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AUTORA DO TCC: ANA LIBANIA ALVES RODRIGUES [1]

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EMEF “GURIRI”, SÃO MATEUS, ES – POSSIBILIDADES E DESAFIOS: UM ESTUDO DE CASO. AUTORA DO TCC: ANA LIBANIA ALVES RODRIGUES [1] ORIENTADOR DO TCC: ADALVO DA PAIXÃO ANTONIO COSTA [2].

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AUTORA DO TCC: ANA LIBANIA ALVES RODRIGUES [1]

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  1. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EMEF “GURIRI”, SÃO MATEUS, ES – POSSIBILIDADES E DESAFIOS: UM ESTUDO DE CASO AUTORA DO TCC: ANA LIBANIA ALVES RODRIGUES [1] ORIENTADOR DO TCC: ADALVO DA PAIXÃO ANTONIO COSTA [2] [1] Professora, Escola Municipal Guriri, São Mateus, ES. E-mail: analibania@bol.com.br [2] Arte-Educador, Doutor, Faculdades Integradas São Pedro, FAESA, Campus II, Vitória, ES. E-mail: adalvocosta@gmail.com TABELA 1. Perfil dos professores da EMEF “Guriri”. 1. COMO É A ESCOLA GURIRI A educação de jovens e adultos objetiva o resgate educacional de jovens e adultos inseridos no mercado de trabalho, mas cuja escolaridade está defasada, e que com o seu retorno à escola, ampliem suas possibilidades como pessoa e como profissional. Esta investigação trata-se de um estudo realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Guriri”, balneário do Município de São Mateus, no litoral Norte do Espírito Santo. A pesquisa, do tipo estudo de caso, buscou investigar em que medida ocorre o ensino e a aprendizagem em educação de jovens e adultos na EMEF “Guriri”, no litoral de São Mateus - ES, em termos de motivação docente e discente, considerando as mais diversas dificuldades que envolvem essa modalidade de ensino. Abordou estudantes e professores que atuam no ensino de jovens e adultos, no período noturno e que responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas. Este estudo busca pormenorizar o funcionamento da EJA nesta escola, que tem realidade tão peculiar. A escola pode ser contemplada por interesses diversificados. Se para alguns ela é vista como lugar de repressão, autoritarismo e de segregação, para outros ela representa uma ‘ponte’ em sua trajetória e na perspectiva de alcançar um futuro melhor, constituindo, assim, um caminho para a mobilidade social e para se projetar para o futuro, por meio de novas perspectivas de vida (ABRANTES, 2003, p. 98). 2. metodologia FIGURA 2. Atividades fora da sala de aula, como palestras e oficinas, também são utilizadas na motivação. A pesquisa ocorreu com coleta de dados por meio da aplicação de questionários a alunos e professores. Foram distribuídos questionários semi-abertos a 5 (cinco) professores e a 15 (quinze) estudantes. Também foi entrevistada a secretária escolar, que forneceu dados sobre matrículas e evasões. São objetivos deste estudo levantar dados acerca da EJA na EMEF “Guriri”; buscar a relação entre a falta de investimento público e a queda na qualidade do ensino; elencar os principais fatores que desmotivam os estudantes; estudar as razões da evasão escolar; e analisar como é a prática do professor. O processo de ensino-aprendizagem não se dá apenas nos espaços escolares, mas também em espaços físicos diferenciados envolvendo métodos e tempos próprios (BRASIL, 2007). 3.2. Estudantes O ensino noturno na EMEF “Guriri” atende alunos da EJA do 5° ao 8° período, equivalentes do sexto ao nono ano do ensino fundamental regular. O intervalo da faixa etária é bem extenso. Dentre os alunos entrevistados, 33% têm entre 15 e 20 anos de idade, nenhum tem de 20 a 25 anos, 13% têm de 25 a 30 anos, 20% têm de 30 a 35 anos, 13% têm de 35 a 40 anos, enquanto outros 20% têm mais de 40 anos de idade. Entre eles, 53% são mulheres e 47% são do sexo masculino. Vinte por cento dos entrevistados estudam no 5° período, 26% no 6° período, 33% no sétimo período e 20% no oitavo período. A maioria é solteira (53%), mas os outros 47% ou são casados, ou vivem em situação estável com companheiro.Na visão deles, a evasão é causada por falta de motivação (26%), questões financeiras (20%), problemas familiares (20%), decepções na escola (6%), metodologia que não condiz com as expectativa do aluno (6%), falta de tempo (13%) ou frustração quanto às expectativas em relação ao mercado de trabalho (6%). Sessenta por cento acreditam que o espaço físico da escola deveria ser melhorado, enquanto 40% destacaram a necessidade de melhoria nos equipamentos. Eles acreditam que aulas com recursos de informática e com temáticas diferenciadas (85%) poderiam reduzir a evasão. 4. CONCLUSÃO Se considerarmos que a sociedade exige cada vez mais o domínio dos conhecimentos formais, as evasões nos cursos de EJA demonstram o fracasso não só do estudante, mas da instituição escolar em si, mesmo com o aluno tendo a motivação de continuar na escola para uma futura melhoria de vida. Com as dificuldades de acesso e permanência na escola, com a rotina do trabalho diário e necessário para sustentar a família, o jovem e o adulto veem na falta de um projeto pedagógico e na ausência de um currículo adequado mais um motivo para o abandono. FIGURA 1. Atividades diferenciadas para a EJA noturna são aplicadas pelos professores da EMEF “Guriri”. 3. Resultados e discussão 3.1. Professores aGRADECIMENTOS Na EMEF “Guriri”, a maioria dos professores que trabalha com jovens e adultos (60%) é considerada jovem (entre 26 e 33 anos), sendo 80% de mulheres. Todos têm licenciatura plena na disciplina de atuação, inclusive 40% têm pós-graduação em nível de especialização. Todos eles atuam há menos de 10 anos com EJA, sendo 60% deles funcionários efetivos da rede municipal de ensino. Nenhum trabalha em três turnos: 80% trabalham em dois turnos. Este mesmo percentual trabalha em uma ou duas escolas. Nota-se que 20% desenvolvem outra atividade remunerada, além do magistério. A renda mensal para 80% dos professores pesquisados é superior a R$ 1.500,00, sendo que 40% recebem salário superior a R$ 2mil. Esses salários correspondem a uma carga horária semanal de 50 horas/aulas para esses 80%. Sessenta por cento lecionam mais de uma disciplina na escola. Compete ao professor, além de incrementar seus conhecimentos e atualizá-los, esforçar-se por praticar os métodos mais adequados em seu ensino, proceder a uma análise de sua própria realidade pessoal como educador, examinar com autoconsciência crítica sua conduta e seu desempenho, com a intenção de ver se está cumprindo aquilo que sua consciência crítica da realidade nacional lhe assinala como sua correta atividade (PINTO, 2000). Aos meus professores, pelo acompanhamento e dedicação; aos meus pais, pelo amor e paciência; e ao meu esposo, pela ajuda e companheirismo nos momentos mais difíceis. REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação: NBR 10520.Rio de Janeiro, 2002. ABRANTES, Pedro. Identidades juvenis e dinâmicas de escolaridade. Lisboa: Sociologia, Problemas e Práticas, 2003. ARROYO, Miguel. Escola coerente à escola possível. São Paulo: Loyola, 1986. PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 11. ed. São Paulo. Cortez, 2000. BRASIL. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC/SEF, 2007.

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