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PESQUISA - CONCEITOS

O que é Pesquisa ?. Busca de um determinado conhecimento. PESQUISA - CONCEITOS. O que é Pesquisa ?. Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. (GIL, 1946). PESQUISA - CONCEITOS. Quais são os Tipos de Pesquisas ?.

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PESQUISA - CONCEITOS

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Presentation Transcript


  1. O que é Pesquisa ? • Busca de um determinado • conhecimento. PESQUISA - CONCEITOS

  2. O que é Pesquisa ? • Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. • (GIL, 1946) PESQUISA - CONCEITOS

  3. Quais são os Tipos de Pesquisas ?

  4. Pesquisa-ação • Entendida como um tipo de (GONÇAVES apud THIOLLENT , 2005, p.87) • “pesquisa social com base empírica que é concebida em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.”

  5. Pesquisa-ação • Também considerada como uma forma de engajamento sociopolítico a serviço da causa das classes populares e dominadas (Op. cit., p. 87); • Grande diversidade entre [...] as propostas “eficientizantes” das áreas organizacionais e tecnológicas (Op. cit., p. 87).

  6. Pesquisa-ação • Toda pesquisa-ação é do tipo participativo (Op. cit., p. 87). • A participação das pessoas implicadas nos problemas investigados é absolutamente necessária; • Tudo que é chamado pesquisa participante não é pesquisa-ação; • Há a necessidade [...] de uma ação problemática, merecendo investigação para ser elaborada e conduzida.

  7. Pesquisa-ação • Principais aspectos: • Ampla e explícita interação entre pesquisadores e pessoas na situação investigada; • Ordem de prioridade dos problemas a serem encaminhadas sob forma de ação concreta; • Não é constituída pelas pessoas e sim pela situação social e seus problemas de diferentes naturezas encontrados nessa situação;

  8. Pesquisa-ação • Principais aspectos: • Consiste em resolver, ou pelo menos esclarecer, os problemas da situação encontrada; • Acompanhamento das decisões, ações e de toda a atividade intencional dos atores da situação; • Não se limita a uma forma de ação (risco de ativismo): pretende-se aumentar o conhecimento dos pesquisadores e o conhecimento ou “nível de consciência” das pessoas e grupos considerados (Op. cit., p. 87-88).

  9. Pesquisa-ação • Organizada para realizar os objetivos práticos de um ator social homogêneo dispondo de suficiente autonomia para encomendar e controlar a pesquisa; • O ator é, frequentemente, uma associação ou um agrupamento ativo (Op. cit., p.88).

  10. Pesquisa-ação • Quanto ao contexto: • Deve ser realizada em uma organização; • Num terceiro caso, é organizada em meio aberto. • É possível um estudo dinâmico dos problemas, decisões, ações, negociações, conflitos e tomadas de consciência.

  11. Pesquisa-ação • Aplicações: • Educação; • Comunicação Social; • Serviço Social; • Organização; • Tecnologia (particularmente no meio rural); • Práticas Políticas e Sindicais; • Urbanismo e Saúde.

  12. Pesquisa-ação • Utilizada em Ciências Sociais, podendo ser enriquecida pelas contribuições de outras linhas compatíveis • Linha metodológicas concentradas na análise da linguagem em situação social. • Oferece subsídios para organizar, ao nível da observação, no processamento de dados, experimentação, etc.

  13. Pesquisa ex post facto • É aquela que acontece após o fato ter sido consumado. • Mostra a falta de controle do investigador sobre a variável independente. • Muito adotada nas Ciências da Saúde. • Ocorre pela comparação de dois ou mais grupos (amostra) distintos, também denominados casos-controle (GONÇALVES apud SANTOS, 2005, p. 90).

  14. Pesquisa ex post facto • Permite identificar dois momentos na coleta de dados • As variações da variável independente nos grupos, bem como o controle das variáveis intervenientes; • Mensura as variáveis dependentes.

  15. Pesquisa descritiva • (GONÇALVES apud CERVO; BERVIAN, 2005, p. 91) • “observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. • Preocupa-se em descobrir a frequência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características. • Pretende descrever, com exatidão, os fatos e fenômenos de determinada realidade (TRIVIÑOS, 2010, p. 110).

  16. Pesquisa descritiva • “[...] reside no desejo de conhecer a comunidade, seus traços característicos, suas gentes, seus problemas, suas escolas, seus professores, sua educação, sua preparação para o trabalho, seus valores, os problemas do analfabetismo, a desnutrição, [...] etc.” (TRIVIÑOS, 2010, p. 110).

  17. Pesquisa descritiva • (GONÇALVES apud CERVO; BERVIAN, 2005, p. 91) • Utilizada, principalmente, em Ciências Humanas e Sociais, abordando problemas que não estão documentados. • Pode assumir a forma de estudos exploratórios, pesquisa de opinião, estudos descritivos, pesquisa de motivação, estudo de caso, pesquisa documental e pesquisa histórica.

  18. Pesquisa descritiva • (GONÇALVES apud BARROS; LEHFELD, 2005, p. 91) • Não há interferência do pesquisador; ele descreve o objeto de pesquisa. • Realizada através da aplicação de questionário e observação sistemática. • É denominada exploratória quando a pesquisa é simples e explicativa quando mais complexa.

  19. Pesquisa descritiva • (GONÇALVES apud GIL, 2005, p.91) • Habitualmente, são realizadas por pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. • Também são as mais solicitadas por instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos, etc.

  20. Pesquisa descritiva • Estudo de caso (TRIVIÑOS, 2010, p. 110) • Tem por objetivo aprofundarem a descrição de determinada realidade. • O tratamento estatístico é simples quando a análise é quantitativa. • Os resultados são válidos apenas para o caso estudado.

  21. Pesquisa descritiva • Análise documental (TRIVIÑOS, 2010, p. 111) • Possibilita ao investigador uma grande quantidade de informação.

  22. Pesquisa descritiva • Estudos Causais Comparativos (TRIVIÑOS, 2010, p. 111) • Também conhecido como Estudos Post Factos. • Não só determinam como é um fenômeno, mas também de que maneira e por que ocorre. • Quando não é possível o controle da variável independente, realiza-se um estudo causal comparativo.

  23. Pesquisa descritiva • Estudos comparativos causais apresentam muitas limitações (TRIVIÑOS, 2010, p. 111): • Não permite controle exaustivo sobre as variáveis; • Difícil se determinar que variáveis estão relacionadas com o fenômeno; • Exigem do investigador uma precisa delimitação de técnicas, métodos, modelos e teorias; • A população e a amostra devem ser claramente delimitadas, bem como os objetivos, termos, etc.

  24. Pesquisa descritiva • Continuação • Em geral, são criticados, muitas vezes, porque pode existir uma exata descrição dos fenômenos e dos fatos. • Fogem da possibilidade de verificação através da observação. • Há a possibilidade de as conclusões serem falsas. • “Informações manipuladas” por organismos oficiais, voluntária ou inconscientemente.

  25. Pesquisa descritiva • Continuação • O investigador pode não ser tão crítico com as informações, gerando resultados equivocados • As técnicas empregadas na coleta de dados pode ser subjetivas, apenas quantificáveis.

  26. Estudo de Coorte • O termo coorte é utilizado para definir um agrupamento de pessoas que apresentam alguma característica em comum. • São agrupadas e observadas durante um determinado período na expectativa de se constatar o que lhes acontece.

  27. Estudo de Coorte • Nos estudos de coorte os sujeitos são classificados em função da exposição ou não a um determinado fator durante um período para o aparecimento, ou não, da sintomatologia estudada.

  28. Estudo de Coorte • Os grupos podem se diferenciar em algum aspecto que o pesquisador considera importante. • Seus resultados correspondem à testagem de hipóteses específicas. • As pessoas são classificadas conforme os possíveis fatores de risco que podem ter relação com o fato que se quer estudar.

  29. Levantamento • Um projeto de levantamento apresenta uma descrição quantitativa ou numérica de tendências, atitudes ou opiniões. • A partir dos resultados da amostra, o pesquisador generaliza ou faz afirmações sobre a população.

  30. Levantamento • O planejamento de uma seção de método de levantamento segue um formato padrão. • Componentes: • Introduzir os leitores ao objetivo e à justificativa básicos: • Identificar o propósito da pesquisa de levantamento, para inferir sobre algumas características, atitudes ou comportamentos. • Indicar por que um levantamento é o tipo ideal para coletar os dados para o estudo.

  31. Levantamento • Componentes (continuação): • Indicar se o levantamento será de corte transversal, com os dados coletados em um momento do tempo, ou será longitudinal, com os dados coletados no decorrer do tempo. • Especificar a forma de coleta dos dados: questionários, entrevistas, revisões de registros estruturados, e observações estruturadas.

  32. Levantamento • A população e a amostra: • Identificar a população do estudo e, declarar o seu tamanho (se puder). • Identificar se o projeto da amostragem é de face única ou multifásico. • Identificar o processo de seleção dos indivíduos: amostra aleatória ou de conveniência.

  33. Levantamento • A população e a amostra: (continuação) • Identificar se o estudo vai envolver estratificação da população antes da seleção da amostra. • Discutir os procedimentos para a seleção da amostra a partir das listas disponíveis. • Indicar o número de pessoas na amostra e os procedimentos usados para computar esse número.

  34. Levantamento • Instrumentação: • Apresentar informações detalhadas sobre o instrumento real de levantamento a ser usado no estudo proposto. • Instrumento modificado; • Instrumento intacto.

  35. Levantamento • Análise e interpretação dos dados • Relatar as informações sobre o número de membros da amostra que retornaram ou não retornaram o levantamento. • Discutir o método pelo qual o viés da resposta será determinado. • Apresentar uma análise descritiva dos dados. • Identificar as estatísticas e o programa de estatística utilizado. • Apresentar os resultados em tabelas ou figuras e interpretar os resultados estatísticos.

  36. Pesquisa Explicativa • Além de registrar e analisar os fenômenos estudados, busca identificar suas causas através: • Método experimental/matemático, ou • Interpretação possibilitada pelos métodos qualitativos.

  37. Pesquisa Explicativa • Pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. • Tipo mais complexo e delicado, pois o risco de cometer erros é muito grande. • Emprega o método experimental.

  38. Pesquisa Participante • A pesquisa é caracterizada pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. “A descoberta do universo vivido pela população implica compreender, uma perspectiva interna, o ponto de vista dos indivíduos e dos grupos acerca das situações que vivem” (GIL, 2002, p. 149)

  39. Pesquisa ParticipanteO que envolve: • Determinação das bases teóricas da pesquisa; • Definição das técnicas de coleta de dados; • Delimitação da região a ser estudada; • Organização do processo de pesquisa; • Preparação dos pesquisadores; • Elaboração do cronograma de atividades;

  40. Pesquisa Exploratória • Proporciona maior familiaridade com o problema • É realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Esse tipo de pesquisa é muito utilizada no momento em que o pesquisador entre em contato com as fontes de coleta de dados, alcançando com isso “maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a construir hipóteses”. (GIL, 1994, P. 41), que facilite seu encaminhamento e realização.

  41. Pesquisa ExploratóriaO que envolve: • Levantamento bibliográfico; • Entrevista com pessoas que tiveram experiência prática com o problema; • Análise de exemplos que estimulem a compreensão.

  42. PESQUISA HISTÓRICA • É toda pesquisa que estuda o passado • Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira. Possibilitou os historiadores a empregar novos materiais de investigação e a assimilar novas linguagens como: depoimento, cinema, teatro, música, pintura, fotografias, cartas, roupas, etc.

  43. PESQUISA ETIOLÓGICA • É toda pesquisa que estuda o passado Esse tipo de pesquisa compreende e estabelece “relação de casualidade”, definindo também fatores de risco, pelos quais se podem, mesmo na ausência de uma conhecimento da causa identificar população expostas a determinados riscos (REY, 1998., p 41) • Exemplo: a etiologia de uma doença.

  44. Pesquisa EtiológicaO que envolve: • A observação dos indivíduos podendo ser: • estudos retrospectivos • estudos prospectivos • Leitura do livro de Hortência, p. 97

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