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PNEUMONIA NOSOCOMIAL: DIAGNÓSTICO, MANEJO E PROFILAXIA. Luana Alves Tannous R3 Medicina Intensiva 09/05/2006. Introdução. Pneumonia nosocomial é a segunda infecção mais comum adquirida em hospital nos EUA e a que mais contribui para morbidade, mortalidade e custos.
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PNEUMONIA NOSOCOMIAL: DIAGNÓSTICO, MANEJO E PROFILAXIA Luana Alves Tannous R3 Medicina Intensiva 09/05/2006
Introdução • Pneumonia nosocomial é a segunda infecção mais comum adquirida em hospital nos EUA e a que mais contribui para morbidade, mortalidade e custos. • Incluídos pacientes hospitalizados recentemente e em home-care. • Agentes de difícil tratamento, associados a grande mortalidade. • Os sobreviventes são reservatórios para infecção de outros pacientes e colonização da equipe.
Pneumonia Associada a VM • Pneumonia que ocorre após 48 h de intubação. • Diagnóstico de VAP aumenta com o tempo de ventilação mecânica e de acordo com a população de risco e os métodos diagnósticos. • 24-76% de mortalidade => VAP precoce: até 5 dias de IOT. Bactérias colonizantes da orofaringe, sensíveis. => VAP tardia: após 5 dias de IOT, bactérias resistentes e com grande morbi-mortalidade.
Fatores de Risco • Dados limitados. • Estudo de 880 pacientes – fatores independentes de risco: - traqueostomia - múltiplos acessos venosos centrais - re-intubação - uso de antiácidos => Mortalidade de 46% (VAP) x 32% (sem VAP)
Fatores de Risco na Pneumonia Pós-operatória • Estudo com 2466 pacientes em P.O . não-cardíaco => mortalidade de 21%, com escore baseado em carcterísticas clínicas, comorbidades e anestesia. • Estudo com 738 pacientes em P.O . De Cirurgia Cardíaca: Riscos: - re-intubação - VM por 48 h ou mais - Disfunção neurológica - Transfusão de 4 U de hemocomponentes - Hipotensão arterial
Bactérias Nosocomiais Multi-Resistentes • MRSA, P. aeruginosa e Acinetobacter sp. • Riscos para infecção: Doença pulmonar crônica, imunossupressão, cirurgia prévia, uso de antibióticos *, tempo de permanência em UTI*, gravidade da doença de base*, tempo de VM*.
Bactérias Multi-resistentes P. aeruginosa : • Colonização endógena x colonização cruzada. • Proteína tipo III – associada a VAP severa MRSA: • Somente 50% responde a vancomicina. Sugere avaliação de novos antibióticos. => O ideal é a análise local.
Patogênse • Colonização de orofaringe é pré-requisito importante para pneumonia. • Influem sinusite, secreção sub-glótica e estomacal. • Fatores imunes: disfunção imune associada a injúria respiratória e FMO; Diminuição da atividade dos receptor de PMN – CXCR2.
Diagnóstico • Diagnóstico clínico e métodos não invasivos • Escore clínico de infecção pulmonar é útil para separar pacientes de baixo risco para PNM. • Aspirado quantitativo endotraqueal – fácil, barato e ajuda a distinguir infecção de colonização – resultados similares aos lavados feitos por broncoscopia, com escova e LBA.
Diagnóstico 2) Métodos Invasivos • Excelente sensibilidade e especificidade • Motivo de discussão: estudo mostrou que dx invasivo diminui mortalidade de 14 dias, 28 dias, sepses e FMO. • LBA tem sensibilidade de 94% e especificidade de 92%.
Diagnóstico 3) Derrame pleural • Estudo com 113 pacientes – feita toracocentese – 24% transudato, 43% exsudato infeccioso, 33% exsudato não infeccioso. => Sugere que a toracocentese melhora o diagnóstico e tratamento desses pacientes.
Tratamento • É empírico. • Depende dos fatores de risco do paciente, tempo de início da PNM e severidade da doença. • Infecções mistas são comuns. • Dificuldade em discriminar colonização de infecção aumenta o uso de antibióticos e a resistência das bactérias.
Antibióticos Apropriados e Bactérias Multi-Resitentes • Terapia empírica com antibiótico de largo espectro: VAP com mais de 7 dias de VM e uso prévio de antibiótico ( cefalosporina de terceira geração, fluorquinolona e imipenem). • Terapia empírica inadequada em 50% dos casos. • Alterar terapia em 24-48 h dependendo das culturas – descalonamento. • Tratamento curto – 7 dias. • Rotação empírica de antibióticos. => Uso de guidelines deve ser incentivado.
Profilaxia • Profilaxia contra colonização por patógenos potenciais. • Preservar as defesas do hospedeiro. • Controle da infecção: • Lavar as mãos. • Álcool a beira de leito – efetivo, barato e fácil acesso. • Higiene para fluidos injetados – 12% das seringas são contaminadas com Staphylococcus sp.
Profilaxia 2) Tubo endotraqueal e secreção sub-glótica • Tem alto custo, porém diminui VAP em 30%. • Reservado para pacientes dom altos riscos de VAP. 3) Alimentação Enteral • SNG mais associada a regurgitação e micro-aspiração. • Sonda jejunal diminui complicação GI, porém mesma incidência de PNM, igual tempo de internação e igual mortalidade a SNG.