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Fitoterapia. Fitoterapia : as plantas transformadas em medicamentos.
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Fitoterapia: as plantas transformadas em medicamentos Desde tempos remotos que o homem recorre ao mundo vegetal para elaborar “receitas milagrosas” para curar os mais diversos males. À falta de outras soluções, as civilizações foram aperfeiçoando o uso de plantas para confeccionar medicamentos 100% naturais, uma prática que entretanto a ciência ajudou a aperfeiçoar.
A FITOTERAPIA É… O termo “fitoterapia” resulta da junção das palavras gregas “Phythón” (planta) e “Therapeía” (terapia) e, enquanto parte integrante da Medicina Chinesa, estuda as plantas medicinais e as suas aplicações no tratamento de problemas de saúde. Uma alternativa natural aos medicamentos químicos, a fitoterapia pode ser utilizada isoladamente ou em conjunto com os medicamentos convencionais para prevenir e combater um sem número de maleitas comuns e até várias doenças, desde a fadiga, obesidade e inflamações, às perturbações respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais, urinárias e nervosas, entre muitas outras. As propriedades terapêuticas das plantas medicinais curam os desequilíbrios do organismo, restaurando o funcionamento pleno do sistema imunitário, sem correr, na maior parte das vezes, o risco de sentir efeitos secundários.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS Considerada a forma de medicina mais antiga da civilização humana, existem registos do ano 2500 a.C. sobre a utilização de plantas medicinais na China e, em 2800 a.C., foi escrito o primeiro livro com referências a fórmulas de fitoterapia, o célebre “Nei Jing”. Está documentado que todos os povos da Antiguidade – gregos, romanos, persas, egípcios, etc. – utilizaram as plantas, os produtos de origem mineral e animal, como base da sua medicina. A partir do século XX, deu-se o boom da indústria farmacêutica e o desenvolvimento dos medicamentos químicos, mas, e ao contrário do que se possa pensar, as plantas não foram postas de parte. Até essa altura, os herbalistas, os médicos e os farmacêuticos trabalhavam em conjunto no estudo das plantas e das suas capacidades curativas. Esse trabalho de pesquisa continuou em duas frentes: a medicina tradicional, agora apoiada pelo sector farmacêutico não descurou o poder das plantas, até porque aproximadamente 85% dos medicamentos utilizados nos dias que correm, são derivados dos princípios activos das plantas. Por outro lado, os herbalistas prosseguiram com a análise química das plantas, o que lhes conferiu um forte argumento que não detinham até então: a base científica. Seguiram-se anos de investigação não só sobre as plantas, mas também sobre as vitaminas, os minerais e os alimentos, mas mais importante do que isso, foi o estudo sobre a forma como estas riquezas naturais influenciavam ou não o corpo humano. Deve-se o termo “fitoterapia” ao médico francês, Henri Leclerc, que depois de inúmeras experiências com plantas durante a década de 50, reuniu os resultados na obra “Sumário de Fitoterapia”. Hoje, a fitoterapia é a aplicação da ciência moderna (estando sujeita a testes e controles científicos) à medicina herbal, ou seja, para além de identificar os componentes activos de cada planta, explica a maneira como as plantas medicinais actuam no corpo humano.
A FITOTERAPIA HOJE A fitoterapia recorre aos princípios activos das plantas para prevenir e tratar doenças, reforçando assim, as defesas naturais do organismo. Popularmente conhecidos como “medicamentos de saúde”, são apresentados de diversas maneiras: chá, ampolas, comprimidos, cápsulas, drageias, óleos essenciais, tinturas, bem como cremes e pomadas para uso externo. O sucesso dos medicamentos confeccionados exclusivamente com plantas reside, obviamente, na sua composição o que implica, por sua vez, uma extracção cuidadosa a partir das próprias plantas.
A EXTRACÇÃO E COMPOSIÇÃO A extracção e composição dos medicamentos de fitoterapia é sujeita a um processo de controlo de qualidade rigoroso que começa na cultura da planta, que acontece numa região sem poluição, com clima e solo adequado. A parte activa da planta – que pode ser nas raízes, partes aéreas, folhas ou flores – reúne, em quantidades bastante reduzidas, as substâncias curativas, ou seja, onde se encontram concentradas as propriedades terapêuticas. A extracção destas substâncias segue cinco etapas específicas para se conseguir o efeito terapêutico desejado: criotrituração, extracção por solvente específico, concentração, secagem por vácuo e encapsulação. A fitoterapia trabalha com milhares de plantas e centenas de fórmulas rigorosamente elaboradas – algumas seculares, outras produto da ciência moderna.
O FITOTERAPEUTA DIZ-LHE… Regra geral, não existem efeitos secundários na utilização de medicamentos de fitoterapia, no entanto, aconselha-se sempre uma consulta com um fitoterapeuta credenciado, principalmente no caso de mulheres grávidas e a amamentar. Uma opção saudável e natural que, administrada nas doses correctas, actua profundamente e estimula as defesas naturais do organismo, sem o prejudicar, revelando resultados eficazes e duradouros. Recomenda-se ainda a sua utilização em conjunto com medicamentos tradicionais, depois de conversado com o seu médico de família.
PLANTAS POPULARES Com diversas indicações terapêuticas, descubra os segredos das plantas mais utilizadas em fitoterapia: Alcachofra – problemas de vesícula Alfazema – asma, facilita a digestão, problemas de pele (alergias, queimaduras, eczemas) Alho – colesterol elevado Argila branca – azia Baga de mirtilo – diarreia Bardana – acne Calêndula – eczemas, cicatrização de feridas, prevenção de varizes Camomila – age sobre o sistema imunológico, ajudando a combater gripes, alivia espasmos musculares, é um relaxante natural Cardo mariano – doenças do fígado
Carvão vegetal – flatulência Castanheiro-da-índia – hemorróidas, varizes e outros distúrbios do sistema circulatório Centáurea – dores reumáticas e de estômago Espinheiro-alvar – fortalece o batimento cardíaco, reduzindo os batimentos irregulares, aumenta o fluxo sanguíneo nas artérias Equinácea – gripe Eucalipto – tosse Ginseng – cansaço geral Groselha negra – dores reumáticas Hipericão – depressão Levedura de cerveja – pele seca e baça Luzerna – unhas e cabelos fracos
Malva – anti-inflamatório natural, especialmente eficaz nas afecções da garganta Óleo de borragem – rugas Óleo de gérmen de trigo – doenças cardiovasculares Óleo de onagra – tensão pré-menstrual Óleo de salmão – triglicerídeos elevados Oliveira – tensão arterial elevada Passiflora – stress, ansiedade e insónias Própolis – gripe Rosa da Provença – problemas de garganta Sabugueiro – gripes e constipações, alivia as vias respiratórias Salgueiro – dor e estados febris Salva – digestão difícil Sene – obstipação Tília – dores de cabeça, enxaquecas, problemas digestivos, perturbações nervosas, cólicas abdominais, calmante natural Uva-ursina – infecções urinárias Valeriana – insónia
O mamão pode ser considerado uma das frutas mais completas, tanto pelo seu valor nutritivo, como pelo seu poder medicinal. Ele é um fruto original do sul do México e países vizinhos e é conhecido por diferentes nomes: papaia (no México), fruta-bomba (em Cuba) e passaraiva (no Nordeste do Brasil). A história conta que no século XVI, o navegador espanhol Ponce de Leon, depois de ter desembarcado nas praias da Flórida, escreveu ao rei da Espanha, contando sua jornada em busca de juventude. Em sua carta, contou que “os índios preparam a carne para cozinhar, envolvendo-a, muitas horas antes de levá-la ao fogo, com folhas de uma árvore que produz um delicioso fruto, o qual se come tão tenra que suas fibras se separam facilmente com os dedos. Na verdade, o que os índios descobriram desde cedo é que as substâncias contidas nas folhas do mamoeiro são capazes de amaciar a carne.
Hoje o Brasil destaca-se como o País que mais produz mamão em escala internacional, concentrando 29% da oferta mundial, seguido da Índia com 24%, Tailândia com 8,8%, México com 7,4% e Indonésia com 5,9%, mas nem sempre foi assim. O mamão passa ter importância econômica significativa no país a partir de 1976/1977 com a introdução de cultivares mamão nos estados do Espírito Santo e Bahia que hoje se destacam como os principais produtores das regiões sudeste e nordeste que somam em média 87,5% da produção nacional.
O mamão pode ser encontrado praticamente o ano todo, mas é principalmente a partir de setembro até novembro que é mais fácil encontrar mamões com melhor cor e tamanho, além de mais saborosos. O seu formato varia de acordo com a espécie – os mais conhecidos são o Formosa e o Papaia.
Cada parte desta planta é preciosa, a começar pelo tronco. De sua parte interna, retira-se uma polpa que - depois de ralada e seca - assemelha-se ao coco ralado e é aproveitada no preparo de rapaduras. Já o suco leitoso extraído de suas folhas é um poderoso vermífugo. Em diversos lugares, a medicina popular o utiliza o líquido, diluído em água, para tratar eczemas, verrugas e úlceras.
Os nutrientes do mamãoUm dos seus mais importantes princípios é a Papaína - é uma enzima alcalóide extraída do mamão. É usada em testes com imunoglobulinas, e na indústria farmacêutica vem sendo usada associada a um curativo (esparadrapo + gaze) como um acelerador do processo de cicatrização, muito utilizado em tratamentos de úlceras de decúbito, queimaduras, feridas pós-operatórias, e presta alívio nos casos de indigestão aguda .
Essa fruta é rica em vários sais minerais: - Cálcio (fundamental para o fortalecimento de ossos e dentes, o cálcio também é necessário para o funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico, contração muscular, coagulação sangüínea e pressão arterial); - Ferro (componente fundamental da hemoglobina e de algumas enzimas do sistema respiratório. A deficiência deste mineral resulta em anemia);
- Sódio e Potássio (importante para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo); - Fósforo (importante na produção de energia juntamente com o cálcio).
Além de conter Vitamina C - fortalece os capilares sanguíneos; é extremamente importante em tratamentos antialérgicos; ajuda a fortalecer o sistema imunológico; é excelente na prevenção de gripes e infecções; atua no organismo como um poderoso antioxidante; dá resistência aos ossos e dentes; facilita a absorção de ferro pelo organismo; atua no metabolismo de alguns aminoácidos. Vitaminas do complexo B - ajudam a manter a saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca, assim como a tonicidade muscular dos aparelho gastrintestinal. As vitaminas do complexo B são coenzimas envolvidas nas produção de energia e podem ser úteis nos casos de depressão e ansiedade.
Betacaroteno (provitamina A) - O betacaroteno é um pigmento carotenóide antioxidante. Natural, é uma das formas de se obter indiretamente a vitamina A. Tem sido descobertas grandes propriedades para o betacaroteno nas pesquisas das quais é alvo. Sabe-se hoje que ele é um antioxidante (inibe radicais livres, prevenindo o envelhecimento), beneficia a visão noturna, aumenta a imunidade, dá elasticidade à pele, aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das unhas, além de atuar no metabolismo de gorduras. O betacaroteno também é favorável na obtenção do bronzeamento da pele. Quando transformado em vitamina A em nosso organismo, auxília na formação de melanina, pigmento responsável por proteger a pele dos raios ultravioleta e conferir o bronzeamento.
É importante lembrar que não podemos ter essa fruta como única opção de fonte desses nutrientes, todas as frutas e outros alimentos que ingerimos durante o dia, irão auxiliar na obtenção das recomendações desses nutrientes.
Benefícios do consumo do mamão - Além dos benefícios já citados anteriormente, a propriedade terapêutica do mamão mais conhecida é o seu efeito laxante, que combate a prisão de ventre. Podemos destacar também a capacidade que essa fruta tem de atuar no aparelho digestivo de quem apresenta azia e gastrite. - O mamão não é só um excelente remédio natural para a constipação, como também pode impedir o risco de desenvolver cancro do cólon atravéz de sua fibra, ligando as células cancerosas e mantendo-o longe do cólon.
- Alguns estudos têm demonstrado que algumas substâncias cancerígenas estão presentes no cigarro ou charuto levando a uma deficiência em vitamina A. Comer mamão, podem ajudar a superar essa deficiência, se você fuma, ou estão pernacece expostos à fumaça de cigarro de terceiros, comendo mamão vai auxiliar na redução deste efeito negativo do fumo em seu corpo ou organismo. - O mamoeiro possui uma grande riqueza em antioxidantes, e torna um grande alimento para prevenir o desenvolvimento de doenças cardíacas. Esses antioxidantes não permitir a oxidação do colesterol que faz a vara às paredes arteriais. Auxiliando no controle dos níveis de colesterol, diminuindo tambem a possibilidade de problemas do coração ou derrame. - Um dos vários benefícios do mamão é que ele reduz a inflamação de partes diferentes do corpo, e também ajuda na cicatrização de problemas como queimaduras em um ritmo mais rápido. Além de ter o benefícios das enzimas, ainda vitamina A, vitamina C e vitamina E, que possuem um grande propriedade antioxidantes que ajudam a essa finalidade. Sendo assim, as pessoas que sofrem de asma e osteoartrite poderão serem beneficiados com o consumo de mamão.
- Diversos alimentos como mamão, possuem uma grande riqueza em vitamina C, controle também o desenvolvimento de formas graves de artrite reumatóide. Por isso se tem problemas como este, poderá aderir ao consumo deste alimento e receber seus benefícios. - Os benefícios que o mamão trazem para a pele são facilmente visíveis. Muitas substâncias nocivas no organismo causam uma variedade de doenças da pele, e estes males poderão ser amenizados após consumir mamão. Além disso, suas propriedades antioxidantes podem controlar os sinais e os efeitos do envelhecimento prematuro, podendo deixar sua pele impecável e brilhante.
Quando o mamão não é muito doce, ou mesmo, quando é pronunciadamente amargo, não é necessário desprezá-lo; pode-se aproveita-lo para o liquidificador, em mistura com outras frutas e um pouco de mel, no preparo de uma saudável vitamina. Na confecção de doces, geléias, compotas, xaropes, ou outras guloseimas, o mamão perde grande parte dos seus sais, das suas vitaminas, e das suas propriedades, pelo que se deve comê-lo, sempre que possível, cru.
Nome científico: Psidiumguajava Nome popular: Guaíba, guava, araçú – guaçú, araçá – goiaba. Parte utilizada: cascas do tronco, brotos e fruto maduro. Características: Árvore de até 10 metros de altura com folhas aromáticas, tronco liso, casca fina, cor de cobre que se solta facilmente exibindo uma casca esverdeada embaixo. É nativa da América do Sul, desde a Venezuela até o Rio de Janeiro e cultivada em todos os países de clima tropical. São bem conhecidas usas variedades mais comuns, a de frutos com polpa vermelha e a de polpa branca. Para fins medicinais deve ser podada e regada freqüentemente para estimular a produção dos gomos que irão originar as folhas que são a parte medicinal da planta.
História: A goiaba foi domesticada no Peru há centenas de anos, segundo arqueólogos. Ainda hoje é muito apreciada nos trópicos e usada medicinalmente.O nome goiaba em tupi – coihab- significa a que tem sementes juntas. A goiaba, sem sementes e sem casca, é laxativa; ela foi levada para Ásia, África, Índia e Ilhas do Pacífico e hoje está distribuída entre os trópicos. Embora tenha perdido a importância econômica, seu fruto continua sendo muito apreciado e abundante. Nos trópicos é chamada de maçã dos pobres.
Princípios ativos: taninos, triterpenos, flavonóides, óleos essenciais, vitamina C, além de muitas fibras. Ações farmacológicas: atividade antimicrobiana, antidiarréica, fungicida, bactericida, antioxidante, antiúlcerativa, sedativa, antitussígena, tonificante do coração, utilizado em bochechos e gargarejos para inflamações na boca e na garganta.
Contra – indicação: usar com cautela em pacientes que toma medicação para o coração, pois possui ação deprimente do sistema nervoso. Uso medicinal: chá das folhas para tratamento de diarréia de 2 a 3 vezes ao dia; o fruto pode ser usado como alimento remineralizante. A decocção das folhas e a casca, por via externa para enfermidades de pele e varizes. A fruta seca pode ser utilizada em casos de hemorróidas.
Definições de Fitoterápicos segundo a Legislação brasileira Seguem abaixo, definições de medicamento fitoterápico segundo a Legislação. As definições estão citadas em ordem crescente de data, para que possamos perceber as alterações ao longo do tempo. A primeira norma encontrada é a Portaria 22 de 30 de outubro de 1967, emitida pelo Ministério da Saúde, que estabelece normas para o emprego de preparações fitoterápicas: Entende-se por produto fitoterápico a preparação obtida de droga de origem vegetal. A norma seguinte somente ocorreu trinta anos depois, com aPortaria nº 123, de 19 de outubro de 1994, emitida pelo Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância Sanitária, e estabelece as normas para o registro de produtos fitoterápicos:
Produto fitoterápico: é todo medicamento manufaturado obtido exclusivamente de matérias-primas ativas vegetais, com a finalidade de interagir com meios biológicos, a fim de diagnosticar, suprimir, reduzir ou prevenir estados e manifestações patológicas, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade; é o produto final acabado, embalado e rotulado. Substâncias ativas isoladas ou misturas obtidas pela adição de substâncias ativas isoladas não são consideradas produtos fitoterápicos. Produtos que apresentem a adição de substâncias ativas de outras origens não são considerados produtos fitoterápicos. Adjuvantes farmacêuticos podem estar incluídos na preparação. Nesta norma, já houve a preocupação com sua finalidade, conhecimento de sua eficácia, risco e forma de apresentação e de preparo. Ainda nesta Portaria, outra definição é citada, ressaltando a definição do preparado fitoterápico, incluindo seus derivados:
Preparação Fitoterápica: é produto vegetal triturado, pulverizado, rasurado; extrato, tintura, óleo essencial, gordura vegetal, suco e outros, obtido de drogas vegetais, através de operações de fracionamento, extração, purificação ou concentração, utilizada na obtenção de produto fitoterápico. Um ano depois, a Portaria nº 6, de 31 de janeiro de 1995, que instituiu e normatizou o registro de produtos fitoterápicos junto ao Sistema de Vigilância Sanitária, emitido já pela atual ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publica uma nova definição, porém, com poucas alterações:
Produto Fitoterápico: é todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnósticos, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade: é o produto final acabado, embalado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes farmacêuticos permitidos pela legislação vigente. Não podem estar incluídas substâncias ativas de outras origens, não sendo considerado produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas, ainda que de origem vegetal, isoladas ou mesmo suas misturas. Esta portaria ficou em vigor por 5 anos, quando a RDC 17 de 24 de fevereiro de 2000, revogou todas as outras normas estabelecidas anteriormente. Esta resolução dispunha sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e foi emitida pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A definição sofreu alterações apenas de redação, mas nela podemos agora, encontrar termos pela qual poderiam ser classificados os medicamentos fitoterápicos quanto ao seu uso.
Medicamento fitoterápico: medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
Medicamento fitoterápico novo: aquele cuja eficácia, segurança e qualidade, sejam comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro, podendo servir de referência para o registro de similares. Medicamento fitoterápico tradicional: aquele elaborado a partir de planta medicinal de uso alicerçado na tradição popular, sem evidências, conhecidas ou informadas, de risco à saúde do usuário, cuja eficácia é validada através de levantamentos etnofarmacológicos e de utilização, documentações tecnocientíficas ou publicações indexadas.
Medicamento fitoterápico similar: aquele que contém as mesmas matérias-primas vegetais, na mesma concentração de princípio ativo ou marcadores, utilizando a mesma via de administração, forma farmacêutica, posologia e indicação terapêutica de um medicamento fitoterápico considerado como referência. Abaixo, segue a Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004, emitida pela ANVISA, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e revoga a RDC 17 de 24 de fevereiro de 2000.
Fitoterápico: medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. Nesta resolução foi acrescentada a forma pela qual a segurança e a eficácia do medicamento fitoterápico deve ser comprovada. Pela primeira vez, temos a citação de estudos clínicos de fase 3 para a classificação do medicamento. Esta é a definição que está em vigor até os dias de hoje
Definições de Fitoterápicos segundo a Legislação brasileira Seguem abaixo, definições de medicamento fitoterápico segundo a Legislação. As definições estão citadas em ordem crescente de data, para que possamos perceber as alterações ao longo do tempo. A primeira norma encontrada é a Portaria 22 de 30 de outubro de 1967, emitida pelo Ministério da Saúde, que estabelece normas para o emprego de preparações fitoterápicas: Entende-se por produto fitoterápico a preparação obtida de droga de origem vegetal. A norma seguinte somente ocorreu trinta anos depois, com aPortaria nº 123, de 19 de outubro de 1994, emitida pelo Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância Sanitária, e estabelece as normas para o registro de produtos fitoterápicos
Produto fitoterápico: é todo medicamento manufaturado obtido exclusivamente de matérias-primas ativas vegetais, com a finalidade de interagir com meios biológicos, a fim de diagnosticar, suprimir, reduzir ou prevenir estados e manifestações patológicas, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade; é o produto final acabado, embalado e rotulado. Substâncias ativas isoladas ou misturas obtidas pela adição de substâncias ativas isoladas não são consideradas produtos fitoterápicos. Produtos que apresentem a adição de substâncias ativas de outras origens não são considerados produtos fitoterápicos. Adjuvantes farmacêuticos podem estar incluídos na preparação. Nesta norma, já houve a preocupação com sua finalidade, conhecimento de sua eficácia, risco e forma de apresentação e de preparo. Ainda nesta Portaria, outra definição é citada, ressaltando a definição do preparado fitoterápico, incluindo seus derivados:
Preparação Fitoterápica: é produto vegetal triturado, pulverizado, rasurado; extrato, tintura, óleo essencial, gordura vegetal, suco e outros, obtido de drogas vegetais, através de operações de fracionamento, extração, purificação ou concentração, utilizada na obtenção de produto fitoterápico. Um ano depois, a Portaria nº 6, de 31 de janeiro de 1995, que instituiu e normatizou o registro de produtos fitoterápicos junto ao Sistema de Vigilância Sanitária, emitido já pela atual ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), publica uma nova definição, porém, com poucas alterações:
Produto Fitoterápico: é todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnósticos, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade: é o produto final acabado, embalado e rotulado. Na sua preparação, podem ser utilizados adjuvantes farmacêuticos permitidos pela legislação vigente. Não podem estar incluídas substâncias ativas de outras origens, não sendo considerado produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas, ainda que de origem vegetal, isoladas ou mesmo suas misturas. Esta portaria ficou em vigor por 5 anos, quando a RDC 17 de 24 de fevereiro de 2000, revogou todas as outras normas estabelecidas anteriormente. Esta resolução dispunha sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e foi emitida pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A definição sofreu alterações apenas de redação, mas nela podemos agora, encontrar termos pela qual poderiam ser classificados os medicamentos fitoterápicos quanto ao seu uso.
Medicamento fitoterápico: medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
Medicamento fitoterápico novo: aquele cuja eficácia, segurança e qualidade, sejam comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro, podendo servir de referência para o registro de similares.
Medicamento fitoterápico tradicional: aquele elaborado a partir de planta medicinal de uso alicerçado na tradição popular, sem evidências, conhecidas ou informadas, de risco à saúde do usuário, cuja eficácia é validada através de levantamentos etnofarmacológicos e de utilização, documentações tecnocientíficas ou publicações indexadas.
Medicamento fitoterápico similar: aquele que contém as mesmas matérias-primas vegetais, na mesma concentração de princípio ativo ou marcadores, utilizando a mesma via de administração, forma farmacêutica, posologia e indicação terapêutica de um medicamento fitoterápico considerado como referência. Abaixo, segue a Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004, emitida pela ANVISA, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e revoga a RDC 17 de 24 de fevereiro de 2000.
Fitoterápico: medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. Nesta resolução foi acrescentada a forma pela qual a segurança e a eficácia do medicamento fitoterápico deve ser comprovada. Pela primeira vez, temos a citação de estudos clínicos de fase 3 para a classificação do medicamento. Esta é a definição que está em vigor até os dias de hoje.
Webgrafia: http://bemtratar.com/artigos/fitoterapia-plantas-transformadas-medicamentos http://www.fitoterapia.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=54&Itemid=64 http://diariodeumahortamedicinal.blogspot.com/2010_05_01_archive.html http://www.nutricionistacarol.com/2010/07/nutrientes-e-beneficios-do-mamao.html