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AGENDA PARA COMÉRCIO EXTERIOR MAIS COMPETITIVO. Encontro Nacional de Comércio Exterior 2014 – ENAEX. Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI). SUMÁRIO. 1. Diagnóstico do Comércio Exterior do Brasil. 2.
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AGENDA PARA COMÉRCIO EXTERIOR MAIS COMPETITIVO Encontro Nacional de Comércio Exterior 2014 – ENAEX Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI)
SUMÁRIO 1. Diagnóstico do Comércio Exterior do Brasil 2. Uma Nova Agenda de Política Comercial 3. Propostas da CNI para Nova Agenda de Política Comercial
1 Diagnóstico do Brasil no Comércio Exterior e nos Investimentos
DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL mas apenas o22ºmaior em exportações totais e 7ª maior economia, 22º 7ª 29º 29ºmaior em exportações de manufaturas.
DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL Em apenas um ano, o saldo comercial foi reduzido em quase 90% (de US$20 bi para US$ 2,5 bi).
DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL Número de empresas exportadoras caiu • 16%em uma década.
DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL Manufaturados respondiam por 54%da pauta em 2007 2007 2013 Caíram para apenas 39%em 2013.
DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL Desde 2008, as vendas de bens manufaturados brasileiras não crescem. O déficit do setor se aprofundou, deUS$ 40 para US$ 105 bilhõesnesses 6 anos.
ACORDOS COMERCIAIS DO BRASIL: POUCOS E LIMITADOS Potencial de acesso a mercados por meio dos Acordos Preferenciais de Comércio já celebrados – países selecionados
BRASIL REDUZ INVESTIMENTOS NO EXTERIOR, NA CONTRAMÃO DOS EMERGENTES Por que fomentar os investimentos no exterior? Concorrência: Investir no exterior muitas vezes não é opção, mas um imperativo da concorrência internacional. Empresa fica mais forte para enfrentar concorrência externa. Benefícios: Investir no exterior aumenta as exportações de manufaturas, a produtividade, a contratação de mão de obra qualificada e as empresas tornam-se mais propensas a inovar.
2 UMA NOVA ESTRATÉGIA PARA O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL
RAZÕES PARA UMA NOVA AGENDAE ESTRATÉGIA DE POLÍTICA COMERCIAL 4. 1. Competitividade: perda de competitividade da indústria leva a buscade uma política comercial mais ativa e com interesses ofensivos. Investimentos: Principais economias estimulam investimentosno exterior para fomentar suas exportações. O volume de investimentos de empresas brasileiras no exterior reduziu. 5. 2. Acordos: aceleração de negociações dos acordos comerciaisestá incluída na agenda das principais economias. Barreiras ao comércio: Barreiras não tarifárias impactam maisas exportações brasileiras. 6. 3. Cadeias Globais: Intensificação da produção por CGVs no mundo.Mas, Brasil tem participado mal e pouco. Serviços: Serviços correspondem a quase 40% do valor agregado das exportações do Brasil.
3 AS propostasda CNI
SEIS ÁREAS PRIORITÁRIAS DE PROPOSTAS DA CNI PARA NOVA ESTRATÉGIA Acordos de comércio 1 2 Investimentos brasileiros no exterior Agendas bilaterais 3 4 Reforma Institucional 5 Serviços 6 Desburocratização do Comércio Exterior
ELEIÇÕES 2014 ACORDOS COMERCIAIS Negociar e celebrar acordos mais abrangentes e profundos; Concluir o Acordo de Livre Comércio (ALC) com a União Europeia Iniciar diálogos para negociação de um ALC com os EUA; Definir agenda com países relevantes como México, Índia e África do Sul; Implementar agenda abrangente de integração com América do Sul; Rever a agenda com o MERCOSUL; Reforçar âmbito multilateral da OMC, incluindo temas como serviços e subsídios industriais.
ELEIÇÕES 2014 IMPLEMENTAR UMA AGENDA CLARA PARA FOMENTAR OS INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR Estabelecer na CAMEX a instância de coordenação da agenda; Reformular o modelo de tributação dos lucros no exterior; Celebrar acordos de dupla tributação(EUA, Colômbia, Alemanha e RU); Ampliar o apoio diplomático às empresas no exterior; Celebrar acordos de investimentos(China, América Latina e África); Adequar linhas de financiamento e de risco político para investimentos.
ELEIÇÕES 2014 PRIORIZAR AGENDA BILATERAL DE LONGO PRAZO COM CHINA, ESTADOS UNIDOS E UNIÃO EUROPEIA Negociações de acordos comerciais e de investimentos; Estruturação e fortalecimento de mecanismos de diálogo e cooperação em área de PMEs, Inovação e tecnologia; Ampliação do acesso a mercados: Identificação, monitoramento e remoção de barreiras; Em 2013 juntos esses países representaram 50% do comercio exterior brasileiro e72 % dos IED recebidos
ELEIÇÕES 2014 ADEQUAR AS INSTITUIÇÕES E REDUZIR A BUROCRACIA Fortalecer a posição da CAMEXcomo órgão máximo de deliberação; MRE: Forte e ativo em diplomacia econômica e comercial; Reforçar a Apex-Brasil: prioridade na coordenação de promoção comercial e na atração de investimentos; Criação de Adidos de Indústria; Simplificar, harmonizar e consolidar lei de comercio exterior: Saneamento e proposta de regulamento de comercio exterior
ELEIÇÕES 2014 INCLUIR SERVIÇOS NA POLÍTICA COMERCIAL BRASILEIRA Reduzir a carga tributária nas importações de serviços; Desonerar os serviços nas exportações de bens; Criar mecanismo de Drawback para serviços; Engajar em negociações comercial de serviços Part. serviços no Brasil
AVANÇOS NA AGENDA DE POLÍTICA COMERCIAL 1. Reintegra 2. Facilitação de Comércio Principais problemas no despacho das exportações Implementação do Portal Único e do Operador Econômico Autorizado (OEA), devem ajudar a mudar o cenário.
FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO É A PRINCIPAL AGENDA DE CURTO PRAZO PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE Cenário hoje Cenário pós implementação Implementação do Portal Único pode reduzir de 13 para 8 o número de dias para exportar e de 17 para 10 o número de dias para importar.
CONCLUSÕES 1. Adequar a política comercial brasileira é um dos fatores chaves para ajudar a reverter o cenário de perda de competitividade; 2. O Brasil precisa de uma nova estratégia de negociações internacionais pragmática, que esteja alinhada aos seus interesses econômicos; 3. A crescente importância dos serviços nos custos de produção e exportação deve ser refletida na política comercial brasileira; 4. É preciso pôr em prática um conjunto coerente de políticas que fomente os investimentos no exterior das empresas brasileiras; 5. Ações de facilitação de comércio devem ser implementadas para reduzir significativamenteo custo e o tempo para exportar e importar; 6. CAMEX deve ser fortalecida para melhorar a coordenação do comércio exterior do Brasil.
Obrigado. AGENDA PARA COMÉRCIO EXTERIOR MAIS COMPETITIVO Encontro Nacional de Comércio Exterior 2014 – ENAEX Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI)