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Seminário referente ao Laboratório de Habilidades Especificas IX, apresentado pelas alunas: Jamile Moura Tannous e Letícia Brito Tavares da Mota. TEORIA HUMANISTA. CARL ROGERS. HISTÓRICO.
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Seminário referente ao Laboratório de Habilidades Especificas IX, apresentado pelas alunas: Jamile Moura Tannous e Letícia Brito Tavares da Mota TEORIA HUMANISTA CARL ROGERS
HISTÓRICO • CARL ROGERS (1902-1987): psicólogo clínico e psicoterapeuta Norteamericano. Iniciou seu trabalho como psicopedagogo, na Escola Normal da Universidade de Colúmbia; • Opõe-se as ideias da Psicanálise e do Behaviorismo por serem deterministas e reducionistas. Foi o principal responsável pelo desenvolvimento da Psicologia Humanista, também chamada Terceira Força em Psicologia; • Criou novos métodos e técnicas e foi o primeiro a utilizar-se de perspectivas estatísticas, rigorosas e científicas no campo da Psicologia; • A abordagem que aplicou no campo da psicoterapia foi fundamentada nas filosofias humanista, existencialista, fenomenológica e personalista. Denominada inicialmente de Aconselhamento não diretivo, tendo posteriormente evoluído para Terapia Centrada no Cliente ou Abordagem Centrada na Pessoa.
Pressupostos do Humanismo • Visão de homem • Holística, sistêmica, ecológica e organísmica da pessoa; • Confia e valoriza a pessoa por si mesma. As pessoas têm fundamentalmente uma orientação positiva, e uma tendência inerente a desenvolver todas as suas potencialidades de maneira a favorecer sua conservação e enriquecimento (Tendência Atualizante); • O ser humano tem a capacidade, latente ou manifesta, de compreender-se a si mesmo e de resolver seus problemas de modo suficiente para alcançar a satisfação e eficácia necessárias ao funcionamento adequado; • “Nada do que é humano me é alheio”, porque, afinal, sou homem. A pessoa é algo permanente, mas, porque continuamente em transformação e construção, nunca satisfeita nem plenamente realizada. (Rogers,1979). • Tornar-se Pessoa implica transformar-se, aceitar-se e aceitar os outros e, isto, por sua vez, implica que os outros se aceitem; é ser congruente e é crescer, desenvolvendo, aperfeiçoando, atualizando e realizando o que afinal, já somos, mas de modo a que nos tornemos e venhamos a ser na realidade aquilo que efetivamente somos. (Rogers,1979).
Pressupostos do Humanismo • Visão de mundo • A realidade é um fenômeno subjetivo, é a sua própria percepção com os significados que você atribuiu aos seus vários aspectos; • O mundo é algo produzido pelo homem diante de si mesmo; • Nem sempre há coincidência entre a interpretação pessoal do mundo e o mundo objetivo; • O “eu” do indivíduo, portanto, irá perceber diferencialmente o mundo; • O homem não vive isolado, mas em sistemas de relações. O meio social em que está inserido tanto pode dificultar o crescimento, como também pode facilitar o progresso.
Abordagem Centrada na Pessoa • Foco • Na auto-realização do cliente, ao invés da sua patologia pois acredita no potencial de crescimento e criatividade do ser humano. • Teoria do desenvolvimento • O indivíduo é influenciado pela introjeção de atitudes, valores e percepções das pessoas significativas que o cercam durante sua vida. • Artificial dividir o desenvolvimento da criança em estágios rigidamente definidos. Mais válido observar o desenvolvimento gradual da auto-imagem da criança; • Enfatizam a capacidade das pessoas, independentemente da idade ou circunstâncias de assumirem o controle das suas vidas e promoverem o seu próprio desenvolvimento. • Personalidade • Tem que ser entendida de forma a-histórica, interpessoal e holística; • Indivíduo cria uma imagem de si, chamada de self; • Se reagir as experiências de forma realista maior será a tendência congruência e levando a auto-realização que valoriza o organismo; • Se não reagir de forma realista as experiências maior será a tendência a incongruência sentida como tensão, ansiedade ou como confusão interna. • .
Abordagem Centrada na Pessoa • Funcionamento saudável/normal e patológico/anormal • Onormal é quando o “eu” está consciente do que acontece no organismo e vai se transformando, crescendo e se desenvolvendo juntamente com organismo(Congruência); • Já o anormal ou patológico são os aspectos estáticos do “eu” que constituem o desajuste. Esse desajuste ocorre quando eu persisto em conservar uma imagem de mim mesmo que não corresponde ao que esta realmente no meu organismo(Incongruência); • Quando a incongruência está entre a tomada de consciência e a experiência, é chamada repressão; • Quando a incongruência é uma discrepância entre a tomada de consciência e a comunicação, a pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou experienciando. Este tipo de incongruência é muitas vezes percebido como mentiroso, inautêntico ou desonesto; • Não classifica os clientes em categorias psicopatológicas, pois acredita que dessa maneira não cria rótulos e pode considera-lo como uma pessoa real com quem se relaciona. (Rogers, 1979).
Métodos e Técnicas • Essa abordagem coloca um peso maior sobre o impulso individual em direção ao crescimento, à saúde e ao ajustamento; • A pessoa é quem dirigi e modifica as metas da terapia e inicia as mudanças comportamentais (ou outras) que deseja que ocorram; • Dá muito mais ênfase à situação imediato que ao passado do indivíduo; • O modelo da relação terapêutica é uma relação pessoal de tipo Eu/ Tu (quando há entre duas pessoas um relacionamento imdediato e direto, quando você não tem consciência de mais nada além da pessoa), • Os primeiros fenômenos tratados são aqueles que estão bem nítidos no campo da consciência no momento presente, segundo, uma série de elementos que poderia ser trazidos à consciência, depois finalmente alguns fenômenos que estão mais vagamente relacionados com a consciência, porque sua emergência prejudicaria o conceito que a pessoa tem de si mesma; • Trabalha também sobre os sintomas de incongruência ajudando as pessoas a se tomarem mais conscientes de suas ações, pensamentos e atitudes na medida em que estes as afetam e aos outros para libertar o cliente para um crescimento e desenvolvimento normais;
Métodose Técnicas • É importante que se desenvolva segurança psicológica, pois dessa forma o indivíduo é capaz de permitir que existam na sua consciência sentimentos e experiências que normalmente lhe seriam reprimidos ou recusados e que possa derrubar as barreiras para que possa se perceber; • Por isso, a razão da necessidade de técnicas de intervenções facilitadoras, que não se centram nem somente no terapeuta, nem somente no cliente, mas, principalmente, na relação dos dois. As atitudes facilitadoras são: • Consideração positiva incondicional: considerar o cliente como um todo, sem submetê-lo a qualquer tipo de julgamento de valores sociais ou morais. Desta forma, a pessoa pode sentir-se livre (liberdade experiência) para reconhecer e elaborar as suas experiências da forma como entender e não como julga ser conveniente para o outro; • Compreensão empática: colocar-se verdadeiramente no lugar do outro, como se fosse o outro, sem no entanto, deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio e a pessoa sente-se não apenas aceita, mas também compreendida enquanto pessoa na sua globalidade.; • Autenticidade ou Congruência: capacidade do terapeuta de ter abertura para a alteridade do cliente, sem precisar se esconder por trás de uma máscara de profissionalismo.
Referências • Ballone GJ - Carl Rogers, in. PsiqWeb, internet, disponível em <http://www.psiqweb.med.br/>, revisto em 2005* - baseado no livro "Teorias da Personalidade"- J. Fadiman, R. Frager -Harbra - 1980 para saber mais: Tipos Psicológicos - C.G.Jung - ZaharEditores - RJ – 1980. • Capelo, Fernanda de Mendonça. Aprendizagem Centrada na Pessoa: Contribuição para a compreensão do modelo educativo proposto por Carl Rogers. Disponível em <fisica.uems.br/arquivos/psicologia/rogers.doc>. • Evans, Richard Isadore, 1922 – Carl Rogers: o homem e suas ideias; tradução Manoel Paulo Ferreira; revisão Margarida Maria C. Oliva – São Paulo: Martins Fontes, 1979. • Rogers, C. R. Terapia Centrada no Cliente. Lisboa: Moraes Editores, 1974. • Prática Pedagógica – Carls Rogers. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/carl-rogers-428141.shtml>