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Visão Computacional

Visão Computacional. Features (características) http://www.dca.ufrn.br/~lmarcos/courses/visao. Sinopse. Conceito de features Arestas, contornos, curvas Features não geométricas. O que são features?. Feature global

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Presentation Transcript


  1. Visão Computacional Features (características) http://www.dca.ufrn.br/~lmarcos/courses/visao

  2. Sinopse • Conceito de features • Arestas, contornos, curvas • Features não geométricas

  3. O que são features? • Feature global • Uma propriedade global de uma imagem ou parte dela, por exemplo, média dos níveis de cinza, área em pixel. • Feature local • Parte de uma imagem com propriedades especiais, por exemplo, um círculo, uma linha, ou uma região com textura numa imagem de intensidade, uma superfície plana numa imagem de profundidade

  4. Definição • Features (características) de imagem são partes detectáveis locais da imagem com algum significado (meaningful) • Seqüência de operações iniciais dos sistemas de visão: • Detecção (realce) de features • Localização de features

  5. Significado (meaningful) • Associadas a elementos de interesse na cena via o processo de formação de imagens • Variação alta da intensidade causada pelos contornos • Regiões com nível de intensidade uniforme • Algumas vezes procuramos features que não se traduzem a alguma característica na imagem mas refletem arranjos particulares dos pixels com certas propriedades desejadas (invariância, coisas fáceis de detectar).

  6. Detectáveis • Deve existir um algoritmo de localização, caso contrário, a feature não serve para nada • Features diferentes são associadas a algoritmos de detecção diferentes; • A saída geralmente são os descritores das features, especificando posição e outras propriedades essenciais da feature. • Ex: descritor de linha contém o ponto central, seu tamanho e orientação.

  7. Arestas (bordas) • São pixels (ou regiões) da imagem onde o valor da intensidade possui uma variação brusca • Problema de detecção de arestas: • dada uma imagem (considere com erro), localizar as arestas geradas pelos elementos da cena (não pelo erro)

  8. Por que aresta interessa? • Contornos de elementos de interesse na cena • objetos sólidos, marcas em superfícies, sombras • Linhas, curvas e contornos (elementos básicos para muitos algoritmos) são cadeias de pixels de arestas • Line drawing (wire frame) é são imagens comuns e sugestivas para seres humanos

  9. Algoritmo • Suavização do ruído • suprimir ruídos sem destruir arestas • assumir ruído branco ou gaussiano • Realce de arestas • projetar um filtro que responda a arestas • valor alto nas arestas e baixo fora delas • Localização de arestas • decidir que máximos locais no filtro são arestas • afinar arestas grossas para um pixel de largura • estabelecer um valor mínimo para aresta (treshold)

  10. Detetor de arestas de Canny • Seja f(x,y) uma imagem, com ruído branco ou gaussiano • Para eliminar (ou diminuir) ruído, convoluir com o filtro gaussiano

  11. Gaussiano Espaço Freqüência

  12. Gradiente do Gaussiano Espaço Freqüência

  13. Laplaciano do Gaussiano Espaço Freqüência

  14. Canny • Então f*g suprime erro antes da detecção de arestas, ou seja, limita f em banda, mas ainda é uma boa aproximação de f • Então, para detectar arestas, basta aplicar diferenciação

  15. Canny • Como o filtro gaussiano é linear, leva-se a diferenciação para a máscara da gaussiana e então aplica-se o resultado (outra máscara) à imagem original. • O resultado é o mesmo que se fosse primeiro suavizado e depois diferenciado.

  16. Algoritmo de Canny • Aplicar CannyEnhancer a I(i,j) • Aplicar NonMaxSuppression ao resultado • Aplicar HysteresisThresh ao resultado

  17. Função CannyEnhancer • Aplicar suavização gaussiana a I(i,j) (filtro linear com kernel gaussiano discretizado) J=I*G • Para cada pixel (i,j): • a) calcule as componentes do gradiente Jy e Jx • b) estime a magnitude da aresta (strenght) Es(i,j)=(Jx2(i,j)+Jy2(i,j))1/2 • c) estime a orientação da normal da aresta E(i,j)=atan2(Jy,Jx)

  18. Função NonMaxSuppresion • Considere as direções dk = 0, 45, 90, 135o • Para cada pixel em es(i,j) • ache a direção dk que melhor aproxima a direção de E(i,j) (a normal à aresta) • se Es(i,j) for menor que pelo menos um dos dois vizinhos ao longo de dk faça In(i,j)=0 (supressão); caso contrário, faça In(i,j)= Es(i,j) • Saída é imagem In(i,j) de pontos de arestas afinadas, isto é, Es(i,j) após supressão de pontos de aresta não máximos (max. locais)

  19. Eliminando máximos locais (tresholding) • A imagem afinada ainda contém máximos locais criados por erro • Uma idéia seria descartar pixels com valores menor que um treshold. Problemas: • se tentarmos capturar arestas verdadeiras que sejam fracas, algum erro pode ainda passar (contornos falsos) • os valores dos máximos verdadeiros podem flutuar ao longo de uma aresta, acima e abaixo do treshold, fragmentando a aresta resultante.

  20. Função HysteresisTresh • Entrada é a imagem In(i,j), E(i,j) e l e h, dois tresholds l<h • Para todos os pontos em In(i,j), passando numa ordem fixa: • localiza próximo pixel não visitado In(i,j) > h • começando de In(i,j), tente achar uma cadeia de máximos locais conectados em ambas as direções perpendiculares à normal à aresta desde que In(i,j) > l. • Marque todos os pontos visitados e salve a lista das posições dos pixels no contorno conectado encontrado.

  21. Saída do algoritmo • Conjunto de listas de arestas, cada uma descrevendo a posição de um contorno conectado na imagem • Imagem de orientação • Imagem de magnitude

  22. Generalidades • Hysteresis reduz probabilidade de falsos contornos, uma vez que estes devem produzir uma resposta maior que h para ocorrerem • Reduz probabilidade de quebra, requerendo flutuações muito maiores que no caso de simples thresholding • Tracking de arestas, achando máximos em arestas conectados, ou contornos conectados

  23. Algoritmo RobertsEdgeDetector(Input: imagem I(i,j) e treshold ) • Aplique remoção de ruídos caso deseje (Is) • filtrar Is(i,j) com as máscaras de roberts 1-1 -1 1 -1 1 1-1 obtendo duas imagens I1(i,j) e I2(i,j) • estime a magnitude do gradiente em cada pixel como G(i,j)=(I12(i,j)+I22(i,j))1/2 • marque como aresta todos o pixels em que G(i,j)>.

  24. Algoritmo SobelEdgeDetector • Mesmo que Roberts, exceto as máscaras do segundo passo • Prewitt: similar

  25. Detectando cantos • Considere o gradiente espacial da imagem dado por (Ex,Ey)t , com Ex=E/x e Ey=E/y; • Considere um pixel p genérico na imagem, uma vizinhança Q de p e uma matriz C: Ex2 ExEy ExEyEy2 onde as somatórias são tomadas sobre a vizinhança Q. • A matriz C caracteriza a estrutura dos níveis de cinza da imagem, em cada pixel. C=

  26. Auto-valores e auto-vetores • A matriz C é simétrica, portanto pode ser diagonalizada por uma rotação do eixo de coordenadas, sem perda de generalidades: 1 0 0 2 Os dois auto-valores 1 e 2 são não negativos (assumamos 1 > 2). C=

  27. Interpret. geométrica de 1 e 2 • 1) Considere uma vizinhança Q uniforme: o gradiente desaparece em toda a vizinhança, C vira uma matriz nula e 1=2=0 • 2) Assuma que Q contém um aresta degrau ideal preto para branco; temos então 2=0, 1>0 e o auto-vetor associado com 1 é paralelo ao gradiente da imagem • O posto (rank) de C é deficiente nos dois casos (0 e 1, respectivamente).

  28. Interpret. geométrica de 1 e 2 • 3) Considere que Q contém o canto de um quadrado preto contra um fundo branco: como tem duas direções principais em Q, espera-se que 1>2>0 e que quanto maior forem, mais forte (maior contraste) serão as linhas da imagem correspondente • Posto de C é 2

  29. Interpret. geométrica de 1 e 2 • Auto-vetores codificam direções das arestas e auto-valores codificam sua magnitude. • Um canto é identificado por duas arestas fortes, então sendo 1>2, um canto é uma localização onde o menor deles é grande

  30. Algoritmo Corners(Input: I(x,y), threshold 2,  e tamanho de Q) • Calcule o gradiente na imagem I(x,y) • Para cada pixel p: • a) componha a matriz C numa vizinhança 2n+1 • b) calcule 2, o menor dos auto-valores de C • c) se 2>, salve coordenadas de p numa lista L • Ordene L em ordem decrescente de 2 • Passando na lista (ordenada), para cada ponto corrente p, apague todos os pontos que aparecem depois na lista mas que pertençam também à vizinhança de p.

  31. Generalidades • O threshold  pode ser estimado a partir do histograma de 2. • O tamanho da vizinhança Q não é trivial, não havendo um critério para sua definição. • Experiências indicam um tamanho entre 2 e 10 como sendo adequado na maioria dos casos práticos

  32. Operadores de textura Frei e Chen • A probabilidade de operadores de aresta encontrarem uma evidência zero de uma aresta em qualquer lugar da imagem é muito pequena, devido ao ruído superposto em variações de baixa freqüência • Algumas vezes, gradiente não funciona como esperado

  33. Operadores de Frei e Chen • Considere o conjunto de operadores:

  34. Operadores de Frei e Chen • Seja gk = f * hk, então: • Definindo • Se >threshold, reporte/rotule aresta

  35. Magnitude do gradientexThreshold de Frei-Chen

  36. Detecção de linhas e curvas • Dada a saída de um operador de arestas, encontrar todas as instâncias de uma dada curva (linha ou elipse) ou parte dela (segmentos de linha ou arcos de elipses) • Agrupamento • Quais pontos da imagem compõem cada instância da curva alvo na imagem • Model fitting • Dado um conjunto de pontos na imagem provavelmente pertencente a uma instância única da curva alvo, encontrar a melhor curva que interpola os pontos

  37. Transformada de Hough (linhas) • Transforma detecção de linhas em um problema de interseção de linhas • Qualquer linha y=mx+n é identificada por um par (m,n), representada por um ponto no plano (m,n) , o espaço de parâmetros • Por outro lado, qualquer ponto p=(x,y) na imagem corresponde a uma linha n=-mx+y no espaço de parâmetros • Variando (m,n), pode-se representar todas as linhas possíveis que passam em p

  38. Transformada de Hough (linhas) • Uma linha definida por k pixels colineares p1,...pk, é identificada no espaço de parâmetros pela interseção das linhas associadas a p1,...,pk n x p2 p1  n y m m=tan 

  39. Transformada de Hough (linhas) • Basta transformar interseção de linhas em um problema de detecção de pico, procurando por um máximo de interseções • Dividir o plano (m,n) numa grade discreta (resolução depende da precisão desejada) • Associar um contador a cada célula, inicialmente zero para todas

  40. Exemplo • Seja apenas uma linha (m´,n´) na imagem, formada pelos pontos p1,...,pk • Para cada pixel pi, incremente todos os contadores na linha correspondente no espaço de parâmetros • Todas as linhas r1,...,rk no espaço de parâmetros associadas a p1,...,pk terão os mesmos parâmetros (m´, n´), de modo que c(m´,n´) = k e os contadores das outras linhas são 1. • Basta então achar o pico de c(m,n)

  41. Na prática n=-mx+y y=mx+n y n 2 m=1 n=0 1 1 1 2 x m 1 n=-m+1 x=1 y=1 m=0, n=1 m=1,n=0 n=-2m+2 m=0, n=2 m=1,n=0 x=2 y=2

  42. Problemas com m e n • Como manter m e n (que são infinitos) dentro de uma resolução desejada (discreto), de modo a não perder linhas? • O par (m,n) não captura a linha x=c (com c constante)

  43. Representação polar • Usar representação polar: =x cos+y sin, onde  representa a distância entre a origem da imagem e a linha e  a sua orientação • Os parâmetros  e  são finitos e podem representar qualquer linha x x p2 p2 p1   p1 n  y m=tan  =x cos+y sin y

  44. Detecção de várias linhas • Arestas na imagem podem ter varias linhas • Encontrar todas: olhar para todos os máximos locais em c(m,n) • Pontos em curvas ou ruídos geram pontos randômicos no espaço (m,n). • Basta passar um threshold • Ruídos

  45. Algoritmo HoughLinesInput: E(i,j), d<=(M2+N2)1/2,d [0,] e R,T • Discretize espaço de parâmetros de  e  nos vetores d e dusando passos  e  • Seja A(R,T) matriz de contadores,em zero • Para cada pixel E(i,j)=1, e para h=1,...,T • faça =i cosd(h)+j sind(h) • ache o índice k, do elemento de d mais próximo de  • incremente A(k,h) • Encontre todos os máximos locais (kp,hp), tais A(kp,hp)>, trhreshold def. pelo usuário

  46. HoughCurvesInput: Seja f(x,a) parametrizacao da curva • Discretize os intervalos de variação de a1, ..., ap. Sejam s1, ..., sp os tamanhos dos intervalos amostrados • Seja A(s1, ..., sp) um vetor de contadores inteiros, inicialmente em zero • Para cada pixel E(i,j)=1, incremente todos os contadores na curva definida por y=f(x,a) em A • Encontre todos os máximos locais am tais que A(am)>, o trhreshold definido pelo usuário

  47. Homework • Implemente os algoritmos de deteção de arestas de Sobel, Prewit, Roberts, Chen e Frei. • Implemente o algoritmo de detecção de cantos do livro do Trucco. • Implemente os filtros Gaussiano, Gradiente do Gaussiano e Laplaciano do Gaussiano. • Teste a transformada de hough para linhas (use uma implementação já existente). • Faça um relatório, iincluindo as máscaras usadas de cada filtro, bem como as imagens resultantes. Comente os resultados.

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