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Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Cirurgia torácica. Fisiopatologia das arritmias cardíacas e Principais indicações de Estimulação artificial Diane Nunes Tamires Couto. Sumário. Princípios de eletrofisiologia Arritmias Estimulação Cardíaca Invasiva
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Universidade Federal da BahiaFaculdade de MedicinaCirurgia torácica Fisiopatologia das arritmias cardíacas e Principais indicações de Estimulação artificial Diane Nunes Tamires Couto
Sumário • Princípios de eletrofisiologia • Arritmias • Estimulação Cardíaca Invasiva • MarcapassoDefinitivo • Cardioversor Desfibrilador Implantável • Referências Bibliográficas
Princípios de eletrofisiologia • Propriedades elétricas do coração: • Células cardíacas são excitáveis; • Potenciais de ação • Contração • Ritmo cardíaco
Princípios de eletrofisiologia Potencial de ação:
Princípios de eletrofisiologia • Excitabilidade cardíaca:
Princípios de eletrofisiologia • Propriedades : • Automatismo; • Ritmicidade.
Arritmias “São o resultado de anormalidades na geração do impulso elétrico e/ou na condução do impulso elétrico levando a um ritmo cardíaco anormal”. Harrison, 17ª Edição.
Arritmias Alterações no automatismo Alterações na condução do impulso Reentrada
Arritmias • Alteração do automatismo • Ação do SNA • Redução da atividade da Na-K-ATPase • Alterações do K • Ativação de marcapasso subsidiário
Arritmias 2. Alteração na condução do impulso • Bloqueios (1º, 2º e 3º graus) 3. Alteração no automatismo e na condução • Reentrada
Arritmias Fenômeno de reentrada: • Mecanismo mais comum; • Desvio para alcançar um obstáculo inexcitável; • Requisitos: • Duas vias eletrofisiológicas distintas; • Bloqueio unidirecional em uma das vias; • Região com tecido excitável a frente da onda de propagação.
Arritmias • Fenômeno de reentrada:
Classificação das arritmias 1)Taquiarritmias 2) Bradiarritmias • Primárias • Secundárias
Carneiro BV, Pires HHM, Nogueira ACC, Brick AV. Arritmias: fisiopatologia, quadro clínico e diagnóstico
Arritmias • Quadro clínico: • Palpitação • Dor precordial • Síncope • Pré síncope • Morte súbita
Carneiro BV, Pires HHM, Nogueira ACC, Brick AV. Arritmias: fisiopatologia, quadro clínico e diagnóstico
Estimulação cardíaca Invasiva • 1932 –Primeiro marcapasso • 1958 – Instalado o primeiro marcapasso • Marcapasso • Cardioversor Desfibrilador implantável
MARCAPASSO • Como são feitos? • Um ou mais cabos • Eletrodos • Gerador de pulso • Implante através do sistema venoso.
MARCAPASSO • Dispositivos eletrônicos capazes de substituir impulsos elétricos ou ritmos ectópicos. • Temporários ou definitivos;
Marcapasso • Modo de estimulação:
Marcapasso • Complicações: • Infecção • Hematoma • Pneumotórax • Perfuração cardíaca • Estimulação diafragmática • Deslocamento de eletrodos
Marcapasso definitivo • Indicações: • Disfunção do nó sinusal • Síndrome do Seio Carotídeo • Bloqueio Atrioventricular • Bloqueio Intraventricular • Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva • Síndromes Neuromediadas ou Vasovagais
Marcapasso definitivo • Disfunção do Nó Sinusal: • Bradicardia sinusal, parada sinusal, bloqueio sino-atrial, taquicardia supra - ventricular alternada com bradicardia sinusal ou assistolia. • Síncope, pré síncope, palpitação e tontura.
Marcapasso Definitivo • Disfunção do Nó Sinusal: • Mulheres , 60 – 69 anos • Primária ou secundária • Principal alternativa terapêutica: MarcapassoReduz FA e trombose
Marcapasso Definitivo B) Síndrome do Seio Carotídeo: • Síncope ou pré-síncope consequente à resposta reflexa exacerbada à estimulação do seio carotídeo. • Compressão involuntária do pescoço e movimentos bruscos da cabeça.
Marcapasso Definitivo • Síndrome do Seio Carotídeo: • Respostas reflexas: • Cardioinibitórias • Vasodepressora • Mista • Resposta exclusiva ou predominantemente cardioinibitórias!!
Marcapasso Definitivo C) Bloqueios Atrioventriculares: • Retardo ou falha na transmissão do impulso elétrico do átrio para o ventrículo. • Congênito ou adquirido • Átrio, Nó AV, Feixe de His, Fibras de Purkinje. • Deve-se pesquisar causas reversíveis.
Marcapasso Definitivo • Bloqueios Atrioventriculares: • Intermitente, agudo ou crônico. • Classificação: 1° Grau – Condução normal 2° Grau – Condução Intermitente 3° Grau - Condução ausente
Marcapasso Definitivo • Bloqueios Atrioventriculares: • Abordagem terapêutica do BAV - Vantagens clínicas e hemodinâmicas • Assintomáticos - identificação de riscos potenciais ou comprovação de distúrbios importantes da condução infra-nodal
Distúrbios da Condução Intraventricular Baixa prevalência 5%-10% dos pacientes com IAM Fascículos do sistema His-Purkinje: • Divisão anterior e divisão posterior do ramo esquerdo; • Ramo direito
Distúrbios da Condução Intraventricular Marca-passo Provisório: • Bloqueio de ramo ‘novo’ durante fase aguda de IAM (BAV de 1º grau associado*) • Bloqueios trifasciculares e ou um bloqueio bifascicular ‘novo’ na fase aguda de IAM Marca-passo Definitivo • Distúrbio fascicular crônico e história de BAV de 3º grau intermitente ou síncope inexplicada
Síndromes Neuromediadas ou Vagais Resposta reflexa, predominantemente parassimpática resultando em tonturas, pré-síncopes e síncopes Autolimitada • Vasodilatação periférica associada à bradicardia ou assistolia
Síndromes Neuromediadas ou Vagais Forma vasodepressora: • Vasodilatação e diminuição do fluxo sanguíneo cerebral Forma cardioinibitória: • Bradicardia importante ou assistolia Forma mista.
Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva Hipertrofia Septal Assimétrica (Idiopática) Miectomia septal, ablação percutânea septal • Indicação de MP apenas em pacientes muito sintomáticos, refratários ao tratamento farmacológico, não candidatos à miectomia ou ablação percutânea septal
Cardioversor Desfibrilador Implantável Prevenção primária de Morte Súbita Cardíaca (MSC) por cardiopatia estrutural Prevenção secundária de MSC por cardiopatia estrutural Situações especiais: • Taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (TVPC); • Síndrome de QT longo congênito; • Síndrome de Brugada; • Cardiomiopatia hipertrófica
Prevenção Primária de MSC MSC responsável por 50% da mortalidade em pacientes com cardiopatia isquêmica ou não-isquêmica e grave disfunção sistólica de VE • 95% das MSC são arritmogênicas
FV/TV Mecanismos mais comuns de morte súbita • FV: Ondulações irregulares no traçado, com frequência geralmente maior que 320/min, sem discernimento de complexos QRS • TV: Ritmo taquicárdico originário do ventrículo (miocárdio ventricular ou feixe His-Purkinje). Complexos QRS alargados e de morfologia aberrante