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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NO LAPREN. Jocelyne da Cunha Bocchese Valéria Pinheiro Raymundo. Laboratório de Aprendizagem - LAPREN. Contexto:

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Presentation Transcript


  1. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA NO LAPREN Jocelyne da Cunha Bocchese Valéria Pinheiro Raymundo

  2. Laboratório de Aprendizagem - LAPREN Contexto: O LAPREN surgiu da necessidade de minimizar as desigualdades de aprendizagem e garantir o acesso dos estudantes ao ensino superior, oferecendo-lhes condições para viabilizar a conclusão dos cursos escolhidos e possibilitar o ingresso no mundo do trabalho.

  3. Laboratório de Aprendizagem - LAPREN Proposta: No laboratório, o aluno tem oportunidade de ampliar sua aprendizagem por meio de materiais didáticos – objetos de aprendizagem – disponíveis em meio digital, com o acompanhamento de bolsistas e de professores da graduação, especialmente nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática.

  4. Laboratório de Aprendizagem - LAPREN • Objetivos: • Auxiliar o aluno na superação de dificuldades de aprendizagem, principalmente nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática • Capacitar os licenciandos para a futura prática docente • Promover a realização de pesquisas relacionadas à produção de materiais didáticos

  5. Objetos de aprendizagem São materiais educacionais disponíveis em meio digital que permitem a interação do aluno com conteúdos específicos. Cada objeto é acompanhado de exercícios autoexplicativos, com diferentes graus de dificuldade, para que o aluno possa monitorar seu aprendizado.

  6. Objetos de aprendizagem de Língua Portuguesa São elaborados a partir de necessidades específicas identificadas nas produções de alunos. Contemplam habilidades de compreensão de textos e de análise linguística. São organizados de modo a promover a reflexão orientada e sistemática sobre aspectos gramaticais, textuais e discursivos.

  7. Etapas para a organização do conteúdo dos objetos de aprendizagem do LAPREN Motivação: apresentação de uma situação comunicativa em que o uso da estrutura a ser estudada se faça necessário, seja significativo e constitua um problema. Estudo orientado: construção do conceito ou da regra a partir da observação de situações de uso, por meio de perguntas condutoras e de explicações apresentadas em linguagem clara e concisa. Estudo prático: exercícios – no mínimo dois, em ordem crescente de dificuldade – antecedidos de uma instrução clara, com as respostas e as explicações correspondentes. Fechamento: fixação da regra e reflexão sobre a convenção estudada.

  8. Etapas e níveis de consciência Motivação Atenção Estudo orientado Percepção Estudo prático Observação Fechamento Compreensão

  9. Objetos de aprendizagem de língua portuguesa de Compreensão Leitora

  10. Objetos de aprendizagem de língua portuguesa de Análise Linguística

  11. Objetos de aprendizagem de língua portuguesa de Análise Linguística

  12. Etapas para desenvolvimento de objetos de aprendizagem Elaboração pelos professores do storyboard do objeto de aprendizagem Programação usando a linguagem Flash Revisão do objeto pelos professores Ajustes na programação quando necessários Cadastramento do objeto no sistema LAPREN e no repositório Dspace Validação do objeto pelos bolsistas Liberação do objeto para os usuários

  13. Objetos de aprendizagem de língua portuguesa • 27 objetos • 8.455 acessos (até 28/8/2012)

  14. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul INDÍCIOS DA FALA EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR: subsídios para o desenvolvimento de objeto de aprendizagem no LAPREN sobre o emprego do “que” em orações relativas Jocelyne da Cunha Bocchese Valéria Pinheiro Raymundo

  15. A fala na escrita O emprego do “que” em orações relativas nas redações de vestibular Proposta de um objeto de aprendizagem para o LAPREN

  16. A fala na escrita Característica do português brasileiro: generalização do “que” Duas estratégias principais: oração relativa cortadora e oração relativa copiadora Exemplos: Falei com o político que confio. (cortadora) Falei com o político que confio nele. (copiadora) Castilho, 2002 e 2010

  17. O emprego do “que” em relativas nas redações de vestibular Amostra: 50 redações de baixo rendimento Identificação de 29 ocorrências do mau uso do “que”: 13 cortadoras 02 copiadoras 14 outros casos

  18. Ocorrência de oração relativa cortadora (17) O aprendizado é um dos assuntos que nem todos nós damos a importância e a atenção que devíamos ... Versão possível: O aprendizado é um dos assuntos a que nem todos nós damos a importância e a atenção que devíamos ...

  19. Ocorrência de oração relativa copiadora (05) Portanto temos muitos heróis de verdade, cujos esses[heróis] estão ocultos a nossa sociedade. Versão possível: Portanto, temos muitos heróis de verdade, queestão ocultos em nossa sociedade.

  20. Ocorrênciade outros casos (04b) Os feitos que se destacam, são feitos em quecomovem emocionalmente as pessoas...  Versão possível: Os feitos que se destacam são feitos que comovem emocionalmente as pessoas... 

  21. Ocorrênciade outros casos (04c) ...a sociedade mundial deve se espelhar nessas personalidades em quenão são elas apenas que existem e notam que tem um mundo inteiro à sua volta. Versão possível:... pois não são elas apenas... (10a) O policial é uma pessoa de muita coragem, na qualdetém conhecimento teórico e prático para o desempenho de sua profissão. Versão possível: ...que detém conhecimento...

  22. Ocorrênciade outros casos (13b)O medo nos fecha muitas portas, que gradativamente percebemos que as dificuldades e temores... Versão possível:...e gradativamente percebemos... (13c) E í nossa história por ondepodemos ensinar para os outros.... Versão possível: ...que podemos ensinar...

  23. Hipóteses sobre a ocorrênciade outros casos • Estratégia de preenchimento (Lemos*):mobilização de artifícios formais para atender às exigências de uma tarefa que ultrapassam os meios efetivos à disposição do usuário, o qual se esforça para corresponder à imagem erudita que faz da escrita. • Despronominalização do “que”(ausência de antecedente), que passa a funcionar apenas como conectivo, com valor semântico-discursivo alterado (explicação, adição, finalidade...). * Apud Pécora (1999)

  24. A fala na escrita O processo escolar de aprendizagem muitas vezes promove equivocadamente “uma ruptura entre a escrita e o uso efetivo que o aluno faz da linguagem”, confundido o aprendiz no que diz respeito às condições específicas da produção escrita em relação àquelas da oralidade. Pécora (1999, p.51)

  25. O uso do pronome relativo “que” Chamar a atenção para as diferenças no uso do pronome em situações informais e formais. Introdução: Por que falar do “que”? Explorar o valor anafórico do pronome “que”, com a identificação do antecedente em textos. Etapa 1: Que palavra o pronome retoma? Explorar o valor coesivo do pronome “que” como nexo subordinativo. Etapa 2: Que orações o pronome relaciona? Analisar as estruturas em que o emprego da preposição antes do “que” se faz necessário em situações formais de comunicação. Etapa 3: Quando o pronome deve vir antecedido de preposição?

  26. Slide 1 Link com outros objetos de aprendizagem do LAPREN

  27. Referências CASTILHO, Ataliba Teixeira de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 2002. ________. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. WILEY, D. Connecting learning objects to instructional design theory: a definition, a metaphor and a taxonomy. In: The instructional use of learning objects – On-line Version. 2000. Disponível em: http//reusability.org/read/. Acessado em 02/09/2004.

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