1 / 28

TIPOS REGIONAIS DO SUDESTE

albert
Download Presentation

TIPOS REGIONAIS DO SUDESTE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Tipos Regionais do Sudeste Aluno: Leonardo Monteiro Bustamante

    2. Os tipos regionais do sudeste são: -Garimpeiro -Boiadeiro -Caipira -Caiçara do litoral Paulista -Retireiro de leite

    3. Garimpeiro A denominação - garimpeiro - veio de um vocábulo pejorativo - Grimpeiro. Os grimpeiros subiam as grimpas no passado, fugindo ao fisco. Eram os grimpeiros, mais tarde garimpeiros. O nome hoje não tem mais o sentido pejorativo. É o nome de homens arrojados que lutam na extração de pedras preciosas, ou de ouro, nos terrenos de aluvião ou quebrando cascalhos para a busca de metais preciosos. O garimpeiro muda a fisionomia da paisagem em que trabalha, por causa dos desmontes. A técnica extrativa ainda é muito primária.

    4. Faiscação: é o termo usado na procura de ouro nos cursos d'água ou nas areias que faiscam à luz do sol, nos bicames (calhas) de madeira, que trazem na água as areias auríferas para os decantadores. Os instrumentos usados são: batéias, pás, bicames, peneiras, canoas pequenas, agitadores, etc.

    5. Os boiadeiros Embora São Paulo seja o Estado mais industrializado do país, ainda existem pacatas cidades do interior, com os seus boiadeiros e tropeiros. Com as suas festas juninas, onde o povo, voltando ao passado, se veste num arremedo de singelos caipiras. Vaqueiro de Minas Gerais O gado vinha do norte para abastecer Minas durante o período da mineração. Com a decadência da mineração a população acabou adotando novas atividades, como a agricultura e a criação de gado.  

    6. Caipira O caipira paulista é também o mameluco, que nasceu no planalto e depois fixou-se nos grotões da serra. É o paulista legítimo que tem dentro de si a valentia lusitana e a calma do índio. É o branco amorenado pelos trópicos e pelo sangue tupi. Nome com que se designa o habitante do campo. Equivale a labrego, aldeão e camponês em Portugal; roceiro no Rio de Janeiro, Mato Grosso e Pará; tapiocano, babaquara e muxuango, em Campos dos Goitacases; matuto em Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas; casaca e bahiano no Piauí; guasca no Rio Grande do Sul; curau em Sergipe; e finalmente, tabaréu na Bahia, Maranhão e Pará.

    7. Têm-se atribuído diversas origens ao vocábulo caipira; duas há, porém, que têm merecido particular atenção da parte daqueles que se dão a esses estudos, e são caapora e curupira, ambos vocábulos da língua tupi: caapora, cuja tradução literal é habitante do mato. Curupira designa um ente fantástico, espécie de demônio, que vagueia pelo mato, e só como alcunha injuriosa poderia ser aplicado aos camponeses. Também conhecido como caboclo: Mestiço de branco com índio; sertanejo, homem do sertão; do tupi Kari'boka, que procede do branco.

    8. Caiçaras Os próprios índios começaram a chamar os seus irmãos de caiçara, porque moravam com os povoadores portugueses em vilas cercadas por caiçaras (cercas de varas). Os moradores das praias, mamelucos (mestiços de branco e índio), passaram a ser também conhecidos por caiçaras. Como a terra do litoral não era fértil como no planalto, dedicaram-se à pesca. Não abandonaram completamente a lavoura, pois o plantio de mandioca continua presente. Caiçara passou a ser sinônimo de pescador litorâneo.

    9. O caiçara, para a pesca usa espinhel (corda extensa onde prende anzóis) e redes: tarrafa, picaré, jereré, puçá e faz nos rios as cercas ou chiqueiros de peixes.  A pesca com rede requer o uso de canoa - a ubá. A rede mede cerca de 140 braças de comprimento por 6 de largura. Para facilitar a flutuação na parte superior da rede colocam bóias de cortiça. E na parte inferior colocam as chumbadas ou peso de barro cozido. Nas extremidades da rede, colocam cordas para puxar o arrastão. Colocam a rede no mar, levada pela ubá, e depois vêm arrastando até a praia - é o famoso “arrastão”.

    10. Retireiros de leite Os grandes vazios entre as cidades mineiras foram conquistados pela pecuária. Surgiram as imensas fazendas onde fazem o aproveitamento imediato do leite, na produção de queijos e manteiga. Os mineiros se especializaram na industrialização do leite, produzindo os mais saborosos queijos (queijo de Minas), manteiga e doce de leite.

    11. Na política, no fim do Império e começo da República, os mineiros, senhores de fazendas, tomaram uma parte importante na administração pública. Quando os fazendeiros paulistas do café dominaram a política, aliados aos mineiros, surgiu a chamada política do “café-com-leite”. Nas fazendas, hoje, a ordenha (recolhimento do leite) é feita por meios mecânicos. Entretanto, nos sítios, nos retiros de leite, ainda se pode ver o tradicional retireiro de leite, com o banquinho ajustado para ordenhar a vaca, manualmente.

    12. Dicionário A acabrunhado: triste, envergonhado acoitá: esconder, proteger agorá: desjar mal, desejar que algo bom não ocorra agrado: o mesmo que gorjeta, presente ara: ...ora!... avuado: distraído

    13. B bacurim, bacuri: criança recém-nascida barriga d'água: efeito colateral de esquistosomose beiço: lábios bestagem: bobagem birrento: que faz birra; desaforado boca-de-pito: gole de café frio

    14. C caboclo: pessoa muito simples cacunda: costas cafundó: fim do mundo, lugar ermo cambada: bando (de malfeitores) cambito: perna fina campiá: procurar cósca (fazer cosquinha): cócegas

    15. D dá o pira: ir embora dá trela: alimentar conversa fiada dá um pito: dar uma bronca dasveis: às vezes de banda: de lado de jeito e manêra: de modo algum desgueio: atravessado destá: deixe estar

    16. E Emborná: espécie de alforge dotado de alça que se leva no pescoço e/ou ombro enfezado: nervoso enrriba: em cima escangaiado: destruído estórva: atrapalha

    17. F fasto: ré, andar para trás fiá: vender fiado fincá: enfiar, cravar fôrgo: fôlego fuá: encrenca, escarcéu fúça: cara, rosto

    18. G gaitada: risada estridente ganhá os tufo: ganhar muito dinheiro gastura: nervoso gorá: agourar, também se diz dos ovos que não fertilizam gróta: trecho de mata de difícil acesso entre dois ou mais morros guspe: cuspe

    19. H home quá: deixa para lá humirde: humilde

    20. I inté: até intojado: enjoado; metido

    21. J jacá: balaio janota: homem vestido com muito apuro

    22. L ladino: esperto lavá a égua: se dar bem; ganhar bom dinheiro loróta: conversa fiada

    23. M marrudo: mal-encarado meia-pataca: insignificante mió ou milhor: melhor mistura: guarnicão do prato principal módequê?: qual a razão? munheca: pão duro; sovina muntá: montar

    24. N Nhô: tratamento respeitoso= senhor nódia: nódoa

    25. O ocê: você orná: combinar

    26. P pageá: adular panca: jeito pedante papudo: convencido; cehio de si; pessoa com bócio pata-choca: mulher desmazelada pé de boi: pessoa decidida, muito trabalhadoura pelejá: lutar picá a mula: ir embora; esporear a montaria para sair mais rápido picuinha: intriga pinchá fora: jogar fora pinguço: bêbado

    27. Q quá!: qual o quê! quebra peito: cigarro de fumo ordinário ou muito forte quebranto: feitiço que qualquer um passa a outrem, por invejar demais algo que o outro possui quentura: calor questã: briga jurídica; pergunta quiprocó: briga generalizada

    28. R rabêra: o mesmo que rabeira rádia: emissora de rádio réiva: raiva relá: tocar (com as mãos ou outra parte do corpo) relampo: relâmpago rinchá: relinchar; rinchar

    29. S sororóca: mandinga para estourar pipóca; estertor de doente terminal sortá os cachorro: xingar; reclamar aos gritos suzim: sozinho

    30. T tá loco, sô: mesmo que "duvido de você" tacá: jogar, atirar com a mão (pedra) táio: talho; corte tôco; pessoa muito rude; pedaço pequeno de um tronco de árvore trelê: resmungo trem: objetos em geral= louças, móveis, mals, etc. trincá: rachar tropicão: tropeço muito forte

    31. U unhero: unha inflamada

    32. V Vam'bora: vamos embora viche: valha-me Deus!; Virgem Maria!

    33. X xicra: xícara xixilenta: fedida; mal cheirosa xôxa: sem graça xurumela: história mal contada

    34. Z zambeta: que tem a perna torta zarôio: caolho zóio: olho zorêia: orelha zunhada: unhada, arranhar com as unhas  

    35. Conclusão Eu nem fazia idéa quais eram os tipos regionais.Mas depois deste trabalho eu passeia saber sobre o garimpeiro, o boiadeiro, o caipira, o caiçara e o retireiro de leite.

    36. Bibliografia http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/sudeste/tiposude.html

More Related