1 / 31

Doenças da gestação

DPP

apg
Download Presentation

Doenças da gestação

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Doenças da gestação Dra Priscila Huguet Ginecologista, mastologista e obstetra Mestre em Tocoginecologia pela UNICAMP Terapeuta Sexual

  2. Doença Hipertensiva específica da Gestação (DHEG) • Distúrbio mais comum na gestação • DHEG: hipertensão em consequência da gestação , após a vigésima semana e que regride após o parto • PAS >140 e PAD >90mm/hg. • Pré-eclâmpsia com proteinúria (perda de proteína pela urina) ou edema (inchaço) • Eclâmpsia quadro acima com convulsões • Pode ainda haver hipertensão coincidente ou agravada pela gravidez.

  3. DHEG- complicações • Descolamento da placenta • Prematuridade • Restrição do crescimento intra-uterino • Morte materno-fetal • Oligúria • Edema pulmonar, cerebral, trombocitopenia, hemorragia, acidente vascular cerebral • Síndrome HELLP.

  4. Sinais e sintomas • Edema • Dor de estômago • Mal estar geral • Náuseas • Vômitos • Dor na nuca • Dor no abdome em faixa • Tontura • “Escotomas cintilantes” • Dor em hipocôndrio direito (loja hepática)

  5. Tratamento • Alfametildopa é droga mais largamente utilizada, dose mínima recomendada é de 750 mg/dia • Hidralazina se DHEG de difícil controle, associada à alfametildopa • Na eclâmpsia utiliza-se Sulfato de magnésio e parto assim que possível para retirar a placenta

  6. Diabetes Mellitus gestacional • Conceito: qualquer nível de intolerância à glicose iniciada ou diagnosticada na gestação • DMG é similar ao DM tipo 2 • 90% das pacientes têm uma deficiência de receptores de insulina antes da gestação • Mais insulina= mais apetite= maior ganho de peso (ciclo vicioso) • Geralmente em mulheres com sobrepeso ou obesas

  7. DMG rastreamento • Primeira consulta pré-natal: dosagem de glicemia em jejum • Maior que 126 mg/dl= diabetes • Entre 85 e 126- fazer curva glicêmica com sobrecarga de 75g de açúcar • Em jejum, 1 hora e 2 horas após

  8. DMG rastreamento • Fatores de risco: • Antecedente de RN macrossômico ou GIG (percentil 90) • História familiar de DM • Obesidade, ganho de peso • > 35 anos • HAS • População negróide

  9. DMG rastreamento • Rastreamento positivo se um ou mais fatores de risco OU se glicemia entre 85 e 126. • Fazer imediatamente a curva glicêmica • Se rastreamento negativo E glicemia menor que 85, fazer curva glicêmica entre 24 e 28 semanas de gestação • OU se hemoglobina glicada > 6,5 • OU se glicemia ao acaso > 200

  10. Tratamento • Se glicemia de jejum até 110 mg/dl, dieta e atividade física • DIETA: fracionada (1/7, 2/7, 1/7, 2/7, 1/7), 30 – 35 kcal/KG/d 1800-3000 kcal/d • Carboidratos 55% • Proteínas 20% • Gorduras 25% (<10% saturadas)

  11. Tratamento • Atividade física: Aeróbica, de leve a moderada, no mínimo por 30 minutos, até 2 vezes ao dia e ao menos 3 vezes por semana (hidroginástica, caminhadas). • Efeito cardiovascular- 3 semanas • Efeito metabólico- IMEDIATO!!!

  12. Ganho de peso ideal • IMC < 19.8 > 18 kg • IMC > 29 = 7 kg • IMC 22= 200 a 300 g por semana • OBS: tratamento medicamentoso (insulina) checar com seu médico

  13. Sífilis •  Sífilis: doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactériaTreponema pallidum • No Brasil, a sífilis tem uma prevalência considerada alta-1,6% das parturientes • Pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez ou no parto (transmissão vertical)  • Transmissão mais comum é sexual (vaginal, anal ou oral) mas também por beijo de pessoa com úlcera bucal ou contato direto entre a úlcera e outra lesão • Ministério da Saúde: 50 mil gestantes com sífilis/ ano 

  14. Sífilis • Sífilis primária: cancro- ferida(s) indolor(es) e altamente contagiosa(s), com bordas elevadas. Surge no lugar em que houve a infecção, de três semanas até três meses depois do contato • Pode ficar dentro da vagina, da boca, dos lábios vaginais, períneo, ânus e podem aparecer ínguas (linfonodos aumentados) na área próxima ao cancro • Se tratada nesta fase, há cura • Sem tratamento, a ferida desaparece em até um mês e meio mas as bactérias se multiplicam e entram na corrente sanguínea. A doença passa para o próximo estágio, a sífilis secundária

  15. Sífilis • Sífilis secundária: erupção cutânea palmar ou plantar  • Podem surgir lesões na boca e vagina, feridas indolores na área genital (muito contagiosas), sintomas gripais e queda de cabelo. Se a doença é tratada ainda há cura • Sem tratamento, os sintomas desaparecem. A bactéria se multiplica nesta fase latente e causa problemas graves anos depois. É a • Sífilis terciária, que pode cursar com anormalidades cardíacas, sistema nervoso (neurolues),lesões nos ossos, pele e em outros órgãos, levando à morte

  16. Sífilis • Gestantes com sífilis primária se não tratadas podem perder o bebê, ou este morre após o parto em até 40% dos casos • A sífilis eleva o risco de parto prematuro e de restrição do crescimento intra-uterino • Bebês com sífilis congênita podem apresentar erupções de pele, lesões na boca, órgãos genitais e ânus, linfonodos, fígado e baço aumentados, anemia, icterícia ou pneumonia grave nos primeiros meses de vida

  17. Sífilis • Doença não tratada: bebês podem sofrer deficiência visual e auditiva, problemas ósseos e neurológicos • ESSENCIAL diagnosticar e tratar durante a gravidez

  18. Sífilis • Diagnóstico através de exame de: • VDRL(Venereal Disease Research Laboratory) >1/16 confirmado com • TPHA (Treponema Pallidum Hemagglutinatio Test) ou • FTA-abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption) • testar e tratar parceiro!!!

  19. Sífilis • Tratamento: • Sífilis primária: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IV, em cada glúteo) • Sífilis recente secundária e latente: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total de 4.800.000UI) • Sífilis tardia (latente e terciária): Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 3 semanas (dose total de 7.200.000UI)

  20. Placenta prévia • Placenta prévia: placenta implantada no útero cobrindo parcial ou totalmente o colo uterino a partir da 22.ª semana de gestação • TIPOS DE INSERÇÃO: • Total: quando recobre toda a área do orifício interno • Parcial: quando o faz parcialmente • Marginal: quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno, sem ultrapassá-lo

  21. Placenta prévia • Mais comum em multíparas (1:20) e em gestante com idade mais avançada • 5 a 10 casos em 1000 • Maior risco se abortamentos anteriores, cesarianas, gestação gemelar ou malformações fetais • Antecedente de placenta prévia

  22. diagnóstico •  A ultra-sonografia demonstra a localização placentária. • A suspeita vem da história clínica: pode ser relatada perda sanguínea por via vaginal, indolor, de cor vermelho-viva, recorrente • Resumindo: se houver sangramento vivo sem dor suspeitar de placenta prévia e evitar toque vaginal (preferir exame especular até ecografia realizada)

  23. Placenta prévia

  24. Placenta prévia

  25. Tratamento • Se sangramento intenso:transfusões de sangue • Se perda de sangue pouco importante e o feto muito prematuro, repouso no leito. • Corticóide para amadurecer os pulmões do bebê SEMPRE • Sexo vaginal PROIBIDO • Se a placenta não for marginal (se for prévia parcial ou total) é indicação absoluta de cesariana

  26. Streptococcus agalactiae • Estreptococo do grupo B (EGB) = Streptococcusagalactiae - encontrado na mulher como saprófita vaginal, i.e, germe que vive em um hospedeiro sem provocar doença • Principal reservatório de EGB na mulher é o trato gastrointestinal baixo (10 a 40%) • Brasil 15 a 25% • 50 a 75% dos recém-nascidos expostos ao EGB intravaginal tornam-se colonizados e 1 a 2% desenvolvem doença, mais comumente pneumonia ou meningite

  27. Streptococcus agalactiae • Infecção por Strepto B é a maior causa de sepse neonatal • Pode ser responsável por infecção na gestante provocando abortamento, infecção urinária, prematuridade, corioamnionite e endometrite puerperal • Triagem OBRIGATÓRIA , realizada entre 35 e 37 semanas de gestação, através de “swab” anal e vaginal

  28. Prevenção • Iniciar após o início do trabalho de parto ou no momento da rotura de membranas em gestantes EGB + • Pacientes com EGB isolados na urina r da durante a gestação, tratadas ou não • Antecedente de recém nascido acometido por doença causada pelo EGB em parto prévio, não sendo necessária a pesquisa para EGB na gestação atual

  29. Prevenção • Resultado da cultura desconhecido ou se esta não foi realizada • Trabalho de parto ou rotura de membranas em gestação com menos de 37 semanas • Rotura de membranas ovulares há 18 horas ou mais • Temperatura materna intraparto maior ou igual a 38º C

  30. Prevenção • Penicilina G 5 milhões UI intravenosa (IV) como dose de ataque, seguida de 2.500.000 UI IV de 4 em 4 horas • OU ampicilina na dose de 2,0 gramas IV como dose de ataque seguida de 1,0 grama IV a cada 4 horas • Pacientes alérgicas: eritromicina ou clindamicina

  31. Obrigada!

More Related