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Seria a industrialização um milagre ?. Entre 1930 e 1989 a industrialização brasileira não foi espontânea: O Estado:. Constituiu infra-estrutura (logística, energética, de telecomunicações e urbana); Constituiu sistema público de crédito de LP ( BNDES, Finep, Agências estaduais)
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Seria a industrialização um milagre ? • Entre 1930 e 1989 a industrialização brasileira não foi espontânea: • O Estado: • Constituiu infra-estrutura (logística, energética, de telecomunicações e urbana); • Constituiu sistema públicode crédito de LP (BNDES, Finep, Agências estaduais) • Empreendeu em segmentos percebidos como estratégicos (mineração, siderurgia, petroquímica, aeroespaço etc) • Construiu condições para retornos a LP nos demais setores produtivos (crescimento econômico, instrumentos fiscais e cambiais etc) • Os oligopólios transnacionais • Constituíram capacidade industrial e organizaram a produção doméstica A industrialização brasileira contrariou o esperado pela economia de mercados
A Industrialização como meio ou como fim? • Aprofundamento do afastamento e do atraso • Urbanização desordenada • Falta de solução para o problema da propriedade da terra • Concentração do poder e da riqueza • Desenvolvimento insuficiente da indústria cultural e • De bens de capital A industrialização teve por finalidade a acumulação de poder e de riqueza por grandes grupos, interferindo ao mínimo com interesses fundamentos na posse da terra e sem preocupação de LP com as assimetrias que estavam sendo criadas
O projeto invariante • Aceleração da industrialização • Diminuição do afastamento e do atraso • Aumento de segurança / soberania • Superação das restrições financeiras externas • Autonomia científica e tecnológica • Ênfase no controle nacional do capital • Ação pública integrada e ativa (comercial, industrial e tecnológica) • Aumento da coordenação política e econômica com países vizinhos • Valorização do mercado interno Superação da condição de subdesenvolvimento e afirmação do auto-desígnio para a sociedade territorial brasileira
Evolução da política científica e tecnológica brasileira nos últimos 35 anos • Planejamento e Ação (1971 – 1989) • Diagnóstico de ameaça externa (petróleo, endividamento) • Eleição de prioridades tecnológicas coordenadas com projeto nacional de longo alcance • Infraestrutura científica e tecnológica, apoio financeiro público e compras governamentais • Tecnologias “de ponta”, tecnologias com aplicação na agropecuária e aplicações para aumento da oferta confiável de energia, de transportes e de telecomunicações • Integração entre universidade, empresas e centos de pesquisa eucalipto de fibra curta, álcool combustível, exploração de petróleo em águas profundas, entre muitas outras inovações
Evolução da política científica e tecnológica brasileira nos últimos 35 anos • Reação sem planejamento (1990-1997) • Triunfo das teses neoliberais: aberturas comercial e financeira e desmontagem do “Estado Desenvolvimentista” • Eleição de prioridades em linha com a modernização da gestão empresarial e as reformas do Estado • Ênfase na Inovação e nas Estratégias Empresariais (1997- ) • Criação dos Fundos Setoriais • Fortalecimento das funções empresariais (P&D, design, engenharia, marca, logística e distribuição) Falta de explicitação de planejamento com metas e prioridades dificulta a coordenação das políticas industrial, tecnológica e de comércio exterior
A nova versão do projeto de desenvolvimento brasileiro • Ênfase na Construção civil como: • alavancadora de renda, emprego e consumo na base da sociedade; • vetor para novo padrão de urbanização; • geradora de efeitos multiplicadores para outros segmentos industriais; • Instrumento de desenvolvimento regional; etc. • Novo padrão de industrialização • Degradação ambiental • Escassez do petróleo • Dificuldades para criação de renda e emprego no padrão de industrialização vigente
Quadro atual da indústria brasileira • PMEs nacionais • Fragilidade financeira (garantias, taxas e prazos) • Fragilidade gerencial (modelos e planos de negócio) • Grandes Empresas Nacionais • Complementaridade empresa-estado-universidade • Exigência de custo, quantidade, prazo e qualidade • Empresas transnacionais • Baixa autonomia financeira • Baixa inteligência industrial
Quadro atual da P,D&I no Brasil Gastos em P, D&I na ordem de 1% do PIB Gastos em P, D&I por porte 77% dos gastos com P,D&I se referem a aquisição de tecnologia incorporada em equipamentos
Estratégia geral do desenvolvimento científico e tecnológico • Produção interna de conhecimento • Transferência de tecnologia • Potencialização dos instrumentos públicos de financiamento fiscais e não fiscais • Aumento do poder de comando das empresas de capital nacional sobre cadeias produtivas • Ênfase na Pequena e Média Empresa de base tecnológica • Integração universidade-empresa-Estado • Políticas específicas para cadeias produtivas constituídas e para novas cadeias de produção
Cadeias produtivas constituídas: Bens de capital • Alternativa de importação com eficácia limitada • Constituição de massa crítica de conhecimento acumulado • Convergência entre empresa-universidade-Estado • Implementação de programas mobilizadores, compras governamentais e planos de nacionalização em oportunidades duais • Fomento à PMEs integradas com empresas estabelecidas • Fomento a APLs e Pólos Tecnológicos
Cadeias produtivas constituídas:Infraestrutura • Energia • Energias alternativas e renováveis • Projeto de produtos com maior eficiência energética • Energia elétrica e nuclear • Integração sul-americana • Comunicações e logística • Soluções em linha com planejamento urbano e regional • Fortalecimento de empresas de consultoria de engenharia • Incentivos para compra de fornecedores de equipamento nacionais • Esforço de otimização na oferta de modais
Cadeias produtivas portadoras de futuro: biotecnologia, tecnologia digital e aeroespacial • Estratégia para aproveitamento de oportunidades • Mapeamento das competências-chave para tecnologia digital e biotecnologia; • Disponibilidade dessas competências no país. • Recomendações para formação de corpo técnico; • Mapeamento de aplicações tecnológicas potenciais • Fortalecimento e adensamento das cadeias produtivas agropecuária, farmacêutica e aeroespacial • Apoio à formação de arranjos produtivos locais com firmas especializadas em tecnologia digital e biotecnologia • Aprimoramento do marco legal (propriedade, conformidade, certificação) para proteger a indústria contra práticas arbitrárias ou desleais.
Cadeias produtivas portadoras de futuro: biotecnologia, tecnologia digital e aeroespacial • Agropecuária • Planejamento do uso do solo e da água • Desenvolvimento de insumos e defensivos • Agropecuária de precisão • Plantas e animais como bens de capital • Segurança biológica • Complexos agroindustriais • Saúde e biosegurança • Doenças esquecidas • Maior eficácia na gestão de serviços de saúde • Ênfase na prevenção de doenças • Produção de equipamentos
Cadeias produtivas portadoras de futuro: biotecnologia, tecnologia digital e aeroespacial • Aeroespacial • Joint ventures entre empresas brasileiras e estrangeiras • Adensamento das cadeias produtivas • Formação de APLs com ênfase em PMEs e em tecnologias duais
Recursos a serem disponibilizados • Premissa: crescimento médio anual do produto em 7% a.a. entre 2007 e 2010 • Descontingenciamento progressivo dos Fundos Setoriais Recursos financeiros públicos e privados a serem canalizados para P,D&I Fonte: SIAFI-PLOA 2004, SOF PLOA 2005, e BNDES