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Sexualidade e Diversidade Sexual

Sexualidade e Diversidade Sexual. ECOS – Comunicação em Sexualidade Maio de 2007 Sylvia Cavasin Socióloga. O que é sexualidade?. É um processo que se inicia em nosso nascimento, vai até a nossa morte e envolve, além do nosso corpo, nossa história, nossos costumes, nossa cultura.

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Sexualidade e Diversidade Sexual

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Presentation Transcript


  1. Sexualidade e Diversidade Sexual ECOS – Comunicação em Sexualidade Maio de 2007 Sylvia Cavasin Socióloga

  2. O que é sexualidade? É um processo que se inicia em nosso nascimento, vai até a nossa morte e envolve, além do nosso corpo, nossa história, nossos costumes, nossa cultura. Forma a parte integral da personalidade de cada um de nós. A vivência da sexualidade é própria do ser humano, é uma dimensão da liberdade humana e está relacionada com a busca do prazer físico e emocional. A vivência da sexualidade não se limita à relação sexual, pois envolve sentimentos e nos motiva a procurar o contato físico e afetivo, a intimidade de um relacionamento, podendo ou não haver reprodução.

  3. O que é sexualidade? • Nós, seres humanos, somos seres diversos e plurais quanto às nossas características físicas e psíquicas. Essa diversidade e pluralidade também se aplica à maneira como cada um de nós se relaciona e se expressa afetiva e sexualmente. • A sexualidade humana combina aspectos biológicos, sociais, culturais e psíquicos.

  4. A Orientação Sexual é • ...a atração sexual e a atração afetiva e sexual que uma pessoa sente pela outra. • Pode ser por alguém do sexo oposto, e nesse caso a pessoa é heterossexual. • Pode ser por alguém do mesmo sexo, e nesse caso a pessoa é homossexual. • Pode ser tanto por uma pessoa do mesmo sexo ou do sexo oposto, e nesse caso, a pessoa é bissexual.

  5. Diversidade Sexual • A homossexualidade integra a diversidade sexual, assim como a bissexualidade e a heterossexualidade. • A homossexualidade não é doença física nem problema psicológico. Tampouco é uma opção pessoal, pois não implica em escolha.

  6. Diversidade Sexual • O/a homossexual não opta por ser homossexual, assim como o/a heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os/as bissexuais. • Assim, é impossível a um/uma homossexual levar ou influenciar outra pessoa a ter a mesma orientação dele ou dela.

  7. Diversidade Sexual • A concepção de Diversidade Sexual adotada por ECOS e CORSA se refere ao conhecimento das diferentes formas e possibilidades de expressão da sexualidade ao longo da existência humana. A heterossexualidade é apenas uma entre outras formas do ser humano vivenciar a sexualidade. • A homossexualidade e a bissexualidade são também meios de expressão da sexualidade, desvinculada da relação homem/mulher, modelo amplamente legitimado por conta da associação entre sexo e procriação.

  8. Diversidade Sexual • Para nós não existe um único modelo válido de orientação sexual do desejo, ou uma única forma de expressão da sexualidade ao longo da vida. • Se conseguirmos entender a sexualidade em toda sua dimensão humana, vamos perceber que o relacionamento construído sobre o modelo da reprodução humana - que implica em ter um macho e uma fêmea - não necessariamente precisa ser o único modelo de relacionamento afetivo sexual. Outros tipos de relacionamentos são legítimos. Não existe uma relação direta entre sexo biológico e orientação sexual. As pessoas podem ou não ter a orientação sexual do desejo voltadas para o sexo oposto.

  9. Diversidade Sexual As relações de poder e hierarquia estão ancoradas na idéia de naturalização dos papéis masculinos e femininos. Assim, é necessário que se compreenda e se questione as construções de gênero e se identifique os estereótipos associados ao masculino e ao feminino e suas relações com a homofobia. Ao falar de diversidade sexual, estamos tratando de temas que remetem às relações entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens, que podem ou não, estar pautadas pela heteronormatividade e pelo desempenho dos papéis de gênero tradicionais.

  10. Diversidade Sexual • Na realidade, não existem valores sociais definitivos, ou verdades absolutas em nenhum campo da experiência humana. • Isso também vale para a sexualidade. • Existem contextos históricos com seus paradigmas, seus saberes, suas ambigüidades, suas intolerâncias marcando a complexidade humana.

  11. Homofobia • Todos os dias, em todos os lugares do mundo, milhões de pessoas são vítimas da homofobia. • A homofobia é a aversão diante do desejo sexual e afetivo por pessoas do mesmo sexo. Esse sentimento é movido, sobretudo, pelo desconhecimento, pela desinformação em relação à sexualidade e às diferentes formas de expressão do desejo, do afeto e dos sentimentos. • É gente que enfrenta sentimentos de ódio, desprezo, intolerância e rejeição e até mesmo é assassinada em decorrência desses sentimentos de ódio.

  12. A Educação... • ECOS e CORSA acreditam ser possível trabalhar com o tema da diversidade sexual em contexto educativo questionando a heterossexualidade como modelo único, ir além da polarização homem e mulher e dos papéis de gênero tradicionalmente a eles atribuídos e ter mais proximidade com as múltiplas facetas da sexualidade. • As relações de gênero perpassam todas as interações no interior da escola, mas são pouco discutidas enquanto relações de poder e hierarquia entre homens e mulheres.

  13. A Educação... • Acreditamos que a educação deve, necessariamente, estar voltada para a humanização. • Acreditamos no potencial realizador dos/das educadores/as para a construção de uma sociedade capaz de assegurar direitos sociais, políticos, econômicos e culturais para todas as pessoas; e na garantia que as diferenças de classe, raça, etnia, etárias, de gênero e de orientação sexual, não signifiquem processos de legitimação de hierarquias sociais e de exclusão.

  14. A Educação... • A escola tem um papel importante na desconstrução de mitos e preconceitos e na aquisição de valores democráticos. • Nosso objetivo é estimular educadores/as a refletirem sobre sua visão e opinião em relação à homossexualidade, e repensar a sexualidade dos/das jovens no sentido de colaborar, através de seu trabalho, para a eliminação do preconceito e da discriminação aos/as homossexuais.

  15. A Educação... Sabemos que o desafio é grande... Lembrando a boa frase Albert Einstein, veremos o quanto ela é atual: “Triste época ! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. No entanto, somos do time daqueles que não desistem!

  16. Situação desafiadora 1: ... “Estou desenvolvendo um projeto em sala de aula sobre sexualidade. Além de abordar assuntos relacionados à saúde sexual e reprodutiva, planejei trabalhar a questão da homossexualidade. Um grupo de alunos, a maioria rapazes, nega-se a realizar as atividades e argumenta que homossexualidade é “coisa de gente safada” e que não é do conteúdo programático. No outro dia trouxeram recortes de jornais com notícias de assassinatos de homossexuais, como argumento para justificar a repulsa contra essas pessoas”...

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