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O FRACASSO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): ALGUMAS SUGESTÕES PARA EVITAR A EVASÃO. AUTOR DO TCC: DANIEL NASCIMENTO RAMOS [1] ORIENTADOR DO TCC: RITA DE CÁSSIA DALLA TARDIN[2].
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O FRACASSO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): ALGUMAS SUGESTÕES PARA EVITAR A EVASÃO. AUTOR DO TCC: DANIEL NASCIMENTO RAMOS [1] ORIENTADOR DO TCC: RITA DE CÁSSIA DALLA TARDIN[2] [1] Professor de Matemática e Biologia da Rede estadual de Minas Gerais e do Espírito Santo, especialista em Educação Ambiental e Geografia e meio Ambiente. [2] Rita de Cassia Dalla Tardin, ProfªDra em Linguística aplicada :ensino de línguas- UNICAMP. rdtardin04@gmail.com 1. INTRODUÇÃO 3. Resultados e discussão Este trabalho tem como escopo refletir sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), bem como analisar os determinantes que contribuem para o fracasso escolar e a crescente evasão desses alunos. A justificativa para a escolha do tema volta-se para o campo de atuação e o contexto educacional negativo da EJA que atualmente vem apresentando um elevado número de alunos que fracassa e, consequentemente, evade da escola. Os determinantes institucionais, socioculturais e psicoemocionais do fracasso são o foco do estudo, em que o autor desta pesquisa busca entender até que ponto tais aspectos interferem positiva ou negativamente na produtividade dos sujeitos da EJA e da escola. A pesquisa é bibliográfica em forma de estudo quantitativo, de caráter descritivo que consiste na síntese de estudos publicados sobre o tema. Em síntese, podem-se citar como algumas das causas do fracasso e da evasão nessa modalidade de ensino: o currículo e o processo de ensino inadequados, entre outros. No contexto educacional da EJA, a evasão aparece como um dos maiores problemas, e também um dos mais estudados e discutidos para a busca de possíveis soluções. Por isso, conhecer os determinantes que contribuem para esse processo e que podem interferir na produtividade dos sujeitos da EJA e da escola, é um fator relevante para todos os professores. Quanto aos determinantes institucionais, Oliveira & Cezarino (2007, p.15) alertam que “há necessidade de romper com estigmas produzidos em relação aos alunos da EJA considerados sem reparo, sem base, sujeitos que ameaçam a tradição de excelência da escola”. 3.1. Análise dos Resultados O relatório do INEP (2010) ressalta ainda que “os números são contundentes, ou seja, o atendimento da EJA é muito aquém do que poderia ser”. De 2007 para 2010, das escolas que oferecem EJA o número de matrículas caiu 7,3%, de 42.753 para 39.641. O total de matrículas dessa etapa, nesse período, diminuiu 14,9%. Segundo o INEP, o declínio das matrículas no segmento de 1ª a 4ª séries da EJA vem incidindo a partir do ano de 2007, apesar de sua inclusão no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), o que levava a crer na ampliação de ofertas de vagas. Em 2008, o total geral de matrículas também declinou em função do decréscimo de 5ª a 8ª séries do Ensino Médio. Procurando entender essa queda acentuada nas matrículas na educação de jovens e adultos, hipoteticamente, o MEC apresentou as seguintes situações: governantes privilegiariam as etapas regulares para crianças e adolescentes, discriminando a EJA; faltam investimentos na estrutura física, material didático, material humano, formação de professores, especificamente para a EJA. A educação do futuro não deve desprezar o saber científico e o técnico, mas adicionar a ele um pouco do mágico, do mítico, enfim, do humano. Para entendermos o aluno que está na nossa sala de aula, à nossa frente, é preciso vê-lo como um todo. Considerar que ele é um ser biológico, cultural e social, portanto “a condição humana deveria ser o objeto de todo o ensino”. (MORIN, 2000, p.15). 4. CONCLUSÃO A escola e o professor devem ter clareza dos objetivos que pretendem atingir com seu trabalho e das metas institucionalizadas para a EJA. Por isso, a intencionalidade do que se planeja para ensinar, a importância dada ao conteúdo assim como a maneira que o professor administra o processo do ensino/aprendizagem se torna o cerne da questão para promover o sucesso do aluno. O fracasso escolar da EJA analisado à luz das dimensões institucional, sociocultural e psicológica pode contribuir para um novo olhar para estes alunos possibilitando-lhes a oportunidade de desenvolver o seu sentimento de pertença que lhes foi negado ao longo da sua história de vida. 2. metodologia A metodologia foi bibliográfica em forma de estudo quantitativo, de caráter descritivo que consiste na síntese de estudos publicados sobre o tema, oferecendo possibilidades de reflexões gerais a respeito do tema estudado. Em síntese, podem-se citar como algumas das causas do fracasso e da evasão nessa modalidade de ensino: o currículo e a metodologia inadequados, a má formação dos professores, a falta de organização escolar que priorize esse segmento, falhas do sistema, entre outros. Gráfico 1 – Número de matrícula de EJA por Etapa de Ensino Brasil – 2007 - 2010 aGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me concedido a graça de concluir mais uma etapa de minha caminhada com sucesso. Agradeço também à minha família, pelo carinho, amor e educação que muito contribuíram para a minha formação e a minha esposa, companheira de todas as horas. Agradeço também aos professores e tutores do IFES, pela dedicação e doação dispensadas, no decorrer de todo o curso e principalmente à orientadora do meu trabalho de pesquisa, Profª. Rita de Cássia Tardin Cardoso pelo empenho, paciência e mediação para que pudesse concluir meu estudo com sucesso. REFERÊNCIAS Fonte: MEC/INEP BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos: alunos e alunas de EJA. Brasília: MEC/SEF, 2001. INEP. Resumo técnico: Educação Básica. Brasília, DF, 2010. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/divulgacao_censo2010_revisao_04022011.pdf. Acesso em 27 de julho de 2011. OLIVEIRA, E. C.; CEZARINO, K. R. de A. Os sentidos do Proeja: possibilidades e impasses na Produção de um novo campo de conhecimento na formação de professores. Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 29, 2007, Caxambu (MG). Anais eletrônicos. Disponível em: <http:www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT18-4782--Int.pdf> Acesso em: 09 julho, 2011. MORIN, E. Articular os saberes. In. ALVES, N. GARCIA R.L. (org.), O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000. Gráfico 2 – Variação do número de matrículas de EJA por Etapa de Ensino Brasil – 2007 - 2010 Fonte: MEC/INEP