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Rejane Tesch Barreto Noal José Luis Machado. Pesquisa no currículo do Ensino Fundamental : Trabalhos de Conclusão. 2013.
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Rejane Tesch Barreto Noal José Luis Machado Pesquisa no currículo do Ensino Fundamental: Trabalhos de Conclusão 2013
“O professor criativo não é, pois, somente aquele que busca novas tarefas ou pretende realizá-las de forma pessoal numa área curricular determinada, mas é quem, além de enriquecer seu conhecimento de recursos, possui os fundamentos das tarefas que realiza.”( SACRISTÁN) “A prática nas condições dominantes, mais que ser o fruto do plano prévio, explicitamente meditado, da ação que os professores realizam, é uma demanda institucional que tem modelos de desenvolvimento anteriormente marcados. Daí que os professores adquirem sua profissionalização mais por osmose e por socialização profissional do que por dedução a partir de sua formação ou de pressupostos teóricos, enquanto a realidade lhes exige a urgência da atuação.” (SACRISTÁN)
“O conhecimento é, pois, uma aventura incerta que comporta em si mesma, permanentemente, o risco de ilusão e de erro. “ ( MORIN) “O conhecimento não é uno, é global, é complexo. Deve-se perceber a multiplicidade, distingui-la e não separá-la.” ( MORIN)
Objeto de Estudo • Relato, descrição e análise crítica da experiência pedagógica de construção curricular envolvendo pesquisa com os educandos do Ensino Fundamental do 3º ciclo.
Espaço de Investigação • E.M.E.F. Ver. Martim Aranha, localizada no bairro Santa Tereza, POA; • 2013 - com alunos de C30(nono ano) do Ensino Fundamental.
HISTÓRICO • 2006 – TCs – EJA – T6 • 2007 – TCs – T6 • 2013 – TCs – C31, C32 e C33
OBJETIVOS Resgatar a capacidade que o aluno tem de explorar o novo, agregando, com isso, os saberes formais; Utilizar ferramentas de pesquisa tais como a informática e a biblioteca para o acesso a fontes primárias e secundárias; Consolidar um trabalho docente mais articulado, no intuito de responder às indagações levantadas pelo aluno; Construir um capital cultural a partir de registro dos materiais coletados e reelaborados, fazendo parte do acervo da escola.
Relato da Prática – C30: Trabalho de Conclusão • Escolha do tema; • Pesquisa e elaboração do trabalho de conclusão; • Escolha e apresentação de vídeo; • Indicação do orientador; • Discussão e fechamento com o orientador; • Ensaio para a apresentação; • Apresentação Oral para familiares e alunos da Escola.
Trabalho de Conclusão – C30Desafios Enfrentados • Processo investigativo pouco desenvolvido; • Figura do professor centralizador ainda muito presente; • Elaboração textual pouco desenvolvida; • Exercício de oralidade não incentivado; • Exemplo de aula padrão, com seus conteúdos e sua estrutura tradicional, difícil de ser ressignificada.
Trabalho de Conclusão – C30 Habilidades desenvolvidas • Habilidades desenvolvidas como oralidade, leitura, investigação, questionamento, autonomia e iniciativa; • Autoconfiança restabelecida ao ver que consegue ultrapassar algumas barreiras, tais como apresentação em público e construção de textos mais elaborados; • Conhecimento de várias formas de pesquisa bem como diversas linguagens de expressão; • Domínio das ferramentas dos softwares Word e PowerPoint para realização do trabalho.
Desafios / Problemas / Questões Uma nova concepção de construção de conhecimento: o processo é muito mais revelador que o conteúdo; Um novo dinamismo em sala de aula, onde a troca de informações é fundamental; Uma nova visão sobre o aluno, respeitando o seu ritmo, os seus interesses e a sua opinião; Uma nova relação com as disciplinas, com o currículo, com a estrutura escolar, pois a incerteza, o questionamento, a dúvida são os pilares para um processo investigativo; Um novo fazer pedagógico, onde a ação-reflexão é fundamental, pois as incertezas dos alunos serão nossas incertezas e serão as incertezas de toda equipe de docentes.
Aprendizagens das práticas • A importância do registro de nossas experiências como uma ferramenta fundamental no processo ação-reflexão; • O reconhecimento de que a nossa sala de aula é um laboratório em que as nossas práticas são permanentemente reatualizadas e a investigação deve estar presente; • O entendimento de que, nesse processo de investigação permanente, o ‘erro’ seja um aprendizado e não uma frustração; • A compartimentação (das disciplinas, da pesquisa x ensino, do professor x aluno, do diurno x noturno) permite um melhor planejamento administrativo mas, ao criar uma cultura institucional, inibe ou restringe possibilidades pedagógicas inovadoras; • A interdisciplinaridade deve ser uma meta, mas ela pressupõe, sobretudo, uma relação visceral com o trabalho proposto.
“Pesquisar-ensinar-artistar: viver, em uma palavra. Arriscar-se, assumir o risco da morte, que é estar vivo/a, sem se considerar um produto acabado. Viver, para nos fazer mais artistas da própria profissão e existência. Para realizar a sina e a situação de estar no mundo, vivos/as. E, em conseqüência, para tornar nossa vida e a dos/as outros/as mais dignas de serem vividas.” (SANDRA CORAZZA)
“Se é possível obter água cavando o chão, se é possível enfeitar a casa, se é possível crer desta ou daquela forma, se é possível nos defender do frio ou do calor, se é possível desviar leitos de rios, fazer barragens, se é possível mudar o mundo que não fizemos, o da natureza, por que não mudar o mundo que fazemos, o da cultura, o da história, o da política? “ (PAULO FREIRE)
Professores Rejane Tesch Barreto Noal – professora Generalista com formação em Pedagogia Séries Iniciais e especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos . Atua desde 2008 no Projeto da Docência Compartilhada do 3º Ciclo. José Luis Machado – professor de Sócio-Histórica desde 2000, formação em Ciências Sociais e especialização em Administração Universitária e PROEJA. Atua no Laboratório de Informática com projetos.
Bibliografia • CORAZZA, Sandra Mara. Pesquisa-ensino: o ‘hífen’ da ligação necessária na formação docente.In: STEBAN, Maria Teresa; ZACCUR, Edwiges (Org.). Professora-pesquisadora: uma práxis em construção. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 53-66 • FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. 165 p. • MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000. 118 p. • PERES, Dario Belbute; MACHADO, José Luis. A pesquisa demográfica como fonte de conhecimento e investigação sobre o aluno da EJA. In: SOUZA, Dóris (Org.). Conexões educativas: ensinar e aprender para além do que se vê. Porto Alegre: SMED, 2006.(Escola faz, v.1) • GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. 352 p.
Alunos Participantes Turmas C31, C32, C33
Alunos Participantes C31 C32 C33
Apresentações de TCs - 2013 • Dia 05/10 -> 12 trabalhos apresentados; • Dia 22/10 -> 8 trabalhos apresentados; • Dia 12/11 -> 9 trabalhos apresentados; • Dia 20/11 -> 12 trabalhos apresentados.