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CURSO SAÚDE INTEGRAL : VIVENDO MELHOR NA MAIOR IDADE

CURSO SAÚDE INTEGRAL : VIVENDO MELHOR NA MAIOR IDADE. IPAMV PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA VITÓRIA/ES 2009. IPAMV PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA VITÓRIA/ES 2009. COMO O CORPO ENVELHECE? CUIDANDO E CONHECENDO O SISTEMA RESPIRATÓRIO E DIGESTIVO.

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CURSO SAÚDE INTEGRAL : VIVENDO MELHOR NA MAIOR IDADE

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  1. CURSO SAÚDE INTEGRAL: VIVENDO MELHOR NA MAIOR IDADE IPAMV PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA VITÓRIA/ES 2009

  2. IPAMVPROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDAVITÓRIA/ES2009 • COMO O CORPO ENVELHECE? • CUIDANDO E CONHECENDO O SISTEMA RESPIRATÓRIO E DIGESTIVO

  3. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS • ENVELHECIMENTO RESPIRATÓRIO Aspectos gerais: Freqüente associação a patologias. Vários fatores associados agravam o processo de envelhecimento: • Tabagismo • Poluição ambiental • Exposição ocupacional • Doenças pulmonares • Diferenças socioeconômicas, constitucionais e raciais.

  4. Principais alterações fisiológicas: • Redução da elasticidade pulmonar. • Enrijecimento da parede torácica. • Redução da potência motora e muscular.

  5. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS ENVELHECIMENTO DIGESTIVO • De maneira geral: redução na motilidade, na secreção e capacidade de absorção. • Aspectos Clínicos da Cavidade Oral • Redução da massa muscular: pode comprometer mastigação e deglutição. • Redução do paladar: pode reduzir a ingestão de alimentos e contribuir para perda de peso e desnutrição. • Estomatites, monilíase oral. • Leucoplasia.Carcinoma.

  6. Alterações do esôfago • Envelhecimento afeta principalmente a motilidade. • Presbiesôfago: termo dado a disfunção motora esofageana atribuída ao envelhecimento. • Caracteriza-se por uma resposta desorganizada à deglutição e por um defeito no relaxamento do esfíncter esofágico inferior. • Contrações incorretas.

  7. Alterações do esôfago • Demora no esvaziamento. • Alterações da sincronia e magnitude do relaxamento do esfíncter superior do esôfago (podendo ocasionar disfagia alta). • Manutenção da pressão de repouso do esfíncter inferior do esôfago. • Aumento da freqüência de respostas inadequadas à deglutição.

  8. Alterações do estômago • Discreta a moderada redução do esvaziamento gástrico. • Pode haver prejuízo a efeitos de drogas, que permanecem mais tempo no meio ácido: cetoconazol, fluconazol, tetraciclinas, indometacina. • Redução da secreção de ácido clorídrico (hipo ou acloridria), provavelmente por redução de células parietais.

  9. Alterações do estômago • Redução da secreção de pepsina. • Redução da produção de fator intrínseco (necessário à absorção de vitamina B12). • Maior prevalência de colonização pelo H. pylori (75%), com significado clínico ainda desconhecido. • Redução de prostaglandinas, muco, bicarbonato e sódio, com comprometimento da proteção da mucosa gástrica.

  10. Alterações do reto e ânus • Espessamento e alterações estruturais do tecido colágeno. • Redução da força muscular do esfíncter anal externo. • Redução da elasticidade e sensibilidade retal (ainda controverso) Aspectos clínicos • Redução da capacidade de retenção fecal (risco de incontinência fecal) por fatores extrínsecos e intrínsecos. • Intrínsecos: alterações fisiológicas • Extrínsecos: • Déficit cognitivo, impactação fecal, AVC, neuropatias (diabética, alcóolica...), imobilidade...

  11. Alterações hepáticas • Peso: reduz 30% a 40%. • Redução do fluxo sanguíneo hepático. • Redução da secreção de albumina e glicoproteínas. • Redução da secreção de colesterol. • Redução da síntese de ácidos biliares. Vesícula Biliar • A incidência de doença biliar e cálculos aumenta com avançar da idade.

  12. ALTERAÇÕES FISOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO APARELHO GÊNITO-URINÁRIO • Alterações renais: • Redução do peso renal (cerca de 30%). • Redução do número de glomérulos. • Redução da filtração glomerular. • Esclerose de vasos renais. • Redução da elasticidade dos vasos renais. • Redução do fluxo sangüíneo renal. • Há perda gradativa de parênquima, sobretudo da massa cortical com preservação relativa da medula renal.

  13. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO – SISTEMA IMUNOLÓGICO • Sistema imune: difere o próprio do não próprio. • Garante a integridade do organismo. • Declínio do sistema imune com envelhecimento. • Aumenta risco de doenças infecciosas. • Queda da “vigilância” aumentando risco de câncer. • Vacinação estimula sistema imune e a defesa no idoso:

  14. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO – SISTEMA OSTEOARTICULAR • OSSOConstante remodelação: • Pico de massa óssea: 4ª década de vida. • A partir do pico de formação óssea: • estabiliza formação, aumenta degradação: perda óssea progressiva. • Perda: • Antes 50 anos: osso trabecular • Após 50 anos: osso cortical.

  15. CARTILAGEM ARTICULAR • Senescência: • Menor resistência mecânica da cartilagem. • Colágeno: menor hidratação, resistência à colagenase e afinidade pelo cálcio. • Menor capacidade de proliferação e formação de tecido novo. • Rede colágena torna-se mais rígida. • Declínio da capacidade de síntese cartilaginosa. • Degenerações discais. • Envelhecimento articular x degeneração cartilagem (osteoartrose).

  16. MÚSCULOS • Redução da massa muscular. • Substituição muscular por gordura e colágeno. • Redução da força muscular.

  17. ASPECTOS CLÍNICOS: OSTEOPOROSE • Doença óssea de maior prevalência no idoso. • Grande risco de fraturas desencadeando o “Efeito Dominó”. • Doença assintomática, até que ocorra a fratura. • Sub-diagnosticada e sub-tratada • Osteoporose = “Osso poroso” • Distúrbio ósteo-metabólico de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade óssea mineral e deterioração de sua micro-arquitetura. • Resulta em fragilidade óssea e risco de fraturas. • Pico de massa óssea: geneticamente determinado. • Pós menopausa: controle hormonal da massa óssea: perda de cerca de 2,5% de massa óssea por ano nos primeiros anos e 1-2% nos anos consecutivos.

  18. ASPECTOS CLÍNICOS: OSTEOPOROSE • Fatores de risco Maiores: • Sexo feminino • Baixa massa óssea • Raça asiática ou caucasiana • Idade avançada em ambos sexos • História materna • Menopausa precoce (antes 40 anos) • Uso de corticosteróides

  19. OSTEOARTROSE • DEFINIÇÃO • Patologia articular crônica, caracterizada por progressivas alterações da cartilagem hialina, associadas a esclerose do osso subcondral, com neoformação óssea (osteófitos). • ETIOLOGIA • Primária:fator genético. • Secundária: traumas, alterações biomecânicas. • QUADRO CLÍNICO • Articulação mais comprometidas: • Interfalangeanas, joelhos, quadris e coluna. • Artralgia. • Crepitações articulares. • Deformidades. • Sinais inflamatórios na fase aguda. • Limitação funcional.

  20. IMPORTÂNCIA DAATIVIDADE FÍSICA • Melhoram capacidade funcional. • Reduzem perda de massa muscular e óssea. • Melhoram flexibilidade, que contribui para a independência funcional. • Melhoram equilíbrio, com redução do risco de quedas. • Melhoram condicionamento físico. • Melhoram padrão da marcha. • Melhoram capacidade aeróbica. • Auxiliam no controle de peso.

  21. Benefícios cardiovasculares e respiratóriosdo exercício físico • Melhora da força de contração miocárdica • Estímulo à circulação colateral. • Redução de lesões ateroscleróticas. • Melhora da capacidade aeróbica (CA): habilidade do sistema cárdiopulmonar em suprir oxigênio aos músculos em exercício e a habilidade destes músculos usar este oxigênio em energia. • Benefícios psicológicos: • Bem estar, produção de endorfinas. • Melhora disposição para atividades. • Benefícios sociais: • Integração social do idoso. • Combate à solidão

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