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AUTORA DO TCC: ADRIANA PIUMATTI DE OLIVEIRA [1] ORIENTADORA DO TCC: LIGIA ARANTES SAD [2]

:. METACOGNIÇÃO ALIADA AO DIÁLOGO NO ENSINO DE MATEMÁTICA DE JOVENS E ADULTOS. AUTORA DO TCC: ADRIANA PIUMATTI DE OLIVEIRA [1] ORIENTADORA DO TCC: LIGIA ARANTES SAD [2].

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AUTORA DO TCC: ADRIANA PIUMATTI DE OLIVEIRA [1] ORIENTADORA DO TCC: LIGIA ARANTES SAD [2]

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  1. : METACOGNIÇÃO ALIADA AO DIÁLOGO NO ENSINO DE MATEMÁTICA DE JOVENS E ADULTOS AUTORA DO TCC: ADRIANA PIUMATTI DE OLIVEIRA [1] ORIENTADORA DO TCC: LIGIA ARANTES SAD [2] [1] Profª de Matemática da Rede Estadual do Espírito Santo, Município de Vitória-ES, EEEM Prof. Renato José da Costa Pacheco e Município de Serra-ES, EEEFM “Francisco Nascimento”. Mestranda em Educação em Ciências e Matemática no Programa EDUCIMAT do Instituto Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil.adripiumatti@gmail.com [2] Profª pesquisadora em Educação Matemática, no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES e no Mestrado em Educação em Ciências e Matemática do IFES, Vitória – ES. sadli@terra.com.br 1. INTRODUÇÃO A professora aplicou o seguinte questionário para verificar metacognição aliada ao diálogo: Questionário : 1) Você se lembra da aula do cálculo dos azulejos?2) Qual era o conteúdo daquela aula?3) Esta aula foi diferente das outras? Exemplo de algumas respostas: Aluno D: 1) “- A gente tava aprendendo sobre função. Aí, a senhora foi e deu o exemplo do pedreiro que assenta azulejo numa parede, acho que de 3 metros de altura por 4 de comprimento. Aí, você queira saber quantos azulejos nós iríamos gastar. Acho que o azulejo era de 20 centímetros por 20. 20 por 20 quadrados. 2) “- Função que é tudo aquilo que é dado proporcional a outra coisa” 3) “- Foi porque aprendemos pela experiência de cada um porque por coincidência tinha um pedreiro na nossa sala e ele foi falando um pouco como ele fazia o cálculo dele. Foi um método diferente. Acho que todo mundo entendeu melhor, porque ele falou do jeito, assim, que era mais fácil da gente entender.” Aluno E: 1) “- Lembro. A gente calculou quanto uma parede..., medida, a gente calculou uma medida, e quantos azulejos cabiam nessa medida em altura e largura.” 2) “-Função.” 3) “-Sim, foi diferente porque a gente além de usar..., a gente ficou curioso e quis usar a prática e também usamos muita teoria.” De acordo com as respostas dadas durante as entrevistas percebeu-se que o compartilhar em forma de diálogo crítico favoreceu a aprendizagem da matemática nesta turma de jovens e adultos. A compreensão teórica da matemática não foi atingida de forma plena. A aplicação do conceito de função no problema proposto causou um entendimento, na medida em que foi comparado à pratica dos sujeitos pesquisados de maneira pertinente. Diante da realidade educativa atual, no Brasil, as turmas de EJA/Proeja são compostas por uma diversidade cultural, social, etária e econômica muito vasta, o que denominamos de turmas heterogêneas. Para possibilitar a aprendizagem da matemática de forma dinâmica, é importante que os docentes utilizem métodos criativos de ensino e atuem de forma mais partilhada e dialógica com os sujeitos educandos. Articulando o diálogo com a metacognição, este propicia “qualidades críticas de aprendizagem” (ALRO&SKOVSMOSE, 2010, p. 140) aproximando o professor, alunos e o saber. A isto estaremos entendendo e denominando de diálogo crítico, no qual a adjetivação de crítico se deve também aos julgamentos e apreciações que os participantes fizeram de seu próprio agir e em interação com outros. Em turmas de jovens e adultos, com caráter heterogêneo, as experiências devem ser compartilhadas dentro do processo de ensino e aprendizagem onde o diálogo é o meio de reflexão da comunicação (FREITAS, 2011). A metacognição (FLAVELL,1971) refere-se ao que o sujeito pensa sobre os seus próprios conhecimentos e o dos outros, e portanto, pode ajudar na compreensão de conceitos e processos cognitivos. O seu significado principal é a “cognição sobre a cognição” que resulta em um aprender a pensar sobre o pensamento e sobre tarefas, estratégias, e o processo de resolver um problema. Metacognição se refere ao conhecimento cognitivo, monitoramento metacognitivo e auto-regulação. (FLAVELL, MILLER, MILLER, 2002). Por isso, pensar sobre a metacognição, em um processo de ensino aprendizagem da matemática, na modalidade de de jovens e adultos, pode ser um propulsor para o desencadear de um processo coletivo, onde os conhecimentos dos sujeitos educandos, compostos de especificidades próprias, sejam compartilhados em vários momentos de sala de aula e possam contribuir para facilitar o desenvolvimento dos participantes da EJA. Na resolução de problemas, a metacognição se manifesta como um recurso intelectual que permite também que o aluno faça uma autoavaliação do seu próprio acionar cognitivo e tome consciência de suas potencialidades e fragilidades para desempenhar uma determinada tarefa (GONZÀLEZ, 1998). Assim, por hipótese tínhamos que a metacognição aliada ao diálogo crítico podem desencadear a compreensão reflexiva e, ao mesmo tempo, permitir a valorização do aluno EJA com o compartilhar em sala de aula. 3.2. Análise na turma B Continuando as observações em sala de aula, desta vez com foco no conceito de proporcionalidade, alguns alunos foram entrevistados durante a aula, da turma 1B, para uma reflexão no propósito de verificação sobre a metacognição compartilhada aliada ao diálogo crítico. Questionário: 1) Você entendeu o que é proporcionalidade?2) Essa aula foi diferente? Como? Exemplo de algumas respostas: Aluno H: 1) “- Eu tô entendendo um pouquinho. E eu tenho que continuar estudando mais a tabuada para poder, então, eu pegar mais o desenvolvimento da matemática. É que tá me atrapalhando, esse negócio de vezes x e tal e tal, e letra y e tal, que eu não tô sabendo decorar o valor. Entendeu?” 2) “-Facilita quando nós conversamos, naquele momento eu tô gravando e a mente tá gravando e eu tô fazendo, aí eu fico entendo, mas depois que eu saio eu fico esquecido! (risadas)” 2. metodologia A abordagem da pesquisa será de caráter qualitativo porque serão analisados valores humanos éticos e culturais. Quanto aos procedimentos, será exploratória e de observaçãoparticipante, porque a professora investigadora atua em classes da EJA-Ensino Médio. A observação participante é uma técnica pela qual o pesquisador “integra-se e participa na vida de um grupo para compreender-lhe o sentido de dentro” da situação em investigação (LAVILLE & DIONNE, 1999, p. 178). Dentro deste modo de proceder sistemático, para o observador intervir na situação, é necessário um conhecimento prévio do contexto e uma delimitação de aspectos selecionados como objetos de investigação. No caso, os aspectos principais são: saberes e aspectos culturais dos educandos, conceitos matemáticos do ensino e aprendizagem da matemática e a metacognição aliada ao dialogo crítico. 4. CONCLUSÃO Na análise dos dados destaca-se que na esfera psicológica da metacognição, quando o sujeito aprendiz expõe a sua própria maneira de pensar em presença dialógica das manifestações do outro, compartilhando seus conhecimentos sobre o assunto estudado, isto facilitou a aprendizagem significativa da matemática. No presente caso, o diálogo estabelecido entre os alunos e professora/investigadora contribuiu ao entendimento de conceitos matemáticos pertinentes ao primeiro ano da EJA Ensino Médio. 3. Resultados e discussão 3.1. Análise na turma A aGRADECIMENTOS • Seguem comentários e análise sobre uma aula, na turma 1A da escola Beta, no dia 12 de maio de 2011. Nesta aula o problema em discussão estava baseado no conceito intuitivo de função. Era um dos problemas enunciados no livro intitulado Matemática: ciência e aplicações, 1ª série, ensino médio, dos autores Gelson Iezzi et. al, utilizado pela professora. • Problema: Escreva a lei da função envolvida: • “ Um pedreiro vai assentar azulejos quadrados em uma parede de 6m x 3m. Ele pode escolher os azulejos entre os seguintes tamanhos 10cm x 10cm, 15cm x 15cm, 20cm x 20cm, 25cm x 25cm ou 30cm x 30cm. Se ele é obrigado a usar azulejos todos com a mesma medida, qual é o número de peças que deverá assentar? ” • (IEZZI et al, 2004, p.28-29) Agradeço à Deus, à minha orientadora Ligia Arantes Sad e aos meus alunos que participaram da pesquisa. REFERÊNCIAS ALRO, Helle. SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. FLAVELL, John H.; MILLER, Patricia H. MILLER, Scott A. Cognitive Development. 4th. ed. New Jersey. Prentice Hall, 2002. FLAVELL, John H. Metacognition Theorie. Disponível em http://www.lifecircles-inc.com/Learningtheories/constructivism/flavell.html. Acesso em 10/06/2011. FREITAS, Rony Cláudio de Oliveira. Educação matemática na formação profissional de jovens e adultos.1ªed. Curitiba: Appris, 2011. GONZÁLEZ, Fredy E. Metacognition y Tareas Intelectualmente Exigentes. El caso de La Resolución de Problemas Matemáticos. Zetetikè. V.6 – Nº 09, 1998. IEZZI, Gelson et al. Matemática: ciência e aplicações, 1ª série: ensino médio. 2ªed. São Paulo: Atual, 2004. LAVILLE, Christian.; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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