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Sem amigos e sem pão Lá morreu a Mariquinhas. Dizem que foi no caixão Feito só com tabuínhas. Num quarto escuro, fechado Sem cortinas nas janelas Em noite negra sem estrelas Sem guitarras e sem fado;. Num silêncio bem magoado Há choros no Capelão E um ou outro coração Já recorda cheio de dôr.
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Sem amigos e sem pãoLá morreu a Mariquinhas... Dizem que foi no caixãoFeito só com tabuínhas
Num quarto escuro, fechado Sem cortinas nas janelasEm noite negra sem estrelas Sem guitarras e sem fado;
Num silêncio bem magoado Há choros no CapelãoE um ou outro coração Já recorda cheio de dôr A que morreu sem amor sem amigos e sem pão A que morreu sem amor sem amigos e sem pão
De todo o lado veio gente Que se aperta e se atropelaPois toda a gente quer vê-la De rosto frio e ausente;
Mas com ela, isso é diferente Não se riam as vizinhas! Altiva como as raínhas Lenços e fitas agarra E abraçada a uma guitarra Lá morreu a Mariquinhas E abraçada a uma guitarra Lá morreu a Mariquinhas
Deixou escrito em testamento Lido de alto p'las vizinhasQu é guitarra e ás tabuínhas Seu espólio de momento;Queria este seguimento:
A guitarra ali á mão E as tábuas no coração Coisa um bocado bizarra Mas o certo é que a guitarra Dizem que foi no caixão Mas o certo é que a guitarra Dizem que foi no caixão
E chegou a madrugada Com toda a gente na ruaHavia uns restos de lua E de noite mal passada;
Mas foi data assinalada! Pois qual bando de andorinhasAs colegas e as vizinhas Com o luto no coração Transportavam o caixão feito só com tabuínhas Transportavam o caixão feito só com tabuínhas (AVANÇAR COM O MOUSE)
“CASA DA MARIZA” RUA DO CAPELÃO NA MOURARIA MARIA SEVERA ONOFRIANA Curiosidades para os brasileiros: “...há choros no Capelão” (3º quadro) A Mouraria, tradicional bairro de Lisboa, deve o seu nome ao fato de, após a expulsão dos muçulmanos que ocupavam Portugal, os “mouros” que ficaram terem sido confinados a este bairro (daí o verbo “mourejar” por fazerem os trabalhos mais pesados). A dolência e a melancolia das canções lá criadas estão na origem do Fado. Filha de uma prostituta, nasceu na Rua do Capelão Maria Severa Onofriana, primeira fadista portuguesa e expressão máxima do fado no sec. 19. Segundo LENDAS, Maria levou o fado para as ruas da Mouraria onde ele existia somente dentro das tabernas, tornou-se amante do Conde de Vimioso, e, após sua morte, o fado passou a ser apreciado pela aristocracia, a ponto do próprio rei tomar aulas de guitarra. A Rua do Capelão faz hoje parte da iconografia do Fado. Mais acima, numa casa rosa da Travessa dos Lagares, cresceu Mariza , atualmente a mais famosa fadista portuguesa. Hoje, a Mouraria é um ponto de encontro de diferentes culturas e, simultaneamente, um local que mantém vivas suas tradições, como se pode confirmar pela existência de várias casas de fado, bares e tabernas.
FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRA ENTRE NO SITE: http://slidescoreoesia.com TEXTO: WIKIPEDIA E http://ofadodelisboa.blogspot.com IMAGENS: GOOGLE SOM: COMPOSIÇÃO DE MARIA MANUELA MOTA E PAULO DE CARVALHOINTÉRPRETE: CARLOS DO CARMO, MAIOR INTÉRPRETE DE FADOS, 45 ANOS DE CARREIRA SITE OFICIAL: http://www.carlosdocarmo.com QUEM DESEJAR RECEBER E-MAILS EM SUA CAIXA POSTAL ESCREVA PARA clmadeira22@yahoo.com.br COLOCANDO EM ASSUNTO:RECEBER SLIDES