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I SEMINÁRIO DAS DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS DAS LICENCIATURAS EAD/UERJ

I SEMINÁRIO DAS DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS DAS LICENCIATURAS EAD/UERJ. PRATICANDO A TEORIA E TEORIZANDO A PRÁTICA. GLÓRIA QUEIROZ gloriapcq@gmail.com Instituto de Física/UERJ POS-EDU UFF PPCTE- CEFET.

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I SEMINÁRIO DAS DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS DAS LICENCIATURAS EAD/UERJ

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  1. I SEMINÁRIO DAS DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS DAS LICENCIATURAS EAD/UERJ PRATICANDO A TEORIA E TEORIZANDO A PRÁTICA GLÓRIA QUEIROZ gloriapcq@gmail.com Instituto de Física/UERJ POS-EDU UFF PPCTE- CEFET

  2. A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE. • propiciar o planejamento, a organização e o desenvolvimento de experiências pedagógicasque promovam oportunidades de pesquisa para todos os participantes deste evento • promover o desenvolvimento de atividades de docência, pesquisa e extensão que permitam aos participantes acumular e produzir conhecimentos e habilidades que propiciem a interdisciplinaridade

  3. Praticando a Teoria • Qual, quais teoria(s)? • Escolhas entre muitos autores presentes nas disciplinas pedagógicas • Articulações possíveis para: • Responder às questões da prática • Enfrentar os desafios • Selecionar conteúdos/construir conhecimento pedagógico dos conteúdos • Definir programas • Criar novas disciplinas • Desenvolver projetos político-pedagógicos • Pesquisar e Comunicar sobre o seu trabalho

  4. Antonio Nóvoa, 2005: Quais as relações que se estabelecem entre o aprimoramento da nossa atividade educacional e as condições objetivas em que o trabalho docente se desenvolve? O que é uma escola centrada na aprendizagem dos aluno? H Giroux, 1997: É possível que os professores descubram em seus estudantes como eles dão significado e sentido às experiências vividas dentro e fora da escola?

  5. Macro e Micro objetivos • Macro – blocos teóricos de construção que permitirão aos estudantes estabelecerem conexões entre conteúdos e métodos de um curso e sua importância para a realidade social mais ampla – conceitos mediadores • Micro – aquisição de conhecimento selecionado; desenvolvimento de aprendizagens especializadas e de investigação específicas • O que está em questão é o relacionamento entre eles para que os estudantes elucidem o significado e a importância dos micro-objetivos em relação à dinâmica social. Giroux p. 84

  6. 3 F. Imbernón, 2000 É possível transformar as escolas em COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM? Serão a cooperação e a participação coletiva a chave dessa transformação? Existe a possibilidade de elaborar projetos de escola explicitando interesses dos participantes para além das normas legais? Ou tudo isso é mera ilusão, uma UTOPIA?

  7. Olga Pombo; 1993, 2010 A Interdisciplinaridade é uma Nova proposta pedagógica? Ou uma nova disciplina? Um modo de superar ou compensar os efeitos perversos ao ensino da especialização e fragmentação do conhecimento? Ou um motor de transformação capaz de dar vida às escolas?

  8. M. Gadotti, 1998 Qual seria uma pedagogia para a promoção da aprendizagem do sentido das coisas a partir da vida cotidiana? Cita Francisco Gutiérrez (1997) que cunhou a palavra “ecopedagogia”: promover é “facilitar, acompanhar, possibilitar, recuperar, dar lugar, compartilhar, inquietar, problematizar, relacionar, reconhecer, envolver, comunicar, expressar, comprometer, entusiasmar, apaixonar, amar”

  9. Novas Demandas - Giroux • Atual apelo por mudanças educacionais: • Ameaça – as reformas excluem os professores que passam a ser simples executores de propostas; • Desafio às diferentes tendências curriculares– Unirem-se ao debate público com seus críticos para o engajamento em uma autocrítica. Organização coletiva da classe.

  10. Pontos para reflexão • Discutir o professor como protagonista de sua formação e das mudanças na escola: “Pensamos que os programas desses cursos devem estar atentos à possível participação dos próprios licenciandos nas decisões sobre o currículo da sua formação inicial, levando-se em conta que suas escolhas individuais são determinantes para a construção de suas identidades docentes”. (CASTRO, 2009). • Discutir a necessidade de organização da classe dos professores: O engajamento pressupõe uma perspectiva teórica...

  11. Proposta de Giroux • Forças ideológicas levam os professores ao status de técnico – que forças? • Lógica de Mercado – professor como mero aplicador... • Vamos pensar os professores como Intelectuais Transformadores (crítica teórica das ideologias tecnocráticas). Técnicos x Intelectuais Transformadores

  12. Giroux... • Função social dos professores enquanto intelectuais – ponto de partida: perceber a escola como lugar atrelado a disputa de poder e controle; lugar de seleção e exclusão da cultura mais ampla; • A escola está inserida na sociedade – a escola legitima formas particulares de vida. Não há NEUTRALIDADE!!!

  13. Função do professor tornar: pedagógico + político (inserir a escolarização na esfera política) político + pedagógico (utilizar formas pedagógicas de natureza emancipadora) • Linguagem crítica + linguagem da possibilidade. • Político significa possuir instrumentos que permitam uma participação ativa para uma sociedade melhor.

  14. Crítica - Contreras • Giroux aponta como deveria ser a situação dos professores enquanto intelectuais, mas não mostra como eles, presos aos limites da sala de aula, poderiam chegar a construir semelhante posição crítica. COMO? • Para que os professores se tornem intelectuais críticos basta ler as ideias de Giroux e ter vontade política de empreender as transformações?

  15. TEORIZANDO A PRÁTICA • As várias práticas na formação de professores realizadas na cultura de projetos político-pedagógicos se transformam em monografias de final de curso, artigos, dissertações, teses. • Qual tem sido o impacto dessa cultura nos licenciados egressos da UERJ que vivenciaram nossos projetos?

  16. PROJETOS POLÍTICO PEDAGÓGICOS INTERDISCIPLINARES NA FORMAÇÃO DOCENTE EM FÍSICA NO IF/UERJ Chances maiores de dar significado aos conteúdos disciplinares trabalhados Potencializam a interdisciplinaridade - interação criadora de novos conhecimentos durante o trabalho coletivo de professores de diferentes disciplinas: • Ultrapassa a simples coordenação entre disciplinas • Combina saberes convocados para um estudo de um determinado assunto sem exigir fusão ou dissolução das fronteiras disciplinares

  17. Os projetos são: • Uma nova estrutura para o conhecimento curricular da escola e não em mais uma “ferramenta” que será aplicada a partir do que já existe. HERNANDEZ (1998) enfatiza que o trabalho por projetos “não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola.” Com eles buscamos: • “reconstruir o conceito de currículo como prática cultural”, Macedo (2004) • Expressar e articular visões de mundo – consciência política crítica

  18. Valor epistemológico das análises das práticas (ALTET, 2001) • Duas fontes de validade para os saberes delas oriundos: • validade a priori, que segue procedimento rigorosamente estabelecido em investigações apoiadas em teorias bem estabelecidas; • validade a posteriori através da transferência que se dá quando esses saberes contextualizados são transferidos e corroborados por outros professores em novas situações.

  19. A formalização dos saberes • possibilita que eles sejam transmitidos por um discurso argumentado, constituindo mais um elemento da “razão pedagógica” que vai gerando no professor - “ator racional” - a “epistemologia da prática” de que nos fala Tardif (2002, p.255): “o estudo do conjunto dos saberes utilizados realmente pelos profissionais em seu espaço de trabalho cotidiano para desempenhar todas as suas tarefas. • permite a comunicação do trabalho do professor

  20. Ensino: Formação de Professores no Instituto de Física da UERJ • Duração – 8 períodos; • 176 créditos; • 200h AACC; • Módulo Pedagógico: 10 créditos + 3 eletivas • Licenciatura em Física: 12 créditos – Instrumentação para o Ensino I e Estágios Supervisionados • CAP: 3 créditos • Eletivas: 12 créditos • Instrumentação para o Ensino II; • Linguagem e Ensino de física; • Ensino de física e Inclusão Social. • Ensino e Evolução das ideias da física

  21. A abordagem CTS na Extensão, na Pesquisa e no Ensino: • Promover o interesse dos estudantes em relacionar a ciência com aspectos tecnológicos e sociais; • Discutir as implicações sociais e éticas relacionadas ao uso da ciência-tecnologia(CT); • Adquirir alguma compreensão da natureza da ciência e do trabalho científico; • Formar cidadãos científica e tecnologicamente “alfabetizados”, aptos a tomar decisões informadas e desenvolver o pensamento crítico e a independência intelectual. (AULER, 2007; AIKENHEAD, 2005)

  22. Projeto de Extensão:Formação da Diversidade cultural brasileira

  23. CTS e Arte: Um caminho possível baseado em Aikenhead (1994) 1) é escolhido um tema social a partir de uma relação com a arte 5) é proposto aos estudantes que elaborem um produto final científico-artístico. 2) uma tecnologia é introduzida; 3) estuda-se a ciência e sua relação com tecnologia e sociedade; 4) a questão social é rediscutida;

  24. Ciência, Tecnologia, Sociedade e ARTE? • UMA ESTRATÉGIA DIDÁTICA E O ESTUDO DE CASO DE SUA CONTRIBUIÇÃO Mestrando: Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira Orientadora: Glória Regina Pessoa Campello Queiroz CEFET-RJ

  25. O tipo de formação inicial que os professores costumam receber não oferece preparo suficiente para aplicar uma nova metodologia, nem para aplicar métodos desenvolvidos teoricamente na prática de sala de aula. Além disso não se tem a menor informação de como implantar e avaliar processos de mudança. O inicio da profissionalização, um período em que as virtudes, os vícios, as rotinas etc são assumidos como processos usuais da profissão (Ibernón, 2000) • Os intelectuais transformadores precisam desenvolver uma linguagem da crítica e da possibilidade, de forma que como educadores sociais reconheçam que podem promover mudanças (GIROUX, 1997)

  26. CONTRIBUIÇÕES DE UMA DISCIPLINA CTS PARA A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES. LAIS RODRIGUES – CEFET 2013 A disciplina Tópicos especiais: “Projetos em Ciência, Tecnologia e Sociedade” • Eletiva definida; • Créditos – 06; Carga horária – 90h • Parte teórica : 60h • Parte prática: 30h Metodologia: • Discussões baseadas em textos; • Vídeo - debates; • Oportunidades de apresentação de Oficinas Pedagógicas em escolas parceiras; • Possibilidade de Participação na UERJ sem Muros de 2012 e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

  27. A Nova disciplina: Estudo e Desenvolvimento de Projetos – DFAT/IF • Formação de professores e divulgadores de Ciência inovadores e reflexivos; • Discussão de referenciais relacionados ao movimento CTS e a Pedagogia de Projetos; • Desenvolvimento de projetos junto a escolas parceiras.

  28. Formação de Professores Não há Ensino de Qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica sem a transformação das práticas em sala de aula (NÓVOA, 1992).” • A formação inicial de professores deve preparar o futuro professor para refletir sobre sua prática, para criar modelos e para exercer sua capacidade de observação, análise, metacognição e metacomunicação (PERRENOUD, 2002)

  29. O Projeto “CTS e Modernismo – Ciência e Arte”

  30. Projeto A5: Ciência e Arte Moderna – Ciência, Guerra e Paz: Um Projeto de Ciência, Tecnologia e Sociedade • Pré-vestibular • Sensibilização através da Arte • Exploração do conteúdo • Utilização do painel Guerra e Paz e de poemas • Visitas a museus • Elaboração do site

  31. Projeto A2: Portinari no Ensino de Física: Uma abordagem CTS e Arte no Ensino Médio • Relação direta com a Arte • “Guerra” como mediador entre Ciência e Sociedade • Representação de conceitos físicos • Trabalho apresentado no XX SNEF • Formação de professores para a Escola Básica

  32. Projeto A1: Projetos CTS: Alternativas para se trabalhar temas sociais nas aulas de Física no Ensino Médio • EJA • Tema gerado no próprio contexto de sala de aula • “Gravidez, Centro de Massa, Centro de Gravidade, Prevenção, Equilíbrio e Arte: Existe alguma relação entre esses temas?” • Arte como elemento motivador

  33. (sujeito de pesquisa de Giselle Faur Catarina - UFF) • Sei lá. Um estranho que... já me perguntaram qual era disciplina que eu dava de verdade. Porque a professora estava na dúvida se eu era professor de física realmente. Ela perguntou, professora que já conheço, trabalho com ela. Ela: Vem cá afinal de contas você é professor de que? De Biologia, de Artes. Porque não tenho uma identidade de professor de física. A minha ideia é trabalhar um pouco de tudo também. Trazer tudo que puder para ajudar em sala de aula.

  34. entendo perfeitamente a posição da maioria dos professores, mas eu enquanto professor-pesquisador (estudo/observo a minha prática de aula e o meio em que trabalho, a todo momento, por isso faço mestrado na área - Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação) já percebi o quão inútil são estas paralisações, nós estamos apenas reforçando a política da não aula [...] Estou sempre atento às situações geradas no interior da nossa UE, no ano passado estávamos com esta cultura [...] eu apenas acho que isso não deve ser uma coisa boa, apenas acho! Lugar de aluno é na escola, e se for necessário sair da escola para alguma coisa, façamos um aulão público na frente do palácio Guanabara [...]

  35. Temos que resgatar a cultura da boa escola, reconstruir essa identidade de escola que nos foi retirada, lugar de criança é na escola e a escola tem que trazer benefícios e o que eu mais prezo em meio a tudo isso é a felicidade... será que não temos como sermos felizes? Ou mesmo fazermos nossos alunos felizes dentro da escola? Entendo perfeitamente que merecemos melhores salários, mas não é por isso que serei infeliz e farei meu aluno infeliz, sejamos felizes, porque se estivermos todos juntos, aí sim, acredito numa real mudança... Será que muito dos “desprofissionais” da educação passarão a trabalhar como devem, ganhando um salário digno? E o slogan continua POR UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE, para todos.

  36. LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS/LIFE/CAPES/2012 • Unidades da UERJ • Instituto de Física Armando Dias Tavares • Faculdade de Educação (EDU) • Curso de Ciências Biológicas à distância Biologia/EAD (- CEDERJ) • Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes • Laboratório de Tecnologias de Informática e Comunicação (LaTIC/COPEI)

  37. OBJETIVOS •  Promover a criação do LIEC - SALA 3009F do Instituto de Física da UERJ um espaço para a capacitação tecnológica de professores em formação inicial e continuada e para o desenvolvimento de atividades pedagógicas voltadas para os alunos e professores das escolas públicas de educação básica, nos níveis fundamental e médio, envolvendo os licenciandos e os professores dos programas de formação da IES;

  38. Proporcionar formação de caráter interdisciplinar • Possibilitar a reconstrução de experimentos históricos no âmbito dos projetos criados; • Promover o domínio e o uso de novas linguagens e tecnologias da informação e da comunicação nos cursos de formação inicial envolvidos e de formação continuada; • Permitir o aprendizado, a socialização e o desenvolvimento coletivo de projetos pedagógicos interdisciplinares; • Realimentar os projetos de Extensão e de Pesquisa dos professores da universidade envolvidos; • Realizar atividades junto a escolas parceiras; • Produzir e divulgar materiais didáticos, em especial vídeos e animações;

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