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Principais Doenças da Batata

Principais Doenças da Batata. Requeima ( Phytophthora infestans ) Ocorrência da requeima associada às baixas temperaturas e à elevada umidade do ar. O fator climático mais importante para o início da doença é a umidade.

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Principais Doenças da Batata

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Presentation Transcript


  1. Principais Doenças da Batata

  2. Requeima (Phytophthorainfestans) • Ocorrência da requeima associada às baixas temperaturas e à elevada umidade do ar. • O fator climático mais importante para o início da doença é a umidade.

  3. - Os esporângios em poucos minutos aderem à superfície e, em menos de três horas ocorrem a germinação e a penetração. • Os primeiros sintomas surgem depois de três a quatro dias: são pequenas manchas de cor verde oliva, muito discretas e de difícil visualização.

  4. - Após três ou quatro dias as lesões são facilmente visualizadas, com a formação dos esporângios e zoosporângios na face inferior das lesões (massa pulverulenta de cor branca). • O fungo sobrevive por muito tempo na batata semente.

  5. Disseminação: • - Vento (até 50 km), que remove os esporângios e zoosporângios das lesões e os distribui dentro da área, ou os transporta para novos locais. • Respingos de água da chuva ou irrigação • Tubérculos contaminados, no caso da batata.

  6. Folha: entre o tecido necrosado e a parte sadia, se forma um anel de massa esbranquiçada – é a concentração de esporângios que quando germinam originam novas lesões.

  7. Ainda não há cultivares resistentes de batata. • OBS: o excesso de nitrogênio (causando exagerado vigor vegetativo) aliado à deficiência de boro e ao plantio mais adensado deixa as plantas mais suscetíveis ao ataque do fungo.

  8. - Devem-se evitar as irrigações no final do dia (durante a noite (período de maior esporulação) as folhas ficam molhadas (aumentando o período de umidade livre), facilitando a infecção). - Fungicidas são aplicados preventivamente. OBS: Aplicar fungicidas de ação sistêmica na fase jovem.

  9. - Quando a requeima já está instalada, o intervalo deve ser reduzido para dois ou três dias, até que a doença esteja bem controlada. EX: fungicidas ( Consento e Infinito). - Estas duas soluções devem ser aplicadas a partir da “amontoa“ na cultura da batata.

  10. Mancha de alternaria (Alternaria solani)- É encontrada em todas as regiões produtoras de batata. • Sua incidência é maior nos períodos de verão, com temperatura e umidade elevadas. • Recebe também as denominações de “crestamento alternário”, “queima”, “queima das folhas” e “crestamento precoce”.

  11. Danos: O Fungo ataca toda a parte aérea da planta, pecíolos e caule. Sintomas: - Iniciam-se normalmente nas folhas mais baixas e velhas da planta, onde surgem pequenas manchas (de 1 a 2 mm) escuras. Posteriormente, estas crescem, adquirindo um formato ovóide, delimitado pelas nervuras da folha, de coloração escura e com zonas concêntricas características.

  12. Mancha de Alternaria (Alternaria solani)

  13. - O tecido entre e ao redor das lesões apresenta-se normalmente clorótico. Mancha de Alternaria (Alternaria solani)

  14. - O aumento da intensidade da doença no campo ocorre tanto pelo surgimento de lesões novas como pela expansão das mais velhas, que podem coalescer, atingindo uma área considerável da folha. - Nos pecíolos e caules os sintomas são semelhantes.

  15. - Maior número de lesões pode surgir em plantas com deficiência de magnésio, e com infecções de viroses, como o vírus do enrolamento da folha. Tubérculos: as lesões são escuras, de formato circular a irregular, deprimidas, tendendo a provocar podridão seca. - A infecção nestes normalmente ocorre através de ferimentos.

  16. Controle: • Boa nutrição das plantas e a sanidade da batata-semente • Cultivares nacionais como Aracy e Contenda têm resistência intermediária. • Exemplos de Fungicidas: iprodione e tebuconazole.

  17. Rhizoctoniasolani

  18. Está presente em todas as regiões produtoras do mundo. • Sua presença é mais comum em solos cultivados intensivamente e onde não se pratica a rotação de culturas com espécies não hospedeiras.

  19. Sintomas da doença • - Ocorre em reboleiras, provocando a formação de manchas de plantas doentes e plantas sadias no campo. • O patógeno pode atacar todos os órgãos da planta, mais comum nos órgãos subterrâneos da planta ou naqueles próximos ao solo.

  20. Sintomas de Reboleira (Rhizoctoniasolani)

  21. Brotações do tubérculo: causa o retardamento da emergência e/ou morte dos brotos; resultando em um menor estande, desenvolvimento irregular das plantas e consequente redução na produção. • Os brotos atacados podem emergir, apresentar cancros, que podem crescer levando-o à morte.

  22. - O fungo também pode atacar a planta já desenvolvida, causando cancros nos tubérculos, nos estolões e na base das ramas, podendo estrangulá-las e levá-las à morte.

  23. Tubérculo: este pode apresentar uma crosta preta, também chamada de mancha asfalto, que é resultante da formação de escleródios do patógeno na sua superfície. - Tubérculos infectados podem ainda apresentar sintomas de rachaduras, malformação e necrose.

  24. Rhizoctoniasolani

  25. Sintomas reflexos da doença: tem-se a clorose e o enrolamento das folhas, normalmente mais severos na parte apical da planta, podendo confundir com os sintomas do vírus do enrolamento das folhas (PLRV). • Outros sintomas reflexos são a formação de tubérculos aéreos, enfezamento geral da planta e murcha.

  26. Vírus do enrolamento das folhas (PLRV)

  27. - Em algumas cultivares, pode ocorrer pigmentação de cor púrpura nas folhas, devido ao acúmulo de antocianina.

  28. Canela Preta (Erwiniacarotovora)

  29. - Podridão-mole e a canela-preta da batata são doenças causadas pelas “erwíniasapodrecedoras”, Bactérias: produzem enzimas quedegradam substâncias componentes das paredes celulares das plantas, provocando colapso dos tecidos, o que dá aos tubérculos e ramas afetados um aspecto amolecido.

  30. Erwiniacarotovora

  31. Provocam grandes perdas • Perdas são resultado da infecção das ramas (podridão-mole ou canela- preta), podendo comprometer toda a planta, ou da podridão de tubérculos em campo e/ou após a colheita (podridão-mole).

  32. Bactéria causadora As espécies de Erwinia que infectam batata são E. chrysanthemi(ECHR) e E. carotovora. Sendo: Erwiniacarotovorasubsp. carotovora (ECC) e E. carotovorasubsp. atroseptica(ECA). - A diferenciação destas três espécies/subespécies é baseada principalmente em testes bioquímicos.

  33. Erwiniacarotovorasubsp. carotovora (ECC) tem a distribuição mais ampla, principalmente entre as hortaliças. • E. carotovorasubsp. atroseptica(ECA) é mais restrita à batata, sendo facilmente encontrada em regiões de climas frios. • E. chrysanthemi(ECHR) é a prevalecente em situações onde são freqüentes temperaturas elevadas, acima de 28 ºC.

  34. Sintomas- Todas provocam sintomas muito similares. - Os sintomas e a rapidez com que a doença evolui depende muito mais da umidade do solo e do ar e principalmente, da temperatura, doque da própria espécie ou subespécie de Erwinia envolvida.

  35. Sintomas de apodrecimento: com ou sem escurecimento das ramas, resultam da infecção através de ferimentos na parte aérea da planta. - São freqüentes quando a batata é cultivada sob alta temperatura e umidade relativa do ar.

  36. Observa-se também a murcha e às vezes, o amarelecimento das plantas o que pode ser confundido com a murcha-bacteriana provocada por Ralstoniasolanacearum. • OBS: Para um diagnóstico correto da doença, a maneira mais fácil é observar o apodrecimento externo na base da planta, provocado por Erwiniaspp., o que não acontece no caso da murcha-bacteriana.

  37. - O apodrecimento de tubérculos se inicia por ferimentos ou pelas lenticelas. - Daí, sob alta temperatura e alta umidade, avança rapidamente e toma todo o tubérculo, com um escurecimento no limite entre os tecidos afetados e sadios da polpa.

  38. - Tecido apodrecido é normalmente associado a um odor desagradável em decorrência da invasão de organismos secundários. - Em solos excessivamente úmidos, os sintomas nos tubérculos infectados se agravam pela ação de outras bactérias anaeróbicas presentes no solo (todo o tubérculo apodrece, às vezes permanecendo somente a sua casca).

  39. - Quando a infecção ocorre pelas lenticelas e as condições ambientais tornarem-se desfavoráveis após o início do apodrecimento, por uma redução da umidade do solo, por exemplo, as lesões podem secar, formando pontuações escuras e deprimidas na superfície do tubérculo.

  40. Epidemiologia- As espécies de Erwinia são considerados habitantes do solo (sobrevivem por longos períodos na ausência de plantas de batata).

  41. - Ocorre um decréscimo do seu nível populacional. Sobrevivência: após a colheita permanecerem resíduos de tubérculos, plantas voluntárias (plantas de batata que brotam de tubérculos remanescentes) e plantas daninhas.

  42. Praticamente todo tubérculo produzido em campo carrega um grande número de células bacterianas nesta forma.

  43. Manutenção e Disseminação: • Tubérculos sementes • Durante a colheita, transporte ou armazenamento. • Ferimentos no caule ou folhas, provocados por ventos ou equipamentos agrícolas.

  44. A bactéria atinge os sítios de infecção através de aerossóis formados durante a irrigação por aspersão ou chuvas, ou levadas por insetos. • Fatores ambientais mais importantes: temperatura e umidades altas.

  45. Resumo das medidas de controle Escolher área de plantio que não tenha sido cultivada nos últimos anos com batata ou com outras hortaliças; 2. Preferir solos bem drenados, não sujeitos a empoçamentos de água; 3. Plantar batata-semente certificada, bem brotada e seca;

  46. 4. Plantar em solo ligeiramente úmido e não irrigar nos primeiros dias após o plantio; 5. Controlar a irrigação, evitando principalmente excesso de água e formação de poças d’água; 6. Fazer adubação balanceada, evitando especialmente o excesso de nitrogênio e a falta de cálcio;

  47. 7. Evitar ferimentos à planta durante a pulverização e amontoa. Plantas feridas por granizo, vento ou máquinas devem ser imediatamente protegidas com pulverização com antibiótico e/ou fungicidaà base de cobre; 8. Não usar água contaminada por outras lavouras ou restos de produtos;

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