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“Controvérsia na Clonagem”. “Os diferentes pontos de vista, benefícios e prejuízos”. Clonagem.
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“Controvérsia na Clonagem” “Os diferentes pontos de vista, benefícios e prejuízos”
Clonagem Esta é ainda uma área polémica da ciência, não só pelo desconhecimento existente sobre as verdadeiras vantagens que poderá vir a ter na humanidade mas também por ser oposta a muitos dos códigos éticos pelos quais nos regemos. Nas entidades que intervêm nesta polémica destacamos: Igreja; OMS; Ciência; Entidades governamentais;
A Igreja Seja esta católica, evangélica, Jeová, budista, hindu ou muçulmana. Fundamenta a condenação à prática da clonagem porque considera que é uma forma de a ciência desempenhar o papel de DEUS. Defende que a vida humana deve ser respeitada desde a sua origem (quando o óvulo é fecundado) e quando crêem que a alma é formada.
OMS A Organização Mundial de Saúde ainda não tirou conclusões sobre este processo referenciando que o mesmo ainda está em estudo e até se poder comprovar que o mesmo não dará origem a seres humanos ou órgãos com más formações. Até lá não irá pronunciar qualquer opinião pró ou contra.
Ciência Este grupo divide-se entre a tecnocientífica e a bioética, sendo a última opositora desta técnica científica argumentando também no sentido antropológico (genes da personalidade) ou epistemológica. A primeira defende a clonagem para fins terapêuticos
Entidades Governamentais As opiniões divergem entre o Ocidente e o Oriente. O Ocidente num trabalho conjunto com entidades ligadas aos direitos do homem defende que no sentido antropológico a clonagem não poderá avançar até existir uma ética para aplicar a ciência. O respeito pela diversidade e pela diferença é uma das razões que estas entidades colocam para se oporem à clonagem. O oriente já apoia a investigação e o avanço nesta área.
Apesar de terem posturas diferentes estas entidades interagem muitas vezes entre si. Aqui a Igreja mantém a sua oposição à ciência porque consideram que muitos dos avanços ou descobertas científicas vão contra a “vontade” de DEUS. No entanto adoptaram recentemente uma outra postura, considerando a necessidade de apoiar e promover a investigação científica em benefício da humanidade. As entidades governamentais e a OMS trabalham muitas vezes em parceria com a ciência, quando depois de comprovados as vantagens de determinadas técnicas, criaram cartas éticas para a aplicação das mesmas.
Prós e Contras do ponto de vista científico Vantagens: A vantagem de clonar órgãos humanos para transplantes com maior possibilidade de compatibilidade. Maior possibilidade de cura para doenças ainda sem tratamento possível. Tratamento para a infertilidade (com a informação genética de um dos pais, os casais estéreis poderiam vir a reproduzirem-se). Desvantagens: A exterminação da Biodiversidade (a criação de seres humanos perfeitos), que nos remete ao passado nazista, a possibilidade de comprometer a individualidade e a variabilidade genética. O mercado negro de embriões pode surgir e crê-se que os clones Humanos poderiam vir a ser alvo de descriminação social. Poderiam ainda ser portadores de problemas psicológicos e antropológicos que teriam impactos negativos na sociedade.
A utilização do conhecimento científico e as partes interessadas A Santa Sé opõe-se à clonagem a partir das células tronco embrionárias porque as experiências realizadas com células embrionárias ainda não produziram um êxito terapêutico indiscutível, nem sequer em cobaias animais. Ademais, as células embrionárias causaram tumores em cobaias animais e podem provocar cancro se administradas em humanos. O uso de células embrionárias clonadas envolve um alto risco de introduzir células de embriões anormais nos pacientes e causar deficiências no desenvolvimento inicial.
As células embrionárias recolhidas de embriões anormais e inadequados mantêm os seus “defeitos epigenéticos” e transmitirão parte deles às suas células filhas. Portanto, a transferência dessas células - tronco de embriões clonados a um paciente seria extremamente perigosa; essas células poderiam provocar enfermidades genéticas, ou causar leucemia ou outros tipos de neoplastia. Sem contar os problemas técnicos, a necessidade de extrair essas células de embriões humanos vivos levanta problemas éticos da mais alta ordem. No âmbito jurídico, o que se discute e o que se busca evitar quando se proíbe a clonagem reprodutiva, são os riscos que as manipulações biológicas possam gerar sobre a saúde (física e psicológica) do indivíduo clonado, bem como as sequelas que sua descendência poderá herdar dos referidos procedimentos. Assim, a clonagem de seres humanos traz o risco de modificar as características do género humano, de forma jamais imaginada. E o papel do Direito, é o de proteger o património genético da humanidade. Trabalho Realizado: Cátia Pinto Daniel Tavares Mafalda Silva André Rodrigues Ben