquitetou a maior pirâmide do Egito - a pirâmide de Sakkara, com seis enormes degraus, e que atinge aproximadamente 62 metros. O estudioso britânico Sir. William Osler (séc. XIX) disse sobre Imhotep: a primeira figura de um médico a surgir claramente das névoas da Antigüidade.
FIM • Disciplina de Arte • Prof. Lisandra Olinda Roberto Neves • E-mail: lisandraolindar@hotmail.com