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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA I

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA I. Nicandro Figueiredo Neurocirurgia Cirurgia da Coluna Vertebral nicandro2@yahoo.com. SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA. “Em nenhum outro ramo da medicina é possível elaborar um quadro clínico tão exato em relação à localização e anatomia patológica quanto na neurologia.”

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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA I

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Presentation Transcript


  1. SEMIOLOGIANEUROLÓGICA I Nicandro Figueiredo Neurocirurgia Cirurgia da Coluna Vertebral nicandro2@yahoo.com

  2. SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA “Em nenhum outro ramo da medicina é possível elaborar um quadro clínico tão exato em relação à localização e anatomia patológica quanto na neurologia.” “Para compreender o homem, deve-se conhecer primeiro o seu sistema nervoso.” Campbell WW. DeJong, o exame neurológico, 2007

  3. INTRODUÇÃO • Objetivos • Proporcionarconhecimentosfundamentais da neurociência • Úteispara a semiologiamédica, paratodocurso de medicina, para as provas de residênciamédica e para a profissão… • Estudar a correlaçãosemiológica com aplicaçãodiretanaprática • Semiologia, neuroanatomia, neurofisiologia, imaginologia, clínicamédica, clínicacirúrgica, urgência • Ensinar o exameneurológicobásicopara o médicogeneralista • Estimular o estudocontínuo e a pesquisa • Aprimorara capacidade de trabalhoemequipe

  4. Metodologia – semiologianeurológica Aulasteóricas(6as.feiras e/ousábados) Sala de aula com recursosaudiovisuais Aulaspráticas(6as.feiras e/ousábados) Professores Acadêmicos (sub-grupos) Laboratório de habilidades Neurologia e neurocirurgiageral Prof Alexandre Serra Neurocirurgiadacoluna, medula e nervosespinais Prof NicandroFigueiredo Treinar o exameneurológico Discutir as principaisafecçõesneurológicas e neurocirúrgicas

  5. Materiais para as aulas práticas 01 martelo de reflexos; 01 oftalmoscópio para fundoscopia; 02 diapasões: 01 para teste de palestesia (128 ou 256 Hz) 01 para teste de audição (1024 Hz); Bateria de odores com 03 recipientes pequenos: 01 contendo café; 01 contendo canela; 01 contendo tabaco; 01 fita métrica; 01 mini-lanterna para exame do reflexo pupilar e cavidade oral; 01 pacote com algodão para teste de sensibilidade; 01 caixa de palito de dentes para teste de sensibilidade; 01 estetoscópio (ausculta das carótidas, entre outras) 01 esfigmomanômetro; 01 conjunto de espátulas descartáveis para exame da cavidade oral; 01 jaleco para uso médico-hospitalar;

  6. AVALIAÇÕES Semiologianeurológica I Módulodasemiologiageral I Avaliaçõesmistas Teórica Provaoral

  7. AVALIAÇÃO TEÓRICA • Prova teórica • Preferência pelas questões semiológicas e de correlação anatomo-clínica • Temas discutidos na disciplina, nas atividades práticas, e indicados nas principais referências • Predominantemente objetiva • Questões de múltipla escolha (5 opções)

  8. AVALIAÇÃO PRÁTICA Prova oral Provaprática no laboratório de habilidades

  9. Metodologia da prova oral • Provasucinta • Duraçãoaproximada = 5 minutos • Baseada no temadiscutidonasaulas • Nota de 0 a 10 • O examinadorperguntaporexemplo: • Demonstrecomo se avalia o reflexopatelar. • Qual a via neural destereflexo? • Caso o pacienteapresentesequela de umalesãoextensaemhemisfério cerebral D, comoestariaestereflexo? Explique.

  10. Bibliografia básica Campbell, W. DeJong, o exame neurológico. 6ª. ed., GK, 2007. Porto, C. Semiologia médica. 5ª. ed., GK, 2004. Bibliografia complementar An, H. Essentials of spine. T, 2008. Rowland, L. Merrit, tratado de neurologia. 10 ª ed., GK, 2002. Henriques, F. G. Fundamentos de neurologia para o clínico geral. FHDF, 1984. Fuller, G. Neurological examination made easy. 2ª. ed., LW&W, 1999. Carpenter, M: Neuroanatomy. 4ª. ed., LW&W, 1995. Mummaneni, P.; Lenke, L.; Haid, R. Spinal deformity. QMP, 2008. Apostilas e textos disponíveis em arquivo Material complementar digital

  11. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • A história é o pilar do diagnóstico médico • Bate papo com o paciente • Dados demográficos • Idade • Onde mora • Profissão

  12. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Queixa principal • Comece com uma pergunta aberta • “Que tipo de problema você está tendo?”

  13. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Data do início da doença • Estabelecer a duração da doença • Recente • Longa duração

  14. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Modo de instalação e evolução da doença • Súbita • Trauma • AVE • Lenta • Degenerativa • Neoplasia • Surtos intermitentes • Esclerose múltipla • Migrânia • Epilepsia

  15. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Antecedentes pessoais • Condições pré-natais • Condições de nascimento • Desenvolvimento psicomotor • Vacinações

  16. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Antecedentes familiares • Gerais • Câncer, DM, HAS • Migrânia • AVE • Aneurisma intracraniano • Doença cerebelar • Deformidade da coluna • Discopatia degenerativa

  17. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Antecedentes familiares • Gerais • Câncer, DM, HAS • Migrânia • AVE • Aneurisma intracraniano • Doença cerebelar • Deformidade da coluna

  18. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Antecedentes sociais • Gerais • Estado civil e conjugal • Nível educacional • Ocupação • Hábitos de vida • Tabaco, drogas, etílicos

  19. HISTÓRIA NEUROLÓGICA • Revisão dos sistemas • Gerais • Perda de peso, febre • Cabeça e pescoço • Olhos • Orelhas • Nariz • Boca • Cardiovascular • Respiratório • Gastrointestinal • Genitourinário • Endócrino • Musculoesquelético • Hematopoiético • Pele • Psiquiátrico

  20. Termos em neurociênciaMOTRICIDADE • Graduação • Paralisia parcial = paresia • Paralisia total = plegia • Localização do déficit • Mono = 1 membro • Para = mmii • Di = 2 partes simétricas bilaterais • Tri = 3 membros • Tetra = 4 membros • Hemi = hemicorpo • Completa = + face • Incompleta = poupa a face Nomenclatura

  21. Termos em neurociênciaSENSIBILIDADE • Graduação • redução = hipoestesia (ou hipestesia) • aumento = hiperestesia • ausência = anestesia • Analgesia • Termanestesia • Topoanestesia • Estereoanestesia • alteração espontânea (sensação anormal) = parestesia • alteração provocada (perversão da interpretação) = disestesia • Localização • território radicular ou neural • segmento ou região • nível sensitivo Nomenclatura

  22. EXAMENEUROLÓGICOINSPEÇÃO

  23. EXAME NEUROLÓGICO • Exame físico • Geral • Peso • Altura • Desenvolvimento neuromuscular e sexual • Alterações cutâneas

  24. DEFORMIDADESDACOLUNA VERTEBRALESCOLIOSE Rockies

  25. INSPEÇÃO DA COLUNA Avaliação da deformidade Alinhamento do tronco visualização geral linha plúmbica do occipital à fenda glútea Flexão do tronco para visualização da elevação costal Flexão lateral para avaliação da rigidez da curvatura Outras assimetrias Pantanal - MT

  26. COLUNA VERTEBRAL Plano coronal Alinhada Plano sagital Linha plúmbica cruza C7-T1 T12-L1 sacro posterior Cifose torácica – T5-12 + 30° (10-40°) Junção toracolombar Neutra ou discreta lordose Lordose lombar – T12-S1 - 55° (35-80°) Scoliosis Research Society

  27. ESCOLIOSE Classificação ScoliosisResearchSociety Idiopática (85%) Neuromuscular Congênita Neurofibromatose Doenças mesenquimatosas (Marfan, Ehler-Danlos) Doença reumatóide Trauma (fratura, cirurgia, radiação) Contratura extra-espinhal (queimadura, cirurgia torácica) Distrofia osteocondral Infecção Distúrbios metabólicos Relacionadas à articulação lombossacral Neoplasias

  28. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA Infantil 0-2+11 anos Juvenil 3-9+11 anos Adolescente 10-17+11 anos Adulto >18 anos Scoliosis Research Society

  29. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA

  30. Teste de Schober

  31. ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR Neuropática paralisia cerebral, seringomielia, poliomielite, atrofia muscular espinhal, ataxia de Freidrich Miopática artrogripose, distrofia muscular e miotônica

  32. ESCOLIOSE

  33. ESCOLIOSE CONGÊNITA Diastematomielia, raqui-esquise Defeitos da formação e segmentação vertebral Defeitos da formação Defeitos da segmentação

  34. Avaliação radiológica da escoliose PA Perfil Flexão lateral D e E em posição supina Medida estática Medida dinâmica

  35. Classificação de Lenkeparaescoliose idiopática do adolescente E = estrutural; NE = não estrutural; maior = > ângulo e sempre E; * Pode ser maior a curva T ou a TL/L

  36. Classificação de Lenkeparaescoliose idiopática do adolescente

  37. Classificação de Lenkeparaescoliose idiopática do adolescente

  38. Classificação de Lenkeparaescoliose idiopática do adolescente

  39. Escoliose = 25-45 Hipercifose torácica = 55-75 OCTLS órtese OTLS

  40. ESCOLIOSE • Conclusão • Curva < 25° • Acompanhamento + fisioterapia • Curva entre 25-45° • Colete + fisioterapia • Curva > 45° • Cirurgia para fusionar a curva maior e as curvas 2áriasestruturais • Via anterior ou posterior Tipo 1, 2 e 5 de Lenke • Via posterior Tipo 3, 4 e 6 de Lenke • Via combinada Curvas de grande magnitude, rígidas, hipercifose e imaturidade esquelética

  41. HIPERCIFOSETORÁCICA e LOMBAR

  42. COLUNA VERTEBRAL Plano coronal Alinhada Plano sagital Linha plúmbica cruza C7-T1 T12-L1 sacro posterior Cifose torácica – T5-12 + 30° (10-40°) Junção toracolombar Neutra ou discreta lordose Lordose lombar – T12-S1 - 55° (35-80°) Scoliosis Research Society

  43. Cifose Escoliose

  44. HIPERCIFOSE • Classificação • postural • doença de Scheuermann • congênita • neuromuscular • mielomeningocele • traumática • pós-cirúrgica • pós-radioterapia • metabólica • displasia esquelética • doenças do colágeno • neoplásica • inflamatória e infecciosa

  45. HIPERCIFOSE • Doença de Scheuermann (juvenil) • Etiologia • desconhecida • Patologia • espessamento do LLA • acunhamento da porção anterior da vértebra • nódulos de Schmorl

  46. HIPERCIFOSE • Clínica • sintomas • deformidade • dor (50%) • sinais • hipercifose T + hiperlordose C e L • escoliose (30%)

  47. HIPERCIFOSE • Exames de imagem • Rx • acunhamento vertebral anterior • hérnia de Schmorl • redução do espaço discal • osteófitos e hipertrofia facetária • TC e/ou RM • se suspeitar de outras patologias ou compressão medular

  48. TRATAMENTOHIPERCIFOSE

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