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Introdução à Quântica. Germano Maioli Penello Reinaldo de Melo e Souza. Espaço Alexandria. 03/ 05 /2013. Revis ão da aula passada. Raciocínio clássico inadequado para descrever radiação de corpo negro. O vilão é o teorema da equipartição de energia.
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IntroduçãoàQuântica Germano Maioli Penello Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria 03/05/2013
Revisão da aula passada • Raciocínio clássico inadequado para descrever radiação de corpo negro. • O vilão é o teorema da equipartição de energia. • A introdução de uma emissão de energia discreta leva à quebra da equipartição e consegue descrever adequadamente o problema do corpo negro.
Corpo negro • Vimosaté agora o espectro de radiação de um corpo negro. http://www.cursosvirt2.dominiotemporario.com/EaD/QQ/aula-1/aula-1.htm
Corpo negro • Vimosaté agora o espectro de radiação de um corpo negro. • Espectrocontínuo! Existe um contínuo de freqüênciascom diferentesintensidades. http://www.cursosvirt2.dominiotemporario.com/EaD/QQ/aula-1/aula-1.htm
Corpo negro • Espectro contínuo! Existem todas as frequências com diferentes intensidades. No visível: Espectro contínuo http://en.wikipedia.org/wiki/Spectral_line
Emissão de um átomo • Dúvida: Vamos a um exemplo mais realista, como explicar a emissão de energia por um átomo?
Emissão de um átomo • Dúvida: Vamos a um exemplo mais realista, como explicar a emissão de energia por um átomo? • Experiência: Raias de emissão Espectro discreto http://http://en.wikipedia.org/wiki/Spectral_line
Emissão de um átomo • Dúvida: Vamos a um exemplo mais realista, como explicar a emissão de energia por um átomo? • Experiência: Mesmasfreqüências Raias de emissão Raias de absorção Espectro discreto http://http://en.wikipedia.org/wiki/Spectral_line
As linhas espectrais • Estudo da interação entre matéria e radiação. • Estudaremos a emissãoatômica.
As linhas espectrais • Estudo da interação entre matéria e radiação. • Estudaremos a emissãoatômica. • Experimentos: • Átomos: emissãoe absorçãoespectraldiscreta • Constituiumaimpressão digital atômica http://www2.astro.psu.edu/users/dfox/A001/Notes/lec07.html
Emissão doátomo de hidrogênio • Durante muito tempo apenasfórmulasempíricaseramconhecidas.
Emissão do átomo de hidrogênio • Durante muito tempo apenasfórmulasempíricaseramconhecidas. Série de Balmer (1885): 410 nm 434 nm 486 nm 656 nm http://en.wikipedia.org/wiki/Balmer_series http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_spectral_series
Emissão do átomo de hidrogênio • Durante muito tempo apenasfórmulasempíricaseramconhecidas. Série de Balmer (1885): 410 nm 434 nm 486 nm 656 nm Diferença entre doistermos!! http://en.wikipedia.org/wiki/Balmer_series http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_spectral_series
O átomo de hidrogênio • Fórmulas empíricas para as frequências possíveis de emissão: Séries de Lyman, Balmer, Paschen … http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_spectral_series
O átomo • Porque o espectroédiscreto? • Diversossistemasclássicospossuem. http://www.sr.bham.ac.uk/xmm/structures2.html http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/waves/string.html
O átomo • Porque o espectroédiscreto? • Diversossistemasclássicospossuem. • Existeumafrequência fundamental? • Não: Lei da combinação.
O átomo • Porque o espectroédiscreto? • Diversossistemasclássicospossuem. • Existeumafrequência fundamental? • Não: Lei da combinação. • Inviávelclassicamente.
O átomo • Porque o espectroédiscreto? • Diversossistemasclássicospossuem. • Existeumafrequência fundamental? • Não: Lei da combinação. • Inviávelclassicamente. • Como entender a emissão e absorção? • Devemossondar a estruturaatômica.
O átomo - J.J. Thomson • Descoberta do elétron em 1897. http://phet.colorado.edu/en/simulation/rutherford-scattering
O átomo - J.J. Thomson • Descoberta do elétron em 1897. • O átomoéglobalmenteneutro, mas devepossuirumaestrutura. http://phet.colorado.edu/en/simulation/rutherford-scattering
O átomo - J.J. Thomson • Descoberta do elétron em 1897. • O átomoéglobalmenteneutro, mas devepossuirumaestrutura. • Proposta do modelo de pudim de passas. • Dáconta da emissãodiscreta, mas não da lei da combinação. http://phet.colorado.edu/en/simulation/rutherford-scattering
O átomo - J.J. Thomson x Rutherford • Modelo do pudim de passas: • Problema: Nãoestá de acordo com o experimentoquantoaoproblema do espalhamento. http://phet.colorado.edu/en/simulation/rutherford-scattering
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo.
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo. • Cargas emitem radiação!
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo. • Cargas emitem radiação! • Há perda de energia.
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo. • Cargas emitem radiação! • Há perda de energia. • Átomo instável!
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo. • Cargas emitem radiação! • Há perda de energia. • Átomo instável! • Tempo de vida: 10-8 s!
O átomo - Rutherford • Modelo Planetário • Elétrons orbitariam um núcleo positivo. • Cargas emitem radiação! • Há perda de energia. • Átomo instável! • Tempo de vida: 10-8 s! • Espectro contínuo de emissão.
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga.
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga. • Modelos incapazes de lidar com princípio da combinação.
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga. • Modelos incapazes de lidar com princípio da combinação. • Ideia fundamental de Bohr:
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga. • Modelos incapazes de lidar com princípio da combinação. • Ideia fundamental de Bohr: • Emissão não está ligada com uma órbita, mas sim com a transição de uma órbita a outra.
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga. • Modelos incapazes de lidar com princípio da combinação. • Ideia fundamental de Bohr: • Emissão não está ligada com uma órbita, mas sim com a transição de uma órbita a outra. • A quantidade emitida depende da diferença de energia entre cada órbita (princípio da combinação).
Afinalcomodescrever o átomo? • Classicamente: Emissão é função da trajetória da carga. • Modelos incapazes de lidar com princípio da combinação. • Ideia fundamental de Bohr: • Emissão não está ligada com uma órbita, mas sim com a transição de uma órbita a outra. • A quantidade emitida depende da diferença de energia entre cada órbita (princípio da combinação). • Vejamos melhor como funciona o modelo de Bohr.
Modelo de Bohr • Postulados: • Órbitas estacionárias discretas. Determinadas pela quantização do momento angular. http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr • Postulados: • Órbitas estacionárias discretas. Determinadas pela quantização do momento angular. • Nestas órbitas não há emissão. http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr • Postulados: • Órbitas estacionárias discretas. Determinadas pela quantização do momento angular. • Nestas órbitas não há emissão. • Ao passar de um órbita mais externa a uma mais interna, o átomo emite um fóton com freqüência determinada pela diferença de energia das órbitas. http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr • Postulados: • Órbitas estacionárias discretas. Determinadas pela quantização do momento angular. • Nestas órbitas não há emissão. • Ao passar de um órbita mais interna a uma mais externa, o átomo absorve um fóton com freqüência determinada pela diferença de energia das órbitas. http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr • Sucesso: • Primeira dedução teórica da fórmula empírica de Balmer! http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr • Sucesso: • Primeira dedução teórica da fórmula empírica de Balmer! • Contudo, o modelo de Bohr apresenta sérios problemas. http://en.wikipedia.org/wiki/Bohr_model
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell.
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell. • No eletromagnetismoclássicopodemoscalcular a freqüência, polarização e intensidade da radiaçãoemitida.
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell. • No eletromagnetismoclássicopodemoscalcular a freqüência, polarização e intensidade da radiaçãoemitida. • No modelo de Bohr apenas a freqüência!
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell. • No eletromagnetismoclássicopodemoscalcular a freqüência, polarização e intensidade da radiaçãoemitida. • No modelo de Bohr apenas a freqüência! • Soluçãoparcial: Princípio da correspondência.
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell. • No eletromagnetismoclássicopodemoscalcular a freqüência, polarização e intensidade da radiaçãoemitida. • No modelo de Bohr apenas a freqüência! • Soluçãoparcial: Princípio da correspondência. • Idealização de órbitascirculares.
Modelo de Bohr - Críticas • Violação do eletromagnetismo de Maxwell. • No eletromagnetismoclássicopodemoscalcular a freqüência, polarização e intensidade da radiaçãoemitida. • No modelo de Bohr apenas a freqüência! • Soluçãoparcial: Princípio da correspondência. • Idealização de órbitascirculares. • Melhora: Modelo de Sommerfeld-Wilson.
Modelo de Bohr - Críticas • Apesarde ideiasaltamentenão-clássicas, começaaplicando as leis clássicas. Ondeestá o limite?
Modelo de Bohr - Críticas • Apesarde ideiasaltamentenão-clássicas, começaaplicando as leis clássicas. Ondeestá o limite? • Necessidade de estabelecermosumafísica nova.
Modelo de Bohr - Críticas • Apesarde ideiasaltamentenão-clássicas, começaaplicando as leis clássicas. Ondeestá o limite? • Necessidade de estabelecermosumafísica nova. • Veremosque as leis da mecânicaclássicadeverãosertotalmenterevistas, e novosconceitosintroduzidos.
Modelos atômicos http://phet.colorado.edu/en/simulation/hydrogen-atom