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ORALIDADE E ESCRITA. A palavra falada é formada por combinações de unidades mínimas de som (fonemas). Na escrita, a representação do fonema ocorre através de letras. Letra: é a representação gráfica dos sons da fala, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua.
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ORALIDADE E ESCRITA A palavra falada é formada por combinações de unidades mínimas de som (fonemas). Na escrita, a representação do fonema ocorre através de letras. Letra: é a representação gráfica dos sons da fala, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua. Fonema: é a menor unidade de som capaz de fazer distinção entre duas palavras.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS SONS A língua portuguesa falada no Brasil é formada por 33 fonemas, classificados em vogais, consoantes e semivogais. a) Um fonema pode ser representado por uma letra. Exemplo: BOLA b) Um fonema pode ser representado por letras diferentes. Exemplo o fonema /Z/ Casa, cozinha e exame
c) Uma mesma letra pode representar diferentes fonemas. Exemplo a letra X em: lixo, exame /z/, máximo/s/ d) Duas letras podem representar apenas um som. Exemplo: Chave/ /,guerra /g/ e /R/, massa /s/, tinta/ c) Uma letra representa dois fonemas. Exemplo: Táxi, fixo /ks/
Classificação dos Fonemas Vogais: • Orais: quando o ar sai apenas pela boca. Por Exemplo: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/. • Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por Exemplo /ã/: fã, canto, tampa /e/: dente, tempero /i/: lindo, mim /õ/ bonde, tombo /u/ nunca, algum
c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade. Por Exemplo: até, bola d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade. Por Exemplo: até, bola Quanto ao timbre, as vogais podem ser: a) Abertas. Exemplos: pé, lata, pó b) Fechadas. Exemplos: mês, luta, amor
Semivogais: Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por" e", "o" ou "m". pães / pãis mão / mãu/ cem /ci/
Consoantes: Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais. /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
TIPOS DE DISCURSOS Um texto é composto por personagens que falam, dialogam entre si, manifestam, enfim, o seu discurso. Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto. Dependerá de quem o produziu.
DISCURSO DIRETO Afala aparece na 1ª pessoa do singular (eu) ou do plural(nós). O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduzidas. Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas. O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lána língua dele: –Chente! Que vida dura esta de guaxinim do banhado!
DISCURSO INDIRETO O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem. Exemplo: Guaxinim do banhado disse que a vida dele é dura
Discurso indireto livre O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem. Exemplo: Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase… quase.
Tempo verbal no discurso direto e indireto Discurso direto Discurso indireto Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: a) A menina afirmou que não bebia daquela água. Verbo no pretérito mais-que-perfeito: b) Ele disse que perdera seu guarda-chuva Ou Ele disse que tinha perdido seu guarda-chuva. • Verbo no presente do indicativo: • __ Não bebo dessa água __ afirmou a menina. Verbo no pretérito perfeito: b) __ Perdi meu guarda-chuva__ disse ele.
Verbo no futuro do indicativo: c) Ele confessou: __ Irei ao jogo. Verbo no imperativo: d) __Aplaudam!__ordenou O diretor. • Verbo no futuro do pretérito: c) Ele confessou que iria ao jogo. Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo: d) O diretor ordenou que aplaudíssemos.